Resenhas - A Filha da Floresta

RLeitora 27/11/2012

Resenha RLeitora - Filha da Floresta
Primeiro vamos falar sobre esta capa linda: o tom sobre tom dá a impressão de que a figura faz realmente parte da floresta, que é o cenário da história como o próprio nome sugere.
A trama se passa durante o período medieval, quando havia os senhores donos de feudos. Logo nas primeiras páginas, a autora deixa um mapa para situar os feudos e para que o leitor possa entender e imaginar melhor.
Na introdução da obra a autora explica que se trata de uma história baseada no conto dos Irmãos Grimm, Os Cisnes Selvagens, e mantém elementos das fábulas. Ainda há a explicação de algumas pronúncias do Irlandês Gaélico antigo utilizadas no livro. Por exemplo, Sorcha se pronuncia Sorca.
Sorcha, 13 anos, é a sétima filha de um sétimo filho. Sua mãe morreu durante o parto que deu vida à nossa protagonista, seu pai tornou-se distante de todos e então os 7 irmãos cresceram por si mesmos. Até que a madrasta chega e, digna das fábulas, é vil e má. Quando os irmãos recebem uma magia terrível, Sorcha consegue fugir. Então guiada pelos Seres da Floresta, deve realizar uma tarefa a fim de desfazer o mal, sem a ajuda de ninguém e de forma peculiar. Em determinado momento Red, um bretão (inimigo), a encontra, e como não sabe quem ela é, resolve a levar para a sua casa e mantê-la até ter notícia de seu irmão, Simon, que saiu em busca de aventura.
Sorcha é uma ótima contadora de histórias, e é através dela que ficamos conhecendo histórias celtas, da velha Irlanda, demonstrando a riqueza cultural daquele povo. O livro acontece em um espaço de tempo bacana, de 3 anos.
Sim, sei que estou sendo muito vaga e posso até estar lhes confundindo um pouco. Mas, por favor, entendam que se eu contar qualquer coisa a mais, estragarei totalmente as maravilhas do livro.
Aventura, impacto, agonia, repugnância. As cenas são fortes em todos os momentos sejam eles bons ou ruins. O final é interessantíssimo, com várias surpresas e cheio de expectativas. Com um ritmo envolvente, é impossível largar o livro.
Ao longo da lenta leitura 600 páginas lidas em 5 dias, pude absorver vários elementos expostos pela autora. E o mais formidável, a meu ver, foi sobre a importância da cultura de cada povo, do respeito mútuo e da importância da tradição. O respeito com a natureza também estava presente em todos os momentos.

Pontos Positivos: Não há uma história de amor/paixão repentina. Tudo acontece lentamente, de acordo como as personagens vão se conhecendo e nós a elas. Tudo muito palpável. A história é bem original (apesar de ser baseada em um conto antigo).

Pontos Negativos: Foi muito difícil pensar em pontos negativos para uma obra tão bela. Talvez a madrasta tenha aparecido pouco e acabamos não a conhecendo direito. Ficamos sem saber o que ela é, o que faz realmente.

A Editora Butterfly merece uma salva de palmas pelo capricho na diagramação. Os desenhos em cada início de novo capítulo são lindos.

Se este livro é bom? Sem dúvidas! Todos correndo para a livraria em 3,2,1, já!

Beatriz 13/07/2016

Magia, romance, bravura e história
Eu te convido a mergulhar no mundo céltico, onde sétima filha de um sétimo filho tem um poder especial, um lugar onde uma ciumenta esposa pode transformar seus enteados em cisnes um lugar onde os poderes mágicos da natureza se interlaçam com o mundo humano.

A filha da floresta é o primeiro volume da série Sevenwaters, e vai contar inteiramente a jornada de vida da jovem Sorcha. Com o plano de fundo a irlanda intocada pelos bretões, onde druidas vivam e caminhavam pelas florestas e as criaturas encantadas não eram ameaçadas. Sorcha de apenas 12 anos presencia seus 6 irmãos serem amaldiçoados pela sua madrasta a Lady Oonagh. Seus tão queridos irmãos são transformados em cisnes, chocada ela busca de todas as formas um jeito de reverter esse feitiço, e para sua esperança há um jeito. Mas ele vem com muito sacrifício e esforço.

“Você vai descobrir, filha da floresta. Através de dor e sofrimento, de grandes obstáculos, de traição e perda, você seguirá seu caminho.”

Nunca li uma escrita tão magica e apaixonante como a de Juliet Marillier. Nesse livro ela te indus nesse mundo magnifico com uma sensibilidade marcante. Optando por contar a historia de vida da mais nova dos irmãos, ela nos faz acompanhar como deveria ser a vida daqueles que cultuavam a natureza e o pagão, a primeira transição antes da caça aos custumes e crença celtas para a proliferação da fé cristã. Eu já me sentia de alguma forma conectada com esse universo, e foi com esse livro que eu comecei a compreender o que era tal coisa e de onde vinha as referencias.

“(…) Sempre imagino nós sete como membros de um corpo. Podemos estar separados e ter a impressão de que não há futuro para nós. Podemos seguir caminhos diferentes, cair, quebrar e voltar a ser inteiros novamente. Mas no fim, tão certo quanto o sol e a lua atravessam o arco dos céus todos os dias, a força de um será a força dos sete.”

Sorcha é uma menina muito dedicada, quando busca para trazer seus irmãos de volta ela desiste de sua infância e inocência. Sendo brava e corajosa todo o caminho. É muito reconfortante ver uma personagem tão forte e ao mesmo tempo querida, e que como a narrativa se passa ao longo de sua vida, vamos nos conectando com ela e torcendo para tudo se dar bem para ela.

“E talvez eu não fosse o sétimo filho de um sétimo filho como nos contos, dotado de poderes mágicos e protegido pelos Seres da Floresta, mas cresci entre meus irmãos, que me educaram da melhor maneira que puderam.”

Toda a narrativa é envolvente, muito bem traçada e interligada. Apesar de longa, não se torna arrastada ou maçante. A cada capitulo uma novidade que te deixa extasiado, até o fim do livro. Com partes cruéis e partes alegres, esse livro, apesar de flertar com os contos de fadas, não poupa informações horrendas e pesadas para crianças. Confesso que em determinado ponto no meio da historia eu paralisei e cogitei abandonar, de tão revoltada e enjoada que eu me encontrava. Mas continuei e no fim agradeci não ter abandonado.

“Sorcha é o elo que nos mantém unidos. Sem ela, somos como folhas ao vento, soprados sem destino. Somos fortes, sem dúvida, cada um de nós a sua maneira… Mas somente Sorcha pode nos levar para casa.”

Os personagens são bem construídos e vemos e sentimos suas peculiaridades e características, tantos os bons quanto os maus. Com um foco mais para o par romântico de Sorcha, que vai deixar os corações apaixonados suspirando.

É um dos meus livros preferidos da vida, um daqueles mágicos, encantados mais adultos e com muito sofrimento. E por tudo que ele é um indico a todos que se interessam pela cultura mágica celta, por romances “medievais”, personagens fortes, historia arrebatadora, enfim para quem curte um bom livro.

site: https://aquimerablog.wordpress.com/2016/07/12/filha-da-floresta-resenha/

Giu 20/06/2021

Essa história me transborda o coração. Sorcha é a sétima filha de um lorde, chefe de uma vila localizada no coração das florestas da Irlanda. Ela cresce em meio aos seus seis irmãos, com quem tem uma afinidade e conexão linda. Com a chegada de uma nova pessoa no vilarejo, tudo o que os sete irmãos amam é destruído e uma maldição recai sobre a família. Os seis irmãos de Sorcha se transformam em cisnes, e ela é a única que pode salvá-los. Sua tarefa é árdua e ela deve se manter em silêncio durante toda a sua jornada.

Li esse livro pela primeira vez entre 11 e 12 anos, a mesma idade que Sorcha começa no livro. Eu me apaixonei tanto pelo mundo onde ela vivia, pelos seus irmãos, pelos amigos que fez em sua jornada, que esse livro se manteve sempre bem guardado no meu coração. A autora consegue abordar vários temas com uma sensibilidade incrível e a escrita é maravilhosa. Sorcha é uma contadora de histórias e sabe muito bem nos deixar ansiosos com o desenrolar de sua jornada. Temas como xenofobia e machismo aparecem de forma muito orgânica e condizente com a realidade retratada, e a autora trabalha muito bem com eles. Nós sentimos intensamente o senso de justiça e a empatia de Sorcha. O livro contém gatilhos de abuso sexual, então tome cuidado se o tema for sensível para você.

Como essa foi uma releitura, notei em algumas resenhas pessoas reclamando de pontas soltas no final do livro, mas me recordo bem que elas serão explicadas nos próximos livros. E apesar de ser uma trilogia (e mais um livro depois), é possível ler o livro como um livro único, pois o arco da história se encerra ali.

Apesar de ser um grande favorito meu e eu indicar a leitura pra todo mundo desde a primeira vez que o li, nessa releitura notei determinados pontos que poderiam tirar alguns pontos na nota final. O principal é a diferença de idade entre os personagens e a idade em que se casam. Para nossa compreensão moderna, é impossível normalizar a situação, mas a autora traz detalhes históricos com precisão e acredito que deixou da forma mais condizente com a realidade do século 10.

Beatriz Kath 30/12/2021

Filha da Floresta
O livro conta a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho que vive em Sevenwaters, na Irlanda, junto de seu pai e seus seis irmãos mais velhos.

Como nos outros livros que já li da autora, novamente uma das coisas que mais gostei foi da forma com que ela torna as ambientações e descrições de cenário extremamente envolventes e cheias de vida. Mesmo que, normalmente, eu tenda a não gostar de extensas descrições de cenário em livros, eu AMO o jeito que a Juliet Marillier faz isso, especialmente com cenários naturais. A floresta realmente aparenta ser um personagem da história, um personagem fascinante, inclusive.

A forma com que os personagens interagem com esse meio e vivem em harmonia com a natureza e todas as suas criaturas também é algo muito agradável de acompanhar.

Além disso, gostei bastante da protagonista e da relação dela com os irmãos. Assim como a ela, eu os achei bastante interessantes, especialmente o Finbar e o Padriac ?

A história é muito mágica e envolvente, mas por se passar durante uma guerra, também é bastante sombria e pesada em vários momentos, contendo cenas de violência, abuso e tortura.

Ainda assim, uma das coisas que eu mais gostei no livro foi justamente o antagonista - ou um dos antagonistas. Ele é uma das pessoas mais detestáveis que eu já vi, mas gostei muito dele como vilão, pois foi um personagem que realmente conseguiu me convencer da sua periculosidade e me deixar com muito medo. Eu me sentia receosa e preocupada quase em todos os momentos em que ele aparecia.

E sobre a questão da guerra tratada na história, outra coisa que achei muito interessante foi a forma com que, através de certas cenas "espelhadas", é mostrado que nenhum lado está realmente certo, e como os dois são parecidos, pois ambos fazem as mesmas coisas terríveis um ao outro ao mesmo tempo em que enxergam e falam dos oponentes como monstros totalmente diferentes deles e desprovidos de qualquer humanidade.

Fiona 23/08/2021

A escrita é estonteantemente mágica e intrínseca com a natureza. A história é muito tocante e bela. Trata-se de um conto que reflete os momentos brutais e tristes da vida, assim como os alegres e de encher o coração. Retrata como a felicidade não é eterna assim como a tristeza também não, o eterno retorno ao meio. É uma caminhada pela floresta da vida.

Fabi 16/03/2021

Filha da Floresta
"As histórias que compunham a teia de nossos espiritos."
Eu preciso dizer que essa história me tocou de tantas formas... Foi como me reencontrar. Desde criança que me sinto atraída por este gênero de fantasia celta/medieval em todos os niveis, seja na leitura, na música, em filmes, etc e este livro conseguiu reunir exatamente TUDO que eu sempre amei nisso, mas que há muito tempo, eu não tinha mais contato.
E é exatamente este sentimento nostálgico que me faz deixar escapar um ou outro escorregão da autora e favoritar o primeiro volume da série Sevenwaters.

Mono 01/07/2021

A cada releitura, uma nova sensação
A Filha da Floresta, primeiro volume da trilogia Sevenwaters, narra a história de Sorcha, sétima filha de um senhor de terras poderoso e única mulher na família. Ela, junto a seus irmãos, viviam calmamente em Sevenwaters, guardados pela floresta cheia de peculiaridades e segredos que não poderiam serem explicados realmente. Órfãos de mãe, os sete cresceram e permaneceram sempre juntos, todos sendo a água da mesma corrente mesmo que cada um tenha suas características e dons (muitos deles poderosos e formidáveis, mas ao mesmo tempo dolorosos de se suportar na tenrra idade que tinham). Todavia, em algum momento, uma madrasta chega para ficar na propriedade e coisas terríveis começam a assolar Sevenwaters, tendo tudo terminado (ou começado) em uma grande maldição que recairia sobre os sete irmãos. Sorcha, a única que escapara, agora precisa passar por tarefas difíceis e dolorosas para trazê-los de volta.

O que me surpreendeu muito na história fora o mundo que a autora criara e como este é encantador e magnífico do mesmo jeito que maléfico e doloroso. A autora ainda aborda assuntos com gatilhos, mas tudo é bem desenvolvido e todos os temas são abordados com maestria e realmente parecem tão reais que chegaram a doer em mim mesmo que eu já o tivesse lido algumas vezes antes. A leitura foi-me ainda fluída e viciante, não conseguindo parar até que chegasse a última página e visse que havia terminado. Senti, no entanto, falta com o desenvolvimento da madrasta, o porquê dela ter chegado e suas ambições. Mas de resto, apaixonei-me pela história e pela escrita antiga.

Quanto aos personagens, sofri e chorei com cada um. Amei-os como amaria alguém de carne e osso. Amei cada um dos sete, mas dessa vez, não me detive muito em Fimbar (que se tornara muito querido por mim na primeira leitura), mas dessa vez, amei Conor. Amei seu tom e suas palavras. Imaginei-o e o vi. Sorcha, no entanto, fora mais como uma amiga querida. Conheci sua dor e sua luta. Sequei suas lágrimas e a esquentei no frio angustiante do inverno.

A Filha da Floresta realmente me marca até hoje e muitos podem achá-lo chato e monótono, mas não eu. Liam, Diarmic, Cormack, Conor, Fimbar, Sorcha, Padriac, Red, Ben, Margery, Jhon, Simon, Briel e Linn. Todos eles permanecerão guardados comigo por um longo tempo ainda.

Yasmim Braga 16/07/2020

ESPETACULAR
Eu na?o esperava nada do que encontrei nesse livro. E foi incri?vel! Espetacular! A autora, inicialmente, constro?i essa vibe mi?stica e mais sinistra, onde voce? na?o faz ideia do que pode acontecer e na?o tem certeza se o que ta? rolando e? magia ou a realidade. Os irma?os da Sorcha foram todos bem desenvolvidos, alguns mais que outros, pore?m, eu consegui sentir carinho por eles e me encantei pela conexa?o que possuem. A Sorcha sofre e passa por cada coisa... quis entrar mil vezes na histo?ria e abrac?a?-la. O romance que temos, foi evoluindo lentamente, e eu gostei muito. Ha? va?rias cenas mais pesadas que envolvem os gatilhos que falei, enta?o se voce? e? sensi?vel a esses assuntos, na?o leia. Mas no geral, achei muito interessante conhecer mais da cultura celta, dos druidas, conhecer o modo de vida em comunidades na Irlanda. Foi uma experie?ncia rica com uma escrita impeca?vel, onde me vi envolvida numa histo?ria fanta?stica e emocionante, que recomendo a todos!

Jessica1248 14/10/2022

Eu amei, a história, os personagens, o misticismo. Tudo.

Me conectei com os personagens, senti profundidade neles. Lembrei muito do filme da Barbie e o Lago dos Cisnes kkkkkkkkkk mas só por conta dos cisnes.

Sorcha se tornou minha prota feminina favorita (uma delas, no caso). Forte, decidida, resiliente, generosa e corajosa. Passou por maus bocados durante sua jornada, coisas pesadas e aguentou.

Red. O que dizer dele? Um prota orgulhoso, generoso, forte, amoroso, altivo (ruivo ???). Aquele tipo de personagem que te encanta, por seus gestos, falas, ações e determinação. Sentirei saudades.

Os irmãos? São 6 no caso, não vou falar de cada um, mas digo que gostaria de ver mais desenvolvimento deles nos próximos livros. Não sei se terá de todos pelo que vi. Mas Finbar e Connor são os que mais quero ver o desenrolar da história. Diarmid, Cormack, Padriac e Liam também quero, mas são personagens que já não foram tão desenvolvidos nesse 1°, então não instigou muito minha curiosidade.

Opa, tem o Simon também. Gostaria de mais notícias dele e talvez tenhamos de fato, já que os bretões são os "inimigos" dos irlandeses.

Ahh, não posso esquecer da ranço Oonagh, mano, preciso de desfecho para essa criatura, pelo amor.

No aguardo dos próximos livros e do que virá.

Sofi 20/05/2021

Nem sei por onde começo. Primeiro vou falar sobre a história em si, sobre os sete irmãos e toda história de cada um antes de realmente acontecer tudo que acontece com a principal, a história sobre eles já me deixou presa no começo do livro, eu achava muito fascinante tudo sobre eles, tanto que eu nem tinha reparado que a principal tem 12 anos, oq é bem louco já que ela pensa e age como se tivesse bem mais que isso, as coisas já aconteceram muito rápido por incrível que pareça mudando sobre cada irmão. Eu não consigo descrever as coisas sem falar nada de spoiler por isso prefiro não falar mais que o necessário que é, a Sorsha é uma das personagens mais fortes que eu já conheci e vocês vão entender ao longo do livro o porque, ainda mais por ela ter 12 anos e por sinal não se preocupem porque ela não fica com 12 anos o livro inteiro, na verdade o livro acaba com ela tendo 16 anos, e não, não teve aquele parte em que a autora descreve que se passou 3 anos e pronto, tem muita coisa envolvida nisso e de o porque passar mais rápido. Vou avisando já por sinal que tem muitos gatilhos nesse livro o que é uma a mais pra respeitar a classificação indicativa que é +16, porque tem estupro o que é uma cena por difícil no livro e eu só avise porque é melhor preparar antes de começar o livro. O estupro não é visto como uma coisa que foi e passou e assim a personagem ficou mais forte por isso, na verdade a gente tem a visão que ela sempre lembra disso e no livro sabemos que é muito demorado pra ela ficar um pouco melhor com isso.

A história tem tudo que eu gosto, superação e força da personagem principal, tudo bem sofrido ao longo do livro e o romance que ainda estou em dúvida se é enemiers to lovers mas pareceu mais isso mesmo, e vou falar que o romance não é nada rápido e clichê, na verdade a autora soube colocar certinho a parte em que eles ficam juntos no livro de acordo com o que aconteceu ao longo da história.

E claro, a última coisa é falar que tem um plot muito bom e que as últimas 100 páginas foram muito desespero mas que teve tudo um propósito para terminar a história. É um livro muito difícil de largar e que tudo pode acontecer nele. A escrita da autora é muito fluida e eu lia tudo sem ver o tempo passar, é meu livro favorito nesse momento e quero muito ler as continuações.

Andressa1296 08/05/2021

Maravilhoso ?????
Que livro maravilhoso uma história que prende do início ao fim... uma história de força, superação e muito mais muito amor envolvido....

@sobrevivilendo 14/02/2023

Não consigo por em palavras tudo que senti
Que história incrível. Que leitura prazerosa!

608 páginas e nenhuma delas é enrolação. O livro se passa na velha Irlanda, durante a época celta e vemos vários elementos dessa cultura na leitura. Uma fantasia deliciosa e um romance avassalador. Para esse livro ser perfeito só faltou não ser o estilo "e eles se amaram a noite toda".

Aqui acompanhamos Sorcha e sua jornada para salvar os 6 irmãos de uma terrivel maldição. O inicio do livro é um pouco lendo, a autora está nos apresentando o mundo e o dia a dia dos personagens. Pode ser um pouco confuso por conta da quantidade deles, mas nada que atrapalhe a leitura e tudo é muito fluido. Como eu disse, nenhuma página é apenas encheção de linguiça para ter volume. A gente se envolve muito.
Após o lançamento da maldição, as coisas começam a andar com mais rapidez e tudo vai te prendendo de uma forma sem explicação. Eu li às ultimas 300 páginas em um dia.

O livro contém cenas MUITO explicitas de estupro, então fiquem atentas aos gatilhos.
Filha da Floresta faz parte de uma série de 6 livros, mas pode ser lido de forma independente e tem uma história fechada.

Eu não vou nem comentar do mocinho desse livro, simplesmente incrível.
A trope Enemies to Lovers, grump x sunshine. Ta tudo aqui!

Eu super recomendo. A escrita vale cada página.

Andre.Gbur 23/09/2020

Mágico
A história é emocionante do início ao fim. Nos vemos imersos em um mundo cativante repleto de magia e natureza.
Durante toda a história pude me sentir conectado a protagonista o que aumenta a imersão na história. Apesar de vários momentos sofridos pela protagonista as adversidades puderam ser superadas para um final deslumbrante.

MORENA TROPICANA 20/01/2021

A história é muito envolvente e a leitura flui com muita naturalidade.
Sorcha é a sétima filha de um sétimo filho, que recebe uma missão cheia de sacrifícios e dificuldades como as histórias dos grandes heróis. Ao cumprir sua tarefa ela poderá libertar seus seis irmãos de uma maldição que foi lançada por sua madrasta, até então, uma misteriosa mulher.
Uma leitura muito recomendada! A descrição de lugares, vestimentas, personagens nos faz mergulhar na cultura Celta e nos faz apaixonar pelo primeiro livro dessa triologia encantadora.

Lanny 01/01/2022

Eu li errado?!?!?!?
A literatura é fascinante. Um dos aspectos que amo é o fato de o que funciona pra mim não funciona pra outra pessoa e vice versa.

Quando vejo que alguém odiou um livro que eu amei ou amou um livro que eu odiei, eu fico a refletir porque isso aconteceu. Quais experiências de vida determinaram essa diferença? Gosto de tentar ver as coisas pelo olhar do outro e entender (apesar de não concordar) com a opinião divergente.

Exemplo recente (e que pode ser polêmico): não gostei de -O conto da aia-. Eu fiquei tão revoltada com aquele final, só queria dar uma estrela ao livro, mas entendo a premissa e porque as pessoas geralmente tecem altos elogios à obra. Amo -A Maldição do Tigre-, mas recentemente só vejo pessoas falando mal e dizendo que não vão terminar a saga ou que não tem interesse em ler, também entendo porque Kelsey é ruim de engolir.

Porém, esse livro é o terceiro que eu leio, detesto e não entendo como só tem resenhas positivas. A maioria das resenhas aqui são 5 estrelas com títulos do tipo: maravilhoso... Perfeito ... Livro da vida .. e eu tô aqui perplexa como isso é possível.

Ultimamente deixei de assistir vídeos do booktube porque muitas coisas me incomodavam nas análises que as pessoas fazem de livro; uma das coisas é dizer: esse livro é cheio de problemas. Porque geralmente essa frase vinha atrelada a um monte de mimimi. Coisas mínimas que não tem porque você ficar se atendo a elas e eles listavam como problemas graves e era só contexto e relevar.

Mas aqui eu tenho que dizer que esse livro é cheio de problemas. Na verdade ele tem um grande problema que se desdobra nos outros e mais um outro que tornam o livro impossível pra mim engolir.

A partir de agora vamos de SPOILERS porque não dá pra dançar em torno das coisas sem dizer claramente.
.
.
.
.
.
.
.
....
Pronto

Problemas desse livro: a idade da protagonista e as exigências pra que ela cumpra os termos da quebra da maldição.

Sorcha tem 11 anos (se não me engano) quando a história começa, e quando chega a parte da quebra da maldição ela só tem 13. Mas ela é uma menina de 11 anos que sabe de tudo da arte de cura. Antes de ser incumbida de quebrar a maldição dos irmãos ela é incumbida da tarefa de cuidar de uma pessoa que está muito mal por ter sido torturado na guerra entre as ilhas. ELA É UMA CRIANÇA!!!! Como você coloca uma responsabilidade dessas nos ombros de uma criança?

Aí chega as tarefas pra quebra da maldição, ela tem que produzir 6 camisas para os 6 irmãos. Mas não é simplesmente comprar um tecido e cortar. Se fosse só isso, eu com 13 anos e sem nenhuma experiência nisso e nem orientações de alguém que sabe eu não conseguiria nem com todo o material, imagine ela que não pode usar nada disso. Ela teria que fabricar o tecido... Cortar a planta, tirar a fibra, tecer o pano e depois cortar. Mas a fibra ainda vinha de uma planta infestada de espinho que não tinha como cortar sem se ferir. E nem tinha os instrumentos de tecelagem, ela fabricou.

Tudo isso uma menina de 13 anos que nunca tinha feito nada disso, o caso dela eram ervas de cura - o que em si já é absurdo para a idade.

Mas essa exigência ainda não é tudo. Ela tem que fazer tudo isso sem dizer um a sequer. Ela não pode nem soltar ruídos de choro, gritos, nada... Som algum pode sair de sua boca. E não existe nenhum feitiço dos seres da floresta que impeçam isso, é só pura força de vontade... De uma menina de 13 anos.

Aí eu preciso acreditar que essa criança foi viver na floresta sozinha, com pouca comida, sem nenhum conforto nem segurança, só com uma cachorrinha e durante um ano ela teve que passar por:

Fome;
Frio;
Solidão;
Espetadas de espinhos que deformavam sua mão e causavam infecção;
Estupro;
Perda de seu cãozinho de estimação assassinada pelos homens que a estupraram

E tudo isso ela fez sem soltar um soluço de choro? É isso mesmo?

Mas não paramos por aí. Depois disso ela não estava mais segura ali e tinha que partir, encontrando bretões que ela considera inimigos de seu povo. Um deles é irmão do rapaz de quem ela cuidou aos 11 anos e quem ele está procurando.

Mas ela não pode contar a história de quando esteve com ele e o que sabe do rapaz por causa das exigências. Ela tem que ficar muda. Então ela é levada para a casa de seu inimigo.

Eu aqui achando que isso facilitaria o trabalho dela, porque ela teria, pelo menos, casa, comida e materiais de trabalho. Realmente, teve. Mas não foi só isso.

Junto com tudo isso veio o preconceito do povo contra ela. As pessoas pareciam não entender que ela ainda era uma criança. As coisas que ela tinha que ouvir dos empregados e vassalos da casa eram ridículas.

A menina esquelética, machucada, muda, sozinha e longe de casa e as pessoas tratando ela como se ela fosse uma meretriz. Que absurdo foi aquele? Tem uma fala que eu fiquei totalmente indignada. O tio de Red a encontra sozinha na floresta e vai destilando veneno em cima de veneno na garota e chega um momento que diz algo do tipo: você enlouquece os homens com esse seu corpo.


O QUÊ?!?!?!?!?!

Uma criança de 14/15 anos na época dessa fala que está praticamente subnutrida enlouquece os homens com o corpo dela? Que doente é esse?

Esse mesmo homem fala outras barbaridades pra ela e eu ficava com ódio dessa exigência maluca dela não poder fazer sons. Como assim ela não pode se defender? Não podia mandar esse velho abusado ir embora? Que coisa mais ridícula.

Quanto custava a autora ter descrito no início do livro a história de Sorcha como de uma menina que estudava com anciãs da vila a arte da cura e em casa fazia trabalhos artesanais para justificar o fato dela ser boa nessas duas artes? Quanto custava tudo isso ter começado quando ela tinha 17 anos, o que faria dela com 20 quando chegasse o julgamento das pessoas dela estar seduzindo todos os homens? Quanto custava ela ter todos os mantimentos para se manter com saúde pra também justificar o olho gordo do pedófilo? E Mais ainda ... Que mal teria se a exigência da maldição fosse apenas que ela não contasse o que estava fazendo e nem pedisse ajuda?

Assim ela poderia se defender das acusações das pessoas que não tem nada a ver com os irmãos e poderia chorar, gritar, xingar .... A vontade.

Fora a história de Sorcha ainda tem outras coisas estranhas. Qual a motivação da madrasta de fazer as coisas que fez? Alguns poderiam dizer que era pra deixar as terras da família pra o filho dela com o patriarca da família. Mas quando os sete filhos voltam pra casa tá tudo destruído. Não tem explicação de porque ela fez as coisas que fez. Talvez no terceiro livro que na sinopse fala do retorno dela tenha algo, mas não estou esperando.

E, me desculpem, mas eu ri...aquela ceninha do irmão dela mostrando as imagens de uma cisne fêmea com os filhotes que eram sua família foi a coisa mais tosca que eu já li. Entendi a poesia da coisa. Cisnes são animais que só tem um parceiro na vida. Se o parceiro morre ele acaba morrendo tbm. Mas ele não era um cisne, só estava enfeitiçado.

Ah! Mais uma coisa... Simon volta e fica todo indignado que Sorcha não esperou por ele???? Q???? Ela só tinha 12 anos quando vocês se conheceram guri, você não disse nada a ela que indicasse um amor imortal, como a menina ia adivinhar?

Mas então, como falei no início. Não entendo porque as pessoas deram 5 estrelas a esse livro. E se você leu o livro e leu minha resenha e não concorda com o que eu falei, me dê seus argumentos. Gosto de entender as coisas que não concordo.

Não sou de abandonar, então vou ler os outros dois sem perspectiva nenhuma.