Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Cleudna 18/02/2021

Neste livro conheceremos Aires e ele vai narrar dois anos de sua vida como um diplomata aposentado e residente do Rio de Janeiro entre os anos de 1888 e 1889.
O  Conselheiro nos conta sobre as relações de amizade que fez, das leituras dos livros que requisitava nos seus tempos de diplomata e também cita acontecimentos políticos antigos.
Aires também fala sobre solidão e usa como exemplo um casal que terminou seus dias tendo apenas a companhia um do outro e de duas pessoas próximas. O que lembra bastante o fim do próprio Machado, pois ele também não teve filhos.
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Narrado em primeira e terceira pessoa,  Memorial de Aires foi o nono e último romance de Machado, publicado no mesmo ano de sua morte. Nesta obra não temos o sarcasmo e a ironia ácida tão conhecida de Machado, os personagens são bastante pessimistas em relação à vida, mas a crítica à sociedade ainda está presente. Este romance é considerado por muitos uma continuação de "Esaú e Jacó" já que Aires também é um personagem presente nele e anota tudo o que se passa em seu caderno e em "Memorial de Aires" temos o conteúdo destes cadernos. A narrativa flui bem e Machado faz um retrocesso à sua fase romântica.
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Ash! 30/05/2024

Foi o primeiro livro que li de Machado de Assis, realmente não me prendeu, nao estou acostumado mesmo com esse tipo de linguagem, mas em geral o livro é bom, o desfecho poderia ser melhor, ficou meio confuso em algumas partes pra mim.
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Flávia 13/02/2021

Para quem conhece o universo machadiano, o conselheiro Aires é um personagem já conhecido. Ele tem certa relevância no livro Esaú e Jacó. Aqui temos acesso ao seu Memorial, uma espécie de diário em que ele vai anotando fatos de sua vida, após a sua volta para o Brasil. Este foi o último romance escrito por Machado e o que tem o maior tom autobiográfico, já que certos aspectos foram inspirados na vida do próprio autor. O personagem principal está velho e cansado, assim como o próprio Machado quando o escreveu, e o livro não passa de relatos e observações acerca de sua vida e das pessoas com convivem com ele. Muitos poderão achar esta obra monótona, mas eu, particularmente, gostei bastante; acredito que tive uma profunda simpatia pelos personagens e, atrás do diário do conselheiro, acabei me tornando íntima deles.
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Betânia 19/09/2021

Memorial de Aires
Romance narrado em forma de diário, sobre uma rotina de vida comum e simples. Não me prendeu, mas é livro sutil e muito bem escrito. Machado sempre será Machado.
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Shaylanne 23/03/2024

Se você é fã do Machado de Assis recomendo esse livro, ele tem um tom de despedida fortíssimo e discursa em vários pontos sobre a velhice. Porém, se você, assim como eu, se propôs a ler ele sem conhecer tanto assim Machado de Assis, irá se entediar facilmente. Boa leitura!
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Rodrigo 05/12/2021

Muitas memórias
O último romance de Machado de Assis veio repleto de memórias de um personagem que não tocou meu coração. Desde Esaú e Jacó que Aires está presente, mas não mostrou a que veio.
Pontos sempre positivos são a escrita do Machado e sua ironia, sempre tão presentes em suas obras.
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Moises Celestino 12/08/2020

Revisão do Livro...
O maior escritor brasileiro, com certeza, fechou com chave de ouro sua gloriosa carreira no mundo das letras com a elaboração deste que foi seu último trabalho literário. "Memorial de Aires", é uma obra seminal, antológica e emblemática.
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Nic 01/03/2018

Machado de Assis, revela, em meio ao seu inacabável ceticismo, um coração cheio de desejos e saudades do que nunca chegou a conhecer.
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Ale Masciola 17/08/2022

Eu sei que é um dos clássicos Brasileiros, porém achei a escrita muito cansativa e também só li porque tive que apresentar um trabalho sobre esse livro é pq a professora pediu.
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Memorial de Aires
O meu preferido. Uma boa história.
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Wagner 25/10/2016

SAUDADES DE MIM...


(... ) Queriam ser risonhos e mal se podiam consolar.
Consolava-os a saudades de sí mesmos.

ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. São Paulo: Globo, 1997. pp 154.
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Henrique Fendrich 13/05/2022

Enquanto relia o Memorial de Aires, ocorreu-me que um dia eu já considerei a possibilidade de escrever um romance. Foi na época em que, graças à minha mãe, eu havia desandado a ler os livros de Machado de Assis. Devo ter escrito duas ou três páginas, no máximo. Não lembro muita coisa do que escrevi, mas sei que criei um diálogo entre o narrador – ou seja, eu mesmo – e uma irmã. Com toda a certeza, eu estava imitando as primeiras páginas do Memorial de Aires.

O Conselheiro Aires, afinal, tinha uma irmã chamada Rita, com quem já dividia episódios, conversas e impressões logo no começo do livro. Pareceu-me uma boa maneira de iniciar um romance, e então tratei de arrumar também um homem e sua irmã para a minha obra. Como gostei do tom confessional que o Conselheiro usava para escrever, logo decidi que eu também escreveria em primeira pessoa.

Ora, mas o Conselheiro Aires não era o Machado de Assis. O meu narrador, no entanto, era eu sem tirar nem por. Ou melhor, era eu no século XX vivendo como burguês carioca do século XIX – tamanha era a minha tentativa em imitar o ambiente do livro machadiano. Algum tempo depois, eu descobriria o encanto da crônica, no qual não preciso me distanciar do narrador e nem mesmo da realidade, e nem ter noção de onde quero chegar. Então nunca mais tentei imitar Machado e contentei-me em ser apenas seu leitor e entusiasta.
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ArthurAlves 30/04/2022

Melhor que O Alienista até então.
Um livro que me inspirou. Achei interessante desde o início, mas no meio ficou massante e que no final foi tranquilo. Terceiro livro do Machado, e de certa forma gostei mais do que O Alienista.
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Julio.Argibay 03/09/2021

Trá-las-á consigo
Este romance é contado em forma de diário são bilhetes endereçados a um amigo chamado Aires. Daí Memorial de Aires. Vamos a estória. Depois de viver fora durante muitos anos, o narrador da estória volta pra casa. Certo dia vai com a irmã Rita (volta desgraçada...) visitar o jazigo da família. No cemitério, os irmãos observam uma conhecida é a viúva do Noronha. Fidélia, naquele momento, estava cuidando do túmulo do marido. (Não vou me estender mais, para tentar resumir bem a estória). Ainda sobre o nosso narrador, sexagenário, ele enviuvou na cidade de Viena e a esposa foi sepultada por lá mesmo. Aguiar, um amigo do banco, o chama para um jantar de rotina. Dona Carmo e o Desembargador Campos, não tiveram filhos, mas têm um afilhado chamado Tristão, que mora em Portugal, e o consideram como um filho. Já Fidélia teve muitos problemas com o pai ao se casar com Noronha, pois as famílias dela e a do noivo eram inimigas, onde moravam no interior. Pouco tempo depois do casamento, o marido faleceu. Eiiiita. Então, ela foi, praticamente, adotada pelo casal Aguiar. (Já sabem no que vai dá esta estória ne?) Pois bem, neste período, a abolição da escravatura estava em voga e o pai da viúva era partidário desta ideia. A viúva tem um admirador chamado Osório, talvez ela se case com ele. (Ops. Será mesmo?) O pai de Fidélia adoece e acaba falecendo, por coincidência, o pai do pretendente, também. Agora, boas notícias, Tristão está voltando para o Brasil. O tempo passa e tanto Fidélia quanto Tristão estão morando na casa do casal Aguiar e todos estão muito felizes. Após muitos passeios, idas a Santa Pia - a fazenda da viúva, almoço e jantares com os amigos, passeios ao Flamengo e Botafogo, Tristão percebe que está apaixonado pela jovem. Apesar deste interesse, ele decide voltar para Portugal, pois é político e a época é propícia para a volta dele, porém, os tios desejam que ele permaneça e se case com Fidélia. Algum tempo depois, Tristão resolve pedir a viúva em casamento o evento acontece na Igreja da Glória, com poucos amigos e convidados. Os recém casados se preparam para partir para Lisboa, devido aos compromissos políticos do marido. Sendo assim, o velhos e alguns amigos estão tristes com a partida do casal. Então, temos mais uma visitinha do narrador ao casal Aguiar e encerramos nosso romance. Vamos as considerações. O que achei ? bom, porquê se é de Machado é bom e acabou. Mas, a estória é sobre uma rotina de vida comum, simples, sem grandes acontecimentos e sem muitas excentricidades. Mesmo assim, recomendo.
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