Uma Questão de Confiança

Uma Questão de Confiança Louise Millar




Resenhas - Uma Questão de Confiança


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Escuta Essa 20/05/2013

Resenha – Uma Questão de Sorte, de Louise Millar
Uma questão de confiança, me surpreendeu, com uma história que a princípio parecia calma e tranquila, mostrando a vida rotineira de algumas famílias de um subúrbio sossegado de Londres. Aos poucos a trama foi se intensificando, fazendo com que eu passasse as páginas cada vez mais rapidamente. Nessa história não temos que descobrir quem é o assassino ou algo do gênero. Desde o começo a autora planta a semente da desconfiança na nossa mente e assuntos reveladores acabam surgindo de forma inesperada. Em alguns momentos achei que algumas partes poderiam ter sido contadas de forma mas condensada, mas quando terminei a leitura, achei que a história fluiu bem. Essa trama me fez lembrar, em algumas passagens, o filme: “Beleza Americana”, com aquela ideia de um bairro perfeito com famílias perfeitas, mas que quando olhamos de perto… não é bem assim.

O personagem principal, Callie, é uma mãe solteira que se muda para um novo bairro com sua filha pequena que tem um problema no coração. A mudança de ares não gerou o efeito esperado, o apartamento não era tão bom assim, as pessoas evitam Callie e sua filha como se elas tivessem algo de muito errado, mas do outro lado da rua vive uma família muito amigável: Susy, seu marido rico e seus três filhos. A amizade entre ambas teve início no momento em que Susy bateu na porta de Callie para pedir ajuda, pois estava em trabalho de parto. Callie levou Susy até o hospital, ajudou-a durante todo o parto e ficou ao seu lado até o bebê nascer. Tudo isso fez com que ambas criassem um forte laço de amizade.

Ambas saem sempre juntas, levam as crianças no colégio, ao parque e estão sempre combinando alguma atividade, mas quando Callie volta para o seu antigo emprego, pois não quer mais depender do ex-marido para viver, a falta de tempo que o emprego trouxe a sua nova vida faz com que Callie e Susy não saiam mais juntas como faziam antes. Ir levar e buscar a filha de Callie no colégio as vezes se torna complicado, mas Susy ajuda nessa tarefa. Esse momento também está sendo bem sensível para Susy que suspeita que seu marido tem outra mulher, mas não comenta nada e sempre tenta mostrar que tudo está bem e que a família dela é perfeita.

Novos vizinhos chegam ao bairro, um casal bem reservado, Debs e seu marido Allen, que compram a casa ao lado da de Susy. Debs é professora e dá aulas no colégio onde estudam os filhos de Susy e Callie.

Após um pequeno incidente algumas coisas estranhas começam a acontecer. Depois que a polícia faz uma visita ao bairro (não vou contar o motivo) e acaba relatando que um possível suspeito mora no bairro, então mais coisas estranhas e suspeitas começam a acontecer e a serem reveladas.

Uma história bem interessante que nos faz pensar se realmente podemos confiar facilmente nas pessoas que estão a nossa volta e que muitas vezes as aparências enganam.

A pergunta que fica é: Em quem realmente podemos confiar?

(...)
Leia mais sobre a resenha de "Uma Questão de Confiança" em...
http://bit.ly/10R54Vt

Te espero lá ;) Deixe seu comentário, vou adorar retribuir :)

Renata do blog Escuta Essa
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Leandro | @obibliofilo_ 18/05/2013

http://www.leandro-de-lira.com/
Há livros que prometem uma história interessante e que deixam os leitores curiosos. Ao ler a sinopse de "Uma Questão de Confiança", pude me sentir assim, curioso e acreditando que seria uma leitura interessante. Porém, mesmo com poucas expectativas, o livro me decepcionou e alguns pontos negativos presentes na história me incomodaram.

[SINOPSE] Em um subúrbio tranquilo de Londres, algumas mães se ajudam através de amizade, favores e fofocas. No entanto, algumas delas não parecem confiáveis e outras têm segredos obscuros. Quando Callie se mudou para seu novo bairro, pensou que seria fácil adaptar-se. Contudo, os outros pais e mães têm sido estranhamente hostis com ela e com sua filha, Rae, que também descobriu como é difícil fazer novas amizades.
Suzy, seu marido rico e seus três filhos parecem ser a única família disposta a fazer amigos, mas, recentemente, a amizade com Suzy anda tensa. Ainda mais com a atmosfera pesada que pairou sobre o bairro após a chegada da polícia e o relato de um possível suspeito morando no bairro.
O que Callie e sua pequena Rae podem esperar? Em quem confiar? E, sobretudo, como imaginar que certas atitudes rotineiras podem colocar em risco a vida de sua pequena filha? Verdades e mentiras parecem se esconder nestas pequenas casas.

A história acontece em uma rua onde os vizinhos se conhecem e aparentam viver uma vida tranquila. Ou melhor, pensam que se conhecem.

Callie e Suzy moram nessa tal rua, são aparentemente amigas e têm filhos da mesma idade. Aos poucos, cada uma vai narrando suas respectivas rotinas diárias e demonstrando sua personalidade, medos, anseios etc.

Deb é uma das personagens principais e aos poucos vai narrando sua rotina também. Ela trabalha como professora na mesma escola que os filhos de Callie e Suzy estudam. Inesperadamente, coisas estranhas acontecem e vida de cada uma delas muda completamente.

Uma história sobre conflitos pessoais e acima de tudo, sobre confiança.

“Sei que é horrível. Mas, às vezes, quando tudo fica demais, quando não consigo tirar o peso de toda essa responsabilidade, de todos esses erros que cometi, de toda a culpa, preciso de alguém que assuma o controle, só por um momento.”
Pág.214

Confesso que esta história poderia ser maravilhosa, se a autora não tivesse demorado TANTO para desenvolver o enredo. Avaliar esse livro no geral e ter uma opinião sobre o mesmo foi complicado, porque eu gostei da forma como a autora construiu alguns aspectos da história, mas detestei a forma como ela resolveu e finalizou certas situações.

As personagens foram bem construídas e bem colocadas na história. Cada uma apresenta uma situação diferente ao leitor. Porém, devido à muitas atitudes e acontecimentos importantes e também impactantes, as tramas se unem e a história em si muda. Para ser mais exato e sincero, a história melhora. Entretanto, isso demora muito para acontecer, o que até lá, tornou minha leitura exaustiva.

A narrativa não ajudou muito. Quando a narrativa é interessante, favorece o desenvolvimento da leitura e o envolvimento do leitor com a mesma. Mas neste livro, dificilmente isso aconteceu. Sinceramente, a narrativa só colaborou quando a história melhorou.

Concluindo, classifico o livro como razoável. O final não foi totalmente satisfatório. Esperei algo mais conclusivo. Porém, não foi o que eu realmente encontrei. De forma geral, a história pode e tem potencial para agradar muitos leitores. Infelizmente, não me agradou totalmente. Caso você acredite que poderá curtir a história, leia e tire suas próprias conclusões. Só não crie expectativas.

Fica a dica!
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Isabel 17/03/2013

Ah, as capas! Por mais vezes que o método de julgar o conteúdo por elas se mostre falho, é um hábito muito difícil – impossível até, eu diria – de se abandonar. Na vida, na leitura, nos filmes, é bem difícil desvencilhar a primeira imagem do conteúdo, e só surpresas muito grandes (e muito boas ou muito ruins) conseguem fazê-lo.

Pela arte e sinopse de Uma questão de confiança, eu esperava um chick-lit um pouco mais tenso, com conflitos comuns entre mulheres recheados com o desaparecimento da filha de uma delas. Grande, grande engano.

O subúrbio londrino de Victoria Place parece ser um oásis para a criação de proles: parques bonitos, boas escolas, vizinhos amigáveis – nada para atrapalhar uma infância bonita e feliz.

Mas há sempre uma exceção para provar a regra. Engenheira de som brilhante (porém desempregada) Callie é mãe em tempo integral de Rae, uma garotinha de cinco anos que veio ao mundo com uma rara doença de coração. Mesmo a zona de perigo tendo sido deixada há muito tempo, as seqüelas ainda são presentes, limitando suas brincadeiras e afastando possíveis amigos.

A ausência do trabalho e uma estranha hostilidade cordial (parece ser estranho, mas é o pior tipo – não há pessoa para se afastar ou problema para ser resolvido) dos seus vizinhos levam a vida de Callie a um nível quase insuportável de solidão: completamente dependente do ex-marido, a mulher não tem para onde sair e uma única amiga, a sua vizinha americana Suzy. Esposa de um executivo em ascensão e com três filhos saudáveis, a bela jovem mulher parece ser o que esperamos de uma moradora de Victoria Place – ou não.

Uma questão de confiança é um suspense psicológico muito bem estruturado, onde até mesmo a menor palavra fora do lugar faz uma grande diferença. Conforme fui conhecendo cada uma das personagens, me impressionei sobre o quanto a casca de alguém pode esconder, e – como os críticos metidos diriam – as páginas se viraram sozinhas.

De certa forma, Uma questão de confiança é irregular em termos de escrita. O foco varia entre três mulheres completamente distintas, e é de se esperar que a narrativa possuísse diferenças claras – mas não é o que acontece. Mas digo irregular não só por isso: enquanto os capítulos de Suzy e Callie são escritos em uma linguagem padrão de livros para entretenimento, os de Debs são fantásticos. Não se pode dizer que essa professora recém chegada no bairro se mudou – na verdade, ela fugiu, depois de ser hostilizada continuamente na sua última cidade. Cheia de tiques e com um casamento que malmente completou seis meses, Debs é a melhor personagem de todo o livro – sem ter direito a seu nome na contracapa.

Em uma palestra no TED, a blogueira e fashionista Tavi Gevinson defendeu que boa parte da angustia feminina quanto a si própria advêm do fato que a ficção, de forma geral, trata as mulheres como seres simples, e nós, obviamente, falhamos miseravelmente ao tentar nos encaixar nesse padrão de comportamento. Nós não somos simples, nunca seremos, e Uma questão de confiança é uma das raras obras que não se incluem na reclamação da jovem feminista. Terminei-o me sentindo mais burra do que nunca por julgar o livro pela capa – Callie, Debs e Suzy são bem mais do que parecem.
Publicada originalmente em distopicamente.blogspot.com
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Ericona 21/03/2013

Em quem confiar?
Suspeito que a sinopse de Uma questão de confiança não atraia os leitores com facilidade. Afinal, o que pode existir de tão interessante nas vidas de mães de um subúrbio de Londres? Nada? Errado. Há muitas coisas ocultam por debaixo do tapete (não literalmente falando).
Quando a sinopse de Uma questão de confiança, fiquei curiosa. Pensei: "Cara, nesse mato tem coelho. Quero ler esse livro e descobrir o que ele me reserva.". E não me arrependi.
Uma questão de confiança prende o leitor paulatinamente, e, a cada capítulo, nos intriga um pouco mais a respeito de cada personagem. Quem eles foram um dia e no que se tornaram hoje?
O foco da estória é, basicamente, três mulheres: Callie, Suzy e Debs. Callie e Suzy desde o começo do livro têm um vínculo, uma ligação de amizade; já Debs surge depois na vizinhança, e é então que as coisas começam a mudar. As estórias, então, se misturam, se confundem e se entrelaçam. Perguntas surgem ao leitor. Respostas são dadas de forma gradual. Nem tudo é o que parece ser. Nem todo mundo parece ser o que é. E, com o passar das páginas e mistérios sendo gradativamente revelados, o leitor tem uma bela surpresa: no suspense de Louise Millar todo mundo tem sua parcela de culpa. Ninguém é cem por cento bonzinho e/ou perfeito. E eu gosto de livros assim, que mostram o ser humano como de fato ele é: errante.
Porém, o que mais me surpreendeu foi que, no fim das contas, quem parecia mais culpado é o que menos de fato tinha culpa em toda a trama. Claro que eu não vou dizer quem é, porque isso seria dar um spoiler gigantesco.
Dei três estrelas ao livro, porque é um livro bom. Não sei se eu sou exigente demais ou sei lá, mas senti que a Louise Millar poderia ter explorado mais alguns personagens, algumas situações, porque, dessa forma, o livro seria ainda melhor e mais cativante. Entretanto, mesmo dizendo que a Louise não atentou para algumas questões, tenho que dizer que ela é boa escrevendo. Não, ela não é do tipo que prende o leitor logo na primeira página. Ela prende devagarzinho, com jeitinho e, em certo momento do livro, você não consegue largá-lo, porque você quer saber mais e mais o que acontece a seguir.
Não encontrei nenhum erro de digitação ou de ortografia na edição da Novo Conceito. A diagramação é simples, mas é legal. A capa também é bonita, nada muito ultra empolgante, mas ainda assim bonita. Gostei do balãozinho voando. Não sei por que, mas acho bonito balões voando pelo céu.
Se você gosta de suspense, esse é um bom livro. Mas não leia esperando grandes revelações ou coisas inimagináveis. Porque o livro trata apenas de seres humanos sendo humanos, ou seja, cometendo falhas. O que, pra mim, sempre é algo interessante, pois tenho essa coisa de querer explorar a mente humana e saber até aonde ela pode ir.
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Daiana Falcão 22/03/2013

Uma Questão de Confiança
Uma questão de Confiança conta a história de três mulheres, Callie, Suzy e Debs, todas vizinhas! É um livro com um enredo incrivelmente envolvente.

Callie é mãe de Rae, uma garotinha que nasceu com problemas cardíacos, que exige cuidados em tempo integral. Callie mora em Hampstead com a filha, em um apartamento pequeno e velho. Ela é separada de Tom, o pai de rae, pelo menos era o que constava na certidão de nascimento da criança. Callie é uma mulher cheia de traumas, sua mãe morreu muito cedo e seu pai vive longe dela.

Suzy é casada com Jez e tem três filhos meninos: Henry e os gêmeos Peter e Oto. Aparentemente Suzy tem a família mais feliz de Londres, com um casamento perfeito, um marido que a ama e que faz tudo por ela. Pelo menos é o que todos pensam, que sua vida é maravilhosa.

Debs é uma mulher de mais idade, professora e casada com Allen. Ela é uma mulher atormentada pelo passado e que tenta viver em paz, mas algo a incomoda e ela terá que lutar contra si mesma para vencer estes fantasmas, que estão apenas dentro dela mesma.

Quando Callie se muda para Hampstead a primeira pessoa com quem ela faz amizade é Suzy, ambas se ajudam em tudo e se tornam melhores amigas. Callie tenta retornar ao trabalho, já que não aguenta mais viver apenas com a ajuda de Tom. Ela quer retomar sua vida, já que a saúde de Rae está melhor e ela poderia ficar um período integral na escola.


"A doença de Rae nos deixou secos. Sou uma palha. Uma concha vazia. Não me admira que outras mulheres me evitem. Percebem que vou sugá-las também."


Suzi tem muitos segredos! Sua vida conjugal está destruída, seu casamento por um fio, mas ela insiste em engravidar, sonha em ser mãe de uma menina. Ela acredita que tendo mais um filho poderia “segurar” o marido e manter o casamento, mas Jez a ignora e suas saídas todas as noites deixam Suzi apavorada. Então Suzi contrata uma detive para seguir os passos do marido, e o que ela descobre pode acabar com a vida de muitas pessoas.


"Seu marido, o mistério. Fora de novo pela quarta noite"


Nesse meio tempo Callie volta a trabalhar e com isso passa a depender ainda mais de Suzi. Suzi se sente abandonada pela amiga, pois em pouco tempo criou uma forte dependência da amizade de Callie. Porém Callie logo desiste do trabalho, pois Rae sofre um pequeno acidente ao voltar da escola com a professora Debs.

Debs também tem um segredo... Ela esconde o real motivo de sua mudança para o bairro.


" - A senhora esteve envolvida numa agressão a uma criança da Queenstock Academy?"


Todas elas possuem segredos, os mais obscuros que você possa imaginar. E por conta disso a leitura te prende e você necessita desesperadamente descobrir quais são estes segredos....


"Londres deveria ter sido um novo começo. Um lugar para eu ser uma pessoa normal, finalmente, com uma família normal e amigos normais, longe dos mentirosos, traidores, aproveitadores e dos demônios de casa. No entanto, parece que aqui também existem mentirosos e traidores."


O livro está dividido por capítulos e cada um nos traz a visão de cada uma das personagens principais. É muito importante o empenho na leitura, do contrário o leitor ficará perdido e terá que voltar algumas páginas, isso aconteceu comigo, acabei voltando por duas vezes a leitura para um bom entendimento. Mas não pensem que é uma leitura arrastada, não é. O livro tem 384 páginas e eu as devorei em menos de 48 horas.

Em determinada parte do livro eu quase tive uma síncope! Minhas mãos tremiam, eu transpirava e fiquei com muita raiva da personagem que eu mais adorava desde o início do livro. Eu dizia pra mim mesma “calma, isso é só um livro, sua boba”, mas as revelações foram além da minha capacidade de imaginação, a autora amarrou bem a história, de modo que o final não foi nenhum clichê, mas um final surpreendente. Com certeza, depois dessa leitura eu não confiarei como antes nas pessoas e o livro aborda de forma clara a reflexão sobre “o jardim do vizinho ser mais verde”.

Livro indicado para que gosta de suspense. Mas é um livro que pode surpreender e agradar qualquer tipo de leitor, principalmente mulheres! Fica a dica.

http://ilusoesnoturnas.blogspot.com.br/2013/03/resenha-uma-questao-de-confianca-louise.html
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RLeitora 22/04/2013

Resenha RLeitora - Uma Questão de Confiança
Não é para desanimar! Mas não tem tanto suspense assim...
Bem, deixe-me explicar melhor.

Resumindo: Início e fins são interessantes, mas o meio é enrolado. Explicarei-me ainda mais!

O livro conta com várias visões, nos dando uma absorção maior sobre os acontecimentos. Um dos pontos de vista é contado em primeira pessoa, que traz a protagonista Callie, e os demais são contados em terceira pessoa. São intercalados, para que dê a sensação de suspense. Porém, isso acaba enrolando e deixando sem paciência, por umas 150 páginas.

A obra aborda principalmente a questão de sentimentos. Confiança, traição, mentiras, é um prato cheio, ou melhor, um livro cheio para estimular a mente do leitor. O tema é perfeito para um livro perfeito, mas houve uma enrolação terrível no meio do livro, que deu uma “quebrada”. Talvez se fosse enxugado um pouco, no meio, o livro seria ideal.

A personagem principal, Callie, não mostra a verdadeira faceta de início. Na verdade, ela tem um segredo que ficamos sabendo somente ao final. Gente, perdoem a expressão, mas o babado é forte! Porém, ao mesmo tempo em que ela expressa, constantemente, culpa por este segredo, mostra-se egoísta e narcisista.
Suzy, vizinha de Callie, é o tipo de personagem que de início você sente empatia, então raiva e depois de ler você acaba sentindo pena. E quem ler vai entender do que estou falando. Ela tem 3 filhos e quer uma menina. É daquelas que acham que filho segura marido, sabe?!

A autora Louise Millar aborda de forma muito bacana as loucuras que “justificam” abusos e absurdos. O leitor pensa que o maluco é um, quando é outro. A proposta do livro é, basicamente, dizer que às vezes você não pode confiar em quem você acha que pode. E que os laços afetivos valem muito mais do que os laços consanguíneos.

Bem sincera: Vocês sabem que quando eu não gosto, eu falo mesmo. O que não é este caso, já que o livro é bom, muito bom – afinal, apontei várias coisas boas, como viram. Só não é perfeito por que enrolou uma boa parte da obra, mas eu recomendo muito.

Citação:
- O senhor consegue ouvir isso? Consegue?
- Consigo ouvir o quê? – o homem perguntou.
- O avião! – ela gritou.
- Senhora, eu trabalho em Heathrow.
- Está bem, mas quero fazer uma reclamação.
Houve um silêncio.
- Sobre o quê?
- Sobre os aviões passarem em cima da minha casa.
- Ahn.
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Jora.Fernandes 21/02/2024

Esse livro é realmente um thriller muito interessante de acompanhar, porque nada é tão simples como parece. Com capítulos divididos para cada uma das três personagens principais, no início eu fui me enganando sobre as impressões que tinha de cada uma delas.

Achei muito bem escrito, e com um desfecho bem adequado, e principalmente gostei da personagem Debs e sua relação com seu marido.

Me prendeu do início ao fim, tanto que li em menos de 24h.
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TeoriaMetalica 14/04/2013

Uma Questão de Detalhismo
A obra não é de todo ruim, mas confesso que esperei bem mais. A autora detalha demais as coisas, esse é um dos problemas... [continua]

Leia Mais em: http://migre.me/e70dv
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Fun's Hunter 11/04/2013

Uma Questão de Confiança
Ter um emprego estável, fazer relações sociais com amigos e cuidar de uma filha, tudo ao mesmo tempo, não é uma tarefa fácil. Ainda mais para Callie, mãe solteira que mora em Londres numa tão conturbada vida, onde amigos e independência financeira são termos quase extintos de sua vida. Todo o dinheiro que gasta com ela e com sua filha, Rae, vem de Tom, seu ex-marido; e a única amiga que tem é Suzy, sua vizinha. Com uma ótima proposta de trabalho, Callie não sabe muito bem o que fazer. Em quem poderia confiar sua tão amada filha, que, diga-se de passagem, tem um problema de saúde no coração? Questões como confiança, amizade, amor e felicidade vêm inesperadamente à tona na vida de Callie, além de uma ótima dose de suspense magistralmente elaborado pela autora Louise Millar.

Depois de alguns problemas conjugais com Tom, Callie teve que se divorciar. Tom continuou o seu trabalho como fotógrafo e cameraman da vida selvagem, viajando sempre pelo mundo, mas nunca se esquecendo de sua filha Rae. Raenasceu com um problema de saúde sério no coração, e não demorou a começar a fazer as cirurgias necessárias pela luta por sua vida. Rae se saiu muito bem nas cirurgias, mas com isso ela tem que ser uma criança muito precavida, sem muita correria, brincadeiras agitadas, e qualquer pequeno acidente brusco, pois tudo isso causava uma grande carga no seu coração, fazendo com que a antiga cirurgia fosse revertida.
Mesmo com tantos problemas Callie não era daquelas que tem várias amigas para ajuda-la na sua vida, a única pessoa em que tem um pouco de confiança é Suzy, a única pessoa com a qual é capaz de se divertir um pouco. Callie sempre notou que faltava algo em sua vida, e um dia decidiu voltar ao seu antigo trabalho. Com isso, Rae não tinha onde ficar depois das atividades extras na escola. Foi então que Callie decidiu pedir a ajuda de Suzy para cuidar de Rae, que mesmo tendo três filhos e um casamento instável para cuidar decidiu ajudar sua amiga. Com a chegada de Debs na vizinhança, a vida de Callie, de Suzy e de seus familiares mudam completamente, com a revelação de segredos escondidos envoltos em um delicioso suspense.

Então não leia esse livro esperando tudo aquilo que outros livros de suspense (como do Harlan Coben) têm: muitas mortes, policiais incansáveis e reviravoltas bombásticas completando uma trama já quase inacreditável. Todo tipo de suspense contido em Uma Questão de Confiança ocorre de uma forma leve, natural e bem familiar, sem nada de estupendo, mas ainda assim capaz de causar muitas emoções. No decorrer da história revelações inimagináveis acontecem, fazendo com que o livro fique ainda mais viciante.
No começo de tudo o livro parece um mero draminha familiar, mas essas páginas tão normais foram necessárias para que o clima de tensão, que vai aumentando a cada página, fique ainda melhor. No final de tudo, não adianta esperar por cenas incessantes com muita ação e revelações bombásticas, mesmo que o final nos deixe perplexos não era nada que já não tenhamos pensado desde o início.
No final de tudo o grande trunfo do livro é a forma que sua história se desenrola. A escrita de Millar se mostra perfeita, captando muito bem as emoções de todas as personagens e pequenos detalhes de suas vidas para que, mais a frente, tudo que for mostrado seja aquilo que esteve sempre a nossa frente, mas que nunca demos a devida atenção. Outro destaque de sua escrita é a estruturação dos capítulos: no início de cada um é mostrado em qual personagem ele é centrado (Callie, Suzy ou Debs); no caso de Callie ela é a narradora da história, já nos outros dois há outro narrador. Isso faz com que, muitas vezes, não consigamos parar de ler naquele capítulo esperado; isso porque no final de cada capítulo algumas pontas da história ficam soltas, dando atenção para o ponto de vista de outra personagem, e depois disso se completando.

Com uma capa bem simplória, o livro em si é bem estruturado, com um bom tamanho da letra, capítulos na medida certa e boas margens. Sendo assim, dificilmente a leitura se tornara cansativa, mas para quem não se deixar levar pelo ritmo diferente do livro dificilmente a leitura será prazerosa.

Com uma boa história e com um estilo ainda melhor, Uma Questão de Confiança mostra-se perfeito a todos aqueles que já estão cansados de todos esses suspenses atuais, cheios de mortes e reviravoltas mirabolantes. Mas, na verdade, esse livro funciona para todos, sendo que o suspense não é o protagonista da história, mas sim as relações entre os seres humanos.
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Gíh Santos 09/04/2013

Resenha do Blog Livros Lovers (http://livroslovers.blogspot.com.br/)
Uma Questão de Confiança é um suspense psicológico. Uma leitura lenta ate a metade do livro, mas que logo após nos prende no desejo de conhecer todos os segredos.
Callie é uma divorciada e mãe de Rae, a doce garotinha de 6 anos que nasceu com problemas cardíacos. Apesar de nova a pequena Rae já passou por diversas situações complicadas. Hoje Callie só quer ter uma vida normal. A cerca de dois anos elas se mudam para um subúrbio de Londres, com a esperança de ter uma vida normal, com amigas e festinhas infantis para ir de vez enquanto. Mas a realidade é outra. Todos parecem odiá-la. Com exceção de Susy sua vizinha, a única amiga, uma mulher que esta sempre do seu lado.


“Nossa amizade não é uma escolha, mas uma carência. A estrangeira americana em Londres e a mãe solitária: empatadas. Está errado apoiar-se tanto nela sem ser sincera sobre quem sou de fato, deixando que a verdade fique escondida em algum canto escuro, como um espírito maligno, à espera. Entretanto, sigo em frente porque preciso dela. Não consigo sobreviver sem ela. Ainda não”

Susy é casada e mãe de três filhos. Vivendo um casamento tumultuado, ela se sente infeliz, mas ela não deixa isso transparecer. Callie é a única que lhe conforta, sua amizade é um balsamo. Mas a tranquila relação esta sofrendo, com a Callie retornando a trabalhar, e a chegada da nova vizinha, Debs.
Debs ainda hoje é assombrada por seu passado. Acontecimentos esses que lhe deixaram com sérios problemas emocionais. Debs entra na vida de Susy e Callie. Segredos precisão ser revelados. Em quem confiar?

CONTINUE LENDO>>>http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/04/resenha-uma-questao-de-confianca.html
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Moonlight Books 08/04/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
O livro apresenta as histórias de Callie, Debs e Suzy, três mulheres, que no começo do livro só tem em comum, a rua onde moram. Callie e Suzy são amigas, mas não amigas que têm uma amizade regada de cumplicidade e lealdade, é algo frio e conveniente. Criam os filhos juntas, saem juntas, mas não dividem segredos, anseios alegrias, não dividem nada. É uma relação estranha, que aos poucos mostra ser bem problemática. Debs acaba de conhecer as duas e tenta aprender a ter um bom relacionamento com ambas.

O livro é dividido em capítulos, cada um abordando uma destas mulheres. A narrativa é em primeira e terceira pessoa, sendo os capítulos de Callie, narrados por ela. Assim vamos conhecendo melhor cada uma delas e suas personalidades, que em um primeiro momento são assim:

Callie é separada, tem uma filha pequena, que nasceu com um grave problema do coração. Para cuidar da filha ela deixou de trabalhar, mas agora que a menina está melhor, ela sonha em retomar sua carreira profissional. Sua única amiga é Suzy, e ela vê esta amizade como uma muleta.

Suzy é casada, tem três filhos e ostenta o ar de esposa feliz e realizada, no entanto, entre quatro paredes, ela não passa de uma mulher desesperada pela atenção do marido e desconfiada de que esteja sendo traída. É muito dedicada mesmo assim, incluindo até Callie e a filha em seus cuidados.

Debs é recém casada, professora e mais velha que as outras, tem um sério problema psicológico, que a deixa extremamente ansiosa e nervosa. Qualquer ruído por menor que seja, deixa ela com os nervos a flor da pele, e um caso de agressão em seu passado, tende a deixá -la com mania de perseguição.

Uma Questão de Confiança é um livro que vai te envolvendo aos poucos, conforme a história vai sendo apresentada, vamos mergulhando em um ambiente com uma carga psicológica fortíssima, e quando percebemos, estamos tão dentro da trama, que é impossível abandoná-la. O começo foi bem cansativo, pois até entender onde a escritora pretendia chegar, eu via apenas fragmentos das vidas das personagens e do ambiente que as cercava. Formei uma opinião sobre cada uma delas. Eu via Callie, como uma pessoa sofrida e injustiçada, Suzy muito boazinha e carente e Debs uma mulher neurótica e má, mas conforme fui avançando na leitura, estes papéis sofreram tal inversão, que fiquei de queixo caído.

E foi neste momento, nas últimas duzentas páginas, que a trama me prendeu. O que parecia ser um livro que falasse só de crises domésticas, passou a ser um thriller psicólogico muito bem engendrado, Louise Millar, juntou todos aqueles fragmentos e montou um quadro inacreditável, cada coisa que foi cansativa no começo, ganhou uma importância enorme, e se tivesse sido diferente, não teríamos chegado em uma situação tão impactante. Ela nos manipula de uma forma sem igual, fazendo com que vejamos o que ele deseja naquele momento.

Estas mulheres mostram suas forças, fraquezas, coragem e uma enorme vontade de superação e crescimento. Claro que tem uma delas que não é tão nobre assim, despertando no leitor uma vontade de torcer seu pescoço. Eu não identificarei quem é quem, pois seria uma grande spoiler, e a mágica deste livro é a verdadeira personalidade de cada uma. Posso dizer que são personagens muito bem construídas, que mostram o melhor e o pior de um ser humano.

Quando achamos que sabemos tudo destas mulheres, a autora derruba nossas certezas totalmente, e nos faz rever tudo o que pensamos e acreditamos ser verdade. Garanto que nada é o que parecia ser, e eu ficava me perguntando, como eu não havia percebido. Desenvolvi uma relação de amor e ódio com todas, pois quando sabemos os que realmente se passa no íntimo dessas mulheres, não há como manter os sentimentos iniciais.

Eu me vi devorando as páginas, a empolgação que faltou no começo, foi compensada no final e quando virei a última página, fiquei querendo mais. Eu nem percebi o final, não que tenha ficado aberto, mas porque foi algo tão envolvente, que perdi a noção do tempo.

Este livro traz em suas páginas um crítica sutil, em relação maneira que nos deixamos levar pela aparência e também como em decorrência disso, julgamos as pessoas e acabamos depositando nossa confiança em quem não merece. Ninguém aqui é totalmente inocente, todos cometeram seus deslizes.
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Mari 31/03/2013

"É possível haver um fim para algo que não teve começo?"

Quando peguei o livro em mãos e li a sinopse pela segunda vez pensei: "Preciso começar a ler este livro agora" e foi exatamente o que fiz. Me vi às duas horas da manhã de uma quinta-feira conhecendo Callie, uma mulher separada que vive sozinha com a filha de 8 anos que possui problemas cardíacos; Suzy, uma mulher bonita, mãe de três filhos e esposa de um homem que lhe dá tudo, mas que praticamente não para em casa; e Debs, uma professora que é um tanto misteriosa, casada e que carrega um tormento em sua vida. As três vivem em Hampstead, Londres, e se conhecem por causa da vila na qual moram. Callie se sente solitária por ser ignorada pela vizinhança e só ter Suzy como amiga. Quando Debs chega em sua rua ela vê a possibilidade de uma nova amizade surgir, mas Suzy começa a pensar que ela esconde algo muito sério e que não merece a confiança das duas quando, na verdade, não é só Debs que possui um segredo e que não é tão confiável como parece ser.

Ao ler a sinopse você começa a imaginar milhões de possibilidades para o rumo da história. Eu, por exemplo, parei várias vezes a leitura para reler a sinopse e pensar em uma nova possibilidade. A leitura começa calma, você começa a pensar que o livro não é tudo aquilo que você imaginava, mas Louise Millar te surpreende e a partir de certo momento você não consegue largar o livro até conseguir terminar de lê-lo.

A confiança é a peça chave. Terminei a leitura pensando na mensagem que Louise nos deixa: podemos dizer que conhecemos uma pessoa 100% e ainda assim não saberemos tudo sobre ela. Isso é realmente verdade. Todo mundo tem algo que nunca contou para seu vizinho, seu colega de turma e até mesmo o seu melhor amigo, e a pergunta é: por que ele não faria o mesmo?

Gostaria de falar de cada um dos personagens, mas acho que a leitura será muito mais interessante se vocês forem conhecendo cada um e sua personalidade de cada vez. Cada um tem seu segredo e acaba te surpreendendo de certa forma. Os personagens foram bem construídos e o enredo mais ainda. Por mais que eu ache que tenha demorado um pouco para que toda a ''confusão'' começasse a acontecer, adorei a forma como cada acontecimento foi retratado.

Um diferencial do livro é a narrativa. Cada capítulo é separado por uma personagem e tem os dias da semana (como um diário) no inicio. Quando o capítulo é de Callie o livro é narrado em primeira pessoa já que ela é a personagem principal, mas quando o capítulo é de Suzy ou Debs a narrativa é em terceira pessoa. Gostei disso, mesmo tendo achado no inicio que não daria certo e que a narrativa se tornaria confusa, porém no final isso se torna ainda mais motivador para continuar a desvendar o mistério.

CONTINUE LENDO EM: http://magia--literaria.blogspot.com.br/2013/03/uma-questao-de-confianca-louise-millar.html
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Poly 06/04/2013

Pela sinopse achei que o livro fosse um grande mistério policial com bastante ação e suspense, mas depois de ler uns dois capítulos tive certeza de que a narrativa passava longe disso.
Mesmo não chamando tanta atenção quanto a sinopse, a história é boa e eu fiquei bastante presa ao livro.
Os capítulos são divididos pela visão das personagens principais. A princípio conhecemos Callie e Suzy, vizinhas, mães e amigas, uma vez que Rae, filha de Callie e Henry, filho de Suzy estudam na mesma escola. Quando Debs se muda para a vizinhança e passa a fazer parte da história ela também ganha seus próprios capítulos.
Logo de cara eu comecei a achar que Suzy era uma maluca psicopata que queria tanto ter uma filha que seria capaz de tudo para sequestrar a pequena Rae, mas conforme a história evolui outras hipóteses vão aparecendo.

“Callie não disse nada, simplesmente se deixou guiar, entorpecida.
- Querida, você precisa se livrar disso. A maneira como ele fala com você é ultrajante.
- É? – Callie disse baixinho.
Suzy passou o braço envolta dela, de modo protetor, aconchegando-a.
P. 182

Debs também não é muito normal, ela se incomoda com qualquer barulho e parece ser um pouco psicótica e ter sérios disturbios psicológicos.

“- Ah, não! – murmurou, e, agarrando o fone com as mãos tremendo, ela logo discou um número. – Allen! – disse com um tom de pânico. – O telefone ficou tocando e parando. Acho que são eles. Os Poplar.
P. 111

Callie parece ser a mais correta. Uma mãe de família recém separada que só quer voltar à trabalhar e ter uma vida normal, mas precisa cuidar da filha, que nasceu com problemas cardiácos, e por isso encontra alguns problemas para se recolocar no mercado de trabalho.

“Tudo acontecera tão rápido que agora percebo que não sei quando foi que me encantei por Rae. Tudo o que sentia era uma necessidade esmagadora e primitva de mantê-la viva, intercalada com momentos de uma dor horrível pelo que talvez nunca acontecesse. Que talvez eu não visse se ela escaparia de ter os meus cachos enlouquecedores. Que talvez ela não ficasse comigo quando fosse adolescente como eu ficava com minha maãe, no quarto, tendo longas conversas sobre meninos enquanto ela dobrava a roupa limpa. Por alguma razão, ficava particularmente chateada que ela nunca viesse a transar.
P. 157

Apesar do livro não corresponder às minhas expectativas em relação à sinopse, me surpreendi bastante com ele. A história é diferente. Apesar de não ter muita ação, o clima de suspense permanece e a curiosidade em saber o que poderá acontecer nas próximas páginas me deixou grudada nele por várias horas.
Gostei bastante da diagramação e do formato dos capítulos. Particularmente não gostei muito da capa apesar dela combinar perfeitamente com a história.
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