Silvio 10/09/2010É mais um livro de autoajuda! Autoajuda disfarçada! Nos livros tradicionais desse tema, o próprio autor diz para fazer isso ou aquilo; pensar dessa ou daquela forma; escolher uma coisa ou outra. Neste livro, quem "dá orientações" não é o próprio autor, mas os personagens - eis aí a diferença.
É uma mistura de psicologia (o que mais o livro tem), filosofia, sociologia, esoterismo e espiritismo (outras vidas, viemos a este planeta, etc.)
Vibrações, energias e tudo o mais são um assunto muito antigo; há muito material- bastante questionável e questionado - sobre tal tema, portanto nenhuma novidade.
O que o autor chama de "visão" outros autores chamam de "passo", "hábito", "pensamento positivo", "atitude mental positiva", etc. e tal.
A tentativa do autor de escrever autoajuda sob forma de romance, ação, suspense ficou frustrada. Personagens insignificantes surgem do nada e desaparecem sem vestígios. Há um número muito grande de incoerências e desacordo com a realidade, sem falar em críticas infundadas à Igreja Católica. No final do século XX, a Igreja age como na época da inquisição, com poderes sobre o governo e exército, por causa de um manuscrito. Praticamente todos os peruanos, mesmo os que moram em aldeolas, falam inglês!
A Igreja tenta recolher e destruir todas as cópias do manuscrito, cópias!!! não o original, que se perdeu (de onde vieram as cópias?)!
Quem leu as cópias confiscadas pode reescrever em seus próprios países.
O que o livro tem de bom: no final trás uma mensagem de otimismo, paz e amor; faz uma profecia de que o mundo será um lugar excelente e ideal para a vida!