O Que Me Faz Pular

O Que Me Faz Pular David Mitchell
Naoki Higashida




Resenhas - O Que Me Faz Pular


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Adelar 12/10/2016

O que me faz pular
"O que me faz pular" é um livro escrito por Naoki Higashida, um menino com apenas 13 anos que sofre de autismo severo. É um livro escrito em forma de perguntas, com respostas interessantíssimas e esclarecedoras, que nos dão a dimensão do problema e as informações necessárias para entendermos e compreendermos as necessidades e problemáticas pelas quais um autista atravessa, sem ser, na maioria das vezes entendido. Naoki nos traz respostas e fatos que só quem vive o dia a dia na pele de um autista, sabe o quão é difícil traduzir seus comportamentos perante a sociedade. É um comovente relato autobiográfico que David Mitchell e sua esposa nos trazem, que faz com que vejamos o mundo autista de uma forma fascinante e perspicaz. Além das perguntas e respostas de Naoki, o autor nos emociona com pequenos contos, que provam que não lhe falta imaginação, e sim compreensão. Um livro que todos deveriam ler para enfim entender o autista e o autismo.
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Amanda.Fernandes 22/02/2020

Livro apaixonante!
Te faz entender muito mais sobre o universo dos autista, e o quão magníficos eles são!
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Vitor 27/12/2021

Naoki é um menino muito inteligente, sensível e observador. Isso prova que aquele estereótipo de "autistas não se importam com os outros e nem com o mundo a sua volta" não é nem um pouco verdadeiro. Esse livro reforça a importância de conseguir encontrar alternativas para a comunicação com neurodivergentes, pois como Naoki, existem muitos que têm muita coisa a dizer, mas enfrentam problemas para se comunicar.
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Luzia.Monteiro 05/04/2020

Entendendo o autista
Lendo esse livro eu fiquei pensando sobre a importância que todos deveriam conhecer essa síndrome. Muitas vezes por falta de conhecimento muitas pessoas acabam sufocando a criança com autismo ,não compreendem suas ânsias e seus desesperos internos.
Esse livro é maravilhoso e trás com precisão como é a mente de um autista. Não podemos deixar de falar nessa harmonia que eles tem com a natureza,( acho que aqui eu também me torno um autista,pois amo a natureza e admiro as coisas simples). O sentimento que eles possuem é extremamente aguçado e pode-se dizer que realmente tem um pouco de anjo .
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Heloise 26/06/2022

Se quer uma sugestão?Simplesmente pule na leitura
?quando pulo, é como se meus sentimentos rumassem em direção ao céu.?

Sugiro a leitura a todos neurotípicos!
O autor sofre de autismo severo e mesmo com grande dificuldade de se comunicar verbalmente, conseguiu aprender a se expressar através das letras. Escrito quando Naoki tinha 13 anos, o livro traz uma luz para entendermos a mente autista compartilhando percepções de comportamento, tempo, vida, beleza, natureza e amor.
Martony.Demes 17/02/2023minha estante
Isso mesmo! Por isso que dei nota 1. Veja:

Vou ser bem sincero. O livro engana e ilude! Primeiro porque diz que ele tem autismo severo! Eu conheço autismo há alguns anos! Tenho uma filha com autismo severo! as habilidades dela (e de outros que conheço) são bem restritivas. Ela não fala, não escreve e pouco se expressa. Isso não é por falta de terapias e interações.

E quando colocam que o autor tem autismo severo e no transcorrer do livro se vê que ele tem muitas habilidades, que faz muitas coisas, somos conduzidos que o autismo tem particularidades mas que pode ser superado! Não é não! Vá numa AMA ou qualquer ambiente que acompanha autistas e verá que a coisa é muito mais complexa!

Há um espectro bem extenso que engloba uma gama enorme de autista e esse livro apresenta um autista severo como é exposto, romantiza todo o autismo e despreza os que são de fato severo e precisa de exímia atenção.





Maira 05/09/2018

Seja gentil sempre
É um livro instigante, que querendo ou não, faz você querer desenvolver compaixão e desperta empatia, tirando que a escrita é de fácil entendimento e tem lindas ilustrações. Recomendo.
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Tami 24/07/2014

Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

Escrever um livro com 13 anos não é uma tarefa para qualquer um. Ser autista com sérias dificuldades de comunicação verbal e escrever um livro aos 13 anos é praticamente impossível. Só por isso esse livro já deveria ser lido. Mas ele é mais.

"... sinto uma tremenda inveja de pessoas que conseguem identificar o que seu cérebro está dizendo e ter a capacidade de agir da forma adequada. Minha mente está sempre me mandando para pequenas missões, não importa se quero realizá-las ou não. E, se não obedeço, preciso enfrentar a sensação de horror que me invade. É como se eu estivesse sendo empurrado da beira de um precipício para cair num tipo de inferno." (pág. 150)

Basicamente dividido em três partes, o livro tem seu grande foco em perguntas feitas ao autor. Coisas muitas vezes que parecem simples ou banais, mas que temos dificuldade em entender ("Por que você gosta de girar?"). Além disso, temos um belo prefácio escrito por David Mitchell e pequenos contos de Naoki.

Lindamente escrito por um pai que sempre tentou entender o filho, David Mitchell tenta nos mostrar o que é ser autista e o porque desse livro ser tão importante. Ali conseguimos sentir um pouco como é ser pai ou mãe de uma criança que parece nunca entender o que é dito. E que vai permanecer assim por um bom tempo.

A maturidade com que Naoki responde pergunta a pergunta é incrível. Não creio que com 13 anos eu poderia responder dessa forma. Inclusive, pela forma das respostas, muitos leitores duvidam que sejam realmente palavras do menino - mas eu prefiro acreditar que sejam. Para uma pessoa que - supostamente, pela doença - tem dificuldade em entender o sentimentos alheios, ele dá uma lição em muita gente. Não tenho contato com pessoas autistas, apenas do que vemos em meios de comunicação e de pessoas próximas, mas lendo conseguimos perceber todos os problemas que eles "causam" e como se sentem terríveis por isso. Conseguem imaginar a dor de uma criança que sabe que está incomodando e mesmo assim não consegue fazer nada para parar porque o seu corpo e cérebro não obedecem? Eu não consigo.

Seus contos são outro caso a parte. Eles tem uma simplicidade incrível e sempre trazem grandes lições, do tipo que vemos em O pequeno príncipe. Histórias que tem uma ou duas páginas no máximo e trazem consigo uma carga emocional que poucos conseguem colocar no papel. Não é exagero dizer que um livro apenas com contos do Naoki seria um excelente presente.

"Veja bem, para nós o autismo é normal, então não temos como saber o que os outros chamam de "normal". Porém, a partir do momento em que aprendemos a nos amar, não sei bem se faz diferença termos autismo ou não." (pág. 84)

É um livro simples e que traz muito conhecimento. Um ótimo exercício de empatia e uma grande leitura, em especial para quem tenha algum conhecido com a doença. Sem dúvida recomendo. Finalizamos a leitura com a dedução mais simples possível: amor, carinho e compreensão é tudo o que qualquer pessoa precisa, independente de como ela tenha nascido.

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/07/resenha-o-que-me-faz-pular.html
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Dirlene_Tavares 21/05/2016

Parece inventado.
Diz que foi escrito por um autista, durante o relato ele diz possuir várias deficiências, o problema é que tais deficiências impediriam ele de conseguiria escrever o livro, enfim não consegui terminar, li diversos relatos de pessoas que se sensibilizarão com o livro. Enfim, acho que talvez eu esteja sendo muito descrente.
Há tempos atrás li "Passarinha", um drama lindíssimo, pensei que esse fosse do mesmo nível. Enganei-me, não gostei por não conseguir acreditar no relato.
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Edi 23/04/2016

.
O que me faz pular/

Naoki Higashida escreveu esse livro com apenas treze anos, um relato autobiográfico, singelo e tocante sobre o autismo.

Naoki sofre de um autismo severo que o impede de se comunicar de maneira clara com as pessoas, para resolver isso sua mãe inventou uma prancha de alfabeto, a parti dai Naoki passou a apontar para as letras e assim ir formando palavras, surgindo então esse livro.

O livro é dividido em partes: temos uma especie de questionário, onde o próprio, responde perguntas comumente feitas a autistas, como:
â¢POR QUE AS PESSOAS COM AUTISMO FALAM TÃO ALTO E DE FORMA ESTRANHA?
â¢POR QUE VOCà DEMORA TANTO PARA RESPONDER?
â¢POR QUE VOCà INSISTE EM REFAZER CERTAS AÃÃES?

Além disso o livro também conta com alguns contos espalhados de forma aleatória, e um conto final extremamente tocante e pessoal, intitulado: Estou bem aqui.

Gostei, admito não ter contato nenhum com o autismo, portanto 99% do que li foi uma completa novidade, me senti tocada e vi meus pré-conceitos ruir. Partia da máxima que um autista não possui Empatia, mas como uma criança sem empatia conseguiria vislumbrar sentimentos nas outras pessoas e transforma-los em contos belíssimos?

Não tenho uma resposta, mas afirmo que em relação ao Naoki, ele é um menino rico em sentimentos e com um desejo latente de voar, ser livre.
-
"Preso aqui dentro deste corpo desobediente, com sensações que não temos como compartilhar de forma adequada, existe uma luta constante para sobreviver"
-
instagram: @dna_bookz
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Thamires 21/01/2015

O que nos faz pular ?
Naoki teve seu primeiro livro publicado quando ainda estava no ensino fundamental, mas o que diferencia ele de outros jovens escritores é que ele sofre de autismo severo, uma doença que torna para ele e as pessoas que o tem a comunicação verbal uma barreira quase intransponível.

Por fora Naoki parece com uma criança "normal" como ele costuma ouvir das pessoas de fora, tudo para diferenciar ele e sua condição das outras não autistas. A doença faz com que na maioria das vezes ele não seja compreendido da forma correta, especialmente quando ele sofre de ataques incontroláveis como movimentar-se freneticamente, sair correndo de um local sem motivo aparente ou até mesmo a repetição de tarefas e frases que não fazem sentido para quem o ouve.

O livro escrito por ele ao meu ver não busca trazer a explicação da doença -até por que muitos médicos ainda não a tem- mas ele vem tão singelamente e de um jeito delicado explicar a sua condição e esclarecer alguns por quês que muitas pessoas que convivem com autistas começaram a se fazer. O que me faz pular é feito de diversas dessas perguntas que são respondidas por Naoki que são tão claras quanto nenhum livro médico e descritivo poderia ser ao tentar falar sobre o autismo.

Já convivi com uma pessoa autista de perto e quando li o livro, vi que eles infelizmente por falta de conhecimento são incompreendidos. Sempre quis saber o por que geralmente os autistas ficavam tão isolados e calados, andavam de cabeça baixa e tinham certos mantras particulares a seguir. Não queria desvendar suas mentes, apenas interagir. E o autor trouxe luz a essas e tantas outras perguntas.

Emocionante. A cada relato um pedido de desculpas dizendo que nunca quis causar transtorno ou sofrimento para as pessoas a sua volta, toda vez que cometia um deslize mesmo sem saber. E por vezes um apelo pedindo para que as pessoas compreendam a condição dos autistas e que o tratem de maneira carinhosa mesmo quando não entendem as suas motivações. Uma pessoas como Naoki não pode ser vista como apática, tem amor em suas palavras ao mostrar tão simplesmente as lutas diárias e constantes que impõe barreiras grandes como muralhas para crianças como ele. Como dificuldade de achar as palavras certas para se expressar; para ele é um exercício que para nós seria como ter a perspicácia de achar uma bolinha preta em meio a centenas coloridas, tornando assim a comunicação inviável e quase impossível. Ou ter que correr sem uma motivação aparente pois seu corpo o "obriga" a faze-lo e em momentos como esse a sua mente não controla seus movimentos.

Um talento que para mim veio de um lugar inesperado depois de conhecer suas dificuldades. Mas em momento nenhum o jovem autor demonstra um pedido de pena e sim compaixão de quem lê o seu livro. Criativo e que me surpreendeu com o seu conto no final intitulado Estou Bem Aqui, que finaliza mostrando que através das palavras ele se mostrou (ou melhor deixou ser mostrado)um ser humano tão inspirador que muitos de nós -colocados na caixinha dos "normais"- deveríamos ser. Assim como Naoki. O que me fez pensar: o que me motiva? O QUE ME FAZ PULAR.

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/
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Ana Luiza 22/11/2018

Apaixonante e educativo
Em resumo, a leitura de O Que Me Faz Pular é incrível. Além de esclarecer dúvidas comuns sobre autismo, o autor ainda nos encanta com suas belas e inteligentes poesias. A obra se encerra ainda com um conto mais longo, e impactante, que metaforiza como a dificuldade de se comunicar com quem amamos é dolorosa. É impossível não se cativar e se emocionar com as palavras de Higashida. Além disso, O Que Me Faz Pular nos torna um pouco mais empáticos e conscientes das limitações de pessoas que estão no Espectro do Transtorno Autista, mas também de suas identidades únicas, e como veem o mundo e a vida de forma diferente. Nenhuma surpresa que O Que Me Faz Pular se tornou um dos meus livros favoritos da vida e que recomendo para absolutamente todas as pessoas, especialmente as que têm curiosidade, seja casual ou acadêmica, em entender um pouco mais o autismo.

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2018/11/resenha-o-que-me-faz-pular-naoki-higashida.html
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Laura 19/02/2019

Acho que esse livro deve causar diferentes reações dependendo de quem lê. Se uma pessoa leiga, que não tem nenhum autista realmente próximo e esta lendo por curiosidade, deve ser interessante. Se quem lê é uma pessoa que tem uma ligação intima com um autista jovem e esta naquela fase de descobertas sobre o transtorno, deve ser um consolo enorme. Agora se quem esta lendo é próximo a um autista mais velho e já passou pela fase da descoberta, ele provavelmente não causa grande impacto como é o meu caso, meu filho autista já tem 18 anos, e seja por experiência própria ou por aprender com outros médicos (que realmente saibam, são bem poucos) seja por outras publicações, ou por troca de informações entre outros responsáveis por autistas, ele apenas corrobora aquilo que já sabemos ou desconfiamos.
De qualquer maneira, é uma boa maneira de divulgar, conscientizar o autismo e quem sabe despertar o respeito das pessoas pelos portadores desta doença e seus familiares. E na minha opinião o maior mérito do livro é que foi escrito, mesmo que em parceria por um autista, isso da esperança a inúmeras responsáveis por outros autistas.

Obs. Eu atualmente prefiro não ler livros sobre o assunto, primeiro porque poucos são os que me diz algo novo, segundo porque muitos ficaram tão romanceados que passam uma mensagem que não é a verdadeira da situação e terceiro porque lá no fundo por mais mesquinho que pareça eu me pergunto porque o meu não pode falar, ou ser assim ou assado?
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Jis Rocha 03/04/2019

#souazul? #leioazul? .
"Mas quando pulo,é como se meus sentimentos rumassem em direção ao céu. Na verdade,minha necessidade de ser engolido pela imensidão lá em cima é suficiente para estremecer meu coração." .
.
?Sempre pego olhando para a minha filha e imaginava o que será que ela está pensando? Ou o que ela sentia quando tinha alguma atitude diferente. E lendo esse livro, tive uma idéia de muitas coisas. .
.
?Os livros ou os relatos de autistas quase sempre são de adultos, já encaminhados na vida, com anos de terapias, é lindo e esperançoso, mas no meu caso, minha filha vai demorar pra chegar a fase adulta, então onde eu buscaria informações para o agora?
.
. ?Em O Que Me Faz Pular, Naoki Higashida, um autista severo de 13 anos que vive no Japão, se comunica através de uma tábua de comunicação criada por sua mãe,e com muito incentivo escreve poemas, e como ele escreveu " Então,explicando do meu jeito o que acontece na mente das pessoas nessa condição". .
Escreveu esse livro respondendo a seu modo muitas perguntas.
.
?Um livro lindo e esclarecedor com um prólogo que me fez pensar em muitas coisas escrito pelo David Mitchell. Recomendo muito.
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Augusto Queiroz 18/05/2016

Um bom livro e um enredo necessário.
Não é pelas páginas que passam rápido, mas o estilo do autor é um estilo de pedido de socorro, que imagino necessário até certo ponto, usado por ele mesmo no tom certo. A experiência do autor demonstra que a literatura médica está cada vez mais tecnicista, por isso temos a literatura para expulsarmos nossos problemas com um pouco de emoção, sem termos que nos preocupar com a razão fria exagerada, que tiraria o brilho da oba. Fui amigo de um garoto diagnosticado com autismo na minha infância, então sei que necessidade de entender essas mentes todos nós temos. Recomendo a leitura.
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