Memórias de Um Amigo Imaginário

Memórias de Um Amigo Imaginário Matthew Dicks




Resenhas - Memórias de Um Amigo Imaginário


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Guilherme 08/10/2014

Surpreendente!
Lembro que comecei a ler o começo do livro do celular só pra ver se era bom mesmo. Resultado: Li ele inteiro pelo celular.

O livro chama atenção pelo nome e capa, mas não é só isso não. A história de Budo (o amigo imaginário) e Max (o amigo que o imaginou) é cativante, engraçada e um tanto quanto tensa. O livro trata de assuntos sérios pela perspectiva do próprio amigo imaginário, ou seja, pela perspectiva da criança que o imaginou.

O livro é inocente mas não é bobo. Me surpreendi com este livro e mesmo o final seno um pouco previsível, ainda acho que é um livro que todos deveriam ler.

No fim, até eu gostaria de ter um amigo imaginário como o Budo!
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House of Chick 19/09/2014

Desde que eu havia visto a capa deste livro em uma das minhas visitas à livraria da minha cidade, fiquei morrendo de vontade de ler esta história. Isso porque, só de olhar para o livro, ela já chama bastante atenção. E como a sua sinopse nos apresenta uma história incrível, assim que me foi possível comecei a leitura. Agora, venho compartilhar com vocês as minhas opiniões a respeito desta trama escrita por Matthew Dicks e publicada aqui no Brasil pela editora iD.

Em Memórias de um Amigo Imaginário conhecemos a história de Max, um menino de apenas oito anos, que não gosta de interagir com as pessoas e, por conta disso, vive se isolando do mundo, e de Budo, seu amigo imaginário que o acompanha há cinco anos.

É Budo quem narra esta história, por isso conhecemos seu ponto de vista e pensamentos (sim, ele tem isso tudo) e, junto com ele, vemos que carrega um medo enorme de Max acabar crescendo ou parar de acreditar na sua existência, já que ele gostaria muito de ser real e tem medo de desaparecer. Como Max é muito inteligente, ele criou características bem próximas a das humanas para Budo, fazendo com que ele seja capaz de falar e interagir com outros amigos imaginários. Budo também é muito inteligente e consegue perceber sobre o mundo um pouco mais até do que seu amigo, já que ele assiste televisão com os pais de nosso protagonista e sai à noite para alguns locais.

Quando algo terrível acontece com o nosso personagem querido, somente seu amigo imaginário sabe o que aconteceu, mas ele não tem como falar para ninguém, porém não desiste, já que sabe que é o único que pode ajudá-lo. Então ele pede ajuda dos outros amigos imaginários de outras crianças para tentar salvar Max, elaborando, assim, várias estratégias e planos para ajudar.

Esta é uma história linda e encantadora que consegue prender a gente do começo ao fim com uma narrativa rápida e fluida, e com personagens incríveis que conseguem tocar a gente com sua força de vontade e perseverança. Vemos que estes personagens têm limites para serem superados e medos que devem ser enfrentados, sendo um livro que realmente faz a gente se emocionar e ficar pensando na história quando esta termina.

Por conta de esta obra ser narrada por Budo, ficamos sabendo das características de Max, mas em hora nenhuma ele fala que seu amigo tem autismo, apesar de todas as características estarem bem claras, já que é um garoto que não gosta muito de conversas e se isola do mundo, entre outras particularidades. Acho que a forma como o autor conseguiu abordar este tema foi incrível, já que ele retratou com certa leveza e carinho, e nos apaixonamos por Max logo nas primeiras linhas.

A capa, como falei acima, é linda e singela e acho que tem tudo a ver com o enredo, além de ser bem fofa. E eu adorei as cores escolhidas e a tipografia utilizada no título. A diagramação interna está ótima, com letras e espaçamentos grandes, tornando nossa leitura muito mais confortável, fazendo, assim, com que a gente consiga ler por mais tempo sem cansar a vista.

Recomendo este título para todas as pessoas que gostam de uma boa história, que tem amigos verdadeiros, além de conter um enredo rico que nos conquista a cada linha. Este é daquele tipo de livro que vai conseguir te conquistar com muita facilidade e te fazer vivenciar experiências incríveis de amor e carinho, além de ser uma obra com uma carga emocional bem grande.

http://goo.gl/jDViH7

site: Confira esta e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Camila 12/04/2014

Parem tudo e vão ler esse livro! rs
Eu sou extremamente péssima para me expressar, mas vou tentar.
Esse livro me conquistou, assim como conquistou a maioria, pela capa, depois o titulo e ainda mais pela sinopse.
Assim que eu li a primeira página eu literalmente não conseguia parar de ler, a forma como Budo narra a historia é tão incrível, inocente e ao mesmo tempo maduro. o amor dele por Max é tão fofo.
No decorrer da leitura da para perceber que Max é autista, embora isso não seja mencionado por Budo.
Além de ser um amigo imaginário Budo é o único e melhor amigo de Max, que não gosta muito de ter pessoas perto dele. Budo é o unico que conhece e entende ele, sabe o que ele gosta, o que não gosta, tudo mesmo. você vai lento e quando vê já esta apaixonado por Budo e Max e não quer que a história acabe nunca.Esse livro é maravilhoso mesmo. Um dos favoritíssimos. Terminei de ler agora, não consigo expressar o quanto gostei desse livro, dos personagens, da narrativa, do mundo dos amigos imaginários criado pelo autor e ainda mais do final. que final SURPREENDENTE. quando você esta já próximo do final dá aquela vontade ENORME de pular logo pro fim de tanto agonia rs. é emocionantemente sensacional.
Matthew pode escrever mais uns 15 livros, e eu posso ler todos, mas esse sempre será o meu preferido de todos.
Lohan.Valerio 03/09/2014minha estante
Livro realmente puro, vale apena ler, reler e se puder ler novamente. Um livro super leve que dá vontade de ler sempre que pode! Com final óbvio, porém surpreendente.




Ju 14/03/2014

Memórias de um Amigo Imaginário
Max é um garoto de oito anos que, aparentemente, tem um problema. Está sempre isolado, não gosta de interagir com outras pessoas. Só fala com alguém quando lhe é feita uma pergunta e, se essa pergunta puder ser respondida apenas com sim ou não, com certeza será a resposta que ele dará. Seu mundo interior é bem rico, mas ele não se expressa da mesma forma que os outros, mesmo que seja muito inteligente e criativo.

Pelo que entendi, ninguém sabe porque Max é diferente das outras crianças. O pai de Max diz que ele é só um menino com desenvolvimento tardio, mas quando diz isso, a mãe do Max fica tão brava que para de falar com ele por pelo menos um dia.

Budo é o amigo imaginário de Max. Existe há cinco anos, o que, no mundo dos amigos imaginários, é uma eternidade. E não é só isso que o difere dos amigos imaginários das outras crianças: é muito raro uma criança imaginar um amigo que pareça humano, com todas as partes do corpo e todos os sentidos funcionando perfeitamente. Mas Max fez isso. Pensou em todos os detalhes e até fez com que seu amigo tivesse algumas habilidades extras, como atravessar portas e janelas e nunca precisar dormir.

Memórias de um Amigo Imaginário é narrado por Budo. Nem consigo descrever direito o quanto amei a experiência de conhecer algo tão diferente. Conhecemos um ser que simplesmente apareceu do nada quando foi criado, e que tem plena consciência que só existe porque é necessário e porque a pessoa que o criou ainda acredita nele. É comovente acompanhar tudo o que se passa na cabeça do Budo, ele já viu vários seres como ele desaparecerem e tem um medo constante de deixar de existir.

"Se soubesse que tem um Paraíso para mim também, (...) eu não estaria com tanto medo, porque teria um lugar para ir depois daqui. O Paraíso, supostamente, é para as pessoas criadas por Deus, e Deus não me criou. Foi Max quem me imaginou."

Como Budo tem as noites livres, acabou adotando alguns lugares: a lojinha de um posto de gasolina, em que vê sempre os mesmos humanos adultos - que considera que sejam seus amigos, mesmo que não saibam de sua existência -; e a sala de convivência de um hospital infantil. Ele descobriu que lá podia fazer muito mais amigos que na escola.

Os amigos imaginários dessa história podem conversar entre si, desde que tenham a capacidade de se comunicar. Nem todas as crianças levam seus amigos para a aula, pois percebem rápido que ninguém acha justificável que elas estejam "falando sozinhas". Segundo Budo, o jardim de infância é o maior motivo de "morte" entre a sua espécie. Mas nenhuma criança gostaria de passar por uma doença grave sem um amigo, por isso todas as que têm amigos imaginários são acompanhadas por eles ao hospital.

O mundo de Budo é muito rico. Ele, em parte, é inocente como uma criança deveria ser. Mas sabe um pouco mais que Max sobre o mundo, pois assiste a programas de TV com os pais dele, além de conviver com uma realidade diferente em seus passeios noturnos. Então identifica o perigo com muito mais facilidade que seu amigo, mas o que alguém que é invisível aos olhos de todos os outros seres humanos pode fazer para ajudar a pessoa mais preciosa para ele?

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

Max e Budo evoluem bastante no decorrer da narrativa, adorei acompanhar o desenvolvimento deles. Têm que superar seus limites e encontrar toda a coragem possível dentro de si mesmos. Precisam aprender a confiar cada vez mais um no outro, mesmo que isso signifique que seja necessário se separar de vez em quando.

"Sempre houve apenas uma coisa a fazer: a coisa certa. (...) Preciso parar de pensar somente na minha existência. Isso significa que preciso ir embora agora."

O livro flui de uma forma maravilhosa, e o final é surpreendente. Superou bastante minhas expectativas. Memórias de um Amigo Imaginário me encantou, e espero que encante vocês também. =)

"A coisa certa a fazer é geralmente a mais difícil."

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/02/resenha-editora-id-memorias-de-um-amigo.html
Michelli Prado 14/03/2014minha estante
Nossa este livro estrou para minha lista de desejados depois desta sua resenha, um livro com um lado super emocionante e uma historia que com toda certeza vou querer conferir!!


Dani 14/03/2014minha estante
Nunca tinha ouvido falar deste livro, mas achei bem diferente essa ideia de quem contar a estória ser um amigo imaginário e deve ser, com certeza uma experiência super nova! Fiquei interessada no livro, deve ser lindo e sua resenha me deixou curiosa para saber que final surpreendente é este que o livro levará! :)


Sarah 15/03/2014minha estante
Que graça de livro! Meu filhote não tem amigos imaginários, mas às vezes fala sozinho enquanto brinca rs... Achei bem bacana para vermos um pouco desse lado puro e inocente da infância. Até porque ter amigos imaginários é até saudável para a imaginação da criança. Vou procurar pra ler.


David 15/03/2014minha estante
Sim, eu tinha vários amigos imáginarios e matei todos...kk
Simpatizei de cara com Budo e o mundo em que ele vive, me lembrou um pouco a temática de Todo Dia de David Levithan, achei incrível essa ideia dele poder sair a noite e ver como a vida é, além de cuidar do seu criador, que bom que o autor conseguiu desenvolver bem a trama, quero acompanhar as aventuras e receios de Budo, nunca li nada que falasse desse mundo e ainda mais sob a ótica do amigo imaginário.
Se pararmos para pensar nossos únicos amigos 100% verdadeiros são aqueles que nós criamos, quero descobrir o que acontece no final.




mafer 09/03/2014

<3
Favoritadíssimo! Livro tocante, inteligente, criativo. É uma pena realmente ter tantos erros ortográficos. O início do livro te ambienta no mundo do menino que é autista e até aí eu poderia ler infinitas páginas sobre o dia a dia dele, sem que ocorresse nada de especial, e não me cansar. Mas já depois da metade do livro acontece algo diferente e aí que a coisa começa a ficar boa.
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Milena 24/01/2014

Memórias de um Amigo Imaginário por Diamantes de uma Garota
Memórias de um Amigo Imaginário é contado por Budo, amigo imaginário de Max, um garotinho não muito sociável, que de repente começa a se relacionar bem com uma professora. Budo sabe que é o único que pode ajudar seu amigo.

Realmente gostei do livro. Os princípios mostrados (amizade, confiança) são muito bonitinhos, e eu recomendo sim a leitura. O livro parece grande, e realmente é, mas acaba bem rapidinho porque a leitura é bem leve.

site: Mais resenhas em http://diamantesdeumagarota.blogspot.com.br/
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Pamela V 02/11/2013

Pan

É narrado pelo amigo imaginário de Max, o Budo, ele consegue ver e falar com outros amigos imaginários também.
Budo parece ter um complexo de inexistencia, está sempre querendo ser real, tem medo de simplesmente desaparecer, de sentir dor, de Max crescer, que ele indo embora ninguém lembrará dele e por muitas vezes Budo só pensa em salvar a si mesmo.

Quando Max some o único que viu tudo foi budo, e este que sempre foi mais inteligente que o restante, não conseguiu fazer nada de inicio.

Apartir dai tem muita enrolação na história, muita coisa poderia ter sido cortada e outras acrescentada.

Todo mundo fica dias sem saber de nada, ninguém se comunicam com Budo,levou mais de uma hora para a própria prof. se dar conta que Max não estava na sala e nem no prédio.

A Sra. Ruth Patterson é paraprofessora, Max nunca foi diagnosticado como autista ou com outro tipo de necessidade especial, mas aparenta ter uma.
A única que notou isso foi a prof. Ruth, mas não disse nada.
Os pais de Max nunca conheceram esta prof. Ruth e toda a sexta Max tem aulas com ela no centro de aprendizagem.

O mais incrível é a Sra. Patterson conseguir ficar doente sempre no mesmo dia e a diretora aceitar isso.
A policia começa a investigar o desaparecimento dele, e logo se confirma que foi uma pessoa próxima que o levou.
A policia também pode ter até desconfiado de Ruth, que coincidentemente não estava lá na hora do desaparecimento, não mostrou uma investigação mais aprofundada nisso, e mesmo que fossem até a casa dela não iriam encontrá-lo.

Então Budo começa a sua busca em ir até Max e trazê-lo de volta a família com ajuda dos amigos imaginários.
Não gostei do rumo que se deu a história.
Finalmente Max conseguiu fugir, se salvar, com a ajuda de Budo (que ninguém mais sabe) a policia apareceu, mas não aconteceu mais nada.

Terminou bruscamente e o autor nem disse o por que - com todas as letras - dela ter feito isso com Max e tudo continua como antes.
A história é bem interessante, mostra como os pais podem ser muito negligentes, e muitos negam que os filhos tenham um problema.
E Budo acaba descobrindo o que acontece quando os amigos imaginários somem.

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Adriano 17/10/2013

Lindo *--*
O livro acompanha a vida de Max, um garoto diferente em todos os sentidos! Max é autista e isso faz com que sua vida seja bem limitada e algumas de suas imposições respeitadas! Max odeia que o toquem, não gosta de brincar com as pessoas, vive em dúvida sobre o que escolher (verde ou azul? frango ou carne?)!

Max é muito inteligente, criativo e imaginou um amigo imaginário muito parecido com os humanos, BUDO! Budo é o narrador do livro. Ele que nos conta toda sua vida, seus medos sobre como é deixar de existir, como é ter um amigo autista, enfim!!

Quem conhece um pouquinho do mundo do autista, sabe que é bem difícil compreendê-lo. Apenas Budo consegue entender Max, apenas Budo consegue acalmá-lo! E a amizade deles é muito linda, mas de certa forma Max é muito dependente de seu amigo imaginário, mesmo que seja para o bem. Max acaba se acomodando ao amigo e se limita ainda mais!

Toda essa história meiga e fofa de amizade é derrubada quando Max é sequestrado! Como toda criança, fácil de ser iludida, convencida e manipulada, Max é enganado pela temida demônio Sra. Patterson. Ela que cuida de Max no centro de aprendizagem, demonstra problemas psicológicos ao sequestrá-lo na tentativa de substituir seu filho que faleceu.

Apenas Budo sabe que foi ela. Budo então, percebe que ele é o único capaz de ajudar o Max. MAS COMO UM AMIGO IMAGINÁRIO PODE AJUDAR, SE A ÚNICA PESSOA CAPAZ DE VÊ-LO ESTÁ DESAPARECIDA?

"Já a senhora Patterson quer o contrário: ela quer manter Max neste quarto, feito especialmente para ele. Quer que ele fique em segurança. Ela não vai enviar um pedido de resgate ou cortar Max em pedacinhos. Ela quer apenas mantê-lo aqui, como se ele pertencesse a ela. Completamente trancado e seguro. Ela é um demônio sob a pálida luz do luar. Só que ela não é um demônio do cinema ou da televisão. A Sra. Patterson é um demônio real, e talvez eu devesse estar dançando com ela, afinal."

Pois é, a Sra. Patterson é o demônio! O livro vai passar boa parte da narrativa, com Budo planejando estratégias para salvar seu amigo! Ele conta com a ajuda de outros amigos imaginários para conseguir tirar seu amigo do perigo!

Paralelo ao resgate, temos os medos do amigo imaginário! Budo assim como todo ser, não quer desaparecer! E ele sabe que se Max parar de acreditar nele, ele desaparecerá! Sumirá e ninguém mais se lembrará dele!

A estória é encantadora!! Os personagens não apenas praticam ações. Eles estão vivos na narrativa e possuem sentimentos! O lado psicológico foi explorado com sensibilidade! A visão que o autor expõe sobre o que é conviver com um autista é fantástica, mesmo que ele não rotule em nenhum momento: Max é autista!

Um livro bem sugestivo, emocionante! E que retrata, uma AMIZADE VERDADEIRA e todas as suas implicações!!
5 estrelas é tão pouco! 10 estrelas e um selinho de favorito!! *-*

O livro possui uma diagramação ótima, a capa é linda! Agradeço a iD, pela cortesia! Simplesmente amei demais, esse livro!!

Adriano Gutemberg | GeraçãoLeitura.com

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2013/10/resenha-premiada-memorias-de-um-amigo.html
Gu 13/11/2013minha estante
Fantástico: Livro e Resenha!
Parabens Adriano




Vitória. 30/09/2013

Cativante!!!
O livro realmente é cativante, e comovente, demorei a me adaptar ao mundo real depois que o terminei, Max virou meu irmão, e Budo meu amigo.
O livro conta a história de Max, um garoto muito diferente que tem um amigo imaginario ( que existe ) chamado Budo, mas o caso é ; todos os amigos imaginários existem, mas duram pouco tempo já que as crianças os esquecem, mas Budo é diferente ele já existe há 5 anos e conhece Max bem melhor que seus pais, porém um dia Max entra em um grande perigo e o unico que poderá salva-lô é Budo.
A história da reviravoltas mirabolantes, ( o que eu amo),e fala muito sobre o universo as vezes triste ( existe uma parte em que ele vai a um hospital infantil), e as vezes afetuoso e imaginários das crianças.
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Lucas 07/05/2013

Memórias de Um Amigo Imaginário
‘Você nunca leu um livro como esse antes’, palavras de Jodi Picoult, grande romancista norte-americana sobre o livro, e eu não poderia discordar de forma nenhuma, de fato, nunca me deparei com um romance nem remotamente parecido.

“Isto é o que eu sei:
Meu nome é Budo.
Faz cinco anos que eu existo.
Cinco anos é muito tempo para alguém como eu existir.
Max colocou esse nome em mim.
Os pais de Max me chamam de ‘amigo imaginário’.
Eu adoro a professora de Max, a senhora Gosk.
Eu não gosto da outra professora de Max, a senhora Petterson.
Eu não sou imaginário” (Pag. 9).

Max é um menino de nove anos com alguns problemas. Ele tem problemas para conhecer outras crianças. Problemas para se socializar com os colegas de escola. Sérios problemas com escolhas. E o principal problema: crescer.
Max compreende o mundo ao seu redor de forma diferente de qualquer outra pessoa, ele não entende sarcasmo, por exemplo; coisas como jogos de palavras, trocadilhos e adivinhações não fazem sentido para ele porque dizem uma coisa, mas significam outra. Às vezes parece que ele vive em mundo só dele, nesse mundo as regras não podem ser quebradas, toda noite ele joga meia hora de vídeo game (nem um minuto a mais, nem a menos) e vai dormir 9 horas. Se passar disso o mundo dele fica ‘quebrado’ e ele fica ‘empacado’, como que preso em seu próprio mundo por dentro. Ele também não gosta de pessoas, na verdade até gosta, mas só de longe. Ninguém o entende, nem mesmo seus pais, que vivem em constantes brigas por sua causa (sua mãe queria consulta-lo no psicólogo, já o pai acha um grande exagero, acredita que ele tem desenvolvimento tardio). Max não gosta que as pessoas o toquem, nem mesmo seus pais, isso o deixa ‘empacado’. Max só te um amigo, Budo e ele é imaginário.
Budo nasceu quando Max tinha quatro anos e desde então são grandes amigos. Ele é realmente uma anomalia no mundo dos amigos imaginários, pois têm cinco anos, nenhum amigo imaginário já viveu tanto (pelo menos os que ele conheceu) e ele também é muito parecido com um humano de verdade, tirando o fato de não ter orelhas. Max imaginou Budo um pouco parecido com ele mesmo e mais velho, quase um adolescente. Budo não dorme e atravessa portas, Max imaginou assim e assim foi feito. Budo esta em todos os lugares com Max e o ajuda em diversas tarefas do cotidiano como fazer uma escolha (todas as escolhas são difíceis para ele, mesmo as mais fáceis) e quando ele precisa fazer cocô na escola, pois ele não consegue usar se tiver alguém no banheiro, então Budo fica de tocai do lado de fora e se alguém chegar perto ele avisa.
Budo gosta de sair de noite, ele sempre visita o hospital, ou o posto de gasolina depois que Max dorme, às vezes assiste TV com os pais de Max. Essa convivência com o mundo o faz não mais inteligente, mas entender os adultos e o mundo ao seu redor melhor que Max.
Até que um dia Max começa a agir de forma estranha (mais que o habitual) e entre uma troca de aula ele pede para que Budo não o siga. Preocupado, o amigo o segue as escondidas e o vê indo para o estacionamento. Assim, por livre e espontânea vontade, Max entra no carro de uma professora.
E não volta.
A escola vira uma completa bagunça, com policias por todo lado e milhares de hipóteses são levantadas sobre o que possa ter acontecido com Max, e Budo é o único que sabe quem era o professor.
Budo é a única esperança de Max. O único que pode salva-lo, e assim salvar a si mesmo, afinal de contas, se alguma coisa acontecer com Max, ele certamente vai desaparecer. Ele não consegue se comunicar com nenhuma outra pessoa além de Max e outros amigos imaginários, então como ele vai salvar Max?

Memórias de um amigo imaginário é diferente de tudo que eu já li, quero dizer a ‘mitologia’. Nunca li nada sobre amigos imaginários e piorou uma estória em que o mesmo é o personagem principal, adorei a ideia. E eu sempre adoro livros em que o personagem principal é criança, apesar de ver muitas coisas saindo de noite e ‘conhecendo’ outros adultos além dos pais de Max, Budo tem uma visão muito inocente, isso é uma das coisas que mais me agradou no livro. Ah, também gostei de Budo ter uma espécie de ‘crise existencial’ em algumas partes do livro. Um ponto negativo é que o autor se repete muito, o que em certo ponto, deixa a leitura um pouco maçante, mas com certeza vale a pena ser lida. Eu gostei muito, principalmente do final.
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Nati 22/04/2013

Não é só um livro de historia,mas um livro que informa o comportamento de uma criança diferente sem ser chato,sem ser tecnico,é uma historia apaixonante,uma aventura e uma lição.
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Bia 18/04/2013

Uma história sobre amizade, mas também sobre uma pessoa insegura e um menino com personalidade excêntrica. Um livro enjoativo e as vezes cansativo, mas com uma lição sobre ser amigo e ajudar independente do que aconteça. o livro começa um pouco parado, tem seu ápice quase no final e acaba com aquela sensação de poderia ter mais um pouco.
Apesar disso, gostei de como as coisas acabaram.
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Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Eu não sabia desse lançamento da iD.
Não tinha ideia da premissa e muito menos que se tratava de um livro onde o protagonista fosse autista.

Antes de começar a resenha, acho interessante situar todos os leitores: Sou mãe de um autista não verbal de 16 anos. Gosto de ler todo romance com foco no tema, mas confesso que sempre fico com o pé atrás sobre a abordagem, em como as características das síndrome serão abordadas; se a caracterização do personagem não confundirá mais os leigos do que esclarecerá. Meu foco, quando leio um livro dentro desse tema é sempre mais crítico; sempre começo a leitura com o pé superatrás, pronta para não me deixar levar por muitas fantasias e preparada para apontar qualquer erro de narrativa, questionar qualquer pormenor.

Vou seguir minha divagação e ir além; caso não queira mais informações técnicas, pule esse parágrafo. Estava aqui escrevendo e me peguei questionando a quantidade de autistas na literatura hoje em dia, percebi uma criança com características no livro "Sob a Redoma", apesar de nada ficar claro; em Gone há o Pequeno Pete; em Branca de Neve tem que morrer, há um asperger de 30 anos... E por aí vai. Há uma explicação para essa inserção: houve um boom da síndrome nos últimos anos. O autismo se tornou mais comum em todos os meios, então seria até meio óbvia a sua disseminação em todos os meios de mídia. Mas voltemos ao livro.

Budo é amigo de Max. Budo já vive há 6 anos; ele é o amigo imaginário com a vida mais longa que já encontrou. Max é um menino especial (em nenhum momento Budo o classifica como autista, mas seus maneirismos deixam a síndrome clara), ele tem dificuldades de relacionamento, não gosta de ser abraçado, não gosta que sua mãe o beije. Prefere que as pessoas não conversem muito com ele. Se interessa mais por algumas matérias do que por outras. Está na terceira série, mas é um especialista em guerras e táticas. Só ele enxerga Budo e quando o Max estiver em apuros, só Budo poderá salvá-lo.

A narrativa desse livro é dessas que conquista desde a primeira linha. Budo tem uma forma madura e ao mesmo tempo inocente de se expressar. A forma como ele retrata sua existência e tem consciência de sua efemeridade é tocante! Ele viverá enquanto Max acreditar nele; ele é um produto da imaginação de Max e vive segundo as regras que seu amigo criou e imaginou para ele, então Budo tem uma certa liberdade em relação à sua existência, não depende apenas do amigo para se locomover e aprender sobre o mundo real. Budo é mais maduro, conhece melhor as pessoas más, conhece os males do mundo.

No livro há de tudo um pouco, há drama, há comédia, há suspense, há terror... O enredo é rico e único. Dessas histórias simples e ao mesmo tempo complexas. Acompanhamos durante toda a narrativa a visão de Budo sobre a vida e o mundo. Em alguns momentos dá uma certa agonia frente à sua impossibilidade de comunicação com mundo sem que seja por meio do Max. A amizade dos dois e a forma que Max precisa de Budo e Budo supre Max também é de tirar lágrimas dos olhos.

Há passagens repetidas propositalmente. Budo se repete muito, talvez como uma forma de autoafirmação, talvez como reflexo de seu eu infantil... Seja lá qual for o motivo, essa forma de construção do enredo gerou uma verossimilhança absurda. Budo é único, sua forma de pensar é única. Sua forma de agir é única.

Max nos conquista porque vemos suas peculiaridades através dos olhos de Budo e a carga emocional é tão grande, o amor é tão intenso, que fica impossível não admirar e torcer por esse garoto tão especial. A forma que Budo enxerga e descreve o Max é tão contagiante que quando percebemos, já estamos apaixonados.

Há toda uma questão de dúvida existencial que acompanha Budo. Há no enredo um tom intenso de "Penso, logo existo!", que também fica impossível não questionar até onde Budo é Budo e não apenas obra da imaginação fértil de seu amigo real.

A linha entre o real e a imaginação se funde de uma forma que nunca vi em outro livro de fantasia. De um lado existem os "reais", as pessoas que Budo vê e às quais não tem acesso, mas que são tão ligadas ao seu emocional que em nenhum momento questionamos seus sentimentos por elas, e do outro lado há os seus amigos imaginários, que são todos os amigos imaginários que ele encontra durante suas caminhadas, estando ou não com Max. A regra é que eles podem se ver, mas o amigo real enxerga apenas o seu amigo imaginário. Há uma troca tão intensa de experiências entre os seres; uma cumplicidade e um amor tão palpável por seus amigos reais; uma consciência do porquê de sua existência e do que realmente importa. É a coisa mais linda, o sentimento mais puro!

O autor Matthews Dicks dá outra roupagem a esses seres. É o tipo de história que quando pegamos para ler pensamos que será apenas mais uma; uma fantasia infantojuvenil sem muita novidade, um livro que tem tudo para ser apenas mais um, mas que com a delicadeza das palavras nos toca de uma forma única.

Super-recomendado! Parem tudo e vão ler AGORA!

Obs: Andamos reclamando muito por aqui da revisão falha da Editora iD em outros livros. Esse livro tem problemas de revisão na capa, mas seu texto não está tão ruim. Percebi alguns erros, o mais crasso foi um "auto-falante" (sic - o correto seria alto-falante), grafado de forma completamente errada, ( Até no erro tem erro, se fosse autofalante, o correto seria tudo junto!) mas no geral a edição está boa. Espero que esses erros sejam sanados na próxima tiragem.


"- Mas você tem de ser a pessoa mais corajosa do mundo para sair todos os dias sendo você mesmo, quando ninguém gosta de quem você é - explico - Eu nunca conseguiria ser assim tão corajoso como Max."

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

"Persistir. Gosto dessa palavra.
Eu persisto."

Nil 10/05/2017minha estante
Amei a sua resenha! Vou ler o livro por causa dela.


maariwho 05/12/2022minha estante
que resenha perfeita! retrata lindamente tudo que senti e percebi lendo esse livro!




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