Memórias de Um Amigo Imaginário

Memórias de Um Amigo Imaginário Matthew Dicks




Resenhas - Memórias de Um Amigo Imaginário


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Ju 14/03/2014

Memórias de um Amigo Imaginário
Max é um garoto de oito anos que, aparentemente, tem um problema. Está sempre isolado, não gosta de interagir com outras pessoas. Só fala com alguém quando lhe é feita uma pergunta e, se essa pergunta puder ser respondida apenas com sim ou não, com certeza será a resposta que ele dará. Seu mundo interior é bem rico, mas ele não se expressa da mesma forma que os outros, mesmo que seja muito inteligente e criativo.

Pelo que entendi, ninguém sabe porque Max é diferente das outras crianças. O pai de Max diz que ele é só um menino com desenvolvimento tardio, mas quando diz isso, a mãe do Max fica tão brava que para de falar com ele por pelo menos um dia.

Budo é o amigo imaginário de Max. Existe há cinco anos, o que, no mundo dos amigos imaginários, é uma eternidade. E não é só isso que o difere dos amigos imaginários das outras crianças: é muito raro uma criança imaginar um amigo que pareça humano, com todas as partes do corpo e todos os sentidos funcionando perfeitamente. Mas Max fez isso. Pensou em todos os detalhes e até fez com que seu amigo tivesse algumas habilidades extras, como atravessar portas e janelas e nunca precisar dormir.

Memórias de um Amigo Imaginário é narrado por Budo. Nem consigo descrever direito o quanto amei a experiência de conhecer algo tão diferente. Conhecemos um ser que simplesmente apareceu do nada quando foi criado, e que tem plena consciência que só existe porque é necessário e porque a pessoa que o criou ainda acredita nele. É comovente acompanhar tudo o que se passa na cabeça do Budo, ele já viu vários seres como ele desaparecerem e tem um medo constante de deixar de existir.

"Se soubesse que tem um Paraíso para mim também, (...) eu não estaria com tanto medo, porque teria um lugar para ir depois daqui. O Paraíso, supostamente, é para as pessoas criadas por Deus, e Deus não me criou. Foi Max quem me imaginou."

Como Budo tem as noites livres, acabou adotando alguns lugares: a lojinha de um posto de gasolina, em que vê sempre os mesmos humanos adultos - que considera que sejam seus amigos, mesmo que não saibam de sua existência -; e a sala de convivência de um hospital infantil. Ele descobriu que lá podia fazer muito mais amigos que na escola.

Os amigos imaginários dessa história podem conversar entre si, desde que tenham a capacidade de se comunicar. Nem todas as crianças levam seus amigos para a aula, pois percebem rápido que ninguém acha justificável que elas estejam "falando sozinhas". Segundo Budo, o jardim de infância é o maior motivo de "morte" entre a sua espécie. Mas nenhuma criança gostaria de passar por uma doença grave sem um amigo, por isso todas as que têm amigos imaginários são acompanhadas por eles ao hospital.

O mundo de Budo é muito rico. Ele, em parte, é inocente como uma criança deveria ser. Mas sabe um pouco mais que Max sobre o mundo, pois assiste a programas de TV com os pais dele, além de conviver com uma realidade diferente em seus passeios noturnos. Então identifica o perigo com muito mais facilidade que seu amigo, mas o que alguém que é invisível aos olhos de todos os outros seres humanos pode fazer para ajudar a pessoa mais preciosa para ele?

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

Max e Budo evoluem bastante no decorrer da narrativa, adorei acompanhar o desenvolvimento deles. Têm que superar seus limites e encontrar toda a coragem possível dentro de si mesmos. Precisam aprender a confiar cada vez mais um no outro, mesmo que isso signifique que seja necessário se separar de vez em quando.

"Sempre houve apenas uma coisa a fazer: a coisa certa. (...) Preciso parar de pensar somente na minha existência. Isso significa que preciso ir embora agora."

O livro flui de uma forma maravilhosa, e o final é surpreendente. Superou bastante minhas expectativas. Memórias de um Amigo Imaginário me encantou, e espero que encante vocês também. =)

"A coisa certa a fazer é geralmente a mais difícil."

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/02/resenha-editora-id-memorias-de-um-amigo.html
Michelli Prado 14/03/2014minha estante
Nossa este livro estrou para minha lista de desejados depois desta sua resenha, um livro com um lado super emocionante e uma historia que com toda certeza vou querer conferir!!


Dani 14/03/2014minha estante
Nunca tinha ouvido falar deste livro, mas achei bem diferente essa ideia de quem contar a estória ser um amigo imaginário e deve ser, com certeza uma experiência super nova! Fiquei interessada no livro, deve ser lindo e sua resenha me deixou curiosa para saber que final surpreendente é este que o livro levará! :)


Sarah 15/03/2014minha estante
Que graça de livro! Meu filhote não tem amigos imaginários, mas às vezes fala sozinho enquanto brinca rs... Achei bem bacana para vermos um pouco desse lado puro e inocente da infância. Até porque ter amigos imaginários é até saudável para a imaginação da criança. Vou procurar pra ler.


David 15/03/2014minha estante
Sim, eu tinha vários amigos imáginarios e matei todos...kk
Simpatizei de cara com Budo e o mundo em que ele vive, me lembrou um pouco a temática de Todo Dia de David Levithan, achei incrível essa ideia dele poder sair a noite e ver como a vida é, além de cuidar do seu criador, que bom que o autor conseguiu desenvolver bem a trama, quero acompanhar as aventuras e receios de Budo, nunca li nada que falasse desse mundo e ainda mais sob a ótica do amigo imaginário.
Se pararmos para pensar nossos únicos amigos 100% verdadeiros são aqueles que nós criamos, quero descobrir o que acontece no final.




Angul0_. 30/12/2023

Crise existencial aos 5 anos de idade
Budo é um amigo imaginario que viveu demais para uma "pessoa" que nem ele (5 anos) e a partir disso ele começa a se questionar como é deixar de existir, as interações e desenvolvimento do Max com o Budo, (Max é a criança que criou o Budo) são muito boas e cada detalhezinho vai ser usado contra o psicológico do leitor no final do livro..
Arthur Abelha 30/12/2023minha estante
??? que orgulho meu fio


Angul0_. 01/01/2024minha estante
Orgulho de eu ter feito resenha??


Arthur Abelha 02/01/2024minha estante
Isso mesmo




Kamilla 08/11/2016

Simplesmente maravilhoso!
Max é um garoto diferente dos outros, que vive no mundinho particular dele, não gosta de abraços e beijos, de interagir com outras crianças e nem nada do tipo. O livro não nos diz de fato o que o Max tem, mas pelos comportamentos nos dá a entender que ele é um menino autista. E como ele não brinca com outras crianças e sempre fica em dúvida, por exemplo nunca sabe o que escolher as coisas, pra ajudar ele nisso, ele criou um amigo imaginário, o Budo. No entanto pra ele, obviamente, o Budo é real (e pra mim também ❤)

Tudo acontecia normalmente na vida do Max (e Budo), exceto que ele estava conversando muito com a Sr. Patterson, que é uma professora da escola deles. E não contava ao Budo o quê. Até que um dia, numa sexta-feira o Max some.

E só o Budo sabe quem sequestrou o Max, ninguém mais.
"Eu sou o Budo e o Max é o meu amigo, e sempre houve apenas uma coisa a fazer: a coisa certa"
Vocês já devem imaginar pela meu resumo quem sequestrou o Max, é uma das coisas que ficamos sabendo no inicio do livro. O importante em si não é isso, mas o que isso acarreta na vida do Max, queria poder comentar mais sobre, no entanto não farei porque sei que soltarei spoiler.

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

O livro é todo narrado em primeira pessoa pelo próprio Budo e isso foi uma sacada maravilhosa do autor, pois conseguimos visualizar várias coisas, como os pais do Max, os professores, colegas do Max, dentre outros. Há algumas partes que o Budo se mostra um pouco egoísta, pensando nele, porque como ele é imaginário quando o Max se esquecer dele, ele sumirá. E ele não quer sumir, ele tem muito que isso aconteça. Mas ele aprende, pessoas... ah, ele aprende...

Esse livro tem uma ideia bem bacana, uma capa mais bacana ainda, mas é bem mais que isso. Ele tem uma história encantadora, que emociona o leitor (sim, eu chorei muito com o final), que nos deixa aflitos, indignados, apaixonados e querendo ter um amigo imaginário.

Ainda sobre a fantasia e realidade elas são tão críveis que surpreende o leitor, não existe só o Budo de amigo imaginário na história do autor, no decorrer da leitura conhecemos vários, alguns inclusive são de suma importância para história e cada um tem sua peculiaridade. Por exemplo, existe o Oswald, o gigante, que é o amigo imaginário mais alto que o Budo já viu e que é amigo de um adulto e o único que consegue tocar e apertar em objetos "reais". No entanto, em momento nenhum no decorrer da leitura eu fiquei com impressão que estava lendo uma fantasia, algo irreal, mas sim algo normal, como se fosse realidade. Um pouco confuso isso? doido? Não sei, sinceramente, mas o autor nos colocou tudo de tal forma que nos jogamos na leitura e esquecemos do mundo.

Sobre os personagens: O Max em si é encantador, com o jeitinho singular dele nos cativa e nos faz torcer por ele. O Budo é incrível, quero muito um amigo imaginário que nem ele! Os pais do Max são amorosos, não entendem bem o filho, mas o amam incondicionalmente.

Sobre capa/diagramação: A capa é linda, no entanto encontrei alguns errinhos no decorrer da leitura, mas nada que me fizesse largá-la (do jeito que o livro me fisgou, ia ser difícil mesmo haha). O espaçamento da fonte é ideal e a fonte não é de um tamanho agradável pra ler.

Comentário final: Sei que a minha resenha não faz jus ao livro, porque ele é muito bom. Então se tiverem oportunidade de lerem esse livro, façam. Porque vocês vão adorar!

site: http://www.lendoeapreciando.com/2015/08/resenha-memorias-de-um-amigo-imaginario.html
Will 05/01/2018minha estante
sua resenha está ótima muito bem desenvolvida só acho q vc falou muita da história fazendo com quem nn leu ainda (eu msm) nn ter aql supresa com os acontecimentos, desculpa se fui muito crítico nn foi minha intenção. Mas queria saber se a fonte da qual vc falou é pequena demais ou é grande? pq nn sou muito fã d fonte pequena ... míope sabe


Kamilla 05/01/2018minha estante
Oi Will! Não falei nada demais da trama, pode ficar tranquilo, o livro é muito mais do que eu falei. Você vai adorar a leitura! Sou míope também e senti um pouco desconforto durante a leitura pq é um pouco pequena, mas dá pra ler numa boa.


Will 06/01/2018minha estante
aaah ok obg esclareceu minhas dúvidas




lauren 28/10/2021

me fez chorar, 5 estrelas ?
eu costumo pegar livros para ler sem saber sobre o que se trata, soube que o livro retratava um menino autista, e resolvi ler, e cara, que livro maravilhoso.
para o Max ser salvo o Budo precisa morrer, e você quer que o Max seja salvo, mas você não quer que o Budo morra.
Esses dois personagens e mais alguns outros me cativaram muito, muito, muito.
esse livro ensina coisas demais, sobre o mau, sobre existir, sobre morrer, e muito mais.
é um livro que eu recomendo muito, eu amei essa leitura, e agora sinto que ela foi extremamente necessária.
Guria dos livros 30/03/2022minha estante
Eu não tenho 100% de certeza se já li esse livro, vc pode me ajudar?



Alerta de possivel espoiler pra quem tá lendo na curiosidade





Esse é o livro que o menino imaginário vai até em um posto de gasolina se n me engano
E ve as coisas que acontecem por lá?


Vi uma publicação no Facebook sobre esse livro e lembrei de um que li anos atrás, mas n sei o nome
Queria ter certeza se é esse


lauren 03/04/2022minha estante
simm, acontece mta coisa além disso, mas sim, tem uma parte onde ele vai até um posto de gasolina e acontece mta coisa lá




Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Eu não sabia desse lançamento da iD.
Não tinha ideia da premissa e muito menos que se tratava de um livro onde o protagonista fosse autista.

Antes de começar a resenha, acho interessante situar todos os leitores: Sou mãe de um autista não verbal de 16 anos. Gosto de ler todo romance com foco no tema, mas confesso que sempre fico com o pé atrás sobre a abordagem, em como as características das síndrome serão abordadas; se a caracterização do personagem não confundirá mais os leigos do que esclarecerá. Meu foco, quando leio um livro dentro desse tema é sempre mais crítico; sempre começo a leitura com o pé superatrás, pronta para não me deixar levar por muitas fantasias e preparada para apontar qualquer erro de narrativa, questionar qualquer pormenor.

Vou seguir minha divagação e ir além; caso não queira mais informações técnicas, pule esse parágrafo. Estava aqui escrevendo e me peguei questionando a quantidade de autistas na literatura hoje em dia, percebi uma criança com características no livro "Sob a Redoma", apesar de nada ficar claro; em Gone há o Pequeno Pete; em Branca de Neve tem que morrer, há um asperger de 30 anos... E por aí vai. Há uma explicação para essa inserção: houve um boom da síndrome nos últimos anos. O autismo se tornou mais comum em todos os meios, então seria até meio óbvia a sua disseminação em todos os meios de mídia. Mas voltemos ao livro.

Budo é amigo de Max. Budo já vive há 6 anos; ele é o amigo imaginário com a vida mais longa que já encontrou. Max é um menino especial (em nenhum momento Budo o classifica como autista, mas seus maneirismos deixam a síndrome clara), ele tem dificuldades de relacionamento, não gosta de ser abraçado, não gosta que sua mãe o beije. Prefere que as pessoas não conversem muito com ele. Se interessa mais por algumas matérias do que por outras. Está na terceira série, mas é um especialista em guerras e táticas. Só ele enxerga Budo e quando o Max estiver em apuros, só Budo poderá salvá-lo.

A narrativa desse livro é dessas que conquista desde a primeira linha. Budo tem uma forma madura e ao mesmo tempo inocente de se expressar. A forma como ele retrata sua existência e tem consciência de sua efemeridade é tocante! Ele viverá enquanto Max acreditar nele; ele é um produto da imaginação de Max e vive segundo as regras que seu amigo criou e imaginou para ele, então Budo tem uma certa liberdade em relação à sua existência, não depende apenas do amigo para se locomover e aprender sobre o mundo real. Budo é mais maduro, conhece melhor as pessoas más, conhece os males do mundo.

No livro há de tudo um pouco, há drama, há comédia, há suspense, há terror... O enredo é rico e único. Dessas histórias simples e ao mesmo tempo complexas. Acompanhamos durante toda a narrativa a visão de Budo sobre a vida e o mundo. Em alguns momentos dá uma certa agonia frente à sua impossibilidade de comunicação com mundo sem que seja por meio do Max. A amizade dos dois e a forma que Max precisa de Budo e Budo supre Max também é de tirar lágrimas dos olhos.

Há passagens repetidas propositalmente. Budo se repete muito, talvez como uma forma de autoafirmação, talvez como reflexo de seu eu infantil... Seja lá qual for o motivo, essa forma de construção do enredo gerou uma verossimilhança absurda. Budo é único, sua forma de pensar é única. Sua forma de agir é única.

Max nos conquista porque vemos suas peculiaridades através dos olhos de Budo e a carga emocional é tão grande, o amor é tão intenso, que fica impossível não admirar e torcer por esse garoto tão especial. A forma que Budo enxerga e descreve o Max é tão contagiante que quando percebemos, já estamos apaixonados.

Há toda uma questão de dúvida existencial que acompanha Budo. Há no enredo um tom intenso de "Penso, logo existo!", que também fica impossível não questionar até onde Budo é Budo e não apenas obra da imaginação fértil de seu amigo real.

A linha entre o real e a imaginação se funde de uma forma que nunca vi em outro livro de fantasia. De um lado existem os "reais", as pessoas que Budo vê e às quais não tem acesso, mas que são tão ligadas ao seu emocional que em nenhum momento questionamos seus sentimentos por elas, e do outro lado há os seus amigos imaginários, que são todos os amigos imaginários que ele encontra durante suas caminhadas, estando ou não com Max. A regra é que eles podem se ver, mas o amigo real enxerga apenas o seu amigo imaginário. Há uma troca tão intensa de experiências entre os seres; uma cumplicidade e um amor tão palpável por seus amigos reais; uma consciência do porquê de sua existência e do que realmente importa. É a coisa mais linda, o sentimento mais puro!

O autor Matthews Dicks dá outra roupagem a esses seres. É o tipo de história que quando pegamos para ler pensamos que será apenas mais uma; uma fantasia infantojuvenil sem muita novidade, um livro que tem tudo para ser apenas mais um, mas que com a delicadeza das palavras nos toca de uma forma única.

Super-recomendado! Parem tudo e vão ler AGORA!

Obs: Andamos reclamando muito por aqui da revisão falha da Editora iD em outros livros. Esse livro tem problemas de revisão na capa, mas seu texto não está tão ruim. Percebi alguns erros, o mais crasso foi um "auto-falante" (sic - o correto seria alto-falante), grafado de forma completamente errada, ( Até no erro tem erro, se fosse autofalante, o correto seria tudo junto!) mas no geral a edição está boa. Espero que esses erros sejam sanados na próxima tiragem.


"- Mas você tem de ser a pessoa mais corajosa do mundo para sair todos os dias sendo você mesmo, quando ninguém gosta de quem você é - explico - Eu nunca conseguiria ser assim tão corajoso como Max."

"Monstros são sempre ruins, mas monstros que não andam nem falam como monstros são os piores."

"Persistir. Gosto dessa palavra.
Eu persisto."

Nil 10/05/2017minha estante
Amei a sua resenha! Vou ler o livro por causa dela.


maariwho 05/12/2022minha estante
que resenha perfeita! retrata lindamente tudo que senti e percebi lendo esse livro!




Adriano 17/10/2013

Lindo *--*
O livro acompanha a vida de Max, um garoto diferente em todos os sentidos! Max é autista e isso faz com que sua vida seja bem limitada e algumas de suas imposições respeitadas! Max odeia que o toquem, não gosta de brincar com as pessoas, vive em dúvida sobre o que escolher (verde ou azul? frango ou carne?)!

Max é muito inteligente, criativo e imaginou um amigo imaginário muito parecido com os humanos, BUDO! Budo é o narrador do livro. Ele que nos conta toda sua vida, seus medos sobre como é deixar de existir, como é ter um amigo autista, enfim!!

Quem conhece um pouquinho do mundo do autista, sabe que é bem difícil compreendê-lo. Apenas Budo consegue entender Max, apenas Budo consegue acalmá-lo! E a amizade deles é muito linda, mas de certa forma Max é muito dependente de seu amigo imaginário, mesmo que seja para o bem. Max acaba se acomodando ao amigo e se limita ainda mais!

Toda essa história meiga e fofa de amizade é derrubada quando Max é sequestrado! Como toda criança, fácil de ser iludida, convencida e manipulada, Max é enganado pela temida demônio Sra. Patterson. Ela que cuida de Max no centro de aprendizagem, demonstra problemas psicológicos ao sequestrá-lo na tentativa de substituir seu filho que faleceu.

Apenas Budo sabe que foi ela. Budo então, percebe que ele é o único capaz de ajudar o Max. MAS COMO UM AMIGO IMAGINÁRIO PODE AJUDAR, SE A ÚNICA PESSOA CAPAZ DE VÊ-LO ESTÁ DESAPARECIDA?

"Já a senhora Patterson quer o contrário: ela quer manter Max neste quarto, feito especialmente para ele. Quer que ele fique em segurança. Ela não vai enviar um pedido de resgate ou cortar Max em pedacinhos. Ela quer apenas mantê-lo aqui, como se ele pertencesse a ela. Completamente trancado e seguro. Ela é um demônio sob a pálida luz do luar. Só que ela não é um demônio do cinema ou da televisão. A Sra. Patterson é um demônio real, e talvez eu devesse estar dançando com ela, afinal."

Pois é, a Sra. Patterson é o demônio! O livro vai passar boa parte da narrativa, com Budo planejando estratégias para salvar seu amigo! Ele conta com a ajuda de outros amigos imaginários para conseguir tirar seu amigo do perigo!

Paralelo ao resgate, temos os medos do amigo imaginário! Budo assim como todo ser, não quer desaparecer! E ele sabe que se Max parar de acreditar nele, ele desaparecerá! Sumirá e ninguém mais se lembrará dele!

A estória é encantadora!! Os personagens não apenas praticam ações. Eles estão vivos na narrativa e possuem sentimentos! O lado psicológico foi explorado com sensibilidade! A visão que o autor expõe sobre o que é conviver com um autista é fantástica, mesmo que ele não rotule em nenhum momento: Max é autista!

Um livro bem sugestivo, emocionante! E que retrata, uma AMIZADE VERDADEIRA e todas as suas implicações!!
5 estrelas é tão pouco! 10 estrelas e um selinho de favorito!! *-*

O livro possui uma diagramação ótima, a capa é linda! Agradeço a iD, pela cortesia! Simplesmente amei demais, esse livro!!

Adriano Gutemberg | GeraçãoLeitura.com

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2013/10/resenha-premiada-memorias-de-um-amigo.html
Gu 13/11/2013minha estante
Fantástico: Livro e Resenha!
Parabens Adriano




Camila 12/04/2014

Parem tudo e vão ler esse livro! rs
Eu sou extremamente péssima para me expressar, mas vou tentar.
Esse livro me conquistou, assim como conquistou a maioria, pela capa, depois o titulo e ainda mais pela sinopse.
Assim que eu li a primeira página eu literalmente não conseguia parar de ler, a forma como Budo narra a historia é tão incrível, inocente e ao mesmo tempo maduro. o amor dele por Max é tão fofo.
No decorrer da leitura da para perceber que Max é autista, embora isso não seja mencionado por Budo.
Além de ser um amigo imaginário Budo é o único e melhor amigo de Max, que não gosta muito de ter pessoas perto dele. Budo é o unico que conhece e entende ele, sabe o que ele gosta, o que não gosta, tudo mesmo. você vai lento e quando vê já esta apaixonado por Budo e Max e não quer que a história acabe nunca.Esse livro é maravilhoso mesmo. Um dos favoritíssimos. Terminei de ler agora, não consigo expressar o quanto gostei desse livro, dos personagens, da narrativa, do mundo dos amigos imaginários criado pelo autor e ainda mais do final. que final SURPREENDENTE. quando você esta já próximo do final dá aquela vontade ENORME de pular logo pro fim de tanto agonia rs. é emocionantemente sensacional.
Matthew pode escrever mais uns 15 livros, e eu posso ler todos, mas esse sempre será o meu preferido de todos.
Lohan.Valerio 03/09/2014minha estante
Livro realmente puro, vale apena ler, reler e se puder ler novamente. Um livro super leve que dá vontade de ler sempre que pode! Com final óbvio, porém surpreendente.




Rouge 10/01/2013

Um livro real e imaginário ao mesmo tempo.
Gostei muito desse livro. A visão de mundo desse amigo imaginário com cabeça de criança e problemas de adulto é linda. Os conflitos que ele tem com ele mesmo, com seus outros amigos e com Max, assim como os personagens tão cheios de vida fazem com que esse livro não seja sobre mágica e fantasia, mas sim sobre a realidade do mundo.
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Lu 12/02/2013

Memórias: a única coisa de Budo que tocou o mundo.
Esse é um daqueles livros escritos tanto para crianças, quanto para adultos, que sempre vêm acompanhados com o desafio de agradar ambos os públicos. Há nele a inocência de um amigo imaginário que pensa como uma criança (ele foi, afinal, criado por uma criança), e que por isso vê o mundo de uma maneira muito mais simples do que a maioria das pessoas. Porque, no fim das contas, nem sempre os problemas dos adultos são tão grandes quanto eles querem fazer parecer que são. A história, entretanto, é cheia de peculiaridades e dores que apenas alguém com alguma experiência entende por completo. Por exemplo, Max, o amigo de Budo, possui características que identifiquei como da Síndrome de Asperger (não podemos ter absoluta certeza porque Budo não sabe sobre o autismo e não fala diretamente dele) e presenciamos, juntamente com Budo, o impacto que isso tem na vida daqueles que cercam Max.
A linguagem é simples, algumas ideias tendem a se repetir seguindo o fluxo de pensamento de Budo e as percepções de mundo do livro são, em sua maioria, bem infantis. Essas são características do livro que tanto me encantaram quanto me irritaram, dependendo do momento. Posso dizer, entretanto, que a leitura valeu a pena, porque me proporcionou um contato com um mundo que para mim nunca existiu: o mundo dos amigos imaginários. Nesse mundo, a angústia de não ser notado por ninguém além de seu amigo humano e de não poder mover nada no mundo "real" é constante. De página em página, eu me senti cada vez mais imaginária. Por alguns momentos, posso dizer que Budo me inventou e me colocou ali, seguindo seus passos conforme ele seguia os de Max.
Em resumo, é um livro lindo e simples. O único defeito que realmente me incomodou foi o modo como o autor prolongou demais certos momentos, fazendo o mistério ir longe demais e colocando coisas que só atrasavam a resolução deste. Também devo alertá-los de que a revisão da editora não foi lá muito boa, de modo que vocês encontrarão alguns erros no decorrer do livro. Em 'Memórias de um amigo imaginário' vocês encontrarão o relato de uma grande amizade que se passa no frágil mundo das crianças, com questionamentos que todos fazemos e às vezes esquecemos de responder. Não recomendo o livro para quem gosta apenas de romances românticos, grandes histórias de mistério ou reflexões mais profundas. Como já disse, o livro é simples, basta saber (e querer) apreciar tal simplicidade.
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Rafa 22/05/2024

Aaaaa que livro precioso! Os amigos imaginários ajudam tanto as crianças, o que é super comum, tem mães e pais que ficam preocupados, mas é a forma deles lidarem com o mundo. Achei tão incrível o Budo e o Max, o Max então, que criança especial. Eu não esperava mesmo a reviravolta na metade dessa história. Me surpreendeu!
Recomendo muito para mães atípicas ?
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Bruna 01/03/2013

Memórias de um Amigo Imaginário
Eu simplesmente amei esse livro logo na primeira página. O livro conta a história de Max e seu amigo imaginário Budo. Estes se metem em uma incrível aventura.
A história é retratada por Budo, um amigo imaginário muito sortudo. Ele existe há cinco anos (o que é muito para seres como ele), tem uma aparência muito humana (o que é meio raro, pois muitos amigos imaginários tem formas bizarras como por exemplo: um palito de picolé ou se se parecem com humanos, não tem as sobrancelhas e nem as orelhas..) e além de tudo, pode atravessar portas e janelas!

O que me fez amar esse livro com todas as minhas forças, foram os risos que soltei ao lê-lo. É uma visão tão inocente e infantil em relação ao mundo adulto, que fez com que eu me divertisse muito!
Realmente acho que todos deveriam ler, apesar da linguagem meio infantil. Isso irá te fazer pensar: E se aquele meu amigo imaginário da infância, realmente existiu?
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Bia 18/04/2013

Uma história sobre amizade, mas também sobre uma pessoa insegura e um menino com personalidade excêntrica. Um livro enjoativo e as vezes cansativo, mas com uma lição sobre ser amigo e ajudar independente do que aconteça. o livro começa um pouco parado, tem seu ápice quase no final e acaba com aquela sensação de poderia ter mais um pouco.
Apesar disso, gostei de como as coisas acabaram.
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Nati 22/04/2013

Não é só um livro de historia,mas um livro que informa o comportamento de uma criança diferente sem ser chato,sem ser tecnico,é uma historia apaixonante,uma aventura e uma lição.
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