Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Isabel.Dornelles 13/02/2021

Um gênio
Mais um livro daqueles de Machado que nos faz pensar em como ele foi um homem a frente de seu tempo. Um romance envolvente na perspectiva de um terceiro. Promove muitas especulações por parte do autor, será que Aires se projeta? Será que ele é apaixonado por D. Carmo? Ou será por Fidélia? Enfim, muito bom!
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Júlia Ribeiro 14/08/2020

Um adeus
Memorial de Aires é escrito como um diário, sendo a despedida do Machado de Assis. O livro começa com uma visita de Aires com sua mana Rita ao jazigo da família, onde lá vêem Fidélia, uma viúva por quem Aires se apaixona. No decorrer da história podemos observar o prazer que ele sente nas coisas mais simples, especialmente no convívio com seus amigos. Mas também uma certa solidão na velhice dele.
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Patrícia Gonçalves 02/05/2019

Saudosismo
Romance sem clímax. Num gráfico continuo, Machado retrata a sociedade da década de 1880: suas ocupações rotineiras e alienação quanto ao processo de abolição da escravidão. Obra que expressa toda a saudade do autor de bons tempos tranquilos e com passagens bonitas e românticas, eu diria. Vale a pena!
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Valério 13/12/2017

Relato real
Em Memorial de Aires, o diplomata aposentado Aires se aproxima da família Aguiar, composta por um casal de idosos que não puderam ter filhos e por isso "adotaram" um rapaz e uma moça que, por razões diversas, mesmo tendo pais, se afeiçoaram ao casal.
Aires, aposentado e solteiro, passa a frequentar a casa e narra o desenrolar da relação familiar dos Aguiar.
O ponto alto do livro é a escrita de Machado.

A história, em si, fica devendo em relação às demais de Machado de Assis.
Embora descreva, de forma realista, o natural abandono dos mais filhos em relação aos mais velhos.
Na verdade, embora Aires se sinta penalizado pelo destino dos pais postiços, o que se afigura ao final é que ele, sim, é o grande abandonado ao seu próprio destino, já todos os personagens, exceto ele, tem seu companheiro com quem contar.
Falando da família Aguiar, notei que o grande personagem que se vê só na velhice é o próprio Aires, ele sim digno de comiseração.
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mari 30/07/2023

Amo conceito dos personagens do Machado de Assis que são velhos extremamente fofoqueiros.
Não é o melhor livro dele que já li, principalmente levando em conta que o li em uma noite, fica mais interessante quando você faz a ligação entre a vida pessoal de Machado com o fato que é sua última obra antes de falecer.
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AnaP14 14/04/2023

.
Demorei boas páginas para começar a gostar da leitura, talvez pelo estilo de escrita ser diferente dos outros livros do Machado que já li. Aires me cativou aos poucos, se no começo o achava enfadonho terminei com certa saudade de suas observações perspicazes sobre as demais personagens presentes na obra; seu olhar afiado buscava compreender os sentimentos e as ações humanas. Suas descrições fizeram com que me apegasse a ele sem nem perceber.
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Lu 26/01/2024

Dificuldades, crises existenciais e debates políticos
Livro curto, embora demorado, e despretensioso.
O relato em cartas deixa a narrativa mais fluida mas a linguagem antiga, não facilmente ?acostumável?, e as reflexões complexas (mesmo que discretas) prolongaram meu tempo de leitura, tornando-a, em muitos casos, maçante (problema mais meu do que do autor kkk). Assim, acredito que a minha pontuação com o livro seja mais pela falta de costume com esse tipo de obra do que com a essência presente nessa.
O livro traz importantes reflexões sobre a vida, a morte e a inerente sensação de envelhecimento, expondo a melancolia presente nos últimos anos de vida do autor (última obra publicada), além disso, temáticas históricas são constantemente abordadas e evidenciam o caráter crítico do autor.
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Haulnny 30/10/2021

Garota do Blog Vintage
A terceira idade! O livro traz as memorias de um personagem com 63 anos. No entanto em seu diário — que deveria trazer memorias pessoais, só vemos relatos da vida de outros. O personagem está aposentado, não se casou, não tem filhos e pelo visto nem hobbies. O ponto alto em seu dia-a-dia é contar sobre a viúva Fidélia e Tristão — ambos filhos de consideração de um casal amigo dele. E falando desse casal de amigos - que também são idosos, se destaca a carência que ambos empurram para cima de seus filhos postiços.

Não é um livro que me agradou. A história sendo contada por um personagem a parte me tirou o interesse. Não me simpatizei por nenhum dos personagens e parecia mais que eu estava lendo o diário de homem fofoqueiro — ele mesmo demonstra que amaria se a vida pessoal dos outros ganhasse mais destaque nos jornais — um efeito colateral de sua solidão e falta de perspectivas dada a sua idade e claro, à sua época. Imagino que o Conselheiro Aires gostaria bastante do século 21.

No entanto não deixa de ser uma história irônica e até ponto bem triste se for considerar a perspectiva do casal de idosos.

É machado de Assis. É um livro muito bem escrito e cheio de passagens que te coloca para pensar. A solidão do personagem está espalhada por cada página. E no final você se pega a pensar como a vida pode ser triste mesmo quando está sendo bela. A terceira idade pode ser solitária.
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Wagner 25/10/2016

SAUDADES DE MIM...


(... ) Queriam ser risonhos e mal se podiam consolar.
Consolava-os a saudades de sí mesmos.

ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. São Paulo: Globo, 1997. pp 154.
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Memorial de Aires
O meu preferido. Uma boa história.
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Anderson 07/02/2022

O "Memorial", que não tem o mesmo prestígio do "Memórias Póstumas" ou do "Dom Casmurro", não nos decepciona enquanto leitores de Machado. As ironias finas, a acuidade das análises psicológicas, as sugestivas dúvidas sobre o caráter das pessoas e seu abolicionismo escamoteado encontram-se presentes nesta obra, narrados com a habilidade no uso econômico da linguagem.
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Ezequiel.Cesar 23/05/2023

Clássico!
Escrito em forma de diário este romance, na minha opinião, não é o melhor de MA.

Dom Casmurro e Memórias póstumas de Brás Cubas ainda detém o título de favoritos!
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Joyce.Gabrielle 01/02/2023

Outro Machado...
Esse eu também li para a faculdade e me surpreendeu. Comecei não gostando muito, achando meio chato, mas depois acabei me envolvendo com a história e me interessando pela vida dos personagens.

Valeu a leitura!
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Liz 14/07/2016

Resenha do livro Memorial de Aires
Memorial de Aires é a última obra de Machado de Assis, publicada inicialmente em 1908, mesmo ano de falecimento do autor. Como na maioria de seus livros, Machado de Assis faz do enredo algo interessante que não só a história, mas a própria forma de contar essa história é fascinante aos olhos de quem sabe apreciar um bom livro. Memorial de Aires é escrito em forma de diário, com datas e expressões temporais.

A narrativa da história se passa no Rio de Janeiro em 1888 e 1889, no qual um diplomata aposentado de sessenta e dois anos relata, na forma de diário pessoal, a história de sua vida de aposentado, viúvo e conselheiro. Não é narrada como era à vida do Conselheiro de Aires (como ele é conhecido) no seu passado, juventude e aventuras, só têm-se alguns fragmentos soltos na narrativa (trazidos por flashbacks), o que é enfatizado no romance é a visão do personagem narrador e protagonista (no caso o Conselheiro) sobre os fatos, acontecimentos que ocorrem ao seu redor, sempre fazendo com subjetividades um juízo, reflexão ou crítica.

Apesar de o foco da história está nas "visões" do Conselheiro (seu ponto de vista), outros personagens têm grandes participações secundárias na obra, como Fidélia, uma jovem e bela viúva, que desperta no nosso narrador um sentimento, talvez um amor platônico, sendo visto pelo Conselheiro como um amor distante/impossível. Ele também conhece e faz amizade com casal Aguiar (amigos de Fidélia).

Essa obra de Machado me surpreendeu de maneira diferente das outras, eu estava esperando encontrar um memorial cheio de ironias, críticas, sarcasmos refinados, mas não, diferentemente dos seus outros romances que já li, o livro se volta mais para aspectos existências do próprio ser, como o lado psicológico do Conselheiro envolvendo a solidão de um aposentado, viúvo, ou um casal de idosos que não tendo filhos se apegam a outras pessoas... o conselheiro é um homem simples, vivenciando os paradigmas da velhice, da melancolia e da solidão. Eu amei o livro, é fascinante como todas as obras de Machado, a estrutura, os elementos e a linguagem do autor são perfeitamente geniais.

Resenha completa com curiosidades em: http://loucurasedevaneiosbyliza.blogspot.com.br/2012/11/memorial-de-aires-machado-de-assis.html

Lizandra Souza.

site: http://loucurasedevaneiosbyliza.blogspot.com.br/
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