Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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23/05/2020

Realismo seco
Com o realismo e o português irretocável de Machado, a narrativa se deixa entrever entre os detalhes banais da rotina do eu lírico; não deixa de ser um retrato vívido da vida da burguesia carioca do século XIX, como em grande parte de obra de Machado. Não é uma obra prima do autor, mas eu diria que é um bom livro para uma tarde lenta.
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Yali 25/05/2022

O retrato de uma velhice serena.
Diferente da maioria dos outros livros em formato de diário, nesse não se nota, emoções, nem arroubos de paixão. É um livro realmente de pensamentos e ideias a cerca dos acontecimentos. Não é frio, mas é sereno. É um livro da velhice de Machado de Assis e é precisamente isso que ele retrata um personagem idoso, tranquilo, porém inteligente e observador. E como todo livro do Machado de Assis dá pra sentir aquela saudadezinha de um Rio de Janeiro sossegado, quase encantado que vive no imaginário de todos os cariocas.
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Êmile Menezes 16/01/2020

Uma despedida
A história deste livro, um pouco lenta e às vezes melancólica, nem se aproxima de ser uma das melhores do célebre autor. Sem dúvidas serve para passar o tempo, é leve, a escrita é gostosa e poética como costuma ser a dele, mas sente-se falta da característica envolvente de ironia e crítica das suas obras. O livro parece refletir muito o estado de espírito de Machado de Assis quando o escreveu, já em idade avançada, adoentado e pouco tempo depois do falecimento da sua esposa, acontecimento que o abalou muito. Essa edição em especial é muito envolvente por conter uma vasta biografia muito bem escrita no fim do livro.
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Mareufq 13/04/2024

A vida é assim cheia de liames e de imprevistos.
Tristezas não são comigo. Entretanto, em rapaz ? quando fiz versos, nunca os fiz senão tristíssimos. As lágrimas que verti então ? pretas, porque a tinta era preta ? podiam encher este mundo, vale delas.

Se os mortos vão depressa, os velhos ainda vão mais depressa que os mortos... Viva a mocidade!

Ora, eu creio que um velho túmulo dá melhor impressão do ofício, se tem as negruras do tempo, que tudo consome. O contrário parece sempre da véspera.
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Lidiany.Mendes 06/11/2023

O último
O último romance de Machado de Assis tem um tom nostálgico e de despedida. O Conselheiro Aires narra uma história de reminiscências com um humor, por vezes ácido, e bem peculiar por meio de entradas de diário.
O Conselheiro Aires e sua irmã Rita fazem uma aposta ao avistarem, no cemitério, a formosa viúva Fidélis.
Ao longo do livro o Conselheiro Aires desfruta da companhia de Fidélis e dos seus afetos mais caros e angaria bons amigos no trajeto.
A leitura terminou para mim com vontade de ler mais sobre as anotações tão interessantes do Conselheiro Aires ou de pelo menos saber o que houve com ele...
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Nélio 05/08/2015

Sou fã de Machado, mas esse não foi um livro que me agradou...
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Quincas Borba 10/08/2023

A velha e solitária velhice...
"Memorial de Aires" é o último romance de Machado de Assis, lançado em 1908, mesmo ano de sua morte. O enredo simples acompanha um memorial escrito pelo Conselheiro Aires, personagem do romance anterior "Esaú e Jacó", que narra seu dia a dia e acontecimentos.

"Memorial" é o último romance de Machado, e isso se mostra na sua escrita: foi escrito para ser o último. E aqui o autor retrata a solidão de Aires, bem como seu "confronto" com a velhice e a morte. Falo "confronto" com estas aspas pois o conselheiro não teme a morte: ele já a aceita, e parece a esperar pacientemente. Então, enquanto espera, relata eventos.
Vemos o desenvolvimento do casal Tristão e Fidélia, bem como a rotina do casal Aguiar, que espelha o casal Assis. Me pergunto o quanto dos mínimos detalhes sobre Aguiar e d. Carmo foram baseados em Machado e sua mulher, d. Carolina (morta alguns anos antes do lançamento do livro).

E, como último romance escrito por Machado, me senti em algumas partes como se fosse uma retrospectiva das obras de Machado. Temos o retorno da mulher forte e decisiva machadiana na figura de Fidélia, espelhando a fase romântica, junto de uma inocência, ainda com toques de pessimismo e ironia de Aires, remanescente do realismo de Machado. E são diversas frases e momentos, como Aguiar falando do cachorro morto, que me lembram de "Memórias Póstumas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".

A escrita é bem leve e fluida. Dá para sentir o que o Conselheiro Aires passa no momento: sua apatia para com a vida e o remorso da velhice.
E acho um ótimo livro para terminar a carreira de Machado. Que autor incrível. Depois dessa saga dos romances, pretendo ler "Casa Velha" e seus contos.

Viva Machado!
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malu :) 26/06/2023

"Consolava-os a saudade de si mesmos."
Apesar de ter dado 2,5/5 estrelas, esse foi um dos livros mais especiais que eu já li. Ele foi a virada de chave da minha vida literária. Meus sentimentos afloraram de uma forma que eu nunca havia sentido antes. O ambiente acolhedor de família e casa me emocionou em vários momentos.

A leitura não foi fácil, a história não me cativou muito e achei os personagens bem desinteressantes, mas as relações afetivas desenvolvidas no livro fizeram a leitura valer apena. Poderia passar horas falando de cada coisinha escondida nas entrelinhas que gritam "MACHADO" mas estou com preguiça de desenvolver.

Memorial de Aires é um livro que é mais pra ser sentido do que entendido. Machado é genial, nada nas obras dele aparecem em vão.

"A vida é um direito, a mocidade é outro; pertubá-los é quase um crime."
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leleg 02/05/2023

Memorial de Aires- Machado de Assis
Leitura fluida e divertida, que te entretem num curto prazo de tempo. Não esperava algo muito incrível, mas mesmo assim saí satisfeita. Acho que perdi o preconceito com o machadao, talvez até leia algum outro livro dele...
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Arthurito 23/07/2021

Gostosinho de ler
O livro é quase uma autobiografia do Machado, o livro é bom, mesmo que em algumas partes seja tedioso, meio triste e ameno, assim como muitos imaginam a velhice.
Em algumas partes é citada a abolição da escravatura aqui no Brasil, onde eu acredito que o Machado tenha falado discretamente sobre ser abolicionista.
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Flávia 13/02/2021

Para quem conhece o universo machadiano, o conselheiro Aires é um personagem já conhecido. Ele tem certa relevância no livro Esaú e Jacó. Aqui temos acesso ao seu Memorial, uma espécie de diário em que ele vai anotando fatos de sua vida, após a sua volta para o Brasil. Este foi o último romance escrito por Machado e o que tem o maior tom autobiográfico, já que certos aspectos foram inspirados na vida do próprio autor. O personagem principal está velho e cansado, assim como o próprio Machado quando o escreveu, e o livro não passa de relatos e observações acerca de sua vida e das pessoas com convivem com ele. Muitos poderão achar esta obra monótona, mas eu, particularmente, gostei bastante; acredito que tive uma profunda simpatia pelos personagens e, atrás do diário do conselheiro, acabei me tornando íntima deles.
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Ash! 30/05/2024

Foi o primeiro livro que li de Machado de Assis, realmente não me prendeu, nao estou acostumado mesmo com esse tipo de linguagem, mas em geral o livro é bom, o desfecho poderia ser melhor, ficou meio confuso em algumas partes pra mim.
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Ale Masciola 17/08/2022

Eu sei que é um dos clássicos Brasileiros, porém achei a escrita muito cansativa e também só li porque tive que apresentar um trabalho sobre esse livro é pq a professora pediu.
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