O Que Me Faz Pular

O Que Me Faz Pular David Mitchell
Naoki Higashida




Resenhas - O Que Me Faz Pular


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Adelar 12/10/2016

O que me faz pular
"O que me faz pular" é um livro escrito por Naoki Higashida, um menino com apenas 13 anos que sofre de autismo severo. É um livro escrito em forma de perguntas, com respostas interessantíssimas e esclarecedoras, que nos dão a dimensão do problema e as informações necessárias para entendermos e compreendermos as necessidades e problemáticas pelas quais um autista atravessa, sem ser, na maioria das vezes entendido. Naoki nos traz respostas e fatos que só quem vive o dia a dia na pele de um autista, sabe o quão é difícil traduzir seus comportamentos perante a sociedade. É um comovente relato autobiográfico que David Mitchell e sua esposa nos trazem, que faz com que vejamos o mundo autista de uma forma fascinante e perspicaz. Além das perguntas e respostas de Naoki, o autor nos emociona com pequenos contos, que provam que não lhe falta imaginação, e sim compreensão. Um livro que todos deveriam ler para enfim entender o autista e o autismo.
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Benaia 31/01/2021

Autismo visto de dentro
Para quem convive com pessoas dentro do espectro autista esta é uma leitura obrigatória.
O autismo é um sistema diferente de processar as informações que ?veio sem manual de instruções? e os neurotípicos (não autistas) têm muitas dificuldades em entender os comportamentos diferentes.
Talvez esse seja o ?manual de instrução? de um autista, contato a experiência dele, mas os relatos se enquadram em variadas pessoas dentro do espectro autista.
Leitura obrigatória para professores, médicos, terapeutas e familiares de pessoas autistas, leitura recomendadíssima para pessoas que não convivem com autistas.
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Mirian.Lima 25/04/2022

Relato
Aqui um altistas relata como é viver em sua pele, através de respostas a um questionário que aparentemente é bobo, nós leva a refletir sobre a condição que ele tem.
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Raissa Carolina 14/11/2021

A introdução já vale a leitura!
A introdução do livro é uma surpresa a parte e já valeria a leitura! Ainda assim o livro surpreende e sem perceber você chega a última página. Feito de perguntas e respostas, o autor do livro compartilha a sua vivência enquanto um garoto com autismo, desmistificando conceitos pré formados que a maioria das pessoas tem sobre o porquê pessoas com autismo agem dessa ou daquela maneira. Um livro sensível, divertido e que reforça o quanto a empatia, a paciência e o entendimento de que todos nós somos diferentes são questões importantes para vivermos melhor! Não sei se porque eu gosto muito de livros com essa temática, mas gostei muito de livro! Li em poucos dias e sem perceber, pois além da leitura ser gostosa, fiquei curiosa para chegar ao final.
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Cynthia Coutinho 13/08/2021

Um livro que TODO MUNDO deveria ler!
Escrito quando Naoki Higashida tinha apenas 13 anos, o conjunto de ensaios reunidos neste livro conta, do ponto de vista do próprio Higashida, a experiência de ser autista. Preso em seu mundo individual, muitas vezes ele exibe comportamentos vistos como estranhos, peculiares, ?inadequados?. Seja repetindo palavras e frases aparentemente sem sentido ou evitando contato visual com outras pessoas, Naoki tem uma enorme dificuldade de se comunicar e de socializar.
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Vitor 27/12/2021

Naoki é um menino muito inteligente, sensível e observador. Isso prova que aquele estereótipo de "autistas não se importam com os outros e nem com o mundo a sua volta" não é nem um pouco verdadeiro. Esse livro reforça a importância de conseguir encontrar alternativas para a comunicação com neurodivergentes, pois como Naoki, existem muitos que têm muita coisa a dizer, mas enfrentam problemas para se comunicar.
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Max. 05/02/2022

Muito informativo
Ótimo livro, muito detalhado sob a visão de um jovem com autismo explicando o autismo para as pessoas neurotípicas e nos fazendo entender seu ponto de vista. Necessário para muitos que não entendem a neurodiversidade. Recomendo
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Symon 04/09/2015

O autismo de uma forma incrível e cativante.
O maior exemplo desse brilhantismo é O Que Me Faz Pular publicado em 2007, quando o jovem tinha apenas 15 anos. Nessa obra, Naoki responde diversas perguntas que acabam por quebrar o silêncio do autismo e nos revelar o quão equivocadas são nossas percepções sobre essa condição. Juntamente com as respostas, temos alguns textos do garoto, tudo nos ajudando a ver um pouco o mundo sob os olhos dele.

Uma coisa bastante interessante sobre O Que Me Faz Pular é a forma como foi escrito. Naoki, como qualquer autista, tem bastante dificuldade em comunicar-se oralmente. Como ele próprio explica, a mente de um autista é uma bagunça, eles não tem uma ordem nas memórias, não possuem uma noção da ordem em que as coisas aconteceram, nem mesmo controle sobre suas ações. Por isso, a maioria prefere não falar, por vergonha ou por medo de falar algo idiota, ou sem sentido para os demais.

"[...] As palavras que queremos dizer e aquelas que conseguimos dizer nem sempre coincidem. [...] Eu nunca consigo dizer o que quero de verdade. Ao contrário, palavras que não tem nada a ver com nada escapam da minha boca"

Para driblar as dificuldades de comunicação, a mãe de Naoki criou uma tábua de letras, com a qual o garoto foi aprendendo a expressar-se. O Que Me Faz Pular foi fruto do trabalho dele com o auxilio da mãe, que escrevia o que o garoto expressava através da tábua.

As belas ilustrações que preenchem o livro são da dupla de artistas Kai e Sunny
Além dos grandes problemas de comunicação, também são abordados comportamentos que costumeiramente parecem estranhos para as pessoas "normais", formas de ver o mundo, opiniões de Naoki sobre a sua condição e sobre as ideias erradas que as pessoas tem. Inclusive, outra pergunta que me chamou bastante a atenção e inclusive me emocionou um pouco foi sobre "ficar sozinho". Muitos pensam que autistas gostam de ficar sós, são antissociais, contudo, Naoki mesmo fala que tudo é uma questão de altruísmo da parte deles.

"Não posso acreditar que qualquer ser humano deseje mesmo ser deixado só. [...] O que incomoda as pessoas com autismo é que nós ficamos muito ansiosos com o fato de causar problemas para vocês e deixá-los nervosos.[...] A verdade é que amamos ter companhia. Mas, como as coisas nunca dão certo, acabamos nos acostumando com a solidão sem querer perceber como isso aconteceu."

Uma coisa que sempre pensei e tentei praticar, não me considerando melhor por isso, é que pensar como o outro, ou tentar colocar-se em seu lugar, experimentar um pouco, mesmo que na imaginação, do que deve ser a vida do outro pode ajudar muito no entendimento, na convivência, numa vida melhor para ambos. Pelo que li, Naoki pensa da mesma forma. O trecho, que também é um pedido, faz parte do prefácio magnifico que o garoto escreveu.

"[...] Minha grande esperança é poder ajudar um pouco, explicando do meu jeito o que acontece na mente das pessoas nessa condição. [...] Não se pode julgar uma pessoa pela aparência. Mas, a partir do momento em que você entende o que acontece dentro do outro, vocês dois podem se tornar bem mais próximos. Do seu ponto de vista, o mundo do autismo deve parecer um lugar extremamente misterioso. Portanto, por favor, pare um pouco e ouça o que eu tenho a dizer."

Quanto a escrita, o livro é bastante simples e direto. As explicações de Naoki nos fazem sempre refletir sobre aquilo que é abordado. Eu mesmo criei uma certa rotina de 5 ou 10 perguntas por dia para ter tempo de pensar sobre o assunto e tirar minhas conclusões. Além de tudo, a introdução de David Mitchell, autor e responsável, juntamente com sua esposa, pela adaptação da obra para o inglês, nos faz mergulhar de forma sutil nesse universo do autismo, nos dando uma certa noção do que veremos pela frente e dos impactos que o livro de Naoki deixou na própria vida do autor e do relacionamento com seu filho, que também possui autismo.

Sem sombras de dúvidas, O Que Me Faz Pular é um livro incrível, profundo e esclarecedor. Todos deveriam ter o prazer, e a vontade, de lê-lo e poder tirar da cabeça tantas conclusões erradas, tanta coisa que na maioria das vezes só piora a condição de um autista, que só o deixa mais deprimido e solitário. Um livro absolutamente perfeito para quem busca entender o autismo de uma forma real e próxima.


site: http://www.blankpagers.com.br/2015/08/o-que-me-faz-pular-de-naoki-higashida.html
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Gui Olí 05/01/2016

Mexeu demais comigo...
O Naoki é um japonês autista que escreveu esse livro ainda criança, aos 13 anos. Parte do livro é um tipo de entrevista, em que ele conta um pouco da sua vida e responde dúvidas comuns em relação às crianças autistas. Ele também conta pequenas histórias entre suas respostas e termina o livro com um conto, “Estou bem aqui”.

O mais impressionante é que sua comunicação escrita é feita utilizando uma prancha com ideogramas que montam o alfabeto japonês, formando sílabas e, claro, as palavras. E foi assim que o livro nasceu.

Preciso fazer uma menção honrosa à introdução do livro, feita pelo David Mitchell, pai de um garoto autista, que “descobriu” o relato original de Naoki e traduziu para o inglês, dando vida à edição que ganhou o mundo. David pesquisou muito sobre o autismo para tentar compreender o filho, mas relatos clínicos ou de autistas adultos nunca eram suficientes. Só se deu por satisfeito quando chegou até ele o livro de Naoki. O livro clareou muitas coisas para David, e ele e quis ajudar a difundir a obra para que outros pais tivessem a mesma sorte.

site: http://www.paulosergiomoraes.com.br/o-que-me-faz-pular/
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Heloise 26/06/2022

Se quer uma sugestão?Simplesmente pule na leitura
?quando pulo, é como se meus sentimentos rumassem em direção ao céu.?

Sugiro a leitura a todos neurotípicos!
O autor sofre de autismo severo e mesmo com grande dificuldade de se comunicar verbalmente, conseguiu aprender a se expressar através das letras. Escrito quando Naoki tinha 13 anos, o livro traz uma luz para entendermos a mente autista compartilhando percepções de comportamento, tempo, vida, beleza, natureza e amor.
Martony.Demes 17/02/2023minha estante
Isso mesmo! Por isso que dei nota 1. Veja:

Vou ser bem sincero. O livro engana e ilude! Primeiro porque diz que ele tem autismo severo! Eu conheço autismo há alguns anos! Tenho uma filha com autismo severo! as habilidades dela (e de outros que conheço) são bem restritivas. Ela não fala, não escreve e pouco se expressa. Isso não é por falta de terapias e interações.

E quando colocam que o autor tem autismo severo e no transcorrer do livro se vê que ele tem muitas habilidades, que faz muitas coisas, somos conduzidos que o autismo tem particularidades mas que pode ser superado! Não é não! Vá numa AMA ou qualquer ambiente que acompanha autistas e verá que a coisa é muito mais complexa!

Há um espectro bem extenso que engloba uma gama enorme de autista e esse livro apresenta um autista severo como é exposto, romantiza todo o autismo e despreza os que são de fato severo e precisa de exímia atenção.





CAcera3 20/04/2022

O mundo da criança autista
Esse livro é um compilado de respostas a perguntas que as pessoas fazem ao se relacionarem ou conviverem com pessoas autistas.
O grande diferencial é que as respostas dadas aqui são de um garoto de 13 anos que tem autismo. Então é tudo muito sincero e direto.
As vezes ele não vai saber responder ao certo determinada pergunta, mas só a maneira como ele a raciocina nos dá um plano de fundo para imaginarmos respostas.
É uma conversa doce, sensível e inocente.
No meio dessas perguntas e respostas foram colocados alguns contos escritos por Naoki e através deles enxergamos um pouco desse mundo azul dos autistas.
É um livro rápido, fácil e muito tocante.
Foi importante para, enquanto mãe de uma criança autista, ler esse livro e tentar entender um pouquinho da cabecinha deles, mas é muito importante que as pessoas conheçam sobre o autismo, que saibam dessas e outras respostas para que não haja mais tanto olhares julgadores nos espaços públicos, tanto preconceito nos ambientes escolares e de trabalho, tanta insensibilidade no convívio familiar. Enfim: para que haja um mundo melhor para todas as pessoas sem distinção.
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Quel 29/01/2023

Perfeito.
Este livro é maravilhoso. É lindo d+ e o autor explica muito bem o autismo. Emocionante e perfeito. Vale cada minuto lido.
Martony.Demes 17/02/2023minha estante
Eu já não concordo! Vou ser bem sincero. O livro engana e ilude! Primeiro porque diz que ele tem autismo severo! Eu conheço autismo há alguns anos! Tenho uma filha com autismo severo! as habilidades dela (e de outros que conheço) são bem restritivas. Ela não fala, não escreve e pouco se expressa. Isso não é por falta de terapias e interações.

E quando colocam que o autor tem autismo severo e no transcorrer do livro se vê que ele tem muitas habilidades, que faz muitas coisas, somos conduzidos que o autismo tem particularidades mas que pode ser superado! Não é não! Vá numa AMA ou qualquer ambiente que acompanha autistas e verá que a coisa é muito mais complexa!

Há um espectro bem extenso que engloba uma gama enorme de autista e esse livro apresenta um autista severo como é exposto, romantiza todo o autismo e despreza os que são de fato severo e precisa de exímia atenção.




Dani 06/03/2023

Breves comentários sobre
Esse é um livro escrito por um jovem autista, onde ele basicamente responde perguntas diretas. Normalmente é difícil encontrar coisas escritas por autistas jovens - na maioria das vezes quem escreveu é alguém próximo ao autista ou é o autista escrevendo depois de adulto - então essa leitura foi ótima para ver um ponto de vista jovem sobre as coisas.
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Elaine Miranda 26/01/2023

...lugar de fala.
"Os autistas não acham engraçado falar mal das pessoas, zombar delas, fazê-las de bobas ou enganá-las. O que nos causa um riso espontâneo é ver algo bonito ou lembrar algo que consideramos divertido". p. 36

O autismo pelo autista. É sempre relevante tentar compreender o outro por sua perspectiva. Simples, sincero e comovente, "O que me faz pular" nos mostra o quão desafiador pode ser para o autista se comunicar e o quanto precisamos evoluir para desmistificar seu modo singular de ver o mundo.
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Ca Agulhari @literario_universo 19/09/2018

Emocionante.
Você conhece alguém com autismo? Eu não conheço, logo, esse livro é minha primeira incursão no tema pela visão de um autista e não de um observador externo. O conheci por indicação e como me interesso bastante pelo assunto e por tudo mais que envolva a mente humana, não poderia deixar de ler.

Eu não quero fazer uma resenha simplista ou reduzida do tema, mas tampouco posso me aprofundar em algo no qual não tenho lugar de fala. Como mencionei, não conheço ninguém com o transtorno, sei que no futuro da minha profissão irei ter contato com muitas crianças com espectro autista, porém por enquanto tudo que tenho são conhecimentos rasos sobre o tema, de artigos de internet e livros acadêmicos. Portanto, vou me ater à minha experiência como leitora do livro escrito por uma criança de 13 anos que é autista. Espero estar me expressando corretamente ao me referir à Naoki, que no seu livro tenta nos mostrar como sua mente funciona, porque ele sente tudo que sente, mesmo que não consiga mostrar. Para quem não sabe, o que comumente se chama de autismo é um transtorno de desenvolvimento que, explicando grosseiramente, prejudica a capacidade de se comunicar e interagir. Quem vê de fora um autista muitas vezes já fez comentários depreciativos e torceu o nariz, sem saber de fato que não se tratava de uma birra da criança, ou um show performado por uma criança mimada. Os autistas sofrem por se sentirem presos dentro de si e foi isso o que mais me tocou no livro: Naoki me fez ver o quanto somos privilegiados por conseguirmos interagir com os outros da maneira que fazemos. Naoki me fez ver que o ser humano ainda está longe de aprender o que é respeitar o outro, isso me deixou bastante triste.

O espectro autista não afeta a vida apenas quem o tem mas também todos à sua volta, o autista não é retardado como já ouvi muita gente dizer. Pelo contrário, ele tem uma inteligência e uma sensibilidade ímpar, é um ser humano com medos, alegrias e sonhos como todos, mesmo que não consiga expressar isso da maneira que comumente fazemos. Através de perguntas e respostas e também alguns contos, você consegue sentir um pouco do que é que Naoki sente em cada dia de sua vida. E entende que é preciso se estudar muito mais sobre o tema, conhecer o transtorno para não cair em reducionismos ou preconceitos e mais que tudo: aprender a respeitar e amar o outro como ele é. Naoki nos faz repensar sobre o que de fato é normal, o que é ser perfeito, o que é viver e como viver. Recomendo muito a leitura, ela é rápida mas emocionante, permite que a gente pare e pense sobre cada tema, levando às vezes um soco no estômago. Um belíssimo livro, que com certeza todo mundo que conhece um autista deveria ler e quem não conhece, também.

Resenha original de Universo Literário: https://cagulhari.wixsite.com/universoliterario
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