Feche Bem os Olhos

Feche Bem os Olhos John Verdon




Resenhas - Feche Bem Os Olhos


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Nath @biscoito.esperto 10/12/2012

Li o primeiro livro de John Verdon, Eu sei o que você está pensando, no início de 2012. Eu sempre fui muito fã de romances policiais e John Verdon prometia muito com um livro audacioso.

No entanto reparei uma coisa que vale ressaltar: durante a leitura tanto de Eu sei o que você está pensando quanto de Feche bem os olhos, todas as pessoas que me viram lendo e quiseram saber sobre o assunto do livro me fizeram a mesma pergunta: Esse autor cumpre o que promete na sinopse?

Foi então que percebi que os dois livros de John Verdon tem uma premissa tão boa, mas TÃO boa, que parecem que vão decepcionar. O primeiro livro promete um assassino meio Mãe Diná e o segundo um assassinato levemente impossível, já que nada se encaixa na história. E muitos me perguntaram também qual dos dois livros era melhor. Sem desmerecer nenhum dos enredos, mas eu adivinhei o mistério do livro um e simplesmente fui enganada pelo autor no livro dois! Sempre que não descubro o mistério do livro o julgo muito bom, então Feche bem os olhos está melhor cotado que Eu sei o que você está pensando. Mas ambos são excelentes.

Este é o segundo livro que narra uma das peripécias de Dave Gurney, detetive aposentado, pelo mundo da investigação. Dave se aposentou há dois anos mas ainda não largou sua inclinação detetivesca. No ano anterior ele solucionara o incrível caso Mellery e, desde então, prometera à sua esposa não mais se envolver com crimes, já que ele quase perdeu a esposa no ano anterior.

No entanto esse novo caso parece sedutor aos olhos vigilantes de Gurney. A jovem Jillian Perry foi morta no dia de seu casamento, tendo sua cabeça arrancada. A princípio tudo parece uma execução trágica, mas o caso se torna algo impossível de solucionar, já que absolutamente nada se encaixa. Gurney tem em mãos um suspeito desaparecido, um passado trágico, uma GRAVAÇÃO do momento em que acharam o corpo e toda uma equipe de perícia para ajudar. Infelizmente, esse suspeito desaparecido não parecesse ter passado, já que sumiu sem deixar rastros. O passado trágico de Jillian apenas revela uma garota levemente perturbada e a gravação não é muito clara.

Gurney leva tudo para o lado pessoal e está determinado a solucionar o caso.

Gente, eu criei mil teorias (que, se vocês quiserem conhecer, podem ler no meu histórico de leitura. Nenhuma delas está correta então, mesmo que não tenha lido o livro ainda, pode dar uma conferida. Mas se você ler minhas teorias depois de ler o livro será melhor por que você entenderá meu raciocínio) e simplesmente falhei. E, olha, eram teorias muito boas! Se eu escrever um livro policial nunca chegará aos pés deste.

John Verdon cria camadas e mais camadas de mistérios a ser solucionados e te deixa querendo entender o que aconteceu. E o melhor é que ele nunca termina um livro te deixando com alguma dúvida. Então não se preocupe: TUDO será resolvido entro de 432 páginas.

E é isso que admiro em Verdon. Ele cria uma trama complexa e aparentemente indesvendável e simplesmente te desarma mostrando a resolução. E o pior é que se você prestar atenção bem nas palavras, tudo estava ali. Você é que não viu.

E, além de uma investigação brilhante, cheia de ação, aventura e mistérios, o drama do livro é outro atrativo. Os dilemas da vida de Gurney com sua esposa, seu filho morto e tudo o mais chegam a te emocionar.

É isso que digo quando alguém me pergunta por que gosto tanto dos livros de John Verdon: eles me tocam. E, mais que isso, me fazem pensar. Não só pensar para desvendar um mistério, mas pensar na vida, nas pessoas à minha volta e no amor incondicional.

Espero ansiosamente por "Let the devil sleep".

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Carla.Zuqueti 20/11/2012

Bom
É um livro bom, mas a leitura é um pouco cansativa. Os dramas particulares do detetive Gurney tornam a trama um pouco chata. O final é bom.
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Anna 11/11/2012

A verdade oculta é sempre a verdade verdadeira?
Este é o tipo de livro no qual o tempo não passa, ou melhor, você não percebe o tempo passar. É daquelas histórias com ritmo perfeito, capaz de te prender do inicio ao fim.

Neste volume, Verdon apresenta a segunda "aventura" do detetive aposentado David Gurney. Desta vez, Gurney é indicado como consultor para desvendar o mistério da morte de Jillian Perry. Gurney tenta atender aos apelos da esposa Madeleine e aproveitar sua aposentaria, apreciar o maravilhoso lugar onde moram. Mas o superdetetive não consegue resistir à tentação. O caso se mostra cada vez mais sem sentido, mais instigante, mais intrigante. E lá vai Gurney mostrar a todos que a verdade não é bem o que parece.

O que mais gosto do personagem de Verdon é a humanidade. Ele está sempre em conflito com suas emoções, com seu passado, com seu amor por Madeleine. Mas ao mesmo tempo é genial, brilhante. É humano mas ao mesmo tempo herói. Não tem como não gostar de Gurney logo de cara.

Ao contrário do que acontece em "Eu sei o que você está pensando", Gurney é surpreendido pelos fatos em "Feche bem os olhos". Quando achamos que tudo está seguindo uma linha, Gurney é surpreendido e tudo o que ele acreditava sobre o caso sofre um abalo fortíssimo que o faz temer fracassar.

O final é dramático, surpreendente e emocionante. Acho que Agatha Christie aprovaria o estilo de Verdon e também se tornaria fã de Gurney!
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Nath 18/10/2012

Um dos melhores livros que já li!
Confesso que nunca tive curiosidade em ler livros policiais, mesmo sendo o estilo de série que assisto. Vi a divulgação desse livro aqui, no Skoob, e não pensei duas vezes em comprá-lo. INACREDITÁVEL o quanto é bom! Tenho costume de ler livros tão rápido que nem vejo a cor das páginas. Nesse tive que me segurar, pois só tem mais um livro dessa série (que pretendo ler, mesmo sendo o primeiro) e não queria ficar com aquele gostinho de quero mais! Valeu cada palavra li, cada centavo que gastei. Confesso que fiquei e não fiquei surpresa com o final. Me identifiquei muito com o Gurney em vários aspectos, e queria ter a mente incrível que ele tem, super afiada. Adorei todos os personagens, e adorei principalmente as mudanças súbitas de humor do personagem principal. Várias vezes ele me lembrou o Hardwick mais "light"! Livro muito bom, nota cinco e super recomendado! FASCINANTE!
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Rotina Agridoce 08/10/2012

otimo
Todas as qualidades que fizeram sua maravilhosa estréia estão presentes em seu segundo romance "feche bem os olhos". Aqueles familiarizados com o primeiro livro "eu sei o que voce está pensando" vai reconhecer a dupla perspectivas que tem no livro. Embora ambos escritos na terceira pessoa, tem-se o ponto de vista do protagonista, e do antagonista. A do antagonista permite apenas o suficiente para intensificar o suspense do livro.

Gurney e sua esposa lutam para encontrar uma vida juntos depois que se mudaram para o interior. Madeleine Gurney reclama que eles estão na mesma localização geográfica, sem estar juntos de fato. No entanto, se Gurney virar as costas para os quebra-cabeças e desafios do trabalho policial, como Madeleine queria, ele não vai encontrar satisfação em sua vida. Essa luta adiciona uma dimensão extra para o romance.

Quando um velho amigo, o detetive Jack Hartwick faz uma visita, ele menciona um caso que poderia usar a visão de David, e ele aceita ajudar.
Uma jovem foi assassinada em sua festa de casamento de uma forma verdadeiramente terrível. Em sua própria casa!!. Ela tinha ido até a casa do jardineiro para lhe perguntar se ele queria assitir ao casamento.
Jillian é encontrada em uma casa trancada, decapitada. A polícia local não tem dúvida de que Jillian é a vítima do jardineiro, Hector Lopez, mas Lopez desapareceu e a polícia não tem provas para proceder. Val Perry, a mãe de Jillian e esposa do neurocirurgião mais bem pago do mundo, quer alguém para encontrar Lopez e fazer justiça. Hardwick implora Gurney para falar com Val, e mostrar a sua perspectiva única do caso.

Essa nova investigação vai exigir o máximo de Gurney, ele vai se deparar com um psicopata ainda mais inteligente e cruel que o do caso anterior (do 1o livro). As pistas não vão se cruzar, a cada nova pista mais um emaranhado vai se formando.

Verdon tem um dom quando se trata de criar antagonistas sedutoress. Os leitores são atraídos para o mal evidente tanto pelo mistério quanto pelo do intelecto. Os Antagonistas de john Verdon são bastante inteligentes e, é fascinante se aprofundar nos pensamentos e fundamentos desses monstros.

O livro....

leia o restante em meu blog
http://www.lostgirlygirl.com/2012/09/resenha-95-feche-bem-os-olhos-de-john.html

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Marcelo 08/09/2012

Muito bom!
O livro é bom, prende nossa atenção do começo ao fim, mas o final deixa a desejar, assim como no primeiro livro. Todo o desfecho do livro de uma só vez. Acho que seria melhor se as descobertas fossem graduais. Mas o livro é mt bom. Recomendo! :)
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Lucas Rocha 02/09/2012

Fraquinho, fraquinho...
Feche bem os olhos – John Verdon

Um ano após o caso Mellery, que colocou o detetive Gurney de volta à ativa e o fez desvendar um crime cheio de meandros matemáticos, nosso detetive aposentado preferido (ou não) volta para mais um caso aparentemente impossível de ser resolvido. Mantendo a tradicionalidade do suspense acima de qualquer ação e do desdobrar lento dos fatos, calcando-os mais em diálogos e menos em atos, John Verdon nos traz sua sequência ao personagem Gurney no livro “Feche Bem os Olhos” (Arqueiro, 432p.).

Vamos à sinopse: Gurney, de volta a sua vida pacata no campo ao lado de sua esposa, não quer mais saber de resolver mistérios (sim, esse é o mesmo painel no qual ele se encontra no início do primeiro livro, coisa que achei um pouco repetitiva), mas após receber a ligação do desbocado Hardwick, percebe que está à frente de mais um caso instigante: uma jovem milionária assassinada no dia do seu casamento pelo jardineiro da família. Ela teve a cabeça decepada e o jardineiro sumiu, provavelmente fugindo com a vizinha, sua amante (mais enredo de novela mexicana impossível, pensei com meus botões) e, além de não ter sido encontrado, algumas coisas não fazem sentido: não há DNA do dito-cujo no local do crime e a trilha que ele teoricamente seguiu após a fuga para abruptamente junto ao facão ensanguentado encontrado na floresta. Cansada dos parcos avanços do Bureau de Investigação, a mãe da vítima resolve contratar Gurney para uma investigação paralela, utilizando-se de quaisquer esforços financeiros para descobrir os motivos que levaram o jardineiro a matar sua filha.

Falar de sequências pode ser um pouco chato para quem não leu o primeiro livro, mas aqui não há o perigo de acabar soltando spoilers indesejáveis. Os livros, apesar de terem algum diálogo entre si, funcionam de forma independente, como a maioria dos policiais. É a mesma lógica das procedural series (House, CSI, Castle, etc): pescamos algumas referências aqui e ali, mas quem não leu o primeiro caso de Gurney pode embarcar sem medo de ser feliz nesse segundo. A pergunta é: vale a pena?

Tenho algumas restrições tanto ao primeiro livro quanto ao segundo. No primeiro, achei a justificativa final para explicar o caso um pouco mirabolante demais; aqui, a princípio, pensei que fosse me deparar com alguma história um pouco mais fincada na realidade e um pouco menos mirabolante, mas, pra variar, me enganei. Para começo de história, achei esse segundo caso infinitamente mais fraco que o primeiro. Não há camadas de interpretações para o que acontece. Gurney é bastante burro e segue apenas uma linha de pensamento – a de que o jardineiro é o assassino, sem sombra de dúvidas – quando todo mundo sabe que não é isso. Se eu, que acompanho a ação do ponto de vista de Gurney, sei que alguma coisa está errada, como ele não enxerga? Havia momentos em que eu me irritava com a unilateralidade do pensamento dele, que não levantava hipóteses diferentes com as quais pudesse trabalhar.

Alguns temas bem indigestos são tratados nesse romance, focando-se na violência sexual de crianças em crianças mais novas, incesto, estupro, psicopatia e ninfomania. Apesar de tentar misturar uma pá de coisas polêmicas no mesmo lugar, Verdon não desenvolve nenhuma delas muito bem: as ‘predadoras sexuais’ mostradas por ele não têm profundidade e o próprio passado da protagonista, que tem lá seus traumas bem pesados, é escrito com tanta frieza que é difícil você sentir pena e/ou raiva pela morte dela. É tudo muito asséptico na escrita de Verdon, racional demais, clean demais... falta a passionalidade na exploração dos personagens, que têm como única exceção o detetive Hardwick (desbocado, estourado, estressado e o alívio cômico com seus diálogos ácidos) e Melanie, esposa de Gurney.

E por falar em Melanie... nunca achei uma personagem tão chata quanto ela. Não sei se posso apontar as inconsistências presentes nessa personagem como defeitos ou qualidades narrativas. Ela é contra Gurney partir para investigações, mesmo sabendo que essa é a paixão dele, mas é quem dá todas as luzes quando Gurney compartilha suas descobertas e se encontra em um beco sem saída é ela. Melanie quer uma vida de paz e tranquilidade, mas sempre fala que Gurney deve terminar a investigação quando ele resolve que vai parar. Essa ambiguidade um pouco complexa foi o que me fez odiá-la a ponto de querer que alguém torcesse o pescoço dela (não foi dessa vez), mas, depois de um tempo, também foi o que me fez ficar fascinado por ela. A personagem consegue ser a mais humana e profunda, e não há maior prova disso do que eu ter a capacidade de sentir alguma coisa por ela, mesmo que ódio. Quer dizer que ela foi bem construída ao longo do livro.

(Isso não quer dizer, no entanto, que eu não queira que ela morra futuramente. Seria uma bela de uma consequência traumática para Gurney, no melhor estilo Dexter final de quarta temporada).

Quanto ao enredo, achei bastante fraco. Dizem que, se você tem um bom início e um bom fim, é perdoável se o seu meio não for bom; “Feche bem os olhos”, no entanto, se sustenta muito bem no início e no meio, mas peca exatamente naquele ponto que nenhum romance policial pode pecar: no final. O assassino está na cara para quem quiser ver, e o leitor só não consegue explicar tudo o que aconteceu tim-tim-por-tim-tim porque a explicação é bem pouco convincente. Há um monte de pontas soltas não explicadas no fim do livro e a revelação do assassino é seguida de uma das cenas mais WTF que já vi na vida. Verdon literalmente tira um personagem da orelha pra fazer o final funcionar, mas não no estilo ‘Estudo em Vermelho’ do Doyle... é quase como se ele tivesse empurrado o cara que faz a figuração no segundo plano da câmera e dito “vai lá, filhão, tu tem que entrar pra resolver essa história”. Enfim, não foi um final bom, não mesmo.

Dos pontos positivos, destaco a prosa do Verdon, que escreve com ênfase em diálogos e faz do livro um baita pageturner. Também destaco o desenvolvimento da trama, que segue por uma linha de raciocínio e de sucessão de ações bastante interessante e crível. Outra coisa boa são os coadjuvantes Hardwick e Melanie.

Dos pontos negativos, cito o zilhão de pontas soltas (como a parte em que um cara quase leva um tiro no jardim de casa uma semana depois que sua esposa multizilionária foi morta. Por que não tinha ninguém vigiando o perímetro?), a página solta que a Arqueiro não colou (eu quase perdi o final porque uma das folhas do livro caiu. Por sorte, vi o que tinha acontecido e realoquei-a a seu lugar. Mais cuidado da próxima vez, Arqueiro! ò.ó) e a revelação do assassino, que é a escolha óbvia e só o Gurney não viu.

E é isso aí, não sei se leio mais livros do Verdon. Dois livros, duas histórias fracas. Nhé.
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Maurinho 21/08/2012

Agatha Christie deve estar sorrindo
Finalmente, surge um escritor que honra os melhores romances policiais da rainha do crime e do mistério. Um livro bem escrito, com bons personagens, um crime aparentemente sem solução, e que desafia a inteligência do leitor.
É perfeito? não. Ainda tem algumas coisas forçadas, outras cenas que são clichê, onde falta originalidade. Mas é um livro muito superior ao que se encontra por aí. SUPER RECOMENDADO
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Eli Coelho 18/08/2012

Narrativa envolvente+Personagens humanizados+Crime intrigante= Perfeição.
"Porque acreditamos no que acreditamos?" (David Gurvey - pág 28)

Acompanhamos David Gurvey um ano depois dos eventos do livro "EU SEI O QUE VOCÊ ESTA PENSANDO", portanto há no inicio algumas referencias ao "caso do assassino dos numeros" especialmente nas conversas de Gurvey e Hardwick, mas não ler um não implica em entrave para ler esse pois são histórias independentes.

O autor soube dosar melhor os personagens nesse livro e portanto eles deixam de ser caricatos (critiquei isso em "EU SEI...). A humanidade dos personagens e seus relacionamentos é muito bem retratada tornando a história verossimel.

SINOPSE: Val Pery, teve sua filha (descrita por ela como uma psicopata) assassinada no dia do casamento. O principal suspeito desaparece.Insatisfeita com a investigaçao ela recorre a consultoria de Gurvey. O detetive se vê novamente num dilema: deseja seguir sua natureza investigativa mas teme decepcionar sua esposa. Paralelo a isso Gurvey é procurado por um colecionador milionário que deseja comprar seus quadros.

A abordagem de vitimas/algoz de violencia sexual, especialmente a praticada por mulheres (ninfomania?)é muito interessante e quase inédita em livros.

A trama é elaborada e envolvente num crime improvavel e novamente com elementos que não se encaixam. Surpreendentemente o autor "engana" o leitor e remete a pergunta que inicia essa resenha quando magistralmente revela a verdade sobre o crime de forma muito inteligente.

Nesse 2º livro o autor se supera, tornando melhor o que já era muito bom. SUPER RECOMENDO!

Renato 19/05/2015minha estante
Este é um dos melhores livros do estilo, muito bom mesmo!




Lucas 10/08/2012

RESENHA "FECHE BEM OS OLHOS"
David Gurney sempre foi viciado em resolver enigmas. Mesmo dois anos depois de ter trocado a carreira policial pela pacata vida no campo, sua mente investigativa não consegue resistir a uma boa charada. Foi assim com o caso do Assassino dos Números, um ano antes. Agora, a história se repete quando ele é convidado para trabalhar como consultor e ajudar a polícia a desvendar um instigante homicídio. Jillian Perry, uma jovem de 19 anos, foi morta de maneira brutal no dia do próprio casamento. Todas as pistas apontam para um misterioso jardineiro, só que nada mais na história se encaixa. Gurney, apesar do descontentamento de sua esposa Madeleine, decide aceitar o caso. Quando o caso começa a avançar, fica claro que o assassino é não só mais inteligente e implacável do que ele esperava, como também destemido o suficiente para atacar seu ponto fraco. David terá que pensar além das evidências para desvendar o quebra-cabeça mais sinistro com que já se deparou.

"O modo como você a descreveu: virada para o corpo, com a tiara intacta. Parece um arranjo deliberado que significava algo para o assassino ou deveria significar algo para outra pessoa."
Página 66

O livro tem vários diálogos - o que todo leitor gosta – e a narração é ótima.
O livro me surpreendeu muito. No começo, a história é meio lenta, mas depois de mais ou menos 200 páginas, o livro fica fascinante!
A trama foi muito bem construída. Quando eu pensei que não haveria uma solução para o caso, surgia uma opção, essa era a parte em que eu surpreendia muuuito. John Verdon é um ótimo escritor e tem uma inteligência incrível.
Infelizmente, o final de “Feche Bem os Olhos” é um pouco decepcionante. Sabe quando o livro acaba do nada? Então, é mais ou menos assim. O livro tem o seu desfecho de uma forma estranha, até um pouco confusa. A história é boa, porém, poderia ter terminado de uma forma mais “heróica”, o que Gurney (Personagem principal do livro) merecia.
Como sempre, a editora caprichou na edição do livro e eu não encontrei nenhum erro gramatical.
Recomendo o livro para os leitores que apreciam um ótimo suspense/romance policial. Vale a pena ler o novo lançamento da Arqueiro!

BLOG "NOTÍCIAS & RESENHAS"
http://www.noticiaseresenhas.blogspot.com.br/
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Livy 09/08/2012

Um thriller policial imperdível!
Depois de ter solucionado os crimes em Eu sei o que você está pensando, David Gurney (mais precisa e ansiosamente a sua esposa, Medeleine) acredita que finalmente poderá usufruir da sua aposentadoria, dedicando-se exclusivamente dos afazeres domésticos de sua casa de campo em Catskill, região rural do estado de Nova Iorque. Afinal de contas, aos 46 anos de idade, Gurney e a esposa saíram do agito da cidade para um refúgio tranquilo no campo. Plantar rosas e hortaliças, passear pelo bosque, sentar-se em um banco à frente do lago, é tudo o que Madeleine quer que ele faça. Ela bem que insiste, mas... Um ano depois dos acontecimentos narrados em Eu sei o que você está pensando, o marido (para seu desespero, obviamente) está às voltas com um outro caso intrigante, misterioso e desafiador. Jillian Perry, uma excêntrica e problemática jovem de 19 anos, é assassinada brutalmente no dia do seu casamento com um não tão menos excêntrico, mas milhonário e famoso psiquiatra, Dr. Ashton. Indicado por Jack Hardwick, do Bureau de Investigação Criminal, Val Perry, a mãe da vítima, procura Gurney em seu reduto paradisíaco para lhe fazer uma oferta que ele não poderá recusar: ela quer que ele encontre o assassino de sua filha, vivo ou morto.

O que decorre daí por diante, nas 424 páginas do livro, é o que há de melhor no gênero policial investigativo. Um verdadeiro caleidoscópio de intuição e instinto policial que David Gurney destila como nenhum outro.

Mas, antes de mais nada, tenho que elogiar o excelente trabalho e bom gosto da Editora Arqueiro. A capa do livro ficou maravilhosa. Combina perfeitamente com o contexto do livro (e no decorrer da leitura você perceberá o quanto...), além de não ser excessivamente apelativa, como aqueles que vendem apenas pela capa. A parte gráfica, diagramação e edição ficou excelente, também. Outrossim, parabenizo Alvez Calado pela tradução do livro. Ficou ótima.

Tecnicamente, Feche Bem os Olhos é um romance policial de suspense investigativo, com uma história originalíssima, narrativa em terceira pessoa centrada no protagonista David Gurney e uma história apaixonante que mistura crimes e suspense, drama existencial, amor, renúncia, a busca da perfeição e a genialidade deturpada da besta humana (notícia comum nos telejornais), entre outras coisas.
John Verdon captura a nossa atenção com uma narrativa enxuta, precisa, instigante, carregada de um suspense crescente e contínuo. Nada de palavreados rebuscados, clichês ou divagações fora de contexto. Seu estilo é impecável. Gosto muito da forma como ele escreve, e ficarei imensamente feliz se Verdon não parar por aí.

David Gurney é o típico sujeito por quem você se afeiçoa de imediato. Já no primeiro livro a carga de carisma desse personagem é altamente irresistível. Gurney é um misto de Sherlock Holmes (Jack Hardwick não cansa de dizer isso no livro, a cada encontro dos dois) e Hercule Poirot. Sir Arthur Conan Doyle e Agatha Christie aprovariam, sem dúvida alguma.

Se por um lado, na vida profissional como detetive de homicídios, David Gurney conquistou credibilidade e menções honrosas por seu desempenho profissional como policial obstinado e absolutamente correto, motivos pelo qual ele é levado a participar das investigações de crimes no primeiro livro e, agora, nesse segundo caso, por outro lado, em sua vida conjudal, as coisas não aparentam seguir no mesmo rumo. Madeleine faz de tudo para que o marido desista de participar da investigação. Pesa o fato de que ela esperava poder viver o resto de sua vida ao lado do marido na bucólica fazenda de Catskill. E por mais que ele lhe prometa que essa será sua última incursão no meio policial, não consegue apartar-se do investigador que ainda vive dentro dele, e que se recusa a se aposentar.

No meio desse clima meio nebuloso da sua vida conjugal, que parece caminhar para uma inevitável separação, Gurney ainda tem que lutar com fatores adversos que ameaçam a sua integridade física, as suas emoções e o seu perfeito equilíbrio mental. Caçar o assassino de Jillyan Perry não será apenas um esforço concentrado de perícia policial e instinto investigativo. David Gurney será arrastado para os limites da sanidade mental e de uma profunda constatação do mundo obscuro e perverso que ele, ao longo de todos esses anos, acreditava conhecer perfeitamente.

Apesar da maioria dos personagens vistos em Eu sei o que você está pensando fazerem parte desse segundo livro, Feche Bem os Olhos não é uma continuação direta daquele livro. John Verdon dá uma rápida e básica pincelada sobre os acontecimentos da história anterior, porém, sem entrar em detalhes. Tudo é feito em forma de comentários, por parte de Jack Hardwick, sem comprometer a leitura daqueles que não leram o livro anterior. Desta forma brilhante, você não precisa ler Eu sei o que você está pensando para saborear este livro. No entanto, eu recomendo que você comece por aquele livro. Por um motivo bastante simples: você terá um melhor entrosamento com os personagens e, principalmente, com o estilo investigativo do detetive Gurney. Além do que, o livro é imperdível.

Leia o restante da resenha em:
http://www.nomundodoslivros.com/2012/08/feche-bem-os-olhos-de-john-verdon.html
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Marcela Pires 16/07/2012

Minha Opinião
"O modo como você a descreveu: virada para o corpo,
com a tiara intacta. Parece um arranjo deliberado que significava
algo para o assassino ou deveria significar algo para outra pessoa."
p. 66

David Gurney é um detetive aposentado, que um ano antes soluciona o caso do "Assassino dos Números" e quase morreu. Devido a isso e a crise constante em seu casamento, decide aposentar-se e morar no campo com sua esposa Madeleine.
Porem, seu amigo, o detetive Hardwick desperta o Sherlock Holmes adormecido dentro de David com o caso de Jillian, uma jovem rebelde e problemática segundo sua mãe que casa com o psiquiatra Dr Ashton, e na noite do seu casamento é encontrada decapitada no chalé do jardineiro.
A culpa recai toda a Hector Flores, o jardineiro e empregado de confiança de Ashton.
Gurney, apesar do descontentamento de sua esposa, decide aceitar o caso.
A partir dai sua vida corre perigo e cada página do livro é um suspense sem fim, não deixando o leitor desgrudar um minuto de suas palavras.
Uma trama de terror e mortes tem que ser desvendada!

Adorei o livro. São 425 páginas que "voam" no decorrer da leitura, pois essa é contagiante, e o leitor não consegue fechar o livro sem saber o final.
No meio da trama, o suspense se intercala com as próprias problemáticas do personagem de David, fazendo-o repensar sobre a vida.
É um suspense em tanto, o final é excelente, enredo amarrado, personagens bem montadas.
Recomendo muito!!!

VERDON, John
Feche bem os olhos/ Jonh Verdon [tradução de Alves Calado]: SP: Arqueiro, 2012.
ISBN: 978-85-8041-073-0
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