A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Brilho 28/06/2012

A filha da minha mae e eu
Um tema que leva muita gente a procurar um livro é quando se trata do relacionamento entre mães e filhas, todo mundo quer aprender um pouco e que forma melhor do que ler a experiencia que a vida nos dá através de quem já passou por isso?

O livro nos conta o que se passa entre Mariana e sua mãe Helena num relacionamento muito difícil entre as duas e o que gera o tratamento diferenciado entre filhos.

Quando Mariana descobre que esta gravida passa a refletir o tipo de vida que gostaria de levar com seu filho e na que ela própria tinha quando criança e vai em busca de superar o que ainda não conseguia aceitar do tratamento que tinha entre ela, sua mãe, seu pai e seu irmão.

A autora nos mostra em primeira mão como o relacionamento entre mãe e filha pode refletir na vida adulta e como um mal relacionamento pode gerar conflito quando esta filha cresce e não sabe como agir diante de suas atitudes e nem como seguir em frente com certos acontecimentos sem superar o que aconteceu no no seu passado, nem quando é preciso tomar uma decisão diante de um fato diferente, a autora nos conta como a protagonista do livro superou o seu passado para seguir em frente e em paz com a sua gravidez e atitudes, com a infância que queria para seu filho e com o tratamento e relacionamento que teria com ele.

Não é meu tema preferido de livro mas é muito bom ler algo relacionado com o que acontece em vários lares e em relacionamentos dentro de cada família.

Recomendo o livro pra quem gostaria de estar conhecendo um pouco mais do que acontece entre mãe e filha.
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Amy 04/07/2012

Introdução

O livro de estreia da autora Maria Fernanda Guerreiro pela editora Novo Conceito e o selo Novo Conceito Jovem. É um livro que é marcado pela relação de mãe e filha, como o nome já diz. O livro durante grande parte nos mostra uma relação muito distante e em alguns momentos em batalha entre as mesmas. Um livro que te leva aos extremos.

Narrativa

A narrativa é descritiva e possui vários momentos da vida de Marina. Em um dos momentos mais importantes da vida da mulher, sente a necessidade de ser uma filha e depois tornar-se mãe. Um momento delicado e de reflexão que é muito bem representada nas palavras da autora, é tocante. Uma ficção que tem o pé no chão e trabalha de modo bem conceitual e próximo da realidade. É uma narrativa gostosa, o interesse nos personagens não se perde, só aumenta o que agrada muito mais são os momentos mais complicados, pois nesses momentos as atitudes mais carinhosas ocorrem. A narrativa em primeira pessoa, dá uma proximidade e uma intimidade com os personagens que aos poucos vamos fazendo parte dessa teia de uma família conflituosa e que nos momentos mais difíceis unem forças para lutar e vencer juntos.

Momento Macchiato

”Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido.” – pág 201



Considerações Finais

Um livro de estreia bem bacana, a editora está apostando em muitos nomes interessantes pra um começo de carreira. Espero que a autora escreva mais livros e nos encante com histórias tão lindas como as de Helena e Mariana.

Indicado para

aqueles que desenvolvem o relacionamento afetivo e intenso que é o carinho de uma mãe para com sua filha e vice versa. Gostei muito do livro pois minha mãe é meu tesouro maior e se algum dia eu pudesse escolher a mãe que queria pra mim, seria a mesma. O pai, eu até trocaria… Steven Spielberg tava bom. Ou George Lucas, ou Woody Allen. Assim meu trabalho seria muito mais fácil kkkk

link da postagem: http://thislovebug.net/macchiato/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda-guerreiro
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Anna 08/07/2012

Resenha no www.pausaparaumcafe.com.br
Que puta livro! (com o perdão da expressão). Um livro sensível, forte, verdadeiro e emocionante. A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro de aprendizado.
A autora foi muito competente em sua missão de escrever esse livro. Ele me emocionou muito. Foi bom ler o livro, porque ele passa pra o leitor uma carga emocional muito grande de todos os seus personagens, é um livro que conta a história de vida de não só um personagem mais de uma família inteira.
“Depois de uma vida toda dando importância a como eu me sentia, foi a primeira vez que me questionei sobre os sentimentos dela.
A verdade é que éramos duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava.” Pag:117
O livro consegue situar o leitor na história e faze-lo compreender a razão das atitudes dos personagens pelo embasamento de caráter e história de vida dos outros integrantes da trama.
O livro mostra uma coisa muito básica no convívio Mãe e Filha. As coisas que só sabemos e compreendemos que uma mãe faz quando realmente se vira mãe e o sentimento mãe-filho(a) fala mais alto.
É difícil, o livro me emocionou muito, e eu comecei a enxergar minha mãe de uma maneira mais bonita depois de terminar de ler o livro. E sim, ele me fez chorrar em muitas partes.
“Ele teria que aprender a não fugir mais para as drogas quando as coisas não saíssem como desejava. E o mais difícil: teria que buscar a felicidade em outro lugar, num lugar mais verdadeiro e não na química que, apesar de promover alegria, destruía seu corpo e, pouco a pouco sua capacidade de raciocínio e convivência com as pessoas. Mas essa era uma decisão que pertencia a ele. Só a ele.”"
Indicado para: Você que quer se emocionar, para mães entenderem suas filhas, para filhas entenderem suas mães, para leitores que gostam de assuntos polêmicos.
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Carla 02/06/2012

A Filha da minha Mãe e Eu | Sonho de Reflexão
Este é o primeiro romance de estreia da autora que leio, com 272 páginas, que retrata o relacionamento entre mãe e filha, que é tão intenso e, ao mesmo tempo, tão frágil.


“Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende.”

Mariana sempre teve um relacionamento conflituoso com sua mãe, porque Helena era reservada, fechada, dedicada, severa, mas doce, protetora e zelosa, que abdicava de alguma coisa para proteger os filhos. Ao engravidar, começa a rever seus conceitos rumo à compreensão e ao perdão, já que sua mãe teve um passado e uma infância extremamente difícil, aonde chegou até a passar fome. A partir disso, relembra todos os momentos que passou ao lado da família com inseguranças, sobressaltos e paixões.

Tito, seu pai, teve uma infância simples e humilde marcada por uma doença, que desencadeou a superproteção da mãe que, mais tarde, viria a ser um dos ressentimentos da esposa por não se desvincular da família. Era um jovem simpático, pretensioso e de boas intenções quando conheceu a aparentemente frágil Helena, porque tinha um senso de abnegação de protegê-la e tirá-la dessa vida de padecimento, já que ela carrega um grande rancor e mágoa da mãe, uma mulher egoísta, por motivos que descobriremos ao longo da história que afetará e abalará a todos de modo brutal.

[...]

Por isso, casou-se cedo e acabou desistindo dos sonhos para cuidar dos filhos. Morria de ciúmes da filha com Tito, o que acabou virando uma competição entre as duas, porque ele sempre foi amigo, calmo, confidente, apaziguador e sempre disposto a ouvir sobre medos, angústias e alegrias, enquanto ela não sabia demonstrar seus sentimentos, pois era fechada, não levava desaforo pra casa e tampouco admitia seus erros, mas tinha uma solução para tudo, porque era forte e capaz, com um caráter e postura inabaláveis.

Mariana sempre foi próxima do irmão, Guga, sempre frágil, inseguro, rebelde, provocativo, desafiador, grosso, egoísta, irracional, mas doce e engraçado. Incomodava-se com o fato da mãe mimá-lo e protegê-lo tanto, mas tinha medo de magoá-la. Por isso, sempre agia como mãe e não como filha. Apesar de sua maneira torta de encarar a vida, Helena sempre amou os dois, mesmo tendo passado por situações terríveis.

[...]

Inconscientemente e a contragosto, Mariana se espelha nela, porque vivia competindo na sua maneira de ser e agir, como forma de chamar a atenção, mas isso a consumia em angústia, já que eram duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. Por isso, sempre buscou o refúgio e o apoio do pai, porque sua relação materna passou a ser um círculo vicioso de rejeição e culpa.

(...): minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes. - Pág. 110


A história dá muitas reviravoltas que trará muita dor e angústia para a família, entre elas: uma descoberta onde o mundo desaba na cabeça de Guga.

Teve vários momentos comoventes, chocantes e tristes, onde vemos até onde uma mãe encontra forças para salvar um filho.

[...]

O enredo é narrado em primeira pessoa por Mariana, em cujas reminiscências doces e pungentes, há personagens complexos que nos emocionam tocando em nosso âmago, onde nos identificamos e sentimos na pele os seus dramas. A narrativa mostra o cotidiano de sua família com muita simplicidade em situações intrincadas e profundamente dissecadas com maestria.

Apesar de ter encontrado alguns erros de revisão, a leitura fluiu agradavelmente com clareza, por conta da escrita singela e dos capítulos envolventes, que gerou um torvelinho de emoções e sentimentos conflitantes, porque o livro aborda temas bem atuais, como: adoção, gravidez, aborto, abandono e rejeição familiar, abuso infantil, depressão, dependência química, alcoolismo e sexo.

Gostei de ver uma pequena alusão de uma história que amo “Pegadas na Areia", de Margareth Fishback Powers. Foi um momento lindo no livro!

Uma das grandes lições aprendidas é que nossa mãe é uma pessoa diferente de nós com sua própria essência e vivência que moldaram sua existência e isso reflete na educação que recebemos. Afinal, ser mãe é padecer no paraíso em meio aos sentimentos de amor, entrega, medo, tristeza, compreensão, aconchego, erros e virtude.

[...]

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Liliana 21/06/2012

A Filha da minha mãe e eu
Mariana sabe ser uma pessoa maravilhosa, mas isso não faz dela uma pessoa correta. Sua mãe também concorda com esta ideia e não facilita a boa relação entre as duas. Tito, seu pai, age de maneira contrária. Ele se aproxima, conversa e consegue se tornar o heroi da filha. Seu irmão - Gustavo - é um exemplo da pessoa que deveria e gostaria de ser, mas não consegue.
Diante de toda essa confusão emocional e familiar, espera-se uma história de rebeldia e hormônios, mas o que se encontra, na verdade, é um drama de papeis desencontrados.
Helena é uma mãe rígida e comete injustiças para apagar as tristezas e amarguras do passado, ainda assim, é uma mulher capaz de defender e proteger os filhos até o fim de seus dias. Tito perde oportunidades de mostrar sua força e agir como pai - e não um mero escudo - porque está preocupado em sempre manter os ânimos apaziguados. A família dele não ajuda, pois antes de se introduzir mais gente em um núcleo familiar, é necessário que este mesmo núcleo esteja unido, caso que não se encaixava na família de Mariana.
Não irei me aventurar a contar mais, porque é necessário ler este livro sem conhecimento algum sobre o enredo. É para chocar, impressionar, fazer os leitores reconhecerem o senso e importância de uma família unida, da verdade e de manter seus papeis separadamente.
Este livro, tão diferente do que eu esperava, não trata da vida de uma adolescente rebelde, mas trata de um exemplo de um adulto que passou por problemas e que não quer propagar isso para futuras gerações... Pois, é somente entendendo o que houve no passado que não se cometerá o mesmo erro no futuro.
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Janaina.Granado 30/08/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu

Esse livro nos mostra vários problemas do cotidiano de uma família, e principalmente a relação entre Mariana e sua mãe.
A relação com sua mãe nunca foi das melhores, a mãe tinha ciúmes da filha com o pai, e a mãe acabava deixando a filha de lado e através disso Mariana acaba se aproximando mais do seu pai, eu sempre ouvi dizer que a filha sempre é mais apegada ao pai.


Eu estava gostando da Mariana, sempre sendo uma boa moça, educada, até que em uma de suas atitudes acaba meio que "chutando o balde" e vem a fazer algo que eu não gostei e muito menos concordei. O engraçado foi que sua mãe sempre tão enérgica, quando Mariana conta o que fez a mãe age com muita naturalidade, como se fosse uma atitude normal, e para mim o que ela fez jamais será normal, eu penso como uma pessoa pode viver depois disso, e a culpa como fica?


Dona Helena a mãe de Mariana nunca teve uma figura de mãe em sua vida, por isso talvez tenha sido bastante dura com seus filhos, mas sempre querendo o melhor para os dois tanto Mariana quanto Gustavo.


O Pai não se destacou muito na história para mim, ele apareceu nas horas em que Mariana precisou dele, sempre foi um homem muito bom.


O desfecho do livro foi meio que eletrizante, não esperava por esse final, gostei bastante e Mariana que achava que a mãe não a amava pode perceber que estava muito enganada, a mãe sempre a amou , mas do jeito dela.


Parabéns a autora Maria Fernanda Guerreiro, a escrita foi muito bem feita, a história bem conduzida.
Mais um nacional que terá um lugarzinho especial na minha estante.


Blog: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br
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Thiana 21/09/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu - Maria Fernanda Guerreiro
Com vários livros na fila para serem lido, “A Filha da Minha Mãe e Eu” passou na frente depois de eu ter dado uma olhadinha em algumas páginas.
Livros que tem na capa, foto de pessoas não são, muito de meu agradado, mas nos últimos meses estão começando a ganhar meu coração. Esse livro conta a história da difícil relação de Marina e sua mãe, Helena.
Marina descobre que está grávida, mas para sentir que está preparada para ser mãe ela precisa rever todo o relacionamento que teve com sua mãe ao longo de sua vida. A relação das duas não é nada bom, cheia de falhas de comunicação e até mesmo a falta, de em alguns momentos, uma se por no lugar da outra. Como o livro é narrado pela própria Marina, podemos ver tudo o que a garota sente, tudo o que pensa, porém guarda para si.
Marina tem um irmão mais velho, e em grande parte do livro ela sempre pensa que a mãe gosta mais dele do que dela e isso nós leva a acreditar nisso também. Já a relação dela com o pai, Tito, é a coisa mais linda do mundo, que pai mais bacana ele é.
Logo nas primeiras páginas o livro já me arrancou lágrimas, foi impossível não se colocar no lugar dela e pior ainda foi perceber que algumas situações vividas por elas até pareciam algumas vividas por mim, mas vou logo frisando minha mãe não é NADA parecida com a Helena. Teve alguns momentos que senti um ódio dela,Helena, porém chegou um momento que tive que admitir que se em alguns momentos ela era a pior mãe do mundo em outros ela desempenhava esse papel tão plenamente que tive vontade de entrar no livro e dá um abraço nela.
O único ponto negativo que achei no livro é que às vezes os pensamentos de Marina não segue uma ordem cronológica, em um determinado momento, por exemplo, ela narra uma situação, mas em outro capítulo ela conta uma coisa que aconteceu muito antes do que foi abordado no capítulo passado. Mas dá para entender tudo direitinho.
O livro tem alguns personagens que passam rápido e dá muita vontade de conhecê-lo melhor, e é nessa hora que é preciso lembrar que o enfoque é Marina e a mãe.
O final também não me agradou achei que o desfecho sobre a questão principal do livro ficou vago, ele responde os porquês de algumas situações, mas achei que podia ter sido mais emocionante. Mesmo assim o livro é mais que recomendo.
Para quem me conhece sabe que livro nacional é raridade na minha estante, não por não gostar, mas é que antes eu era esmagada pelos livros estrangeiros e nem me importava com o que era nosso. Isso graças a Deus mudou e foi com “A Filha da Minha Mãe e Eu”.


BLOG GAROTAS DE PAPEL - garotasdepapel.blogspot.com.br
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Rainy Girl 30/10/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Mariana esta grávida e decide rever seu papel como filha. Ela sempre fora mais próxima de seu pai quando criança, e enquanto crescia só sabia que sua mãe se mantinha afastada e sempre parecia estar amargurada com algo em sua vida. Com todos os problemas que ela teve com a mãe, precisa entender de uma vez por todas o motivo de Helena ser assim.

O livro é narrado em primeira pessoa, e somos apresentados ao relacionamento de Mariana com seus pais, Helena e Tito, e também ao seu irmão, Gustavo. A jornada começa na infância simples de Mariana e chegamos a adolescência conturbada. A gravidez faz com que ela pense em seu próprio futuro como mãe e no relacionamento que terá com seu filho, assim ela se coloca no lugar de sua mãe, não só para compreende-la como para poder compreender todo o caminho que trilhou até ali e as escolhas que foram feitas por ela mesma.

A diagramação feita pela Novo Conceito é simples: páginas amarelas e uma bela capa. A escrita é leve e o livro é recheado de reflexões, momentos de autoconhecimento e muito drama. O livro é bom, mas não é o tipo que chama a minha atenção. Mas vale a pena ler.
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Ana Claudia 05/05/2024

Se você gosta de ler histórias sobre relação filha-mãe esse livro é para você !

Mariana descobre que está grávida e começa a temer e se questionar se vai ser uma boa mãe. Isso porque ela teve uma relação muito complicada com a sua mãe. Mariana relembra como foi a convivência com a mãe.

Mariana e Guga são irmãos e filhos de Helena e Tito, que são separados. Mariana sabe e sente que é preterida pela sua mãe pois sua mãe só dá atenção e demonstra amor e atenção a Guga. Isso deixa Nana arrasada. Apesar do sentimento frio e distante de Helena, Nana a ama e tenta conversar e entender o porquê da mãe não gostar dela, mas Helena não lhe dá ideia.

Em contrapartida, Nana tem uma relação muito próxima com seu pai. Seu pai é tudo na vida dela, é o seu Porto Seguro e a quem sabe que pode encontrar um ombro a qualquer hora.

Quando a família descobre um fato sobre a vida de Guga que até ele mesmo desconhecia, um novo drama desencadeia na vida de Mariana. E ela vai demonstrar toda a força e amadurecimento para lidar com isso e também com a sua mãe .

Eu gostei bastante da história. Consegui me colocar no lugar de Mariana com suas dúvidas e receios. Percebi que a personagem teve um crescimento e amadurecimento muito bonito na trama e enfrentou de todos os obstáculos com o objetivo de poder entender sua mãe e mostrar a ela o quanto a ama. Eu me identifiquei em alguns momentos com Mariana. Foi uma história que conversou bem comigo.
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"Ana Paula" 06/12/2012

06/12/2012
" A primeira vez que ouvi a palavra "cínica" foi da boca da minha mãe. E o que mais me surpreendeu: era para mim que ela estava dizendo. Eu tinha apenas 5 anos e nenhuma ideia do que aquilo significava." Pag: 09

Imagina você começar a ler um livro depois de ler essa frase... tenso neh? Pois bem, é assim que Mariana cresceu. Em uma familia amorosa, com um pai fantástico, mas uma mãe que me deu medo.

O livro começa com Mariana descobrindo que está grávida, mas antes de ela se tornar mãe, ela tem que entender o porque de ela e sua mãe nunca terem se entendido. O livro é uma sucessão de estórias, Mariana relata todos os problemas que teve com sua mãe, da infância até a vida adulta. Na verdade, é um livro muito familiar, não fala só da vida das duas, mas também dos prolemas que enfretou com seu irmão e do amor incondicional que sente por seu pai.

Confesso que em determinados pontos, fiquei com muita raiva da Helena, mãe de Mariana, mas conforme fui me familiarizando com o livro, comecei a entender o porque de tudo. Helena, foi abandonada por sua mãe ainda pequena, e creio que isso tenha modificado alguma coisa dentro dela. Mesmo depois de casada e com seus filhos, Helena continuava a mesma, explosiva, sem paciência.

Este livro é incrível, sabe quantas vezes eu tentei entender minha mãe? Pois é, não lembro quantas vezes pensei isso, mas acho que agora consigo entende-la sem medo de ser deixada pra trás. É isso o que este livro faz. Te mostra caminhos que você não consegue ver.

"Mesmo sem conseguir ver seu rosto, pude sentir que, naquele instante, nascia na minha mãe o maior sorriso do mundo. Um sorriso que eu nunca veria, mas que eu tinha certeza que existia.
Exatamente como seu amor por mim. E, o meu, por ela." Pag: 272

Sem contar que a capa é linda e a revisão ficou perfeita. Super recomendado para mães e filhos!!!!!
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Rafaela 28/09/2012

A filha da minha mãe e eu
Minha Opinião:

Um livro tocante. A filha da minha mãe e eu é o romance de estréia da autora Maria Fernanda Guerreiro e toca num tema bem complexo: a relação entre mãe e filha.

Para ser um romance de estréia achei que a autora foi bem feliz ao escrevê-lo; o jeito como ela faz com que os personagens se tornem tão humanos e seus sentimentos tão intensos - de todos apesar de ser escrito em primeira pessoa - são tão críveis e as situações tão reais que não tem como não se emocionar e muitas vezes se identificar pois vários dos fatos abordados ao longo da narrativa - algo que me surpreendeu pois não é só a questão mãe e filha que é abordada, essa é a principal mas não é a única - podem acontecer ou estar acontecendo com qualquer um.


Continue a ler em: http://cantodemeninas.blogspot.com.br/2012/09/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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Endry 19/09/2012

Por Sonhos de Princesa, blog
Eu estava um pouco receosa para ler este livro desde o início, por ser um tema um tanto forte e complexo, pelo menos para mim. Confesso que estava curiosa para saber como a autora tratou deste tema tão complicado. Primeiramente, acredito que a autora escreve bem, porém foge da ideia inicial a que se propõe e parece que se perde um pouco na narrativa. Isso acontece, acredito que seja, por ela incorporar muitos outros temas secundários na história (drogas, aborto...). Tenho de admitir que algumas vezes senti meu coração apertado, um choro preso na garganta, pois algumas situações vividas pela Mariana e a sua mãe, eu já vivi. Não foram situações muito complicadas, mas que dependendo da fase da vida em que se vive (infância, por exemplo) é realmente difícil. A personagem principal, Mariana, teve seus momentos em que eu amei e outros que detestei. Ela, às vezes, é tão irritante, tão boba, sabe?! E isso me irrita um bocado. A mãe dela, Helena, foi um pouco melhor... Mais humana e não tão irritante.Enfim, a autora conseguiu me tocar em alguns aspectos psicológicos, porém não me conquistou com sua narrativa. Preciso dizer que amei esta capa! O trabalho gráfico está ótimo! :)

Mais em: http://sonhos-de-princesa.blogspot.com.br/2012/09/eu-li-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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Yara Prado 24/09/2012

Sentimentos conflitantes.
Pelo título do livro, sempre imaginei que fosse algo como uma auto-ajuda, mas me surpreendi muito durante a leitura...
A narrativa é feita de forma muito real, me senti como uma verdadeira expectadora, mas dentro do livro... Acompanhando cada passo dos personagens, como uma sombra, para que nada passasse despercebido...
A emoção foi o que mais me chamou a atenção... Passei a leitura toda com os olhos marejados ou até mesmo arrepiada com algumas passagens... O sentimento é extremamente evidente, e não sei se vocês sabem, mas para mim quanto mais emoções, melhor.
O sentimento que nutri durante toda a história foi de conflito... No começo do livro, detestava alguns personagens e amava outros, mas durante a leitura, minha opinião foi mudando e quando terminei percebi que amei e odiei todos por igual...
Sofri e sorri com Nana, Gustavo, Helena, Tito e com os personagens secundários também... E ao final, senti que uma parte de mim ficou no livro, e uma parte dele, ficou em mim, e isso foi o mais mágico...
Um dos melhores livros que já li, não consigo explicar exatamente como foi a leitura, só posso dizer que é um livro forte e real.
As imperfeições de todos os personagens e as cenas são comuns, coisas que qualquer um está sujeito e que provavelmente não saberia como reagir diante da situação imposta pela autora, que leva tudo com uma narrativa cadenciada que te deixa ansiando por mais...

Com o tempo, percebi que se minha mãe era a melhor mãe do mundo, às vezes, era a pior também. Não sei por que, mas, com ela, sempre tive um sentimento do dúvida. Durante quase uma semana ela ficou sem falar direito comigo e encheu meu irmão de mimos. Aquilo me doía, mas eu tinha meu pai para me apoiar e, de alguma maneiro, isso me dava forças para ignorar todo o resto. Inclusive ela. (Pág 14).

Mais resenhas em: http://www.ilusoesescritas.com/
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