Resenhas - A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra

marcosm 06/02/2016

Livros e TI
Leitura bem leve, descontraída. O tema lembra um pouco O código de DaVinci, trocando pinturas e segredos sagrados por livros e tecnologia. A narrativa em primeira pessoa é bem ágil, e tirando uma coisinha aqui e ali que não encaixa direito, não compromete. O autor costura vários elementos da era da internet em sua trama, possivelmente um leitor menos conectado no mundo da tecnologia da informação poderá se sentir desorientado.

Kath 19/01/2016

A história trata basicamente de Clay, um guri desempregado que tem fascínio por baixar livro de graça e primeiros capítulos na internet, Um dia, na volta pra casa, ele acaba encontrando um aviso de emprego na livraria do senhor Penumbra, um lugar meio com cara de velho e sem movimento, as estantes antigas que iam até o teto foi a primeira coisa que mais chamou atenção a Jay, mas no seu contrato como empregado do turno da noite e madrugada, ele não podia, sequer, ler um deles. A função de Clay é a de vendedor e bibliotecário. Ele pode ler oros do que chama de "Livraria normal" que é os que estão à venda, mas os do "Catálogo pré-histórico" ele só empresta sem fazer perguntas e sem abrir qualquer livro para espiar dentro. Sem contar que, quando os empresta, precisa anotar o humor do locatário, o que estava vestindo, etc. Inicialmente, Clay não liga muito para aquilo, precisa do emprego para se manter e aceitaria qualquer tipo de imposição para mantê-lo, ele não acreditava que tivesse muito o que fazer na livraria durante a noite ou a madrugada, se perguntava quem iria àquela hora buscar livros, mal imaginava as surpresas que o aguardavam, os clientes do catálogo pré-histórico deixavam Clay intrigado, eram normalmente homens e mulheres já de certa idade que chegavam oscilando entre o histérico e o misterioso, a curiosidade de Clay a respeito do que estavam lendo era cada vez maior até que ele não resistisse a tentação - em uma das visitas de um de seus amigos à livraria - e espiasse dentro de um deles. Mas a linguagem codificada tirou qualquer chance de entender as páginas. Clay divide o apartamento com Matt e Ashley, a segunda não aparece muito na história, mas o primeiro é um design de estúdio para efeitos especiais e ajuda nosso protagonista durante boa parte da trama. Quando, por acidente, Clay acaba descobrindo um código secreto escondido nos livros que os misteriosos clientes noturnos estão locando, ele acaba se envolvendo junto ao seu chefe em uma jornada que pode mudar suas vidas para sempre. Conspiração política, o segredo da vida eterna e uma ceita clandestina de leitores de 500 anos.
Quando eu comecei a ler já curti a narração, que é feita por Clay, ele é um cara engraçado de certa forma e faz com que o livro se torne bem fluido e você nem percebe quando já leu metade dele. O romance é um plano de fundo parcial, o foco do livro é mesmo o código dos livros que enlouquecem os personagens e, consequentemente, a nós. Algumas partes tem a linguagem nerd de programadores e técnicos em infomática, o final do livro é meio previsível com relação ao código que revela o segredo da vida eterna, eu consegui presumir isso no antepenúltimo capítulo. Ainda assim a leitura prende e os personagens são enigmáticos e envolventes. É um ótimo livro para se distrair.

Saleitura 12/01/2016

Qual amante por livro nunca desejou trabalhar em uma livraria? O web designer Clay Jannon acabou tendo essa sorte. Não que fosse seu objetivo de vida ou algum sonho de infância, mas devido a recessão financeira e as poucas oportunidades na sua área, a necessidade de trabalhar falou mais alto e Clay precisou ir em busca de um novo emprego. Agora ele é atendente noturno na Livraria 24h do Mr. Penumbra, uma livraria muito misteriosa e diferente das demais a começar pelo dono. Mr. Penumbra é um senhorzinho simpático e atencioso, porém estranho, muito estranho... e que tem uma forma estranha de organizar a sua loja.

A livraria é dividida em duas partes, a primeira ficam expostos os livros mais comuns e conhecidos do grande público, já a segunda parte ficam os livros que guardam algum segredo, pois são todos escritos em códigos. Além dessa esquisitice, também tem os clientes peculiares que aparecem de vez em quando na loja. Como Clay trabalha no horário noturno, raras as vezes entra algum cliente nesse período (na verdade raramente entra algum cliente na loja em qualquer período do dia) e quando entra alguém, normalmente são velhinhos(as) tão estranhos quanto Mr. Penumbra e vão em busca dos livros codificados. Detalhe: Eles não compram, eles alugam os devidos livros e, segundo as orientações do dono, Clay além de anotar a saída do livro, precisa também anotar as características físicas e comportamentais dos respectivos clientes misteriosos. Todos esses acontecimentos acabam atiçando a curiosidade do rapaz, afinal o que de tão importante tem nesses livros? Por que os códigos? Por que só essas pessoas esquisitas procuram esses livros? São tantas perguntas para serem respondidas que Clay decide ir atrás dessas respostas. E ele não está sozinho nessa busca, conta com a ajuda do seu melhor amigo Neel e de Kat, uma menina que trabalha no Google e que ele acaba se apaixonando.

"A outra livraria fica empilhada em cima e atrás de tudo isso, nas prateleiras com escadas altíssimas, e contém volumes, que, pelo menos segundo o Google, não existem. Pode confiar em mim. Eu procurei. Muitos têm aparência de antiguidades - com couro rachado, títulos folheados a ouro - , mas outros são recém-encadernados com capas novinhas. Então, não têm nada de antigos. Eles são apenas...especiais. Penso neles como o Catálogo Pré-histórico" (página 22)

"Ela está usando a mesma camiseta vermelha e amarela com o bam! impresso de antes, o que significa que (a) dormiu com ela, (b) tem várias camisetas iguais ou (c) ela é um personagem de desenho animado; todas são alternativas bem interessantes" (página 65)

O autor, Robin Sloan, está de parabéns pela obra, pois eu me surpreendi com o seu conteúdo. Achei que seria apenas uma história sobre livros e segredos (o que na verdade já me deixava com uma vontade imensa de ler), mas não é apenas isso. Uma das propostas de A Livraria do Mr. Penumbra também foi mostrar a influência da tecnologia nos dias atuais, inclusive na área literária, pois muitas das revelações do enigma que envolvia os questionamentos de Clay precisou da ajuda de computadores e programas específicos. Acredito que isso deu um toque especial na história, justamente por apresentar os dois lados, os livros físicos e a tecnologia (digitalização, ebooks, etc), o antigo e o novo, de uma maneira que não defendesse um ou o outro, mas que mostrasse como ambos podem conviver juntos e em prol de beneficiar as pessoas. Uma sacada genial e super atual!

"Não sabia que gente da sua idade ainda lia livros - diz Penumbra, Ele ergue uma sobrancelha. - Eu tinha a impressão de que liam tudo em seus telefones celulares." (página 71)

Eu só tenho elogios para esse livro. Achei fantástica e divertida toda a história, suas reviravoltas e como ela foi se desenrolando a medida que ia lendo. Conseguiu me prender da primeira até a última página e com doses certas de suspense, ação, humor e romance. Já vou logo adiantando que não é um livro romântico. O relacionamento de Clay e Kat é bem natural e real, não é açucarado igual a maioria dos livros quando retratam casais apaixonados. Eu, particularmente, adorei isso! Não sou muito fã de casais que fogem da nossa realidade. Aliás, todos os personagens são traçados de maneira natural. Cada um com sua personalidade e seu objetivo, mas todos unidos em busca de um propósito. Confesso que Mr. Penumbra me conquistou, um personagem carismático, sonhador e aberto para as novidades a sua volta. Gostaria de destacar que a história também teve várias referências famosas que o leitor vai se deparar ao longo da leitura.

Soube que a “A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra” é o romance de estreia de Robin Sloan. Fiquei na vontade de ler mais livros do autor. Tomara que em breve possamos ver novidades no mercado e histórias tão boas quanto essa nas prateleiras.

" - Acho que amo os livros porque eles são silenciosos e eu posso levá-los ao parque. - Ela aperta os olhos. - Ele ficou me observando sem dizer uma palavra. Então, eu falei: "Bem, na realidade eu adoro livros porque eles são os meus melhores amigos.". E ele sorriu. Ele tem um sorriso lindo." (página 110)

Resenhado por Vivian San Juan
http://www.skoob.com.br/usuario/136331-vivian-san-juan


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2016/01/resenha-livraria-24h-do-mr-penumbra-de.html

Carolla ð· 08/11/2015

Mr. Penumbra
"Não existe imortalidade que não seja baseada em amizade e trabalho feito com capricho!"
Robin Sloan foi gênio, a história é envolvente, completa e cheia de surpresas!
Recomedadíssimo ;)

Didi 17/10/2015

Eu adorei esse livro! Simplesmente porque o autor fez uma mistura muito boa, acertou em cheio. A história tem um pouco de mistério, de romance, de comédia, de aventura, e quando peguei o livro não consegui largar, é daqueles que você consegue terminar em um dia. A história é criativa e flui muito bem, recomendo para os apaixonados pelos livros e por enigmas. :)

Suelen 29/09/2015

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra
A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra é o primeiro romance do escritor Robin Sloan e vai nos remeter a história de Clay Jannon um web-desing que por conta da recessão atual vivida nos EUA é obrigado a ir em busca de qualquer emprego que esteja disponível. Clay ao passar em frente a Livraria do Mr. Penumbra percebe que há uma placa anunciando que ‘precisa-se de atende’ não tem dúvida e se apresenta como interessado na vaga. Logo ele se depara com um local esquisito com um proprietário mais ainda.

Clay começa a trabalhar na Livraria nas madrugadas. São poucos os clientes que ele precisa atender e esses poucos clientes que visitam também agem de modo muito esquisito, e logo ele acaba percebendo que esses frequentadores fazem parte de uma espécie de clube de leitura, aonde eles vão atrás apenas de obra especificas e que todos tem um código para retirar os livros. Livros esses que Clay é inicialmente proibido de ler, entender, conhecer, saber.

Mas a situação de intocabilidade deste acervo especifico não dura muito, Jannon conhecerá uma menina, aos olhos dele muito interessante, que trabalha no Google e com a ajuda dela e graças a sua incansável curiosidade ele pegará ‘escondido’ um livro de registro dos visitantes estranhos que frequentam a livraria e junto de um recurso do Google eles iram descobrir um segredo que ele nem imagina a importância da descoberta, ele acaba como diz o ditado: Atirando no que viu e acertando no que não viu.

Momento no qual o leitor acha que Mr. Penumbra irá reprimir sua atitude, porém ocorre exatamente ao contrario e Clay ganha prestigio, a amizade e a revelação do que a irmandade que até então ele tinha como um clube do livro representa e irá junto de Penumbra, sua namorada e alguns amigos tentar revelar o segredo que codificado existente em um livro escrito a mais de 500 anos.

Impressão:

Eu vi a resenha deste livro, meio que sem querer, num canal no Youtube onde a pessoa que falou sobre a experiência com a leitura se frustrou demais e consequentemente acabou detestando demais a trama e enfim, falou muito mal do livro. Quem fosse pela impressão de leitura dela realmente não compraria o livro, menos eu, quando vi a aversão dela pelo livro logo pensei ‘é essa minha próxima aquisição‘, o consegui numa promoção muito boa pela Fnac e o comprei.

Ao postar a foto da minha leitura atual no insta como costumo sempre fazer, os comentários são ‘que livro chatooo’, ‘não gostei’, ‘muito ruim’. Mas eu não sei o que tenho, mas preciso ser sincera e dizer que gostei muito. É uma historia bem bonitinha, fofa, com um significado muito sensível, compassivo, agradável.

Falará sobre amor, amizade, de não desistir dos seus objetivos de uma maneira muito sútil e leve. É um livro basicamente também para quem gosta de livros.

O autor irá também misturar o estilo ‘antiquado’ dos livros ao alcance tecnológico e a relação impresso x digital. Eu gostei muito desse encontro.

Muitas pessoas queixaram-se do fim do livro, do grande mistério que envolvia o código, e de fato não foi uma revelação muito extraordinária, ao contrario é simples, prática, plano. Muitos esperavam mais, mas pra ser sincera eu não esperei, por isso não me surpreendi. O fim traz uma mensagem que não deixa de ser aproveitável considerando o aspecto abortado. Mas de modo geral eu curti sim, é um livro que indico sim, só não da pra ir com muita expectativa.

site: http://vivalivraria.blogspot.com.br/2015/09/a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra.html

Bruno.Rangel 14/09/2015

Uma viagem
A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, uma história leve e doce de se ler, o livro é de uma pureza e simplicidade tao grande, que quando vc perceber ja terminou o livro.
A história é uma ligação do passado ao futuro, e essa conexão é que torna o livro fantástico, principalmente pra quem gosta de novas mídias e tecnologia mas que ainda prefere o bom e velho livro.

Mali 12/09/2015

Comprei pela capa, mas me apaixonei pela história
CARA, COMO EU AMEI ESSE LIVRO!!!! Ele é divertido, romântico, fofo, enigmático... Tô apaixonada.
Quando eu comecei a ler, minhas expectativas não estavam tão altas assim, e acho que isso facilitou a leitura. Pra começar, a história é narrada sobre o ponto de vista de Clay, o protagonista, que é engraçado e faz você se apaixonar por ele logo de cara. Deve ser parente do Augustus Waters, não sei...
Enfim... O autor conseguiu me prender à leitura com tanta facilidade que eu fiquei com vontade de conhecê-lo só pra poder elogiar pessoalmente a narrativa dele, hehe. Sem falar que ele escreveu sobre as duas coisas que mais tomam conta da minha vida atualmente: livros e tecnologia. (Só por isso já conquistou meu coração).
Pra ser sincera, foi a primeira vez na minha vida em que todos os personagens de um livro me conquistaram. Até os malvadinhos. (Só abrindo um espaço pra falar do meu preferido: Penumbra. É o dono de livraria mais fofo, amável e carismático de toda a face da Terra. Se ele não fosse velho, talvez seria o galã do livro. Mas esse posto ainda pertence ao Jannon). E também foi a primeira vez - ou não, mas faz muito tempo que isso não acontece - em que o autor não matou nenhum personagem!!! Robin Sloan deveria ganhar um prêmio por isso!!!
Brincadeiras à parte... Como a sinopse do livro não conta muita coisa, não vou revelar nada sobre a história. Até porque ela é composta de vários enigmas, e a graça disso é o leitor ir desvendando-os com Clay no decorrer da leitura. (Ficou curioso? Ótimo. Agora vá até a livraria mais próxima, compre o livro e comece a lê-lo).

Leia a resenha completa no blog:

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2014/07/resenha-livraria-24-horas-do-mr-penumbra.html

Emmy 05/09/2015

Uma mistura de antigo e novo
A trama se desenvolve com Clay Jonnes, um web-designer que perde o seu emprego e resolve ir à procura de um novo pelas ruas de São Francisco e se depara com um aviso de “Procura-se atendente” em uma livraria 24 horas, ao qual começa a trabalhar no turno da noite onde irá descobrir um mundo misterioso onde uma sociedade secreta, busca há 500 anos, a solução de códigos que prometem ter o segredo da imortalidade.

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra contem uma mistura de antigo e novo, de um lado uma livraria secular com estantes que vão do chão até o teto e se perde no meio da escuridão de tão extensa, que parece se estender ao infinito com livros antigos e cheios de mistérios, e por outro lado tecnologia de ponta, com e-readers, interatividade virtual, wi-fi, banda larga, supercomputadores e várias redes sociais como o Google que nos últimos anos são indispensáveis para o ser humano.

Clay Jannon é um cara bem comum, fascinado por literatura e tecnologia, adora jogos de RPG, filmes e se divertir com os amigos, vemos inclusive que graças aos amigos de Clay é que ele consegue desvendar os mistérios da livraria. Cada um contendo seu papel, como ele mesmo faz analogia aos jogos.

“- Além disso, eu é que sou o ladrão nesse roteiro. Kat ergue uma sobrancelha e eu explico baixinho. – Ele é o guerreiro, você é a feiticeira e eu sou o ladrão. E esta conversa nunca aconteceu.”
Robin Sloan nos prova que mesmo no meio de tanta tecnologia, gadgets e aplicativos incríveis, a leitura ainda é sem dúvida prazerosa, podendo desfrutar no imaginário e o fascínio pelo conhecimento contido em páginas.

site: http://inspirationbox.com.br/resenha-a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra/

Carol 22/08/2015

Leitura eletrizante!
Resenha no blog:

site: http://livroscomcheesecake.blogspot.com.br/2015/08/a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra.html

Juliana 29/07/2015

Por que não li antes?
Adorei a narrativa, o processo dele encontrar as respostas que ele necessitava foi muito bom!
percebe-se com o livro que com amigos vamos longe. Clay é um cara sortudo, curioso e super detalhista, eu não conseguiria escrever as descrições dos clientes. Eu só não gostei do cara do google pedindo desculpa por produzir o substituto dos livros e livrarias, isso é algo dificil de acontecer num futuro imediato.

Rê. 26/07/2015

Em apenas 2 dias li A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, escrito por Robin Sloan, a leitura foi realmente incrível e quase como acontece na história de Zafón em A sombra do vento, eu vi a lombada deste livro perdida em meios best-sellers numa pequena livraria, sem esperar muito, peguei e li:
“A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra, um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso…”

Preciso deste livro!!!! (pensei) e o comprei! Sem arrependimentos na compra, é uma obra muito divertida! É uma mistura de 007 com formação em biblioteconomia, o melhor da bibliofilia com o melhor das novas tecnologias, o grande oráculo dos novos tempos, o Google e livrarias antigas, cheias de pó e mofo, trazem uma história cheia de referencias nerds, funcionalmente dentro das melhores histórias criadas por jogadores de RPG.

Posso declarar sem sombras de dúvidas que este é um livro para ser lido por nerds, geeks, simpatizante e viciados por internet, bibliotecários, bibliófilos, amantes de aventuras, suspense, mistérios e até, (por que não?) arqueologia. Recomendo de verdade!!!


site: https://www.facebook.com/326245447475446/photos/pb.326245447475446.-2207520000.1437913148./668207783279209/?type=3&theater

Isabela 13/06/2015

Uma aventura irresistível
Comprei o livro porque estava barato e gostei da capa. Minha surpresa foi tão grande, adorei o livro e simplesmente não conseguia parar de ler.
Perfeito para aqueles que são apaixonados por livros e tecnologia, e mostra que é possível (nem sempre harmonicamente) conviver com os dois. A história é muito bem construída e os personagens adoráveis, e te levam junto na aventura de tentar descobrir o enigma.

Isabella Pina 13/06/2015

Tanto mistério pra quê?
Qualquer história que tenha uma livraria como plano de fundo já me interessaria, especialmente se houvesse algum mistério envolvido. É isso que esse livro justamente promete, mas por algum motivo, eu não tinha dado a oportunidade para ele até então.

Contado pela perspectiva de Clay Jennon, um típico moço da nova era da tecnologia, totalmente desacostumado com bibliotecas físicas e papeis, que perde o emprego após uma crise financeira e, para pagar as contas, acaba sendo contratado para o turno da madrugada da Livraria do Sr. (porque eu não entendo essa lógica de traduzir o título todo mas deixar o "Mister" em inglês) Penumbra, um senhor de idade com uma personalidade bem peculiar.

O livro mescla bem as comparações entre o passado, com livros antigos e sagrados, com o presente mundo, onde qualquer dúvida é solucionada ao procurar no Google, onde as pessoas passam mais tempo olhando para a tela de um objeto que para o rosto das demais. No começo, a narrativa não estava me prendendo muito, mas com o tempo acabei criando algum carinho por essa livraria tão especial e, principalmente por Penumbra, o comandante daquele lugar quase secreto no meio da Califórnia.

O problema foi quando Clay descobre sobre uma espécie de sociedade secreta por trás da fachada da livraria, da qual Penumbra faz parte, que pretende descobrir o segredo (wait for it!) da vida eterna. Gente. Não bastasse eu achar isso viajado o bastante, o mais esquisito foi ver toda a trama louca que Clay, sua namorada e funcionária da Google, Kat, mais Penumbra se metem para descobrir mais informações. Eu não tenho problemas com histórias viajadas - em sua maioria, acho-as incrível. O problema foi que esse livro simplesmente não criou uma teoria crível o suficiente para eu entrar de cabeça nela. E isso me chateou, pois esperava algo a mais que li.

Não que o livro seja horrível: há vários momentos divertidos e interessantes, e mesmo no meio dessa empreitada louca que os três se metem temos bons momentos, especialmente depois que um amigo milionário de Clay entra na história. Não que eu realmente achasse que eles fossem descobrir o segredo da vida eterna, mas a conclusão foi, de certa forma, ainda mais viajada que a própria sociedade secreta.

Se você gosta de livros, livrarias, personagens meio malucos e ideias mais ainda, esse pode ser um livro que funcione melhor para você. Comigo, apesar dos bons momentos, foi um pouco decepcionante.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2015/06/resenha-livraria-24-horas-do-mr.html