Stegimenez 26/12/2023
Dúvida é uma doença. Ela pode levar à loucura.
Eu já tinha ouvido falar nesse tal de Joe Hill, mas o que me fez querer ler muito alguma história dele foi descobrir que ele é filho do Stephen King, e caramba, que família foda!!!
A história é extremamente criativa e cativante, não é bem aquele terror que te dá medo de dormir, mas o suspense em cada capítulo te prende bastante, e a história dos personagens (que apesar de serem únicos, em alguns pontos nos reconhecemos neles) é super bem desenvolvida, fazendo com que o leitor crie uma conexão e uma empatia com alguns deles (menos os que merecem de fato morrer).
O vilão é excêntrico e sua criação foi bem original, Charlie Manx tem um propósito e realmente acha que está fazendo uma bela justiça ?resgatando? aquelas criancinhas para levar a sinistra Terra do Natal. A história é cheia de citações de músicas natalinas antigas, e depois de ler, não sei se vou ouvi-las como antes!
Adoreeeeeei a referência ao filme alemão Nosferatu (que significa vampiro em alemão) de 1922, eu já tinha visto a imagem dele em preto e branco como referência em outros lugares (em um EP de Bob Esponja por exemplo kkk) e sabia que era um filme antigo, mas agora entendendo o contexto, me senti culta hahahahahah
Particularmente não costumo ler histórias muito fantasiosas, mas achei super empolgante a experiência de adentrar aos universos desse livro e de entender como a Terra do Natal funciona (acho que foi o primeiro livro que eu li que tinha um mapinha de uma realidade paralela).
Sobre o final, acho que eu estava esperando o convencional final feliz... meu coração ficou partido, estilhaçado, parece que o Rolls Royce o atropelou... masssss de certa forma foi um final feliz(?).
PS: esse autor é uma figura, leiam os agradecimentos!!!
PS2: achei uma fofura o ele ter dado o nome de sua mãe, Thabita, para uma personagem forte e cheia de personalidade, só fui me ligar depois.