Li 12/07/2011DESAFIO LITERÁRIO 2011 - JULHO - NOVOS AUTORES *LIVRO 4 - EXTRA*Sinopse: (...)No enredo, duas irmãs gêmeas recém nascidas são vendidas pela mãe e, assim, separadas ao nascer. (...) A história, que começa em meados da década de 80, mostra como a espiritualidade pode interferir em nossa vida terrena e nos ensina que as casualidades, sincronicidades e coincidências nada mais são do que a aplicação das leis cósmicas e perfeitas que Deus criou para nos auxiliar na trajetória da nossa evolução.
Apesar de não ser espírita, gosto dos romances. Como nunca mais tinha lido nada do tema, e Mônica, que é uma autora que quero conhecer mais trabalhos, se encaixa no tema do mês, escolhi ler este...
Sempre gostei de literatura espírita, mas nunca me interessei muito pelos livros doutrinários (apesar de ter lido o livro dos espíritos e o livro dos médiuns). Mônica, pelo pouco que já li dela, consegue ser mais contemporânea, apesar de que sempre vejo confusões entre tempo e acontecimentos em qualquer obra espírita que leio. O interessante dos livros da autora é que os personagens têm alguma evolução espiritual No decorrer da trama, mas sem se tornarem religiosos, ou qualquer coisa do tipo. Acho ótimo que ela não faça como outras autoras que acabam por “convertê-los” ao espiritismo, e que eles continuam humanos, com sentimentos humanos, errando e acertando. Acho uma ideia mais realista!
Como sempre em livros espíritas, o enredo é meio improvável, (ou pelo menos super exagerado, tipo coisa de novela - apesar de possível), e meio água com açúcar!
Eu poderia dizer que leio estes livros pelas lições de vida, mas estaria mentindo, rs. Acabo lendo-os como livros de ficção, mesmo que tenha realmente boas lições de vida, como esta saída de um diálogo entre dois espíritos, um esclarecido e outro ainda apegado à matéria:
“Tudo que é passageiro é ilusão. Apenas o que é eterno é real. Da vida, não levamos nada material. Todos os bens, amantes, o poder, a projeção social e outras coisas a que o ser humano dá tanta importância, não nos acompanham após a morte do corpo físico. Bem se vê, portanto, que o estado de felicidade que geram é ilusório. (...). Somente os sentimentos que enaltecem a alma, todos derivados do amor, é que nos acompanham aonde quer que vamos. Isso é que é verdadeiro, e essa felicidade não é fruto da ilusão.(...).”
Já acreditei muito no espiritismo, mas hoje, apesar de achar algumas ideias pertinentes, não acredito tanto. Na verdade, acho a ideia meio invasiva.
Sobre a autora:
Amante dos livros e da leitura, escrever sempre foi sua grande paixão. Desde a mais tenra idade ligada à doutrina Espírita, Mônica de Castro ansiava há muito pela redação de um romance. E a oportunidade se deu quando, pouco depois de ser mãe, começou a receber as idéias de Leonel, amigo espiritual com quem hoje divide as experiências maravilhosas e gratificantes que procura veicular em seus livros. Mônica de Castro nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 10 de julho 1962. É formada em Direito e exerce a função de Procuradora do Trabalho.
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