A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra Robin Sloan




Resenhas - A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra


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Evy 12/05/2015

Um livro sobre livros, para os amantes de livros
É com uma dosagem certa de mistério e aventura que Robin Sloan nos convida a entrar na livraria do Mr. Penumbra. A leitura é leve e bem desenvolvida tornando possível viajar pelas páginas deste romance sem nos cansar. Julgando o livro pela capa pensei que o autor fosse contar a estória de uma livraria habitada por fantasmas, só que não, e eu fiquei muito surpresa (e satisfeita) com a estória de Sloan. O autor conseguiu unir livros antigos com as atuais tecnologias, romance com humor, suspense e muito mistério. Surpreendente a cada página. Tem pessoas que ainda gostam do cheiro dos livros e eu sou uma delas.
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Mari 11/05/2015

Capa Bonita
A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra é excitante na estante, confesso.
Eu comprei este livro na Bienal de São Paulo; minha amiga, na época, disse tão bem dele e de todas as resenhas que leu que fiquei entusiasmada. Depois de quase 10 meses na estante, achei um tempinho na minha agenda e comecei a ler. A princípio a estória me envolveu muito, achei o personagem principal muito familiar e os outros também, mas não consegui me apegar a nenhum. Em seguida, a história também me deixou muito curiosa, mas no fim das contas não me apeguei a ela também.
Já estava no meio do livro e me perguntava como a história se desenrolaria, no fundo sabia que seria um daqueles finais moralistas e com três páginas apenas. Eu estava certa.
Vendo por esse lado, o autor poderia ter incrementado a estória com mais ação, com mais suspense, com mais alguma coisa sei lá o que. Só senti falta do suspense que tanto destacaram na sinopse e nas críticas.
Morno - 3 estrelas
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Bimoliveirar 01/03/2015

Diferente!!!
Completamente diferente daquilo que eu esperava! Um livro muito bom e atual, em que há uma harmonização entre o velho e o novo, entre a tradição e a evolução! Adorei!!!
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Acad. Literária 24/02/2015

RESENHA - A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra
Resenha originalmente postada no blog Academia Literária DF

Ser o atendente noturno de uma pequena livraria semiesquecida em um bairro semiesquecido de São Francisco não era o projeto de vida de Clay Jannon. Nem de longe. Mas essa foi a única opção que o web designer desempregado encontrou para não acabar morando em uma barraca devido a recessão financeira que o país enfrentava. Entretanto, a Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra era algo mais que uma velha livraria decadente: era um lugar estranho, com um acervo de obras estranhas, com um proprietário estranho e com poucos e fies clientes (ou membros?) ainda mais estranhos. E as esquisitices da pequena livraria/biblioteca despertaram a curiosidade de Clay. Observando, xeretando e pesquisando, o atendente acaba por descobrir que aquelas prateleiras guardam muito mais que livros esquisitos e únicos: guardam um enigma. E esse enigma envolve uma sociedade secreta de bibliófilos e uma antiga obsessão da humanidade.

O que pode acontecer quanto um conjunto de esquisitices desperta a atenção de um rapaz jovem e imaginativo? E o que pode acontecer quando essas mesmas esquisitices apontam para algo maior e mais significativo e esse rapaz curioso possui um grupo de amigos e conhecidos com habilidades e recursos que lhe permitem ir longe, muito longe em suas investigações? Muita coisa. E os desdobramentos de tudo isso é o que Robin Sloan explora em seu “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”. Esse é um livro que permite ao leitor degustar uma história que envolve, magistralmente, elementos como livros antigos, codificação de informações impressas, fontes tipográficas, bibliófilos, irmandades secretas, programadores de computador, hackers, produtores de efeitos especiais, googlers, a sede do Google e todo seu poder de processamento de dados, jogadores e mestres de RPG e um dos maiores sonhos da humanidade (não, não vou dizer qual é. Você, caro leitor, terá que ler o livro para descobrir). Diante de tudo isso, o que se pode dizer de “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”? Bem, esse é um livro simplesmente DE-LI-CI-O-SO de ler. É muito interessante acompanhar como, ao longo da história, uma simples e decadente livraria ganha contornos misteriosos e se mostra parte de um grande esquema. É ainda mais interessante acompanhar todas as reviravoltas e artimanhas empregadas por Clay, o protagonista da trama, para entender o que se passa ali. E não, a história não se encerra quando ele descobre de que se trata a trama que envolve aqueles livros, aquele lugar, seu proprietário e seus estranhos frequentadores. Clay acaba envolvido no esquema, por motivos muito diferentes dos demais, mas ainda envolvido. E, junto com ele, o atendente leva também seus amigos, cada um com um tipo de habilidade muito útil na empreitada, tal como em uma aventura de RPG. Aliás, as semelhanças com uma aventura RPGística é bem explicitada pelo próprio personagem-narrador, que a todo momento faz uma comparação com o jogo que marcou sua infância e estreitou ainda mais os laços de amizade com seu melhor amigo, Neel.

“Conto a Neel o que aconteceu. Explico à maneira da introdução de uma aventura no Rockets & Warlocks: as subtramas, os personagens, a busca anterior à nossa. O quadro está se formando, digo: há um trapaceiro (que sou eu), e uma feiticeira (Kat). Agora preciso de um guerreiro. (Mas afinal, por que o grupo típico de aventuras consiste de um feiticeiro, um guerreiro e um trapaceiro? Na realidade, deveria ser um mago, um guerreiro e um cara rico. Senão, quem vai pagar por todas as espadas e feitiços e quartos de hotel?).”
Pág. 123

A verdade é que todas as características dessa história fazem dela basicamente uma aventura moderna de RPG onde o cenário fantástico típico é trocado por São Francisco e Nova York. Referências à cultura pop também não faltam.

“Debruçados em torno de uma mesa baixa feita de caixas antigas de fita magnética, acho que podemos ser descritos assim, não como uma empresa, mas pelo menos como algo novo em formação. Somos uma pequena Aliança Rebelde, e Penumbra é nosso Obi-Wan. Todos sabemos quem Corvina é.”
Pág. 159

Ou ainda:

“Conforme descemos degrau a degrau, começo a ouvir sons. Murmúrios baixos; depois, um ronco baixo; em seguida, o eco de vozes. Os degraus terminam e há uma moldura de luz bem à frente. Passamos por ela. Kat fica sem fala e expira formando uma pequena nuvem.
Isso não é uma biblioteca. Isso é a Batcaverna.”
Pág. 148

Mas há algo que se faz necessário dizer a respeito de “A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra”: não é o final que importa e sim o processo construído até chegar a ele. Traduzindo: o desfecho da história pode decepcionar muitos leitores, mas vai agradar aqueles que perceberem a mensagem transmitida pelo livro (não vou dar detalhes sobre o final e também não vou falar qual é a mensagem. Novamente, você terá que ler para descobrir).

Para narrar essa envolvente e curiosa aventura pelo universo dos amantes de livros, Robin Sloan elegeu seu protagonista como personagem-narrador. A narração em primeira pessoa oferece a visão de Clay sobre os fatos. Oferece também suas conjecturas, suas desconfianças e suas deduções. E é seu jeito irreverente e jovial que dá o tom da trama, sempre com alguma piadinha ou com alguma colocação pessoal acerca do que está acontecendo ou do que ele pensa estar acontecendo. O ritmo de leitura é muito natural porque a obra adota uma linguagem simples e de fácil compreensão. Também contribui para a fluidez da leitura a linearidade da narrativa e a maneira ágil, mas sem atropelos, como os acontecimentos e desdobramentos se sucedem e se desenrolam. Os personagens são variados e quase caricatos. Há o velho excêntrico e muito culto dono da livraria igualmente excêntrica. Há o líder ultraconservador de uma irmandade secreta. Há a garota louca por tecnologia que acredita que este é o caminho e a resposta para tudo e que possui vários conjuntos iguais de roupa à la Steve Jobs. Há o garotinho nerd e antissocial que se torna um milionário desenvolvedor de softwares. E há Clay, o clássico curioso que ignora a regra que o proíbe de fazer algo e, exatamente por isso, ele não apenas faz o que não devia fazer como envolve todos à sua volta em sua “transgressão”. Ainda que caricatos, os personagens são cativantes e muito adequados à proposta da obra. Quanto às características editorias, tais como capa, diagramação e revisão, o trabalho foi muito bem feito, mas não excepcional.

“A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra” é o romance de estreia de Robin Sloan, um economista de Detroit formado em Michigan e também coautor de uma revista literária chamada Aveia. Entre 2002 e 2012, trabalhou no Poynter Institute for Media, na Current TV e no Twitter, dando suporte às novas mídias. Sua passagem do mundo da tecnologia para o mundo impresso aconteceu, segundo ele mesmo, numa manhã de terça-feira quando chegou ao clube Grolier – um reduto de colecionadores de livros raros – e apaixonou-se por todos aqueles livros impressos. Talvez tenha vindo daí sua inspiração para criar essa obra tão singular sobre uma irmandade que “cultua” livros muito, muito raros. Uma inspiração que rendeu uma obra gostosa de ler e com potencial para agradar leitores de variados perfis: do geek amante de tecnologia ao conservador apaixonado por obras clássicas e tipografia; do nerd jogador de RPG ao leitor que busca apenas um bom entretenimento; dos que apreciam um bom mistério aos que se deleitam com teorias da conspiração. Está tudo ali, costurado e orquestrado lindamente para formar uma história que arrebata pela criatividade e pela mistura inusitada. Uma história que apaixona pela construção primorosa de uma trama que se complica para ao fim mostrar a simplicidade de uma fábula moderna sobre computadores e livros.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/02/resenha-livraria-24-horas-do-mr.html
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maritinuviel 07/01/2015

OK vs TK
Uma leitura saborosa, mas só depois que você passar da página 100. Mistura tecnologia com o mundo dos livros, e um mistério intrigante. Infelizmente, o final pode não ser o esperado, assim como os leitores e clientes da Livraria do Mr.Penumbra ficam deslumbrados e um pouco decepcionados, através da grande promessa que o grande livro esconde.
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Inlectus 30/12/2014

Magistral.
Magia, fantasia, e conhecimento, leitura bem recomendável.
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Guilherme 28/12/2014

Pra ler comendo pipoca.
Docemente pincelada com diferentes tons de mistério e aventura a história de Clay Jannon em seu novo emprego na Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra, é uma divertida viagem nas páginas do romance de Robin Sloan.

A escrita fácil é convidativa e prende o leitor, apesar de algumas incongruências do plot diminuírem um pouco o valor da obra. O autor trata com certa falta de sensibilidade o romance do protagonista com a interessantíssima programadora Kat Potente, assim como a abordagem da sociedade secreta Unbroken Spine, também a certa superficialidade que personagens secundários são tratados.

Uma leitura que peca em poucos aspectos, esses que não prejudicam a leitura divertida e rápida, vale a pena!
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Leilane 26/12/2014

Uma leitura excelente para os amantes de livros e para quem gosta de um grande enigma
Clay Jannon é web designer, mas a recessão fez com que todas as vagas disponíveis desaparecessem, por isso, assim que ele vê uma placa de precisa-se de atendente noturno na Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, ele imediatamente tenta e se torna o mais novo atendente dessa misteriosa livraria que vai muito além dos livros.
O Mr. Penumbra é um velhinho simpático e misterioso, ele percebe algo de especial em Clay imediatamente, por isso logo o contrata, mas não dá informações, apenas que ele deve estar sempre atento a determinados clientes que chegam para pegar livros de uma seleção que Clay chama de “o catálogo pré-histórico”, eles deixam um e retiram outro utilizando um código que os identificam, e fazer anotações num livro de registro sobre tudo da vinda do cliente, das roupas ao comportamento. Claro que Clay eventualmente acaba ficando curioso sobre o catálogo e o leitor embarca com o personagem nessa busca que conta com amigos bem talentosos.
Tenho certo fascínio por livros que estejam relacionados a palavras derivadas de livros: livro, livraria, biblioteca, bibliotecário etc. Até hoje, já li O Livros Selvagem (lindo demais, assim como descrevem este livro, também é uma carta de amor aos livros) e O Livro das Princesas, mas também tenho O Livro das Coisas Perdidas e O Livro do Amanhã. Exceto O Livro das Princesas, que a motivação foi a Meg Cabot, todos os outros eu tenho por causa do nome e mesmo acontece com A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra. Só as primeiras páginas já me envolveram no mistério e fiquei curiosíssima para saber o segredo da livraria. A primeira citação que separei é uma descrição do lugar feita pelo personagem principal, Clay Jannon:
“Lá dentro: imagina a forma e o volume de uma livraria normal virada de lado. O lugar era absurdamente estreito e vertiginosamente alto, e as estantes iam até o teto, três andares de livros, talvez mais. Estiquei o pescoço para trás (Por que livrarias sempre o obrigam a fazer coisas estranhas com seu pescoço?) e as prateleiras desapareciam suavemente nas sombras, de um modo que sugeria que elas pudessem continuar para sempre.” (p.15)
Os personagens dessa história são tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão comuns que meio que dá um nó na cabeça. São pessoas muito talentosas que escolherem muito bem o que querem para a vida, até mesmo Clay, por mais que ele não esteja atuando em sua área, ele é bom no que faz, mas eles são comuns, pois agem como pessoas normais no que diz respeito a relacionamentos interpessoais, são fiéis aos seus amigos e no quesito romance agem como a maioria agiria no mundo real: se há um interesse mútuo entre as partes, começam um relacionamento para ver no que dá, ou seja, o livro não tem romance. Mas dá muito valor as amizades, mostra que quando escolhemos as pessoas certas para serem nossos amigos, conseguimos superar mais facilmente os obstáculos do mundo, não apenas com que cada amigo pode oferecer, mas porque tê-los ao nosso lado deixa tudo mais especial.
Apesar da curiosidade que o autor instala no leitor, a leitura não foi do tipo para ser devorada, há tantas coisas que nunca ouvi falar no livro que meio que eu precisava de um tempo para absorver, não que seja muito complexa, é bem fluida e se a pessoa estiver com tempo – o que não era meu caso –, dá para ler de uma vez só, mas saber que existem scanner de livros do tipo montáveis a do tipo super-rápidas, que o Google tem projetos para as coisas mais impensáveis possíveis, mas que podem ser muito necessárias no futuro – afinal não é isso que aconteceu até agora com tudo o que o Google criou –, que sabemos quase nada do “conhecimento antigo”, ou seja, muitas das coisas que foram descobertas com o passar do tempo ainda estão inacessíveis para o público em geral, pois elas estão na cabeça das pessoas ou em livros antigos, que nosso cérebro, apesar de ser o mesmo de nossos antepassados, está constantemente se adaptando a novos conceitos como um hardware com um software atualizado… Bom, é muita a coisa a se pensar e isso é uma das características mais instigantes do livro.
“… o scanner de livros entra em ação. As luzes fortes começam a piscar como um estroboscópio, fazendo com que tudo ali dentro ficasse parecendo um filme em câmera lenta. Quadro a quadro, os braços de aranha do scanner se estendem, se prendem à ponta de uma página e a viram. É hipnotizante. Nunca tinha visto algo ao mesmo tempo tão rápido e tão delicado. Os braços faziam carinho nas páginas, alisavam-nas. Essa coisa ama livros.” (p.98)
“– Temos o mesmo hardware, mas não o mesmo software. Você sabia que o conceito de privacidade é, bem, totalmente recente? E também a ideia de romance, é claro.” (p.68)
E nem comentei ainda do enigma que representa a livraria, e bom, nesse caso, prefiro deixar para o leitor do livro descobrir, mas posso dizer que está relacionado a livros, óbvio, e códigos…
” […] os livros que mais gosto são como cidades abertas, com todos os tipos de maneiras de passear por eles. Isso aqui é uma fortaleza sem portão de entrada. Espera-se que você escale as muralhas, pedra por pedra.” (p.182-183)
Eu realmente amei o livro como um todo, a capa é lindíssima, a edição em inglês até que é bonita com todos aqueles desenhos de livrinhos amarelos, mas a Novo Conceito caprichou e a edição brasileira ficou a melhor entre todas as publicadas. Quanto a história, parece morna no começo, mas o mistério envolve o leitor, não tem como não ficar tentando encontrar pistas, descobrir antes mesmo do personagem o que está acontecendo, mas confesso que eu não descobri até ler. Também fiquei ainda com muita vontade de ler a série fictícia As Crônicas da Balada do Dragão – a favorita de Clay –, mas terei de me contentar com os trechos que o autor apresenta no livro, pois essa é um série que entra para as séries da história da literatura que nunca serão escritas – bom, em tese, vai que o Robin Sloan decide escrever?
“– A magia não é o único poder deste mundo. […] Griffo fez um instrumento tão perfeito que até os mortos precisam se erguer para ouvir o seu chamado. Ele a criou com as próprias mãos, sem feitiços ou baladas de dragões. Eu queria poder fazer o mesmo.” (p.201)
Também fiquei com muita vontade de ler outro livro citado nesse, não sei se é o mesmo, mas talvez seja o que foi publicado em inglês, em setembro desse ano, o livro se chama Ajax Penumbra 1969, é como se fosse o livro 0.5 de A Livraria 24 Horas do Mr. Punumbra, não sei se a Novo Conceito o publicará, mas conta a história de como o jovem Penumbra se envolveu com a livraria, quero muito lê-lo, provavelmente vou adquirir e-book em inglês e ficar na torcida para que a Novo Conceito o publique, pois amei o Penumbra, uma pessoa que passou a vida inteira se dedicado àquilo e não deixou que seu ego atrapalhasse na hora de aceitar a verdade, ele se mostrou a mesma pessoa sonhadora e que acredita nas pessoas que contratou para a loja e, bem, ele não se enganou nem um pouco, todos eles foram essenciais para a história.
Por fim, também considero que o livro é parte carta de amor aos livros, o potencial e seu valor são amplamente explorados, então é uma leitura excelente para os amantes de livros e para todos que querem descobrir um grande enigma.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2013/11/09/a-livraria-24-horas-do-mr-penumbra-robin-sloan/
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Andressa1007 23/12/2014

A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra
No final do mês passado recebi da Angélica (blog Pensamento Tangencial) através do Skoob essa edição de A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra (Robin Sloan, Novo Conceito, 2013), estava procurando há tempos esse livro para troca e fiquei tão empolgada quando chegou que terminei de ler em dois dias.

A grande razão pela qual me interessei por essa história com certeza foi por se tratar de algo que envolvia uma livraria, todos os outros aspectos como o mistério, a resolução de um enigma e até mesmo a forma como o autor fez comparativos entre a era digital e o amor nutrido pelos biblíofilos foram me ganhando ao longo da leitura.

Clay Jannon, webdesigner passando por problemas de desemprego e sem grandes perspectivas, acaba se aventurando em um balcão de livraria com um horário bem incomum. Sua jornada começa a meia-noite, o lugar mais parece um sebo do que uma livraria de best-sellers e aos poucos ele vai percebendo que seu chefe, Mr. Penumbra, e sua clientela peculiar, que mais aluga livros do que os compra, provavelmente possuem um segredo a ser desvendado.

Logo nos primeros capítulos descobrimos que os livros alugados são codificados e só podem ser retirados por um grupo específico de clientes, diante desse fato Clay, apoiado por seu colega de apartamento, seu amigo de infância e sua companheira nerd, resolve que é preciso descodificá-los e que ali dever haver algo de sobrenatural ou, pelos menos, intrigante.

Com o desenrolar da história o que sentimos acontecer é uma bela discussão a respeito da influência tecnológica no universo literário. Enquanto os enigmas dessa possível sociedade secreta do Mr. Penumbra vão sendo solucionados há um desenvolvimento de diversos temas contemporâneos como o surgimento dos leitores digitais e dos programas de computador que ajudam a resolver com muito mais rapidez questões que levariam séculos - literalmente - para serem respondidas.

O interessante da abordagem de Sloan é que ela não me pareceu tendenciosa, fica claro que é possivel livros físicos existirem ao mesmo passo que a tecnologia avança a cada dia e que esses dois mundos distintos já estão sendo conciliados para nosso próprio benefício. Provável que tenha sido esse ponto de vista que me fez gostar tanto da história e desejar que mais livros como esse sejam escritos, capazes de entreter e empolgar sem perder uma reflexão mais séria nas entrelinhas.

site: http://vandabooksetreasures.blogspot.com.br/2014/12/resenha-livraria-24-horas-do-mr.html
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Rafa 02/11/2014

Recomendo esse livro para todos os nerds que existem por aí. Fiquei apaixonada por esse livro, por toda sua peculiaridade. Diferente, envolvendo livros físicos e digitais, google e sociedades secretas, não creio que tenha lido nada com essa combinação.

A livraria do Mr. Penumbra é uma dentre 12 espalhadas pelo mundo, todas elas tendo suas particularidades. A do Mr. Penumbra é dividida em duas, a parte da frente onde ficam os títulos mais comuns e a parte de trás, que é gigantesca verticalmente, cheia de livros desconhecidos escritos em código.

Seus clientes são tão esquisitos quanto o Penumbra em si. Todos velhinhos, que aparecem de vez enquando e, aos poucos, Clay vai descobrindo que eles seguem um padrão de empréstimos.

Clay fica no turno da madrugada e quase nunca tem clientes. Ele fica se perguntando em como a livraria estava aberta ainda, pois não vendia nada, somente clientes da parte de trás da livraria vinham pegar livros emprestados. Por isso, resolve criar um anúncio no Google direcionado a clientes-pagantes que poderiam gostar da livraria. É assim que ele conhece Kat.

Ele resolve digitalizar o acervo do Mr. Penumbra e começa a trabalhar numa - sinceramente - coisa de nerds digitais, nem sei como falar, alguns códigos para criar uma imitação da livraria no computador. Enfim, ele e Kat começam a trabalhar juntos nesse projeto e acabam descobrindo coisas surpreendentes.

Adorei a história, adorei os personagens, adorei o rumo que tudo seguiu. A história é surpreendente, e mesmo sendo um livro curto, de 288 páginas, todas elas são recheadas de conteúdo interessante. Os personagens são muito diferentes um do outro e se complementam.

O livro trata de dois mundos, o dos livros físicos - lindos, mas também empoeirados e um pouco elitistas. E o mundo das novas tecnologias, com digitalização de livros, computadores e programas. Não é uma discussão daquelas que acaba com um vencedor, mas aprecia os dois lados da moeda. Achei, particularmente, mais divertido porque eu li em e-book.

Ele propõe discussões interessantes como o conhecimento que é encapsulado em livros e sua possível dispersão pelo mundo através da digitalização. Também discussões sobre o futuro e o que está além. Trata de arte e de história também. Tudo é muito bem costurado um com o outro, os temas vão aparecendo e se encaixando na história de uma maneira excelente.

Sinceramente, estou apaixonada por esse livro e recomendaria para todos os tipos de leitores. Não é um ode de amor aos livros, mas é quase isso. Acredito que todo leitor gostaria dessa história.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Maria Inês 28/09/2014

O mistério da livraria 24 horas
Um rapaz chamado Clay fica desempregado, nisso encontra uma livraria 24 horas, seu proprietário é o sr. Penumbra que lhe dá um emprego. Ao frequentar a livraria percebe que existe um ar místico dentro dela e seus frequentadores são pessoas exóticas fora do padrão que conhece ou acha. É uma leitura muito engraçada. Clay se aprofunda na procura de enigmas que possam desvendar esses segredos. Muito legal!
Maria Inês 28/09/2014minha estante
Muito engraçado!




Guigui 12/09/2014

Desafiador
Li o livro A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, adoro este tipo de livro em que você briga com o personagem, pois discorda de seu ponto de vista. Ah briguei com ele também em função de falar com desprezo do Kobo e Nokia, tenho ambos. É uma leitura bastante reflexiva ela nos remete ao passado e ao futuro, sem deixar o presente com menor grau de importância. O que me deixou mais intrigada foi o fato depois de muitas conjecturas da minha parte o que seria o segredo do CÓDEX VITAE descobrir que um dos personagens principais faz aniversário no mesmo dia que eu, agora se vocês quiserem descobrir os segredos de um livro de quinhentos anos leiam......GOSTEI E RECOMENDO.
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Hester1 01/09/2014

Gostei do livro. Ele parece propaganda do Google, mas tem estilo :-))).
Um rapaz recém saido da faculdade perde o emprego entao aceita trabalhar como atendente em uma livraria muito esquisita. Ai comeca a aventura para descobrir o mistério. E achei também um tributo ao livro, ou uma declaracao de amor aos livros. Vale muito a pena.
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Portal Caneca 01/08/2014

Clay Jannon é um designer desempregado, que depois de tentar de todas as formas se alocar em seu ramo, acaba partindo para uma vaga alternativa em uma livraria 24 horas!

Porém, logo ele percebe que o lugar não é lá muito comum. Com clientes um tanto excêntricos, poucos títulos populares e muitos livros misteriosos a livraria de Penumbra acaba se tornando um bom emprego para Clay; mas com o passar do tempo e com um empurrãozinho do seu amigo de RPG Neel, ele começa a ter curiosidade sobre as estranhas atividades que acontecem ao seu redor; um desejo que fica ali a espreita até que Clay conhece Kat, uma mulher muito inteligente que trabalha em nada mais, nada menos que o Google e com essa tecnologia a disposição o grupo vê a chance de desvendar os livros cripto grafados que ocupam aquelas enormes estantes verticais.

Robin Sloan cria um cenário de mescla de forma muito gostosa a literatura e a tecnologia; não é como se a literatura não pudesse ser encontrada na rede, mas como tanto se fala hoje sobre livros vs. e-reeders o livro trás justamente esse cenário, onde jovens estão tão focados nas novidades tecnológicas que muitas vezes deixam os livros de lado.

Achei o tema muito válido e interessante; e como disse acima com os elementos certos para prender o leitor por horas, mas algumas partes creio que o autor se perdeu em suas explicações tecnológicas.

Particularmente eu achei um livro muito, extremamente e apaixonadamente eletrizante até a metade, porém a partir daí o ritmo foi diminuindo horrendamente até chegar a monotonia.

Apesar disso o livro não chega a ser ruim, mas sinceramente me decepcionou um pouco, até porque minhas expectativas estavam muito altas.

Mas o livro tem suas grandes sacadas; revelando sociedades secretas, trazendo referências novas e conhecidas e com personagens muito amáveis A Livraria 24 horas do MR. Penumbra se faz uma boa leitura!

site: http://portalcaneca.com.br/
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