Resenhas - Sob a Redoma

AndréF 26/04/2013

Perfeito até... até as últimas 30 páginas.
Excelente livro, muito bom mesmo, até chegar no final e ele cagar tudo com a explicação do porquê da redoma.
Sinceramente fiquei desapontado com o final, conflitos que deviam acontecer e simplesmente não ocorrem, psicodelismo demais, muita viagem!

Resumidamente, livro muito bom até se chegar no horroroso final.

P.S: meu primeiro livro de Stephen King.

Juliana2406 30/08/2021

É o rei!
Uma das melhores experiências literárias da minha vida! Incrível como em um livro de 960 páginas, Stephen King mostra o melhor e o pior lado do ser humano. Uma escrita e história envolvente, personagens marcantes(nem sempre legais) e um dos melhores livro que já li, simplesmente Incrível!

binhost 21/01/2022

AMEI DMSSSS, MAIS UM ACERTO DO KING!! (com exceção do final)
Depois de um livro tão grandioso como este, acredito que seja comum essa sensação eletrizante de impacto após a finalização da leitura. Esse é o terceiro livro do autor que eu leio, seguido respectivamente de It, a Coisa (livro FAV DA VIDA) e Christine. Desde quando eu li It e me apaixonei pela escrita e a forma como o Stephen King desenvolve uma história, venho tendo esse desejo louco de ler diversos livros dele, e Sob a Redoma estava no topo da minha lista de prioridades.

E caraaaaa, que LIVRO INCRÍVEL!!! Foram tantos sentimentos lendo que me invadiram; amor, ódio (esse constantemente pelo o desgraçado do Big Jim), empatia, desespero, tristeza, confusão, entre vários outros. No início eu não esperava que o livro fosse me prender tanto, confesso que eu tinha criado uma certa expectativa sobre ele, nada muito grande, mas ainda assim não imaginava que eu me envolveria tanto com essa pequena cidade e todos esses personagens (que inclusive, são MUITOS).

Se engana quem pensa que a Redoma é o assunto mais tratado no livro, sim, muitas coisas ali estão acontecendo justamente por conta da sua chegada na cidade, mas o seu papel na história fica totalmente em segundo plano, senão em terceiro. Eu senti que o King não quis dar tanto protagonismo a essa coisa estranha e tão perturbadora que é a redoma, assim como muitas outras pessoas que leram, creio, tive a sensação que o seu principal foco era mostrar o quão podre e terrível pode se mostrar o ser humano em determinadas circunstâncias. Durante o decorrer da história, é fácil você se espantar e ficar horrorizado com todas as barbaridades que alguns personagens cometem tão naturalmente, como se tal ato fosse algo que faz parte do seu cotidiano. Perdi a conta de quantas vezes eu tive que parar a leitura e fechar o livro para refletir sobre as inúmeras cenas que atingiram o meu psicológico, algumas de forma até mesmo... pacífica? É, acho que sim, mas outras, aterrorizante, o Stephen King tem o talento de chocar o seu leitor desse jeito, de fazer com que a gente reflita sobre a maldade em seus diferentes âmbitos.

Em questão dos personagens, posso dizer conscientemente que a minha favorita é a Julia, a editora do jornal da cidade. Amei a sua personalidade; toda cheia de força de vontade, criativa, inspiradora, forte, corajosa, destemida, inteligente e muito mais. Infelizmente não posso dizer o mesmo do Barbie... apesar dele ser a pessoa com mais destaque na obra, eu não consegui me interessar tanto por ele e nem por sua história de vida, sem contar esse protagonismo excessivo em cima dele que na maioria do tempo eu achava muito desnecessário, sinceramente. Na minha opinião, o Rusty, auxiliar médico do hospital da cidade, mostrou-se muito mais relevante pro desenrolar do enredo do que o Barbie, não sei se alguém mais teve essa impressão, mas isso ficou fixo na minha cabeça o tempo todo em que eu lia.

Enfim... O LIVRO FOI MARAVILHOSOOO, mas infelizmente não posso dizer o mesmo do final... eu até que tentei, mas não consegui engolir aquela conclusão louca que o Stephen King nos jogou nas últimas páginas, sério, que coisa maluca foi aquela, gente???? Adorei todas as criticas e temas abordados ao longo da história e sim, dá até pra tirar uma reflexão interessante do final, mas de qualquer modo, eu não gostei nada dele, estava esperando uma explicação muito mais lógica e convincente, entretanto, isso não estragou em nada minha experiência lendo esse calhamaço de 900 e tantas páginas, entretive-me bastante com cada capítulo.

Eu superrrr recomendo esse livro pra geral que curte esse tema e pra qualquer bookstan que seja.

Merece cinco estrelas com com certeza!!!!

Roberto 22/11/2012

950 páginas sem tirar o pé do acelerador
Não é qualquer escritor que consegue um feito desses. Com certeza esse livro entra para a lista dos melhores de Stephen King.

Januska 22/01/2018

Toca a música daquela banda morta
Stephen King em sua maestria.
Com essa afirmação começo a resenha do FANTÁSTICO, INCRÍVEL, favoritado e cinco estrelas: “Sob a Redoma”. Aqui somos apresentados à pequena cidade de Chester’s Mill, interior do Maine. Cidade pacata onde “todo mundo conhece todo mundo”, até que de repente, uma redoma surge na cidade, trancando todas as fronteiras, até mesmo as aéreas e subterrâneas. A redoma é impermeável, de forma que as águas de rios e córregos, bem como o ar de fora da redoma, continuam seu ciclo, porém de forma escassa.
Podemos citar, dentre os vários personagens, Big Jim Rennie, o vilão máster da estória, segundo vereador de Chester’s Mill, extremamente manipulador e tirano. Um vilão totalmente humano, sem resquícios do sobrenatural, como geralmente vemos em livros de King. Dentro da redoma, os moradores de Mill estão totalmente isolados do restante do mundo, portanto, vale a lei do mais forte.
Temos outro núcleo importante de personagens, formado por Julia Shumway, jornalista de Mill, Dale Barbara, antigo tenente do Exército. Eles e seus aliadados são os que combatem (ou tentam combater), a tirania de Big Jim Rennie
Notei nesta obra, alguma semelhança com “O senhor das Moscas”, e com a teoria do filósofo Thomas Hobbes, popularizada como “o lobo é o lobo do homem”. É assustador pensar a que ponto o ser humano pode chegar em busca de poder.
Temos em “Sob a Redoma” descrições viscerais de violência, como estupro, homicídios, e até mesmo, suicídio. Fico fascinada em como Stephen King consegue, por meio de livros de entretenimento, passar tantas mensagens por de trás do foco do livro, isso acontece em “It” também.
Por fim, deixarei minhas impressões sobre a obra. Preciso confessar que essa foi uma leitura que começou maçante e pensei em desistir diversas vezes durante as 200 primeiras páginas, nesse tempo intercalei a leitura com outros três livros, pois de fato, “Sob a Redoma” não fluía. Passadas essas primeiras páginas, devo dizer que se tornou um dos melhores livros que li na vida. King nos apresenta diversos personagens e seus núcleos familiares, isso torna o começo bem lento, já que existem muitas pessoas na cidade. Porém, depois desta caracterização, fica impossível largar. Mas, devo alertar que se você procura um livro no qual o mistério esteja totalmente focado na origem da Redoma, você certamente não irá gostar, pois o foco total está nas pessoas e em como funcionaria uma cidade sem leis superiores, apenas aquelas que são impostas dentro da Redoma por um governo tirano - poderia até mesmo dizer teocrático, pois Big Jim utiliza da religião diversas vezes para justificar algumas ações absurdas.
Enfim, leitura viciante e reflexiva, e digo mais uma vez, amei demais, e o final, odiado por muitos, eu achei fascinante e me provocou várias questões sobre quem somos nós meros mortais em tamanho universo.
Ps: a série Under The Dome, inspirada na obra de King costumava ser um dos meus seriados preferidos até chegar à terceira temporada, que achei muito ruim e não consegui terminar de ver. De qualquer forma, a série usa apenas o mesmo plot do livro, mas personagens e fatos são modificados descaradamente. Continuo gostando muito da primeira temporada, e recomendo para ser vista com total mente aberta, e se você já assistiu, corre lá e faz a leitura do livro que é maravilhosa e super aprofundada nos conflitos dos personagens.

site: instagram.com/joylandbooks

Luciano Luíz 12/12/2017

Em 2012 comprei SOB A REDOMA, um romance de STEPHEN KING o qual naqueles dias eu considerava um grande escritor. Não, ele ainda é bom, mas não mais é genial. O romance tem um tema fantástico, é uma ficção científica que tinha tudo para ser uma história impressionante, só que... Bom, vamos lá... Um dia numa cidadezinha um escudo, barreira, energia invisível cerca-a fazendo com que ninguém entre ou saia. Na capa do livro temos uma redoma assim como no título, mas a forma real dela na narrativa é algo similar a geografia da cidade. Ou seja, tem a forma de uma meia. É meia de pé... Por isso só o título e a capa ficam um tanto bobos se comparados com o que é mesmo apresentado no enredo...
Porém, temos um monte de personagens. E como todos sabemos, há os bons e os maus. O segundo vereador torna-se o vilão e quer ter domínio sobre tudo e todos. Em certas cidades norte-americanas, por serem pequenas demais, não há prefeito, e sim três vereadores que consultam a população para administrar o município... Bom, aí tem todo aquele novo cotidiano. Como existe esse campo de força aprisionando a população, algumas pessoas mudam de comportamento e desse jeito há a formação de grupos que começam a lutar (física e ideologicamente) uns com os outros. Um bom exemplo do que motiva as brigas é a questão da limitação de alimentos.
Isolados do mundo como se estivessem numa caixa, sem dúvida alguma esta poderia ser uma grande aventura do King, mas ele como contador de histórias de ficção científica é medíocre. O máximo que ele já conseguiu fazer de bom nesse gênero foi um ou dois contos. Mas os romances sempre foram ruins...
É um livro robusto, mas com diálogos pouco aproveitáveis, a narração das cenas não tem nada de interessante e somente lá pelo final quando ocorre uma catástrofe é que a qualidade narrativa tem seu ponto alto, mas em seguida cai de novo.
As pessoas do lado de dentro e fora querem saber o que ou quem criou a redoma e por qual motivo. Infelizmente a revelação mostra o quanto o autor já não mais tem a oferecer em alguns segmentos.
Bom, no início mencionei que peguei o livro em 2012 (a versão original americana foi lançada em 2009), mas só em 2013 que li 500 páginas e agora em 2017 resolvi finalizar, pois a leitura é chata a maior parte do tempo.
Claro que tem seus momentos, mas estes são poucos.
Teve até uma série de TV baseada na obra e que foi cancelada, já que falaram que não tinha audiência. Assisti a primeira temporada e vi que muito do que tem de ruim no livro foi consertado na série. Eis alguns exemplos: no livro as pessoas podem conversar com quem está do outro lado da redoma. Ou seja, quer bater um papo com quem tá preso ou livre?! Só se aproximar e dialogar. Na série de TV o som não passa e isso deu um ar muito mais desesperador.
No livro a água da chuva passa um pouco, na série de TV não passa gota alguma, o que a torna superior na questão de mostrar o quanto a situação está terrível...
Bolas, dava pra enumerar um monte de coisas que na série de TV é melhor. Esse é um daqueles casos que a série foi assassinada porque as pessoas de alguma forma gostam de um livro mequetrefe somente porque tem o nome de um escritor famoso na capa...
Nem vale a pena esboçar mais aqui... hum, só mais uma coisa: no livro há um momento em que Buda é mencionado e obviamente é chamado de gordo... mas... Buda não é gordo. Buda é magro. Aquele cara gordo que as pessoas colocam (ou colocavam) moedas embaixo para atrair dinheiro se chama Hoten, um deus da fartura. Coisa que nada tem a ver com Buda. Mas em determinado dia alguém do ocidente cometeu a cagada de confundir ambos e daí tem quem chama o Hoten de Buda... Enfim, é gozado que Stephen King disso não saiba. E não se trata de ironia, metáfora ou mesmo metalinguagem ou ainda parte do enredo (personagens ou narrador). É um erro mesmo... só isso. Coisa que King (e um monte de outros escritores) sempre fazem em suas obras. Aliás, em diversos casos, são erros bobos... que não deveriam ser cometidos...
Em resumo, Sob a Redoma era uma baita expectativa (pra mim) e no fim (e também lá no começo) foi uma decepção.
Esse livro é comumente chamado de cópia do filme dos Simpsons, já que no longa-metragem uma redoma (em forma de cúpula mesmo) cai sobre a cidade. King disse que fez um rascunho na década de 1970, e então abandonou...
Mas se fosse preciso escolher entre o romance e o desenho, fico com a turma de cara amarela. Sob a Redoma podia ter sido um livro fenomenal, mas é só mais um calhamaço que ocupa espaço na minha coleção... e fica bonito na estante...

L. L. Santos

Hamilton* 09/08/2021

Na minha opinião, o S.K. escreveu esse livro, aos poucos, pesquisando quais eram os piores crimes da humanidade, por a maior parte dele (90%) deles estão aqui. Tanto que eu deixei ele parado umas duas semanas, só pra conseguir respirar. Mas valeu apenas, é um ótimo livro, você vai odiar mais da metade da população, e toda a família Rennie, mas vale apena. Não achei um dos melhores do King, mas é bom, e o final não achei tão horrível quanto dizem, é mediano.

Gianne Marques 27/10/2018

Resenha #4 do meu Blog Literário
Sinopse: Na trama, em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.
Os moradores de Chester’s Mill percebem que terão de lutar por sua sobrevivência. Pessoas morrem, aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximar da redoma e a situação fica ainda mais grave quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira. Para piorar a situação, James “Big Jim” Rennie, político dissimulado e um dos três membros do conselho executivo da cidade, usa a redoma como um meio de dominar a cidade.
Enquanto isso, o veterano da guerra do Iraque, Dale Barbara, é reincorporado ao serviço militar e promovido à posição de coronel. Big Jim, insatisfeito com a perda de autoridade que tal manobra poderia significar, encoraja um sentimento local de pânico para aumentar seu poder de influência. O veterano se une a um grupo de moradores para manter a situação sob controle e impedir que o caos se instaure. Junto a ele estão a proprietária do jornal local, uma enfermeira, uma vereadora e três crianças destemidas.
No entanto, Big Jim está disposto até a matar para continuar no poder, apoiado por seu filho, que guarda a sete chaves um segredo. Mas os efeitos da redoma e das manobras políticas de Jim Rennie não são as únicas preocupações dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva.
A Trama: Primeiramente, quero mencionar que ainda não cheguei a ver a série de TV, mas já vi muita gente que já viu falando que ela não tem nada a ver com o livro. Agora, quanto à trama, ela começou com tanto potencial: uma redoma gigantesca caindo sobre a pequena cidade de Chester’s Mill e separando a cidade do resto do mundo. A reação da população comum e a histeria coletiva foram muito interessantes. Entretanto, infelizmente, o livro focou nas ambições ridículas de Big Jim Rennie e achei absurdo toda a maneira como o homem simplesmente fazia o que desejava e continuava impune.
O livro foi me irritando aos pouquinhos a cada capítulo, o autor levou a estupidez humana ao extremo e parecia querer mostrar apenas o pior lado das pessoas, o que tornou a trama cansativa. Gostei de algumas situações, porém no geral o livro foi cansativo demais. No final, ficou meio sem coerência toda a explicação dos fatos e ocorrências, onde a explicação para a redoma era, em falta de uma palavra melhor, apenas ridícula.
Entretanto, preciso parabenizar o autor, pois me fez sentir um verdadeiro ódio por alguns dos personagens e apesar de eu ter sentido uma vontade muito grande de entrar na história e atirar bala pra todo mundo, eu me controlei e me admirei ao perceber que Sob a Redoma tenha causado sentimentos tão fortes. Mas, apesar de tudo eu consegui gostar muito da história no geral, loucura, não?
Os Protagonistas: Na minha opinião, haviam quatro personagens principais, Big Jim, Junior, Barbie e Julia. Os únicos de quem gostei foi Julia ( uma repórter destemida com uma mente rápida e língua afiada) e Babie ( um personagem muito digamos… que sempre está a espera de algo que pode vim a acontecer, apesar de todo o seu papel que se torna vítima eu gostei dele mesmo assim).
Big Jim e Junior faziam uma dupla e tanto digna de um Oscar, considerando a quantidade de mortes e desgraça que os mesmos causaram. Enquanto Junior claramente tinha algum distúrbio mental, Big Jim era simplesmente um ser humano desprezível e foi um dos melhores vilões que já conheci, porém, achei muito injusto e meio sem lógica ele nunca ser descoberto e escapasse impune sempre.
Os Personagens Secundários: Era muito personagem para se lembrar. Ai o que me acontecia, cada capítulo era feito pra apresentar cada personagem (que não foi todos da cidade, pois a cidade tinha exatamente uns 2 mil habitantes, se colocassem todos ia ficar um tanto meio desagradável no decorrer da leitura), até ai tudo bem. Só que quando foi contar acontecimentos com cada personagem eu já tinha esquecido quem é quem mais da metade (risos).
Capa, Diagramação e Escrita: Amo essa capa, achei muito linda e super a ver com toda a história em si. A diagramação também está ótima, a fonte está muito boa para ter uma leitura super agradável.
Apesar do livro ser grande e super detalhada, não vi nada que deveria ter saído de questão no livro, cada mínimo detalhe super valeu a pena mais a frente no decorrer da história.
Concluindo: Pra mim, foi mais um livro para minha coleção do King, me deixou querendo mais obras do autor no qual já estou amando muito.
Gosto muito da escrita do King, cada detalhe nunca é demais e nem desnecessário para a leitura. Pois, no decorrer da leitura você dá o valor de cada mínimo detalhe descrito.
Essa obra é a minha segunda do autor, segunda vez olhando mais um calhamaço (o primeiro lido foi IT A Coisa).
Li esse calhamaço para a Maratona de Halloween que eu fiz com o canal do Bruno, Navegando.

site: https://literaturalendo.blogspot.com/2018/11/resenha-sob-redoma-stephen-king.html

Reinaldo.Souza 16/11/2021

"Quando as pessoas estão sozinhas, elas fazem coisas que irão se arrepender depois.".
"Chester’s Mill está isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo, carros batem e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias.

Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando, ou se, ela irá desaparecer. Pessoas morrem, aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximarem da redoma e a situação fica ainda mais grave quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira."

Eu estou em um relacionamento sério com Sob A Redoma. Terminei de ler? Terminei, mas sua história, seus personagens e suas cenas ainda não saíram da minha cabeça.

King nos traz de novo o melhor e o pior do ser humano nessa história. Dizem que o homem é o rei dos monstros e do sobrenatural, mas acho que ele é o rei pra escrever personagens filhos da puta, porque pelamor hahahaha

O que você faria se estivesse preso em uma cidade sem saber se um dia seria solto? A falta de recursos, a falta de leis, familiares e amigos longe. A lei é de ninguém. O comandante da cidade é um religioso corrupto que só pensa no seu umbigo. Existe medo, raiva, tristeza, dúvida... e mais raiva.

Esse livro é cheio de gatilhos, tem cenas pesadas de morte e abusos. King realmente não poupa palavras para descrever essas cenas. Tem gente muito nojenta, maldosa, interesseira, mas em contrapartida, a gente também vê pessoas boas. Aquelas pessoas que você vê e fala: o mundo ainda não está perdido, mas está quase hahaha

Eu indico muito esse livro. Vou logo avisando que o final é um pouco polêmico. Eu particularmente amei também, mas né, já aviso. Para mim, 0 defeitos.

Lucas 21/02/2020

O pior não é a Redoma
Este foi um livro que eu queria ler desde 2013 e que só agora, enfim, tirei da estante.
Foi o meu primeiro contato com Stephen King e confesso que me surpreendi com várias cenas de violência e mortes bizarras, apesar de ter a impressão que em outros livros dele a bizarrice é maior. Adoro terror, então nem preciso dizer que amei essa marca presente em todo o livro.

Mas Sob a Redoma é mais que um livro de terror. Ele é principalmente sobre a maldade humana (e talvez não só humana... rsrs). O que somos capazes de fazer em uma situação completamente inusitada que suspende as regras sociais e os códigos éticos e morais?

Assim como diversas grandes obras, o personagem mais memorável é o vilão. O que mais me assustou em Big Jim não foi o seu cinismo ou a sua personalidade de destruir tudo aquilo que se opõe a ele, mas o quão real é esse personagem. Ele está entre nós, inclusive às vezes com o poder nas mãos e cheio de capangas prontos para fazer o que mandarem (no livro, capangas bastante despreparados para as funções que ficaram encarregados... as semelhanças com qualquer governo por aí podem ser apenas coincidências, vai saber...)

Superficialmente, o terror é ficar confinado em uma cidade sem qualquer chance de sair. No entanto, o grande terror é aquilo que a perversidade humana é capaz de fazer por poder, influência, legado, sobrevivência.

Sobre a leitura em si, fluiu muito bem, embora em alguns momentos os dias narrados pareciam intermináveis, cerca de 150 páginas por dia descrito, ficava cansativo às vezes. Mas isso era equilibrado com os acontecimentos chocantes que temperam todo o livro.

Sobre o desfecho, eu gostaria de um pouco mais de detalhes, apesar de não ter achado de todo ruim a maneira que foi feito. Pelo que li de outros comentários, tem um pouco de marca do autor em terminar suas histórias assim, então está valendo. Definitivamente lerei mais de SK.

Por fim, se você, assim como eu, ama livros com muitos personagens, você está no lugar certo. As 951 páginas andam para lá e para cá com muitos personagens distintos, o que enriquece muito a gama de pontos de vista e atitudes que a leitura proporciona. O bom de ter muitos personagens importantes é que o tempo inteiro algum desses pode morrer, o leitor ficará chocado e a história pode seguir seu curso sem grandes paradas. Além disso, às vezes o narrador conversa com você e quase te dá uma piscadinha, o que é sempre interessante, se sentir participante daquilo de alguma forma.

Para os que têm fôlego de enfrentar um livro deste tamanho e gosta dos gêneros Terror, Drama, Thriller, este aqui é mais do que recomendado! Aproveite.

Gio 12/01/2022

Eu preciso fazer uma releitura desse livro com urgência, senti que li por obrigação e acabei arrastando ele com a barriga, eu tenho certeza que se eu tivesse lido em outro momento ele se tornaria um favorito. Mas eu não estava na vibe do livro e forcei!

Adelino.Neto 11/08/2017

Esta cidade é pequena filho, E pro time nós torcemos.
Sob A Redoma foi a primeira Obra que eu li do Stephen King  (que faz mesmo jus ao sobrenome). A primeira coisa que alguém que se interessa pela livro tem que ter em mente, é que a graça, o foco, nao deve ser depositado na redoma, pode parecer realmente estranho e irônico, mas para absorvermos a mensagem por trás do livro, devemos considerar a redoma em si apenas como um detalhe adicional. O livro não fala da redoma, mas sim analisa o comportamento humano, e como ele é frágil, totalmente mutável, facilmente corrompível e, principalmente, como a ocasião na qual o indivíduo está inserido pode abalar até os seus princípios mais fortes. A questão em jogo é essa, como a Moral e a essência do ser humano que vive em sociedade é abalada quando a questão é a pura sobrevivência primitiva, notamos no decorrer da obra as pessoas regredindo na questão vida em sociedade, tornando o que antes era complexo, a convivência com os valores básicos, em algo puramente simples, em simples sobrevivência. Com isso, vemos a maldade, a ambição, a cobiça pelo poder e o desejo instintivo de sobrevivência, tomando conta das pessoas, e vemos como isso reflete nos seus comportamentos. Aliado à essa base, temos personagens com psicológicos construídos com uma técnica que beira a perfeição, King constrói em cada um personalidades fortes e únicas, que, aliadas à todo o contexto, fazem da obra um thriller emocionante e ágil. A escrita de King é fluída, e em alguns momentos, muito descritiva, porém isso se torna algo muito positivo, pois King sabe como ser descritivo sem ser massante. King apela para o lado emocional e psicológico, descrevendo muitas vezes cenas pertubadoras, com a finalidade de realmente nos mostrar o quão toda aquela situacao foi abalada. Por fim, podemos analisar a obra toda do ponto de vista sóciologico, analisando-a como uma espécie de "ensaio social" e concluir que a sociedade em si, pode parecer algo forte e inabalável, mas, que ela é construída em pilares, que quando se abalam, ela tende a regredir ao estado primitivo, desmoronando e ruindo.

Nowhere¿ 22/10/2021

"Não dá pra combater uma multidão propensa à crueldade"
Primeiro livro que leio do Rei e foi uma experiência perfeita!!
Apesar do livro ser um calhamaço e os capítulos serem enormes (50/30 páginas), o modo como a história foi escrita fez a leitura ser fácil e fluída.
Quando peguei esse livro pra ler, não achei que fosse gostar tanto assim, em nenhum momento ele se tornou entediante e a cada página eu me via mais imersa em Chester's Mill.
Os personagens foram muito bem construídos, amei alguns e odiei com todas as minhas forças outros (a maioria). O vilão (Big Jim Rennie) foi MUITO bem escrito, vereador de uma pequena cidade, que usa Deus para manipular as pessoas e justifica seus atos com a famosa frase "é pro bem da cidade".
Eu amei ler esse livro, dei 5 estrelas, mas se pudesse daria bem mais, Stephen King é um escritor esplêndido, já estou super ansiosa para ler outras obras dele.

[GATILHOS] abuso, estupro, gore, morte infantil, uso de drogas, suicídio, assédio.

Estela 31/12/2018

Vilões cruéis demais
Nunca tinha lido nenhuma obra de Stephen King e posso dizer que estou apaixonada. Sob a redoma conta com vilões cruéis que me fizeram chorar de raiva e sentir o medo que os mocinhos estavam sentindo. Com um final inexplicável e inesperado assim como a redoma. Com certeza esse livrou entrou na minha lista de favoritos e não vejo a hora de ler mais livros do autor.