O Começo de Tudo

O Começo de Tudo George R. R. Martin




Resenhas - O Começo de Tudo


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Euflauzino 05/04/2016

Roleta-russa viral criando meta-humanos

Atualmente, o nome George R.R.Martin em letras garrafais na capa de um livro é sinal de venda líquida e certa, em outras palavras: sucesso. Ele é o mago por trás da saga Game of Thrones, no Brasil As crônicas de gelo e fogo (além de roteirista da série televisiva). Quem nunca ouviu falar que atire a primeira pedra.

A série Wild Cards me chamou a atenção pelo trabalho gráfico das capas impecável. E pela proposta, já que ela se iniciou como cenário para RPG, criado pelo próprio George R.R.Martin, que passou a editar e escrever alguns dos contos desta salada muito bem temperada.

Resumidamente, em O começo de tudo Wild Cards Livro 1 (Leya, 480 páginas), temos a explicação de como a liberação do vírus alienígena carta selvagem em nosso planeta influenciou a história da humanidade.

Em setembro de 1946, ao apagar das luzes da Segunda Grande Guerra, o herói condecorado conhecido como Jetboy é requisitado para resgatar uma suposta bomba biológica. Só que dessa tentativa mal sucedida acontece o pior, a liberação do vírus que instantaneamente se espalha pelo mundo. A maioria dos infectados morre, uns tornam-se ases, com poderes físicos e mentais, outros curingas, com poderes leves e deficiências grotescas.

A figura mítica e fantasmagórica do herói Jetboy (pai de todos os meta-humanos, por ter deflagrado o vírus) permeia os contos como elo de ligação entre eles, mesmo que ele mesmo não tenha sido afetado, portanto considerado limpo, não contaminado pelo vírus.

A partir daí uma quantidade imensa de informações é arremessada no leitor, misturando história e fantasia. É um livro cheio de referências norte-americanas, portanto mereceriam notas de pé de página (esta é a ressalva que faço). São personalidades, filmes, acontecimentos do pós-guerra que não tivemos contato, nem conhecimento. É preciso pesquisar.

Por outro lado, é possível ler o livro como entretenimento ou, na melhor das hipóteses, como questionamento de nossa posição social e filosófica. A dificuldade que temos em aceitar o que é diferente, o preconceito, a sociedade marginalizando ases e curingas em igual medida. Inúmeras vezes eu me pegava pensando o que faria se tivesse um poder qualquer. E se o infectado que adquirisse um poder fosse um usuário de drogas? E se uma bela modelo ficasse tão horripilante após a infecção que não conseguisse se olhar no espelho ou sentir seu próprio cheiro?

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2016/04/wild-cards-01-o-comeco-de-tudo-george.html
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Barcelos 26/01/2016

Resenha crítica
Boa tarde Aventureiro!

A resenha de hoje é sobre o livro de George R R Martin que no Brasil foi publicado pela editora leya; Wild Cards - O começo de tudo.

Wild Cards ( livro 1) se passa entre 1946 a 1984,após a queda de um vírus alienígena chamado " carta selvagem ".Em períodos de descobertas e guerras ( como a 2° guerra mundial, guerra fria,guerra do Vietnã e etc).Esse vírus faz com que todos que o adquirem tem a porcentagem de 97? de chance de morrerem, 2? viram curingas ( seres com deformidades e anomalias, como por exemplo alguém ficar parecido com um cão, ou com mil olhos) e 1? se transformam em algo que eles dizem ser "ás". Dentro disso tudo tem sociedades secretas, guerra política, máfia, lendas e muitas coisas que envolvem até mesmo nosso mundo real.
Oque me chama mais atenção nesse livro é como o autor consegue criar um universo perfeito e que envolva crises existências, políticas, lendas e etc.. Também é bom o lance que não ha protagonistas na história, oque faz o livro ficar incrível e imprevisível.

O livro é extremamente cativante. te leva e faz viajar a eventos que você nunca viu ( mesmo nos universos Marvel e DC), encara a história de maneira realista, científica e política. o livro também não é pg+13 então veremos inúmeras cenas de sexo,assassinatos, carnificina e etc...
O ponto ruim é que na troca de capítulo alguns personagens não aparecem, para mostrarem a história de outros ( porém, isso muda um pouco a partir do livro 2) e que as vezes com tantos conflito políticos( dependendo do público)a leitura pode ficar pesada e não cativante em certos pontos ( isso é pessoal, eu particularmente não tive problemas com isso). Dou NOTA 10 a esse livro!
O universo é maravilhoso, cativante ( particularmente gosto mais deste universo que os quadrinhos famosos) e eu recomendo a todo tipo de ser vivo!
Você vai se apaixonar com oque o livro trás a vocês! Mesmo no contexto dos personagens, tanto da história incrível que o Martin nos entrega!

Curiosidades:Georg Martin publicou esta série em 1970 em USA. A história foi publicada no Brasil na década de 90 como HQ e retornou em 2013 como livro no Brasil... #tavernadoarcanum #wildcards #resenha
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Rodrigo 24/01/2016

Cansativo? Bastante. Vale a pena? Certamente.
Wild Cards conta a historia de um virus alienigina que foi espalhado durante um ataque em Manhattan, e algumas pessoas começaram a desenvolver habilidades sobrehumans, e é assim q a historia se desenrola...Achei q não ia acabar este livro, mas já comecei a leitura esperando que essa demora acontecesse, Wild Cards é uma grande antologia interligada, ou mosaico, e pra alguns pode ser complicado ou irritante a forma como foi escrito, mas eu gostei muito. O livro possui muita, mas muita, carga histórica pós Segunda Guerra, e em sua maioria, história americana.
Essa mistura da história com a fantasia, e justamente com esse tema de super poderes, deu uma nova cara a ambientação de um livro. Alguns capítulos foram bem chatos e parados, cansativos, outros porém foram incríveis e são eles que me estimularam até o fim da leitura. O fato da história ter muita "história real" mascarada como ficção pode irritar muita gente, mas me fez pesquisar muito sobre esses acontecimentos, o que mais gostei foi a forma como trataram a crise da segregação racial da década de 70-80 com o foco nos Coringas. Enfim, o livro tráz muita crítica social de forma explícita e te faz pensar bastante durante a leitura, só não dou 5 estrelas pq houveram capítulos que realmente me irritaram.
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Samis_sp 12/01/2016

Cansativo
Apesar de gostar do tema achei o livro 1 muito cansativo. Não tenho o hábito de deixar livros pela metade mas esse não consegui terminar . Apesar de ter excelentes personagens o formato não permite um aprofundamento nas suas histórias
Vou tentar de novo em outro momento
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Theus 29/11/2015

O livro é editado pelo George, não escrito! Leia a capa antes de ficar frustradinho.
Se voce pretende ler está série de livros por conta do George, precisa antes entender duas coisas fundamentais:

- O livro é editado pelo George, não escrito.
- Tem contexto histórico e político.

Para quem está acostumado com distopias (assim como eu), vai encontrar alguma relutância para realmente gostar da história como um todo, pois aqui somos bombardeados de contexto histórico e político pós segunda Guerra mundial. Ao contrário da grande moda das distopias, aqui temos muitos fatores reais introduzidos na história, chega até ser assustador, pois se o vírus da história tivesse mesmo acontecido, não me admiraria nada se a sociedade/ Governo agissem da forma descrita no livro.

O livro é repleto de personagens maravilhosos, que aparecem, te conquistam e somem logo em seguida, podendo aparecer em um capítulo posterior de um outro ator. Isso faz com que você fique preso até o final, cansando em alguns momentos, mas ainda sim aprendendo bastante sobre preconceito, interesses políticos e relações em si.

É impressionante ver como a história foi bem construída e tem uma base muito boa para explicar cada superpoder, como o vírus se espalha e etc. Em suma, é muito nostálgico e prazeroso ler, conhecer diferentes personagens e diferentes tipos de escrita. Estou ansioso para começar o segundo volume.

Só não leva cinco estrelas porque em alguns momentos é realmente cansativo, espero que estes fatores históricos presentes na storyline fação bem mais sentido ao longo da série.
Haffa 06/12/2015minha estante
Hey, gostei bastante da resenha. Ficou breve e muito sucinta. Afinal, não é preciso explicar a "trama", já que a sinopse nos da as informações necessárias para saber sobre do que o livro se trata. Então sua resenha vem acrescentar informações sobre como as historias são e me faz pensar se me é interessante ou não. Confesso, estou bem ansioso e interessado para lê-lo. Já comprei, mas ainda não chegou... Alias, tu citou "distopias" e muito conteúdo histórico... Se assemelha em algum momento com 1984? Uma distopia bem embasada em fatos históricos! Demais, valeu pela resenha. Abraços e boas leituras!!!


Theus 03/01/2016minha estante
Aronica, obrigado pelo comentário fofinho. Sim, tem muita semelhança com o contexto histórico da época em que se passa, mas é bem bacana. Estou lendo o terceiro livro da série e cada vez fica melhor, espero que você já tenha começado.




Luiza.Thereza 05/10/2015

O começo de tudo
Em um belo dia de verão, o matador mais querido dos leitores de fantasia, George R. R. Martin, resolveu juntar alguns amigos, também escritores de fantasia e ficção científica, para jogar um RPG em um cenário criado por ele.

O resultado dessa brincadeira? Os 22 livros de Wild Cards, organizados e editados pelo próprio George Martin. As publicações começaram em 1987 e somente agora estão chegando ao Brasil.

O mundo de Wild Cards é semelhante ao nosso. A Segunda Guerra Mundial acaba de ser finalizada. Até que, em uma noite, uma nave espacial pousa em Washington e seu tripulante, um alienígena de anatomia semelhante a nossa, pede ajuda para recuperar um globo que conteria um vírus (que mais tarde ficou conhecido como cartas selvagens) com capacidade de provocar milhares de mortes ou ainda desenvolver estranhas e imprevisíveis habilidades nos seres humanos. A conversa não convenceu os federais. Quando eles perceberam a verdade, já era tarde demais.

O vírus espalhado, dividiu a população em três segmentos: os humanos normais; os curingas, monstros hediondos, deformados pelos efeitos das cartas selvagens; e os ases, superseres com poderes exóticos, muitas vezes, únicos.

Em um belo dia de verão, o matador mais querido dos leitores de fantasia, George R. R. Martin, resolveu juntar alguns amigos, também escritores de fantasia e ficção científica, para jogar um RPG em um cenário criado por ele.

O resultado dessa brincadeira? Os 22 livros de Wild Cards, organizados e editados pelo próprio George Martin. As publicações começaram em 1987 e somente agora estão chegando ao Brasil.

O mundo de Wild Cards é semelhante ao nosso. A Segunda Guerra Mundial acaba de ser finalizada. Até que, em uma noite, uma nave espacial pousa em Washington e seu tripulante, um alienígena de anatomia semelhante a nossa, pede ajuda para recuperar um globo que conteria um vírus (que mais tarde ficou conhecido como cartas selvagens) com capacidade de provocar milhares de mortes ou ainda desenvolver estranhas e imprevisíveis habilidades nos seres humanos. A conversa não convenceu os federais. Quando eles perceberam a verdade, já era tarde demais.

O vírus espalhado, dividiu a população em três segmentos: os humanos normais; os curingas, monstros hediondos, deformados pelos efeitos das cartas selvagens; e os ases, superseres com poderes exóticos, muitas vezes, únicos.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2014/08/wild-cards-o-comeco-de-tudo-george-r-r-martin.html
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Jason.Andrew 24/06/2015

Resenha crítica
Lindo, simplesmente lindo, livro estilo mosaico onde acontecimentos se encontram, e o leitor tem muitas visões do mesmo acontecimento por vários dos personagens. O livro fala sobre um xenovirus alienígena que é lançado sobre a terra e afeta a maior parte dos seres humanos.
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Matheus 22/06/2015

O Melhor foi Peregrina na Playboy!
EDITADO por GEORGE.R.R.MARTIN, Wild Cards não foi o que eu imaginei, admito, mas no geral, os pontos positivos do primeiro livro da serie são grandes, ultrapassando nos ultimos momentos os negativos.
Na trama, o mundo que conhecemos sofre uma transformação de pós-guerra. Em 1946, um virus cai sobre Nova Yorque matando 90% de todos que entram em contato com ele. Porém, 9% dos sobreviventes sofrem deformidades(Coringas) e apenas 1% ganha poderes dignos de heróis(Ases)- (Então todos mudam?? Não entendi essa parte, Trisha e os irmãos de Croid são ´normais´)-
Primeiramente, o livro é muito, mas muito confuso, as histórias são praticamente simples contos que não tem ligação nenhuma, a não ser que as pessoas retratadas vivem no mesmo país. Não gostei da escrita em pelo menos 80% da leitura, achei tudo muito arrastado e cansativo, quis abandona-lo várias vezes e pensei muito em jamais chegar perto dos próximos volumes. Sinceramente, quem vê essa capa fantástica feita pela editora Leya imagina mil coisas, e simplesmente toma um banho de agua fria quando começa a ler. Cuidado, pessoas distraídas, o livro foi EDITADO pelo George.R.R.Martin e não escrito apenas por ele, George, por sinal, não parece ter criado aqui um personagem próprio, já que apenas colocas as cartas na mesa ao escrever O Jogo da Carapaça, usando um personagem já conhecido anteriormente (Sem contar o fato de que a ideia inicial foi dele).
Enjoou, eu me arrastei, me estressei para continuá-lo, mas, houveram personagens que amei,e que valeram muito a pena de serem conhecidos. Personagens como Croid, a Garota Fantasma, Golden Boy, Trisha, Stopwatch... e o que seria de nós sem O Grande e Poderoso Tartaruga, Peregrina e a fodástica Nômada. Wild Cards será um prato cheio para aqueles super-fãs de X-Man.
Concluindo: o Livro é bom? Sim. A Escrita é boa? Não. A história é demais e achei que deveria ser melhor trabalhada, acho que os personagens poderiam ter participado mais das histórias dos outros, nem que fosse apenas para nos situar de que ambos estão tão próximos. Mas também tenho que admitir que esse primeiro volume foi um campo fértil para as primeiras criações que foram trabalhadas futuramente.
Ó Deus, como eu odiei o Fortunado...


"Você quer saber se sou um Ás ou um Coringa? A resposta é Sim!!" - O Grande e Poderoso Tartaruga
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João Pedro 24/05/2015

O começo de um novo universo
Oi! Faz um tempão que não escrevo uma resenha aqui no skoob, então resolvi retomar essa prática, até porque é muito legal ler o que se pensou sobre determinada obra algum tempo depois de ter lido.

Pois bem, antes de dissertar sobre Wild Cards - O Começo de Tudo, gostaria de deixar duas coisas destacadas:

1) Eu tenho preconceito com livros escritos por mais de um autor. Podem me julgar, tudo bem, mas sempre que vejo que o livro foi pensado por mais de uma cabecinha, logo remeto a um enredo fraco, desconexo e ruim.
2) Também não sou muito fã de livros de contos, ou livros em que os capítulos contam histórias completamente apartadas umas das outras.

Dito isso, é notório que comecei a leitura do primeiro volume da série Wild Cards com meus dois pés atrás, já que o livro é escrito por vááários - sério, são vários mesmo - autores, dentre eles o renomado George R. R. Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo. Além disso, cada capítulo do livro é escrito por um - ou dois - autor(es) e narra a história de um personagem diferente.

Apesar desses fatores que, a priori, não me agradam, devo dizer que o conjunto da obra é excelente. A premissa da história: um meteoro cai na Terra, um vírus alienígena se espalha pelo planeta, contaminando os humanos. Muitos morrem, outros sofrem deformações - e são denominados curingas -, enquanto poucos sortudos ganham superpoderes, sendo chamados de ás.

A partir desse fato, os autores vão nos contando a história de diversos personagens ao longo de aproximadamente trinta anos - indo desde a queda do meteoro, em 1946, até os anos 80. A construção dos personagens é muito bem feita e a escrita ao longo do livro mantém o mesmo padrão de excelência, apesar de ter sido escrito por várias pessoas. As histórias, por sua vez, não se mostram de todo desconexas, já que há uma progressão cronológica e a aparição constante de alguns personagens.

Merecem destaque - e figuram como meus personagens/capítulos favoritos - o Dr. Tachyon, o alienígena; Blythe, a Especialista; Croyd, o Dorminhoco; Frank; e Jennifer, a Garota Fantasma.

Um ponto negativo da obra é o fato de, em decorrência de sua estruturação de capítulos, haver pouquíssimos momentos de ação. Não é possível se sentir um clímax, e achei isso um pouco frustrante. Penso que se o livro tivesse sido escrito nos moldes de As Crônicas de Gelo e Fogo, seria muito melhor.

A diagramação, por sua vez, está ótima, nos mesmos padrões que a Editora Leya lança muitos de seus livros, tais como os de George R. R. Martin.

Por fim, estou desde já ansioso para ler a continuação dessa série, até porque li em algumas resenhas que seu sucessor apresenta capítulos mais coesos, com um enredo um pouco mais linear, e isso me animou mais ainda. Recomendo esse livro para todos que gostaram da premissa da obra. Não vão se arrepender.
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Naty__ 23/02/2015

Puro marketing
Presenciei inúmeras resenhas negativas desse livro. Você até poderia pensar que a minha seria diferente da grande massa; porém, ledo engano. Estava ansiosa para ler, contudo, confesso que não foi tudo o que imaginei. O livro nada mais é do que um amontoado de autores com uma série de contos que, por vezes, torna a leitura arrastada e é preciso muita força de vontade para não desistir.

Podemos contemplar uma quebra de ritmo na leitura e isso desgasta o leitor e o sentimento de revolta só cresce. Afinal, quando nos deparamos com o nome de George R. R. Martin estampado na capa, torna-se um grande estímulo aos fãs do autor. Sem contar com a sinopse bem chamativa contida na contracapa ao mencionar a presença de guerra e poder. Certamente, a junção de ambos é um atrativo para ter a obra em mãos, entretanto, a decepção acompanha como brinde.

“Ele devia ser um alienígena, certo? Nós o examinamos. Exame físico completo, raios X, uma bateria de testes psicológicos, tudo. O resultado foi humano. Não importava como o virávamos, o resultado era humano. Nada de órgãos extras, nada de sangue verde [...]. O desgraçado não era diferente de você ou de mim. Falava inglês, por Deus”.

O livro conta a história da humanidade após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando um meteoro atinge Nova Iorque e libera um vírus alienígena. Esse vírus é chamado de Carta Selvagem e tem o poder de alterar o DNA dos seres humanos matando 90% dos que têm contato com ele. Ainda, 9% dos indivíduos acabam sofrendo mutações, sendo estes conhecidos como Coringas; e os demais acabam possuindo poderes sobrenaturais, denominados de Ases. A obra tinha tudo para ser um sucesso, uma história envolvente e impactante, mas que deixou a desejar com a promessa contida na sinopse.

Embora a premissa seja interessante e atrativa, como já mencionei, alguns contos foram desnecessários e nada acrescentaram na obra. O excesso de autores torna tudo cansativo e algumas partes desconexas. Entretanto, mesmo ocorrendo isso, vale ressaltar o ponto positivo; sim, ele existe: alguns personagens se repetem nos contos. Logo, aqueles que temos afinidade na leitura não desaparecem, o que não nos deixa abandonar a leitura.

“Você pode cantar a dor
Você pode cantar a tristeza
Mas nada trará um novo amanhã
Ou mandará o ontem embora”.

Outro ponto positivo que achei incrível foi a ideia para a criação do livro elaborada por Martin. O intuito era criar um universo semelhante a um jogo de RPG. Os que jogam, certamente, irão se interessar pela obra desde o início. No meu caso, nunca joguei, mas tenho um pouco de conhecimento e acho interessante, pretendo jogar um dia. Essa obra é um grande incentivo para quem nunca embarcou nesse universo.

Cada capítulo é escrito por um autor. Esse livro é uma série de 22 obras, porém, mesmo me incentivando para o lado do jogo RPG, não tenho interesse algum em dar continuidade à leitura dessa “interminável” série. Contudo, se você curte livros com uma pitada sobrenatural e com super-heróis, certamente, poderá ter uma visão bem diferente da minha. Indico a leitura e espero que você volte para dar uma opinião sobre o mundo de Wild Cards.

“Um deles me deu uma aula sobre como germes da Terra nunca poderiam afetar marcianos como naquele livro de H.G. Wells, e germes marcianos também não podiam nos afetar. Todos concordaram em que essa coisa de sintomas aleatórios era risível. Então, o que deveríamos fazer? Todos fizemos piada sobre a gripe marciana e a febre do espaçonauta. Alguém, não lembro quem, chamou-o de vírus carta selvagem em um relatório e o restante de nós passou a usar o nome, mas ninguém acreditou nisso por um segundo”.
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guilhermewells 17/12/2014

Confusão, cansaço e uma ótima trama
Irei apenas me repetir dizendo isso, mas espero reforçar a todos os problemas desse livro. A trama é extremamente interessante e muito bem montada. Tem uma ótima conexão com fatos históricos e casa bem com a realidade. Porém a quebra de ritmo dos contos é um soco no estímulo dos leitores. As vezes você esta animado com um personagem e um estilo de narrativa e então é jogado para outra totalmente desconexa e desinteressante. Há alguns contos que simplesmente poderiam serem excluídos pelo tão aclamado editor. Alguns larguei no meio por não estar aguentando. Outros eu terminei de ler e me perguntei "ué, só isso ? e agora ?" pois ele terminava sem nenhuma motivação coerente para estar ali no livro, não interferindo em nada com a história. Mas esses são os problemas. Apesar de todo o cansaço que ele me deu a história ainda assim me foi interessante. Adorei os momentos de Tachyon, Jetboy, Croyd, Os 4 ases, e principalmente O grande e poderoso Tartaruga, personagem que foi a minha motivação para dar mais uma chance ao segundo livro que contém ele na capa brasileira e está me dando uma fé de que possa ser bom.
Enfim, em breve soltarei uma resenha como essa falando do livro seguinte lá na página dele. Aos interessados, aguardem.
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Lit.em Pauta 18/09/2014

Literatura em Pauta: seu primeiro site de críticas e notícias literárias.

"Wild Cards é uma série de vinte e dois livros até o presente momento que reconta a história da humanidade a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, quando um meteoro cai nos Estados Unidos e traz consigo um vírus alienígena. Esses livros são normalmente estruturados de forma similar a de uma coletânea de contos: cada capítulo é escrito por um autor diferente e narra sua própria história. Os capítulos são organizados cronologicamente, abarcando um grande lapso temporal, e, assim, construindo uma narrativa conhecida como "mosaico"."

Confira a crítica completa em:

site: http://www.literaturaempauta.com.br/#!wild-cards-o-comeco-de-tudo-critica/ckut
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