Gabriela 10/02/2023William P. Young toca a alma do leitorNão sou uma pessoa muito religiosa, mas me senti tocada na alma mais uma vez pela escrita desse autor. Nesse enredo, tal como em ?a cabana? senti a capacidade de William P. Young de tocar quem o lê, ao passo em que transmite seus conhecimentos e sua versão de Deus de uma maneira tão confortável que fez eu me sentir em casa. Eu leria até a lista de compras escrita por ele.
?A cabana? segue sendo meu favorito entre eles, porque, para mim, é uma narrativa perfeita que começa e termina de maneira brilhante.
Em ?a travessia?, minhas críticas se voltam ao término abrupto da história. Senti como se o autor se visse sem tempo para terminar o livro. Entendo o fim que ele optou por dar a Tony, mas por mim teria sido diferente, porque esse personagem o merecia. Todavia, se o sentido da jornada só se concretiza pelo fim ter sido esse, acredito que pelo menos eu esperava uma conversa maior com a vovó após a escolha de Tony. Também senti falta de uma maior presença de Deus na narrativa, pois, se no início a sua ausência se justificava com a opção de Tony de mantê-lo fora de seu coração, no final essa ausência quase que constante é injustificada.
Por fim, embora o final tenha me decepcionado um pouco, considero esse livro incrível e mais uma vez demonstra a capacidade gigante desse autor em nos passar ensinamentos tão importantes de uma forma tão confortável e ?coração quentinho?.