Marcada

Marcada P.C. Cast
Kristin Cast




Resenhas - Marcada


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heeyeve_ 13/11/2020

Diferente, mas muito interessante
Gostei muito desse livro, pensei que não fosse gostar tanto. O começo é bem arrastado sabe?
A trama é cativante, os personagens são interessantes, o livro entrega o que promete. Como nunca tive contato com outros livros de vampiros, achei tudo muito diferente e criativo
E de certo modo é, não li, mas já vi várias séries/filmes de vampiros, e nada é parecido com esses é bem diferente, o que achei muito legal e me faz querer continuar a saga, e é o que vou fazer, já vou ler o próximo
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Maria 21/03/2021

Realmente esse livro não tem nada de relevante. Oq mais me chocou foi quando a personagem diminuiu as meninas que tem problemas alimentares. Foi ali que eu já peguei ranço do livro e das escritoras
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Ana Vitorino 17/07/2022

Inacreditável
Reli esse livro agora em 2022, minha primeira leitura foi em 2010 e eu fiquei me questionando COMO foi possível passar por tantas frases homofóbicas, gordofobicas é muita rivalidade feminina mesmo quando eu era só uma pré adolescente. Esse livro é um absurdo, chega a ser ridículo. Nojo infinito dessa série, nem acredito que já li até o 8º livro
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AliJu 08/11/2023

Até uma briga em um post da Choquei é mais interessante
Eu terminei este livro anos atrás, e até tentei ler de novo para ver se fui muito crítica com ele. E eu repito o título: até um post da Choquei tem mais desenvolvimento e pode gerar interações mais elaboradas, envolventes e interessantes.
Nem a eu pré-adolescente gostou, e olha que não era das mais exigentes kkkkkk
Recomendo que alguém leia outra coisa, releia algo que goste, mas não invista seu tempo nesta saga, até para guilty pleasure tem coisa melhor.
Ualace 16/03/2024minha estante
Estava na minha wishlist... Kkkkkkkkkkkk


Soph â¡ 29/03/2024minha estante
Eu li só o começo e parei de ler porque era cada uma que eu lia que parecia duas




Ju 12/09/2021

A marcada
A nota e: 3,5 pra falar a verdade. O
Livro e meio bobo mas viciante, umas coisas que eu não gostei foi a linguagem usada, tipo o livro e narrado por uma adolescente (zoey) então as únicas palavras que ela fala e ?inferno?. E também tem um pouco de homofobia que quase me fez tacar o livro na parede e quando tinha uma personagem negra a autora insinuava a sua cor várias vezes como se o único traço da personalidade dela fosse isso, igual com Damien, que é o único personagem LGBT que e apresentado.
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Cássia 25/06/2020

Mais do que esperava
Comecei essa leitura por insistência de uma amiga, mas já tinha ouvido muito mal, e ao ler as resenhas aqui, eram ruins novamente...

Fiquei com receio de perder meu tempo, porém me surpreendi!

É uma leitura rápida e leve, terminei em algumas horinhas, é bem bacana que tenham vampiras e deusas, pois os protagonistas são sempre homens. Porem, é bem adolescente! Beem adolescente...
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Nati 18/03/2021

Resenha do livro "Marcada"
É um livro bem leve de se ler, se você está acostumada com Sarah J. Maas, Holly Black... você vai sentir falta de uma descrição mais detalhada e de um aprofundamento nos personagens.
Amei o mundo que foi criado, foi muito cativante e diferente, mas achei que poderia ter sido trabalhado de maneira melhor.
Acho que vale a pena ler sim, quando quiser algo bem tranquilo de se ler.
Nos capítulos finais a escrita melhora um pouco, mas ainda não me deixa 100% satisfeita.
Ianny Santos 18/03/2021minha estante
Esse primeiro é uma vibe muuuuita introdução desse universo. No segundo, tem mais enredo.


Nati 18/03/2021minha estante
Que booom! Vou começar o próximo nessa semana. ??




C. Aguiar 31/01/2013

Esse é o primeiro volume da serie House of Night, e conhecemos Zoey uma adolescente de 16 anos que acaba se tornando vampira depois que foi marcada.
Peraí, como é Alice?Pois é, ai os vampiros não se transformam com mordidas e coisas do tipo, eles se "transformam" quando um cara vai até eles e os toca na testa e pronto, eles foram marcados.
O que por sinal eu achei bem bizarro, prefiro as boas e velhas mordidas. Então a garota não é mais aceita em sua casa (com um padrasto que eu tenho quase certeza que tem problema de bipolaridade ou algo assim, homem chato viu, e pelo fato deles serem um tipo de cristãos praticamente fanáticos a mãe da Zoey e ele fazem cada coisa durante o livro que eu vou te falar viu) e todos que são marcados são "convidados" para morar na escola House of Night ou Morada da Noite, aonde outros jovens que foram marcados estudam e moram.
Todos esses jovens vivem nessa escola não apenas para estudar, mas também para tentar completar a transição e se tornarem vampiros completos, porém alguns costumam morrer durante o processo.
A avó de Zoey a aceita do jeito que ela é, principalmente quando a mesma é marcada. Ela é um personagem bem legal durante a história. Que por sinal eu achava que deveria cuidar da Zoey já que o padastro a odeia tanto, mas ele é contra tudo que envolva a avó dela.
Durante o livro a história se passa bem rápido, Zoey conhece um novo mundo na escola, faz amigos, descobre muitas coisas e acima de tudo se mete em um baita problema envolvendo seu ex namorado (humano), outros alunos do colégio e algumas forças ocultas.
Zoey é a única que tem uma marca completa, então um mistério ronda esse fato e faz com que desperte inveja, curiosidade, dentre outras coisas em outros calouros.
Eu gostei do livro, mas achei a história muito estranha no começo e meio chatinha em alguns momentos, mas pretendo ler a série (que por sinal ainda está sendo lançada).
Eu até gostei do final, só que me fez ficar pensando: Oi, sou Zoey e sou poderosa...Oi??? Pois é, quando vocês lerem vão entender.
No mais é isso que tenho para falar do livro sem dar nenhum spoiler.

essa resenha pertence ao site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Thais 06/12/2011

Mais e mais do mesmo...
Marcada e toda a série House of Night é uma daquelas coisas que tem os grupos bem definidos: os que amam e os que odeiam. Eu queria muito fazer uma resenha sobre esse livro como um daqueles textos críticos e super profissionais que vez ou outra aparecem por aqui; mais ainda uma cuja avaliação não fosse tão tendenciosa, mas infelizmente vou ficar devendo nesse aspecto, pelo simples fato de estar devida e imovelmente encaixada no segundo grupo de pessoas que não suportaram essa série.

A história todo mundo sabe. E mesmo que você não saiba, inconscientemente já sabe, porque ela está longe de ter alguma novidade. E essa é a primeira bola fora das autoras: a profunda falta de criatividade. É impressionante a quantidade de clichês que têm nesse livro. Imagine um filme estadunidense bem focado no tipinho adolescente de high school americano. Acrescente alguns gramas de vampiros e generosas colheradas de bruxaria (em caso de falta, macumbas e mandingas podem ser substitutas). Pingue gotas de essência de Gossip Girl, Harry Potter e Zoey 101 à gosto e leve a uma gráfica. Espere ficar no ponto e pronto! Está aí o seu mais novo best-seller! Piadinhas à parte, vamos aos defeitos: o linguajar adolescente forçado que as autoras tanto trabalharam, tentando, em vão, fazer com que os jovens se identificassem é uma das zilhões de coisas que me irritam nesse livro. É o tempo todo a idiota da protagonista falando gírias e "palavrões", citando elementos da cultura pop, programas da MTV, óculos Ray Ban (sem esquecer a ênfase em ele ser de nerd), emos, camisetas com frases da modinha e um maldito de um fusca vintage que a tal da Zoey se orgulha em ter, justamente por ser vintage e ela achar que está na nata da moda usando um carro de 4 décadas atrás. Um conselho a todos os autores maiores de 40 que querem escrever para adolescentes: NÓS NÃO VAMOS COMPRAR O SEU LIVRO POR TER UM VOCABULÁRIO QUE VOCÊS ~ACHAM~ QUE A GENTE USA! Acho que mais clara que isso, impossível.

Segundo probleminha da imensa lista de imperfeições é a constante menção em marcas e pessoas famosas para a protagonista e o livro parecerem legais (Abercrombie, Coca-Cola, Gossip Girl, os peitos da Pamela Anderson, a beleza do Ashton Kutcher, o celular que toca Madonna e por aí vai). Não que eu tenha algo contra esse tipo de notificação, mas peraí né, tudo tem limite. É louvável até o momento em que tange a linha do forçado, e, nesse caso, essa linha foi mais que ultrapassada.

A terceira coisa é o fato de ter uma protagonista completamente vazia e idiota. Ela não cativa, tem uma cabecinha imatura e fútil pra idade dela (olha que eu só sou um ano mais velha, eu com 16 anos não era idiota assim), tá sempre muito preocupada em se encaixar - meu Deus! você acabou de virar uma vampira que pode fazer um milhão de coisas e acontecer mais outras duas milhões de coisas na sua vida e você só está preocupada em ~se adaptar~ e não ser uma novata bizarra para seus novos amiguinhos??? - ela tenta ser engraçada com piadinhas que a pessoa tem que fazer muito esforço pra saber que se trata de uma piada e não tem atribuições que fazem o leitor torcer por ela ou sentir sua força, embora ela esteja, ao que me parece, desde muito tempo, destinada a ser uma grande vampira.

O que me leva a um outro defeito (eu disse que tinham muitos) e que eu fiz uma força enorme pra não considerar, mas já que não fui a única a perceber, vou falar logo: Harry Potter was fucking there. Achei que esse negócio de ficar catando semelhanças com HP fosse paranoia minha, mas é impossível não comparar. É o seguinte: assim que o antes humano, agora vampiro é Marcado, ele vai pra uma escola de "vamps" (espero sinceramente que isso seja apenas mais uma das miseráveis traduções para o português), cuja direção é orientada pela Grande Sacerdotisa, uma vampira experiente, sábia e poderosa (alguém chamou Hogwarts e Alvo Dumbledore aí?), a Zoey tem uma Marca na testa que arde quando ela se sente em situações de perigo (preciso comentar?) e ela é a garota especial que foi dotada de poderes extraordinários para uma mera caloura de 16 anos (parei por aqui!).

Sem contar a temática chavão de vampiros (na verdade, disso tem muito pouco), as personagens mal elaboradas e extremamente irritantes tipo a amiga retardada da Zoey, Kayla, as amigas que ficam se chamando de "gêmeas" o tempo todo e a ênfase no fato de uma ser negra e a outra loira, a também insitência em deixar claro que o amigo gay delas era gay, o enredo mais que batido da patricinha malvada que se acha, o gay rejeitado que gosta de moda (tem coisa mais clichê que isso?????) a caipira com sotaque carregado, o menino gato que come a patricinha e etc, etc, etc. O desenrolar da história é sem rumo algum, você lê 15 capítulos e absolutamente NADA acontece! A história era tão de merda que as autoras, pra não fazerem um livro de 50 páginas (porque se você enxugar, o útil é só isso mesmo), repetem tudo, descrevendo, nos mínimos detalhes, nada menos que QUATRO rituais! Nem preciso dizer que eu não li todos. A única coisa emocionante do livro inteiro acontece no penúltimo capítulo, mas foi tão mal construído que nem pra receber duas estrelas aquilo serviu.

A única coisa que dá pra olhar com bons olhos é a concepção repaginada dos vampiros, embora eles tenham perdido totalmente sua essência. Achei legal a ideia de misturar conceitos e culturas diferentes para criar um mundo novo, mas ficou um tanto exagerado, como li uma vez por aí, tá mais pra um "samba do wicca doido".

Eu poderia ficar elaborando por horas diversas teorias de como as Cast conseguiram se arrastar por tantos volumes e vender tantas cópias. Talvez com aquelas macumbas que elas descrevem no livro, quem sabe? Honestamente, esse livro não vale a pena. Principalmente se você tem um gosto mais refinado para livros. Algumas pessoas já disseram que só leram os outros volumes por curiosidade, para saber até onde a história vai, ou se ao menos ela melhora. Eu posso dizer que, pela prévia que eu li do segundo volume que vem anexada ao primeiro, isso tende ao fracasso, sempre com mais e mais defeitos que sobrepujam a história (não que ela seja boa) e, mesmo que Marcada tenha terminado com um mistériozinho pra o leitor descobrir nos próximos volumes, eu não tenho a mínima intenção de perder mais tempo e dinheiro nesse lixo, ops! livro.
Lucy 06/01/2012minha estante
Seriamente eu tenho os livros e os compre... Gosto da serie mais sempre pensei nisso... (sim loucura) mais concordo com vc... Em si a história não tem um tipo de coisa que não seja um estilo de plagiu muito cometido ultimamente... Realmente agora que li seu comentário para mim que já leu os sete que tenho , o único que chego a fazer eu gosta do livro é aparti de que gostei de dois casais que aparecem no quinto e sétimo livro... Por que o resto tudo parece uma mera de uma besteira... Mais eu sempre pensei que o que me fez me enganchar nestes livros... Pro que Tava lendo o oito... E sinceramente as coisas começam a ficar uma merda... To já desgostando... E digo que doce livros pode ser o bastante para um vomitar... Só por que fez sucesso u.u
E para os fan fanáticos de House of night eu tb sou fã mais tb tenho meu ponto critico... Assim como alguns outros livros !


Isadora 10/10/2014minha estante
Seu comentário totalmente descreve o que eu estou sentindo.
As autoras cansando com os leitores com os mesmo textos ou comentários que já havíamos lido antes e essas "gêmeas" que nunca -NUNCA- param de se chamar assim por um segundo, ficam sempre forçando essa idéia de gêmeas.
O livro é totalmente clichê, a protagonista pra mim nem cheira e nem fede, ela é totalmente sem sal, essa história de ser marcada para virar vampiro é difícil, extremamente difícil de engolir e também essa história de pessoas de fé, eu não curti. Vou terminar de ler a série porque sou curiosa e quero saber como irá terminar mesmo mas aviso, o livro não é bom, é regular da pra engolir




Milena 17/07/2023

Seria ótimo, se não fosse tão problemático
O enredo é muito bom, confesso que amei a inspiração na wicca para criarem a morada da noite. É diferente de tudo que já li sobre vampiros e isso é um diferencial e tornaria a história perfeita se não fossem a quantidade de partes problemáticas, vou lista-las aqui: O livro já começa com a personagem principal sendo gordofóbica, depois uma das personagens diz para a principal não se importar em dizer coisas íntimas na frente do único personagem gay, porque ele não é um homem de verdade, pelo simples fato dele ser gay, oi? Como assim? E a escrotice não acaba, as personagens negras são descritas com comparações com comida, enquanto as brancas são descritas com comparações com grandes estrelas da música e do cinema. Quando a gente acha que não pode piorar, a principal faz um discurso "maravilhoso" de como os jovens da geração dela devem ELIMINAR os vermes e fracassados dos EUA, não procriando com fracassados, esse comentário é sobre um personagem que não se encaixa nos padrões de beleza e tem dificuldades de aprendizado, ele é excluído por todos por não ser padrão e a personagem principal o odeia gratuitamente. Acho que o livro precisa passar por uma leitura sensível e que as autoras precisam rever alguns conceitos, se não fossem esses pontos, seria uma ótima história.
Leti.Zanini 17/07/2023minha estante
Sim, infelizmente. Li há séculos e me senti bastante incomodada


Leti.Zanini 17/07/2023minha estante
Atualmente não teria conseguido concluir.




Tomlucitor23 03/09/2023

Comprei todos os livros dessa série a anos e nunca li, acontece que chegou a vez deles, e eu esqueci totalmente sobre o que se tratava essa história, só me lembrava vagamente de ter algo a ver com vampiros ou bruxas, aí lá vai, me joguei, a nossa, como a leitura é fluida, se eu demorei pra ler, foi por pura preguiça, porque sério, da pra ler em um dia, e é fácil porque a leitura é leve, a história também, os diálogos são ótimos, e claro, é um série adolescente cheia de clichês, e isso não é um defeito, baste colocar a carapuça de adolescente e se jogar na leitura que qualquer um vai conseguir aproveitar.
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Delly 09/08/2010




As autoras colocaram pouquíssimas informações em cada um dos livros da série. Isso é bom para quem não tem o costume de ler (talvez!) e que não consegue absorver muitas informações de cada vez.

Eu achei fraco.

Com o conteúdo que elas escreveram os três primeiros livros da serie ela poderiam ter escrito um só. Então se você gosta do tema Vampiros e quer ler a série House of Nigth compre de uma só vez pelo menos os três primeiros livros da série porque quando o livro acabou eu fiquei: O quê? É só isso?. Não. Não é. Mas eu imagino que a serie teria me despertado mais a atenção se as autoras não escrevessem para vender exemplares e sim por uma boa leitura.
Bruno Aguiar 11/08/2010minha estante
Acredite, as autoras escrevem para vender! Essa série terá 12 LIVROS! :o




spoiler visualizar
florence28 28/01/2021minha estante
Kkkkk eu comecei a ler e abandonei...não entendi pq a pessoa vira vampiro quando alguém marca a testa dela kkkkkk


Ana 28/01/2021minha estante
Eu terminei de ler e só piora, nada faz sentido nesse livro. Horrível.




Letícia 07/10/2020

Comecei o livro sem muitas expectativas mas a história e o universo criado por P. C. Cast me surpreendeu. Os personagens são legais, a trama é cativante e o livro entrega o que promete. Como nunca tive contato com outros livros sobre vampiros, achei tudo muito criativo e diferente.
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Senses 06/06/2021

éééééééééééééé, é um dos livros já escritos...
Quando eu li esse livro pela primeira vez, devia estar no segundo ano do ensino médio acho, com meus 15 anos, e bem, eu gostei na época, realmente foi um livro que me deixou vidrado a ponto de eu terminar ele em apenas 2 dias, mas é aquilo, eu era um adolescente meio idiota e tinha praticamente zero senso crítico, não vi nenhum dos problemas que eu percebi nessa segunda leitura, todos os problemas em volta do desenvolvimento da trama e da escrita porca. Esse livro parece que foi escrito de qualquer jeito e decidiram lançar o rascunho. Falando um pouco dos outros livros, mesmo naquela época eu já comecei a ver problemas, mesmo eu comecei a perceber como a escrita muitas vezes era péssima, tanto que larguei a leitura no quarto livro talvez, mas eu decidi que queria sim, ler essa saga de 12 livros, e no começo desse ano coloquei na meta de leitura para o ano, e mês passado fiz a loucura de começar, e se eu já tive problemas para terminar esse primeiro de tão ruim que foi, imagina os outros. Agora vamos para as coisas que eu considero boas nessa obra, porque sim, existem, poucas, mas estão lá.
A primeira coisa é a premissa. Ok, ela não é tão original e talvez até não seja a melhor do mundo, mas eu falo que, se bem explorada, funcionaria. E esse é o problema que abordarei mais para frente, ela não é bem explorada.
A parte de vampiros já estava meio batida mesmo quando o livro lançou, imagina 10 anos depois. A outra parte, a de uma escola para onde todos eles vão para morrer ou se transformar, essa sim foi mais original, mas, como eu disse, mal explorada. Uma parte da história também tem um ponto que eu adorei, e sendo um livro que eu estava quase desistindo, quando chegou nessas pequenas partes que inserem umas coisinhas novas na história, admito que esqueci por algumas páginas o quão ruim a leitura estava sendo, mas claro, pensando nas sequências, sei que essas partes caem no mesmo problema de mal desenvolvimento.
Agora as coisas ruins, e começaremos com as mais leves e depois vamos indo para as piores.


Primeiro vamos falar do “ai nussa, meus pains são cunservadoris i religiosus, malvados que naum acreditam na xienxia e eu instou morrendo, todus saum ped e outras letras que não vou digitar para não fazer a análise ser excluída”, sério, é tão caricato que chega a ser ridículo, provavelmente viram que estávamos no começo da onda de criticar qualquer coisa relacionada a fé cristã e tentaram tirar uma lasquinha fazendo algo para jovens idiotas se sentirem revoltosos contra os papais que vão para a igreja todo domingo.


Agora, as coisas mais leves. O início do livro é muito confuso, as autoras apenas começam sem muitas explicações e que eu admito que eu não entendi na primeira vez, é muito confuso e sem descrições até mesmo do local, o que me dificultou entender o que estava ocorrendo ali. Outro grande problema é a escrita corrida, coisa que se estende por todo o livro, mas falando do começo, temos o fato de em algumas poucas páginas Zoey é marcada, somos apresentados a novos personagens, ela vai para casa, mais personagens, ela sai de casa e vai de encontro a avó e depois começa de verdade o livro, corrido e ainda mal explicado.
O outro problema que eu senti foi o fato de muitas informações serem jogadas na sua cara, e você continua lendo sem entender nada, o livro não explica, você continua lendo, ele continua jogando informação, passa para outra cena e você percebe finalmente o que aconteceu, mas não faz sentido então de nada adiantou.
Outra coisa que me irritou demais, muito mesmo, é o roteiro cagado para fazer a história funcionar como as autoras queriam. Vamos lá, novos adolescentes marcados precisam ir para a House of Night, ou Morada/Casa da Noite no bom português, ou eles adoecem e podem morrer, mas a brilhante ideia da protagonista, que 5 páginas antes falou exatamente sobre isso, é ir para a casa da avó que fica a 1 hora e meia (acho) de onde ela mora. Por que? Sei lá, simplesmente foi, “to morrendo, mas que se dane, vamos viajar, quem liga se eu começar a passar mal no meio do caminho e morrer porque demoraram para ver se estava tudo bem e me levarem para a House of Night, alguém? Pois eu não”. Tudo isso para que a história tomasse um certo rumo, mas faz tão pouco sentido que chega a ser idiota de tão burro que esse roteiro é. Essa é uma das coisas que mas me causam ódio em livros: o roteiro burro e conveniente para a história funcionar.
Um detalhe que irrita também é que sempre todos sabem sobre tudo sem motivo. E eu não digo algo como um livro com personagem A pensando em personagem B e personagem C fala que A está pensando em B pois C sabe que A faz a mesma cara de sempre quando pensa em B, não, é simplesmente “eu sei disso” “como?” “eu apenas sei”, e isso irrita, não se dão o trabalho de dar motivos, apenas jogam lá e você aceita, e isso vai do começo ao fim do livro.
Outro ponto que eu realmente não entendi foi o fato de tudo se passar em uns 3 ou 4 dias, e as autoras tentarem fazer parecer que foram meses. A protagonista fala sobre como aquele lugar já é a casa dela, como ninguém ligou para ela, como ela confia plenamente nos novos amigos, e isso estando no lugar a míseros 2 dias. Nem para passar algumas semanas dela se adaptando a nova vida, conhecendo o lugar, entendendo como funciona as coisas, não, é nesse espaço de tempo e acabou, e isso piora quando pensamos que o livro tem algo que eu simplesmente não sei como alguém em sã consciência olhou para as autoras e falou “está ótimo”: a protagonista é uma Mary Sue de respeito, mas falaremos disso mais para frente.
Outra coisa que eu olhei e falei “não”, é como retratam os adolescentes nesse livro. Na minha visão as autoras foram em uma locadora, ou qualquer coisa que estava na moda nos EUA em 2007 para ver filmes, e viram todos os filmes de escolas com adolescentes e suas intrigas sobre ser popular e querer garotos e gostar de coisas de adolescentes e ser descolados e isso e aquilo e mais isso. Elas devem ter baseado cada personagem em algum ator que viram em um filme, menos a protagonista, que deve ser uma imagem delas mesmas que projetaram no livro, mas isso é mais para as continuações. Os adolescentes são fúteis, só pensam em sapatos e roupas e promoções, estão em uma escola para vampiros novatos, mas ainda agem como adolescentes comuns em uma escola comum. Outra coisa é o negócio de coisas nerds, porque a toda hora aparecia algo como “meu óculos nerd” ou “eu vi esse filme, sou nerd de mais” ou “tal coisa nerd”, mais uma vez reforçando a teoria de que elas viram filmes e escreveram o livro baseado neles, com essa coisa de grupos populares que não se misturam com os nerds ou qualquer coisa assim.


Agora entraremos no chorume do livro, então prepare-se.


Começaremos com a escrita. Eu sempre falo que se um livro tem uma escrita pior que a minha, eu posso garantir que ela é ruim de verdade.
Em HoN, as autoras não deram atenção a algo tão importante quanto esse ponto, e nós temos aqui uma coisa que parece uma fanfic publicada. Sabe aquelas do Wattpad que fala sobre o romance entre dois integrantes de uma banda de K-Pop ou dois personagens claramente héteros se pegando, todos escritos por adolescentes de 13 anos que não tem o mínimo de noção sobre escrita? Então, é igual, a diferença é que aqui uma editora publicou (me da esperança de algum dia minhas obras serem publicadas kk). Tudo é muito raso, sem muita estruturação, os diálogos são mal escritos também, e essa parte é a pior nesse sentido.
Os diálogos, aaa os diálogos, um dos livros que eu simplesmente não consegui imaginar os personagens conversando entre si, e se eu não consigo fazer isso o livro perde boa parte da magia para mim. Conversas nada naturais ocorrem o tempo todo, além de reforçar novamente a retratação ridícula de adolescentes. Todos os personagens são meio caracterizados de uma forma, mas isso é passado até nas conversas, não tem muito como explicar, simplesmente não é bom porque não é natural, parecem garotinhas tentando imitar alguém que ela viram em um filme, é feito de um jeito que eu simplesmente não consigo imaginar algum grupo de pessoas normais tendo uma conversa assim, principalmente pessoas com quase 18 anos.
Existe um problema gigantesco em Marcada que se estende até mesmo para as continuações, e eu não sei nem como nomear isso. Um exemplo:

Zoey faz algo incrível.
Amigo A disse:
– Parabéns Zoey
Amigo B disse:
– Boa Zoey
Amigo C disse:
– Isso ai Zoey
Amigo D disse:
– Você foi incrível Zoey.

Além do óbvio uso excessivo de “disses” e “falous”, temos esse negócio que eu não consigo imaginar nada além de uma câmera focando em um personagem, ele falando algo, cortando para outro e ele falando algo e assim vai até todos os 4 amigos e o resto do pessoal falar alguma coisa, mesmo que não seja necessário que personagem X fale algo no meio de 10 outros que falaram quase a mesma coisa que ele. Por todo o livro todos os personagens falam algo durante as conversas, mesmo que seja absolutamente desnecessário. Eles só precisam falar. Parece até que pegaram um livro de “Como escrever um livro”, leram que os personagens precisam ser úteis, então decidiram que em todo dialogo todos eles têm de falar algo, mesmo que seja só uma repetição de outra coisa já dita 10 vezes antes (kk, repetição, outro problema que aparece em livros posteriores, gostaria muito de ler para falar sobre, mas provavelmente vai demorar). Em outras obras os personagens falam apenas quando necessário, uma ou outra vez o autor faz ele soltar uma fala ou outra que realmente não seria importante, mas deixa mais natural a conversa, mas aqui em HoN fica estranho de mais, não é como se em uma roda de amigos conversando todos fossem falar algo sobre tudo sempre, as pessoas escutam, as pessoas falam, mas não como é feito aqui.


Já o segundo maior problema desse livro é o desenvolvimento porco e raso para tudo. Como eu já disse, várias coisas são jogadas na nossa cara, e em vez de desenvolver elas de forma correta, indo aos poucos, nos apresentando cada tópico de forma que nós possamos compreender, não, as autoras só apresentam algo e dão uma explicação rasa sobre e bora pro próximo tópico que esse aqui já deu. Isso sem falar nos diálogos expositivos sobre tudo, nada de fazer um roteiro bom que dê ao leitor as respostas aos poucos e de forma sutil, não, nesse ponto também só é jogado na sua cara um monte de diálogos expositivos, tanto que eu pensei ser melhor ter um guia no começo do livro para que nós não precisássemos ler isso durante a história (mas acho que se tirar essa exposição e os diálogos que eu já falei como funcionam, o livro teria a metade do tamanho dele).
Lembra a parte que eu escrevi sobre o livro querer parecer que já se passaram semanas, meses, e na verdade se passou apenas uns 3 ou 4 dias? Então, tudo é rápido de mais no desenvolvimento a ponto de ser extremamente ruim. Relações são criadas do nada, a Zoey chega na nova escola e simplesmente faz amizade com um grupo de pessoas. Mesmo sendo uma das pessoas a colega de quarto dela, ainda assim é rápido de mais, ela apenas chega na escola e já tem uns 4 amigos e acabou, sem desenvolver nenhum problema. Além disso todos confiam plenamente na Zoey e ela neles, e isso depois de 2 dias de convivência, e esse é o ponto que já já vou falar sobre.
Outros problemas são os pontos da história mesmo, algumas coisas apenas aparecem uma vez e não são mais citadas, outras temos algumas páginas para dar mais ou menos um panorama do que é, mas no geral nada é desenvolvido direito. Isso sem falar em como tudo acontece rápido de mais, as amizades, como eu falei, o romance, os problemas com a antagonista. Existe uma parte em que a Zoey encontra a antagonista em certa situação que é explicada alguns poucos capítulos antes, e você pensa que vai ter uma coisa grande acontecendo, mas certo personagem, depois de poucos momentos, apenas diz para Zoey sair do lugar e pronto, é isso. A parte mais interessante que é um plotzinho para os próximos livros também, é a parte que eu mais gostei, mas se falaram sobre por 10 páginas, foi muito. Nem o final se salva, simplesmente a preparação para ele, a parte logo antes do clímax, o próprio clímax, o final do livro, tudo, TUDO foi feito em talvez umas 30 páginas, não tem um bom desenvolvimento, apenas tudo está incrivelmente preparado para ocorrer o mais rápido possível, tudo é feito da forma mais simples, como se não fosse nada, todos os problemas são resolvidos facilmente, e eu acho que o final de um livro não deva ser assim, tão rápido e mal desenvolvido.


Já o último e pior ponto do livro é: Mary Sue.
Bom, para quem não sabe do que se trata uma Mary Sue, é mais ou menos aquela personagem perfeita. Todos amam ela, ela consegue tudo, ela pode tudo, não existe problema que ela não consiga resolver sem dificuldades. Um estalar de dedos é o suficiente para que muralhas desabem e desertos sejam irrigados. E esse tipo de personagem é uma porcaria, já que não existem falhas, dilemas, problemas reais, você sabe que a protagonista vai tirar da bunda uma solução para qualquer coisa que venha ocorrer com ela ou com alguém próxima a ela. Zoey é uma das, se não A MAIOR Mary Sue que eu já vi, e não apenas em livros, em todo tipo de obra.
Basicamente a garota é perfeita, ela diz que não é aceita, que não se sente em casa, que isso e aquilo, mas nem parece, ela apenas vive a vida dela com amigos, diz que não é feliz mas nunca demonstrou muito disso. Ela já começa a vida de vampira dela com coisas a mais, e claro, protagonismo é isso, ser mais do que o resto de alguma forma, mas aqui nesse livro exageraram. A garota é poderosa ao ponto de nunca ter existido ninguém como ela. Ela sabe de tudo pois sempre existe uma sensação dizendo para ela o que fazer. Ela consegue tudo, desde amigos, que amam ela desde o começo, até um par romântico sem o menor esforço. Os professores amam ela, ela é mais avançada que qualquer calouro do lugar, e até da história pelo que o livro nos leva a crer. Zoey consegue tudo, simplesmente TUDO. E como eu já falei, piora quando você lembra que a história toda se passa em menos de uma semana, ou seja, coisas que acontecem em questão de anos para as outras pessoas acontecem em 4 dias para a protagonista. E isso estraga a obra mais do que ela já estava estragada, deixando tudo fácil e sem emoção para o leitor. Parece essas super-heroínas de filmes de super-heróis da última década, que conseguem seus poderes do nada e já são incrivelmente poderosas e muito mais fortes do que qualquer um sem o mínimo de treinamento. Apenas ganham os poderes e é isso. Eu acho sinceramente que isso foi uma autoinserção das autoras, que queriam parecer perfeitas e poderosas, principalmente quando você lê as continuações, pois aquilo sim parece essas protagonistas de livros e fanfics, com elas sempre sendo o tipo de garota sem amigos e deslocada que acaba ficando no meio de uma briga de vários homens por ela.


No final, HoN é um livro que se diz escrito para jovens, mas que parece escrito para crianças, e se não fossem certos detalhes do roteiro daria sim para pensar que é um livro infantil. Se você é um adolescente pode sim gostar, como eu gostei, mas quando você cresce e desenvolve um mínimo de senso crítico a coisa desmorona, como aconteceu comigo e com dezenas de pessoas que li análises sobre o mesmo livro e todas escreveram que quando foram reler a série não aguentaram de tanta porcaria escrita. E eu já vi pessoas dizendo que se trata de um livro para jovens, e por isso é tranquilo esses problemas existirem, mas isso não funciona, pois HP é um livro para jovens, e até hoje vejo pessoas dizendo que releem os livros, mesmo tendo começado quando jovens a 10, 15 anos atrás, o livro só é ruim mesmo. Caso as coisas fossem minimamente bem exploradas e a escrita no geral fosse um pouco melhor, admito que sim, poderia ser um livro razoável e agradar um publico com mais de 16 anos.
Sinceramente, minha vontade era ler a saga toda e analisar livro por livro, mas não sei se tem como. 12 livros, provavelmente todos com a mesma qualidade, já que eu li mais livros, e a cada um a coisa piorava, tanto que até eu larguei de tão ruim que estava ficando, então quem sabe algum dia, mas não hoje. Por enquanto HoN é um nota 2 na minha escala de livros, coisa que é bem baixo, já que eu sou um tipo de pessoa que consome quase qualquer porcaria, e se eu não gosto apenas fico indiferente e dou uma nota OK se a coisa que estou consumindo não for uma porcaria de verdade.

Lembrando que a metodologia que uso é a de 5 estrelas:

5 estrelas: livros favoritos como Estrela da Manhã, O Último Olimpiano, Corte de Espinhos e Rosas.

4 estrelas: livros ótimos, mas que não chegam no patamar de favoritos, como O Ceifador, Coração de Aço, Torre do Alvorecer.

3 estrelas: livros bons, não chegam a ser ótimos, mas gostei da maior parte. Aqueles livros que tem algum problema, mas que consigo gostar dele. Nessa entram alguns, tipo Nevernight, A Lâmina da Assassina, Rainha do Ar e da Escuridão.

2 estrelas: livros que eu não gostei, mas não chegam a ser péssimos a ponto de eu não conseguir terminar, ou no mínimo tem partes que me agradam, mas são tão pequenas que não faz sentido colocar na categoria de 3 estrelas, aqui estão incluídos Senhor das Sombras, Marcada e Calamidade.

1 estrela: é simplesmente algo que eu odiei, simples assim. Normalmente aqui estão os livros que eu nem consegui terminar, como Ladrão de Almas e Half Wild.
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