Resenhas - Não conte para a mamãe

shuhua 13/01/2022

Cruel e real
O livro, apesar da escrita simples, tem uma história muito pesada, certamente não recomendo pra todo mundo, porque além dos gatilhos com abuso físico, sexual, mental e pedofilia, há coisas que a autora descreve de uma forma horrível.
A autora mostra o tanto que as pessoas podem ser cruéis, até mesmo a própria mãe da protagonista a culpou por tudo, e grande parte dos personagens preferiram acreditar no pai dela do que nela. É mais horrível ainda saber que isso acontece e é real.
Toda a tortura e depressão que a protagonista passa são aterrorizantes, fiquei muito orgulhosa quando ela decidiu seguir em frente.
Recomendo para quem sabe do que a história trata e ainda assim quer ler.

Bianca.Travalon 27/12/2021

resenha não conte para a mamae
Não conte para a mamãe retrata a história de Antoniette, uma garotinha que desde os seis anos sofreu abuso nas mãos do próprio pai, o livro intercala o passado, quando ainda era Antoniette e o presente, quando ela, já adulta, decide ser chamada de Toni para tentar esquecer todo o sofrimento vivido. Ela está em um hospital ao lado de sua mãe, que com uma doença em estágio terminal, está vivendo seus últimos dias.

?Durante anos, sonhei com o seu regresso, mas mais de dez anos depois, quando finalmente regressaram, não trouxeram qualquer felicidade.?

A história acontece na Inglaterra e Irlanda, nos anos 50, e mostra uma sociedade totalmente preconceituosa e sem compaixão. É revoltante ver o que acontece com a menina sem que nada seja feito para ajudá-la. Não consegui gostar
de nenhum personagem, com exceção da protagonista, é claro, e isso foi uma das coisa que mais me assustou, já que se trata de uma história real.Antoinette nos ensina que nada que vivemos é tão ruim quanto realmente parece, sempre existirá alguém que está pior do que nós. Parece até clichê falar isso, parece que virou moda. Mas, nesse caso, é isso mesmo. Ninguém poderia reclamar de uma situação ruim se observasse o que essa garota, de apenas 6 anos, teve de passar.

Asenate Brasil 23/12/2021

Essa autobiografia é um relato extremamente pesado sobre uma garota abusada pelo próprio pai que foi acobertado pela própria mãe. É uma história comovente, contada pela própria Toni. Não tem como não se envolver com toda a história de vida dela. Apesar de todo o sofrimento, é uma história de superação. Vale a pena conhecer.

Tiara.Brito 12/12/2021

Sem palavras
O livro é muito indigesto, foi muito difícil terminar de ler pois não aguenta mais a situação daquela criança, queria vê o final e saber que ela venceu, ultrapassou os obstáculos, venceu os traumas e foi feliz ao menos uma vez. Mas a vitória dela foi sobreviver há anos de abuso físico e psicológico e ter de cuidar da mãe que foi conivente com tudo.
A minha vontade era tocar fogo naquela casa, não tenho psicológico pra ler essas coisas. É uma leitura dolorosa, não recomendo para quem vive relacionamento familiares tóxicos, pois tem muitos gatinhos que nos fazem afundar junto com a personagem.

Drika 11/12/2021

Um livro muito bom!
É um livro pesado de se ler, tem muito gatilho (pedofilia e incesto). A gente sente na pele imaginando como os fatos ocorreram e como essa mãe foi conivente com a situação. Infelizmente a história é real, a própria autoria passou por esta situação, e não é a única toni por ai que passa por situações assim que nos deixa com o coração apertado.

Kivialatuque 01/12/2021

Não conte para mamãe
Um livro muito difícil de ler, com detalhes muito precisos de uma infância destruída, adolescência repleta de dor e sofrimento. Como um filho ainda pode amar uma mãe depois de tudo ? O sentimento de raiva e angústia me acompanhou até o final.

andreiaflores 18/11/2021

Eu fiquei enojada, chorei litros, fiquei com taquicardia e não consegui parar de ler até chegar ao final.

Fran.Bombassaro 16/11/2021

Decepção
É uma historia triste, pesada e angustiante SIM!

Achei que a forma da escrita não prende, deixava pontas soltas e enrolava muito.

Só comecei a me envolver faltando umas 80 páginas pra acabar,

***tem MUITOS gatilhos***

Suelen 10/11/2021

Triste?
Tristeza do início ao fim, esse foi o sentimento que se apoderou de mim,o triste é saber que tudo foi real e ainda mais descobrir que dia após dia, histórias como essas se repetem como um ciclo.??

Thaís - @comprandopelacapa 30/10/2021

[ATENÇÃO!!! O LIVRO TRATA SOBRE ABUSO INFANTIL]
" - Não conte para a mamãe - disse ele dando-me uma breve sacudida. - Isso é um segredo nosso, Antoinette, você me ouviu? - Está bem, papai - respondi. - Não vou contar. Mas contei. Eu sentia segurança no amor de minha mãe. Eu a amava, e ela, eu sabia, me amava. Ela o mandaria parar. Mas não mandou."
.
Aos seis anos de idade, Antoinette sofreu o primeiro abuso: um beijo, com gosto de whisky e cigarro. Do seu próprio pai. Ela achou que contando à mãe tudo se resolveria e aquilo não passaria de um momento estranho da sua vida, mas o efeito foi o oposto: a mãe tornou-se alheia à filha, tratando-a com indiferença e desleixo, talvez numa tentativa frustrada de suprimir o desejo do pai ao se deparar com uma criança tão descuidada, o que, infelizmente, não acontece.

Antoinette aos poucos vai perdendo tudo: a convivência com a avó materna, o lar e o sentimento de pertencer. Vê-se sem amigos e com a necessidade constante agradar a todos. Depois de alguns anos, torna-se quase apática em relação aos abusos, cada vez mais constantes e violentos; já não gritava há muito tempo. Ficou por vezes com marcas físicas visíveis, ainda assim sem interferência alguma da mãe.

São inúmeros, inúmeros os acontecimentos degradantes e violentos, porém tudo piora quando ela, aos 14 anos, descobre estar grávida. Tudo o que seu pai havia lhe jurado realmente acontece: todos lhe dão as costas e a tratam como se ela fosse culpada, já que guardou o segredo por tanto tempo.

"Só estou ajudando você por causa da sua mãe. Ela é a vítima inocente em tudo isso. (...) Você encorajou isso, ficando em silêncio por todos esses anos, então não me diga que é inocente." (Médico)

Apesar de ter sido amparada judicialmente (seu pai foi preso), ela foi expulsa da escola e se tornou uma pária, inclusive pela família paterna, além de seguir desprezada pela mãe.

Antoinette perdeu tudo, absolutamente tudo, e, na primeira oportunidade, o pai estava de volta à casa. Ela era apenas uma companhia paga sua mãe enquanto ele não voltava. Nada estava acima dele.

"Você foi esquecida. Ela nunca a perdoou, mas perdoou seu pai."

Tainateixeira92 05/10/2021

Doloroso, pesado e repleto de gatilhos
Este livro despertou em mim um misto avassalador de revolta, indignação e uma série de gatilhos emocionais. Sentimentos dolorosos inundaram minha mente, numa mescla intensa e indescritível de emoções. Revivi feridas antigas, que pareciam inalcançáveis, e essa ressurgência exigiu um esforço monumental para que eu pudesse ler e absorver cada página.

Foi uma leitura árdua mergulhar nas profundezas desse relato, onde a fragilidade de uma criança é brutalmente esfacelada por aqueles que deveriam zelar por ela. A história transcende as páginas, nos conduzindo por um território sombrio em que a confiança é traída, a inocência é roubada e a crueldade domina. A leitura não é apenas uma experiência literária, mas sim um mergulho emocional profundo e penetrante. Em relação à negligência da mãe, para mim, não se trata apenas de uma falha em proteger, mas também de sua cumplicidade nas atrocidades, o que me deixou ainda mais indignada.

Essa história é um dos exemplos que mostram por que devemos abandonar a idealização cega dos pais como figuras intocáveis. A triste verdade é que nem todos estão à altura desse título sagrado; precisamos reconhecer a toxicidade que, por vezes, emana daqueles que deveriam ser fontes de amor incondicional. É importante ressaltar que essa leitura não é adequada para todos os públicos. A história está carregada de gatilhos sensíveis relacionados a abuso sexual e psicológico. Portanto, se você é sensível a esses temas, considere evitar essa leitura.

Jacky 05/10/2021

Triste saber que realmente acontece!
Esse livro faz vc ficar pensando em como pode isso ter acontecido, e como realmente aconteceu nos tempos antigos e acontece ainda nos tempos reais, foi difícil imaginar o que de fato deu o desenrolar de todo este livro, ele é triste e faz a gente ver i quanto é dolorido ler uma história assim.
Eu indico, pq acredito que sirva para alertar muito as pessoas sobre o que de fato acontece.

Gesiane.Almeida 14/09/2021

Uma leitura bastante chocante a capa página lida me deparava com a intensidade dos sentimentos da Antoninette e uma avalante de fúria e revolta me tomava fazendo me questionar até onde a maldade pode ir e o que um faz de conta que somos uma família feliz da mãe dela poderia destruir a infância de uma garotinha que só queria o amor da mãe.

niksaninfas 07/09/2021

De que são feitas as meninas?
"Lembrei-me, então, das visitas à casa da sra. Trivett e da pergunta que eu sempre lhe fazia: ?De que são feitas as meninas?? Lembrei-me da resposta dela, e concluí que eu devia ser feita de uma substância diferente."

Esse seria o ponto inicial onde Antoinette começa a se dar conta da realidade que está vivendo. A menina é constantemente humilhada, afastada, diminuída, fora os abusos, mas ainda demora um tempo para começar a realmente perder sua inocência diante de tanta coisa ruim. O que mais me deixou indignada foi em como a mãe contribuiu para o sofrimento da filha, claro que o pai é o culpado, isso não se tem dúvidas, mas para mim a partir do momento que a criança mostra sinais de abuso, fala desses abusos para a única pessoa que ela acha que pode confiar e essa pessoa vira as costas e ainda finge que nada acontece ela é no mínimo cúmplice. O livro é bastante pesado, chorei diversas vezes lendo, principalmente nas partes que sobressaía a inocência da Antoinette, me doeu muito saber o quanto ela sofreu e o quanto muitas crianças sofrem e não temos noção. É um livro muito bem escrito, a passagem de tempo não é confusa e a autora passa ao leitor uma ótima colocação dos seus sentimentos.

Camila 07/09/2021

Livro extremamente triste e difícil de ler...
uma infância perdida por conta de um monstro. É injusto e revoltante demais!