A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Leandro | @obibliofilo_ 03/07/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Antes de começar a leitura do livro, não sabia o que esperar do livro. Sabia que era um drama. Porém, não imaginei que fosse tão intenso e nostálgico. Durante a leitura, me peguei algumas vezes, impressionado com a realidade dos acontecimentos narrados.

[RESENHA] Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.

O livro narra o conflitante relacionamento entre Mariana e Helena; filha e mãe. Onde não existe vilã ou mocinha. E sim, duas personagens extremamente fortes, que a cada dia, enfrentam problemas diversos. Helena foi abandonada por sua mãe e criada por seu bondoso pai. Em meio a esses problemas, ela aprendeu a ser fria e quase nunca demonstra sensibilidade. Ela não se relaciona bem com sua filha Mariana — que narra a história do seu ponto de vista.

Mariana por sua vez, também sofreu muito. Nunca entendeu o motivo da sua mãe tratá-la, quase sempre, como certa frieza. Durante a infância, acreditava que ela gostava mais do seu irmão Guga. Mas ao crescer, começou a perceber uma outra realidade; uma outra mulher. Seu pai — conhecido como Tito — sempre a tratou com muito carinho e afeto. O relacionamento entre eles é lindo.

O livro é uma "enxurrada" de problemas sociais; problemas que permeiam a nossa sociedade atual. Muitos acontecimentos narrados no livro, acontecem diariamente e muitas vezes com os nossos vizinhos. Mas nós não vemos ou percebemos.

"— Olha aqui, Mariana, presta atenção porque vou falar uma só vez quem tem que dar o último beijo no seu pai sou eu e não você! Eu sou a esposa dele! Você é a filha. Ponha-se no seu lugar, você está me entendendo?"

Algumas atitudes da Mariana me irritaram bastante. Mas acredito que essa foi a intenção da autora ao criá-la. Ela criou uma personagem muito humana e real, com defeitos e qualidades, erros e acertos. E não só foi a Mariana que me passou essa sensação. O Guga e o Tito também foram bem construídos.

Em alguns momentos a leitura é um pouco pesada, mas nada que atrapalhe o leitor — eu não me atrapalhei em nenhum momento. A leitura flui naturalmente. A narrativa, como eu disse anteriormente, é feita por Mariana e mostra ao leitor, suas dúvidas, incertezas, anseios etc.

Concluindo, eu gostei muito do livro. A autora possui um grande talento e espero ler outros livros dela. Até porque esse foi o primeiro a ser publicado — se não estou enganado. Um livro que irá fazer você pensar nas suas atitudes e em muitos problemas que permeiam a família de muitas pessoas.

Recomendo!
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Tribo do Livro 17/07/2012

Resenha por Ver Sobreira

Mais uma vez a Editora Novo Conceito nos presenteia com um ótimo exemplar de literatura nacional. A Filha da Minha Mãe e Eu é sem dúvida uma história comovente, reveladora e inspiradora. Muitas vezes – principalmente nós mulheres – é muito difícil mantermos um relacionamento revelador de amor e amizade com nossas mães, principalmente quando se mantêm um relacionamento ainda mais estreito com o pai. Este livro pode ser a minha, a sua, a história de qualquer relação entre mãe e filha.

(...)Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha.(...)

Mariana ao descobrir-se grávida começa a questionar o relacionamento de uma vida com sua mãe e perceber que para ser uma boa mãe precisaria se reconciliar com sua própria história, pois ela teme que algo de errado. A relação de Helena e Mariana, sempre foi difícil, apesar de ambas se amarem muito. Mas, por que isso tudo? Onde tudo deu errado?

(...) Cedo percebi que nunca e nada faziam ela voltar atrás. Qualquer história sempre terminaria com o ponto final dela.
E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Mariana: a filha da minha mãe e eu.(...)

O medo de ser mãe se apoderá de Mariana, a partir daí ela não só quer rever sua história com sua mãe, mas de todo sua família. Todos os tipos de ralações que possam por algum risco em seu futuro status de vida: o de mãe. Ela deixará de ser filha e terá que ocupar um lugar vida de outra pessoa, que pode vê-la exatamente, ou pior de que ela via a sua mãe, Helena.

Mariana por muitas vezes se sentiu deslocado do ambiente familiar. Pensava que a única âncora que tinha era seu pai Tito. Para ela, Gustavo, seu irmão era mais amado por sua mãe; quanto mais ela tentava chamar a atenção de Helena, mais ainda se sentia rejeitada.

São variadas as situações que ocorrem nesta narrativa e me acredite em muitas vocês se verão. Maria Fernanda Guerreiro constrói de forma muito simples, a história de muitas vidas. Dificilmente alguém não se identificará com a história de Helena e Mariana.

Não deixem de ler A Filha da Minha Mãe e Eu, essa também pode ser a sua história.
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Vanessa Vieira 14/08/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu_Maria Fernanda Guerreiro
O livro A Filha da Minha Mãe e Eu, de Maria Fernanda Guerreiro, nos conta a história conturbada e repleta de desentendimentos de Helena e Mariana, mãe e filha. Tudo começa quando Mariana descobre que está grávida e passa a repensar o seu relacionamento com Helena, que sempre foi uma mãe dura, de pouco diálogo, mas extremamente dedicada a sua família.

Um filme vai se passando na cabeça de Mariana e ela revive vários momentos importantes, não só ao lado de sua mãe, mas também de seu pai, Tito, e seu irmão, Guga, que em sua opinião, sempre foi o filho predileto de Helena.

O livro de Maria Fernanda Guerreiro transborda sentimentos, alguns fortes, outros delicados. A autora abordou o relacionamento familiar de forma intensa e verossímil em muitos aspectos. Em todo relacionamento, por mais perfeito que seja, ocorre desentendimentos e conflitos de ideias, e isso fica bem claro em sua escrita.

Helena é uma mãe absurdamente protetora e vira uma leoa quando alguém mexe com as suas crias. Mas ela não teve uma infância fácil e amorosa, e por mais que seja uma pessoa de nobre coração, não consegue expressar os seus sentimentos, assumindo uma postura dura e carrancuda. No início do livro, eu senti forte desprezo por ela e não conseguia entender as suas justificativas por ser uma pessoa tão seca e até mesmo cruel, mas com o desenrolar do enredo, consegui compreendê-la melhor, apesar de não concordar muitas vezes com sua postura.

Mariana é uma garota extrovertida e extremamente apegada a seu pai, Tito. O seu relacionamento paterno parece causar uma espécie de ciúmes em Helena, fato que a garota não compreende. Ela tenta se aproximar da mãe, conseguir o seu afeto, mas todas as suas tentativas são em vão. Helena parece se importar apenas com Guga e seu bem-estar, magoando completamente a sua filha.

A Filha da Minha Mãe e Eu aborda temas como homossexualidade, pedofilia, drogas, aborto, entre outros. É incrível quando acompanhamos a vida de Helena sendo descortinada, e entendemos o porquê de seu semblante tão sério e desprovido de carinho. Acompanhar o amadurecimento de Mariana ao longo da história também é muito surpreendente. Com uma temática forte, e pendendo para o lado psicológico, o livro nos fala sobre relacionamento com maestria e precisão e nos toca profundamente. Uma leitura inteligente e precisa, e recomendável, com certeza.

http://www.newsnessa.com/2012/08/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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Rayra Mirelem 09/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Mariana está grávida. E então para iniciar essa nova fase de sua vida, ela começará relembrar dos momentos felizes e tristes do seu passado.

Ela recapitula desde o começo como era a conturbada relação com sua mãe, e cada capitulo chega a uma conclusão diferente. Mariana podia ter feito tudo diferente, podia ter seguido outros caminhos, podia ter agido diferente com sua mãe.

E então ela tentará entender o porque dos erros.
Através das páginas Mariana irá reviver momentos sofridos, mas de muito amor.

"Nunca senti medo do meu pai. Já da minha mãe, sim. Não era medo de apanhar, era medo de magoar." Pág. 59

Li esse livro em um dia. Mesmo não gostando do gênero do livro e nem ido com a cara da historia.

O livro é ótimo, trata sobre a relação dos filhos com suas mães, um assunto interessante para quem gosta.

O que deixa a historia ótima, é que as situações que Mariana passa, é tudo muito real, podia muito bem estar acontecendo, e isso faz com que todos os personagens se tornem vivos.

Um detalhe que eu não gostei do livro, foi que ás vezes Mariana me irritava, ela era um pouco sonsa em relação aos paparicos que dedicava ao pai, na minha opinião. Eu gostava muito da mãe dela a Helena, e mesma ela sendo um pouco rigorosa de mais, e bem fechada, ela me conquistou :)

Quanto ao final, acho que a autora não teria como por outro melhor!

"De repente, veio uma imagem na minha cabeça: minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes." Pág. 110

http://www.rayramii.com/2012/06/filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda.html
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Pedro Almada 26/06/2012

Psicológico e cativante
Relações, não importam quais sejam, sempre são difíceis. Não adianta tentar simplificar as coisas, ver o lado bom, isso não é tão prático quanto parece. Às vezes, o que fazemos é piorar as coisas, sem nem mesmo nos darmos conta disso. Às vezes fazemos de propósito, para atingir o outro lado, ainda que você ame muito, e queira apenas o bem daquela pessoa. Essa pessoa pode ser qualquer um. Inclusive sua própria mãe. Maria Fernanda Guerreiro aborda essa complicada relação mãe e filha e, de uma forma bem cerebral e analítica, ela foca os problemas que podem afligir qualquer um.

Mariana é caçula, tem um irmão, Guga, cheio de problemas de comportamento, uma mãe dura feito pedra e um pai mole feito manteiga. Protagonizando a história, ela passa a vida em meio a questionamentos, perguntando o motivo de seu relacionamento com a mãe ser tão diferente, sentindo-se a filha preterida, incompreendida, amada apenas pelo pai, Tito. Dona Helena, mãe durona, jamais demonstra amor, pelo menos não de forma afetuosa. Mariana precisa se apegar aos pequenos gestos para se sentir amada e, durante sua jornada como filha, ela descobre que precisa ser diferente, ou pelo menos aceitar que aquela relação é a melhor que poderia esperar.
Depois de muito tentar, ela encontra um novo caminho, ela precisa rever seus conceitos como filha e, só então, seguir adiante. Com o relacionamento contubardo dos pais, o vício do irmão e a inseguração de Mariana, a família vai precisar encontrar força em outras bases familiares para se manter de pé e, com um pouco de Fé, eles seguem, até o final feliz.

~***~
"Quando vi duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte de minha alegria era inventada e, a outra, não era minha."
Capítulo 1, página 7
~***~

Narrado em primeira pessoa, Maria Fernanda Guerreiro cria uma história comovente escrita sob a ótica da jovem Mariana. A autora utiliza abordagens psicológicas para traçar o comportamento das personagens, às vezes óbvio demais, outras vezes bastante profundo. A obra nacional enquadrou-se muito bem na literatura jovem que a juventude brasileira vem abraçando e, de certa forma, acredito, inclusive, que A Filha da Minha Mãe e Eu entrou por outra porta nessa categoria. Usando de um romance psicológico com uma visão voltada pra realidade, Maria Fernanda criou uma história agradável e cativante.
A história não está bem encaixada no meu estilo literário preferido, mas posso dizer que foi uma leitura que valeu a pena. Você pode tirar suas conclusões a partir da reflexão de Mariana sobre o que é família e, sem perceber, você pode acabar questionando a si mesmo.
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Bárbara 15/06/2012

Eu e eu mesma
Em seu romance de estreia, Maria Fernanda Guerreiro nos conta a história de Mariana e toda a sua vida ao lado de sua mãe Helena. Ela nos conta sobre tudo que a garota passou, não apenas na sua infância, mas durante sua adolescência também. Além disso, nos mostra o passado da vida de Helena e, também, de Tito (seu pai), ainda que pela narração de Mariana.

Tudo começa quando Nana, Mariana, começa a se lembrar de sua vida a partir do momento que descobre que está grávida. Ao mesmo tempo que ela quer ser uma mãe como Helena foi para ela, também quer ser bastante parecida como seu pai, afinal, Helena, apesar de amar demais seus filhos (Mariana tem um irmão chamado Gustavo - Guga), não consegue demonstrar esse amor. Não sabe abraçar, não consegue aceitar que sua filha tente ajudá-la em alguns momentos difíceis pelos quais passa e parece sempre ser mais protetora com Guga, o filho mais velho.

Nana tenta encontrar onde errou. Tenta descobrir os motivos por não ser tão amada quanto seu irmão. Sempre que a mãe agia de uma forma que ela não gostava, ela procurava abrigo no colo de seu pai, coisa que não agradava em nada a sua mãe, já que ela insistia em dizer que Mariana era apenas filha de Tito, a mulher dele era ela.

A história nos é contada em primeira pessoa, aos olhos de Mariana, e achei que não houve maneira mais correta em se contar esse livro, já que quem está se lembrando é a própria Nana.

Achei incrível ver os dois lados da história. Por ter feito análise, Mariana consegue percceber que nem sempre estava certa. Consegue saber que passou por um período de depressão e que fazia o que fazia por tentar se igualar e, ao mesmo tempo, ser o mais diferente possível de sua mãe.

Achei que Maria Fernanda utilizou um tema bem bonito: amor fraternal, pra poder escrever seu livro. Gostei bastante da história, ainda mais quando cheguei nas últimas páginas e comecei a conhecer mais a fundo a vida dessa personagem que tanto me conquistou.
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Marcia 23/10/2012

Resenha:

Quando Mariana descobre que está grávida é lá se ver sentida a rever seu papel como filha e começa a tentar compreender seu relacionamento com a mãe, Helena, e tenta ainda entender o porquê de as duas sempre terem sido fechadas a maior parte da vida uma com a outra. Mariana volta ao passado, relembrando o início da vida desde a infância. Quando era criança tinha um instinto protetor, defendia seu irmão Guga do valentão do colégio e ficava fora de si se alguém se metesse com ele.

Desde pequena ela percebia que sua mãe tinha um cuidado maior e até mesmo uma preocupação infinita com Guga, e isso não foi passado despercebido ao logo de sua vida. Ao crescerem juntos, ela ainda notava aquele amor a mais de sua mãe por seu irmão, e ela simplesmente não conseguia enxergar o por que daquilo tudo. O que a deixava ainda mais com raiva, era que ela nutria um amor forte por seu pai, gostava mais dele e qualquer coisinha que fizesse, sua mãe odiava. Ela simplesmente não gostava de ver que sua filha era a mais chegada de seu marido, Tito, do que ela mesma.

Guga e Mariana sempre brigavam, brigas de irmãos normais, e chegavam até ter ciúmes um do outro. Se um ganhava um pouquinho a mais do que outro, já era motivo de discussão, e Helena dava surra nos dois. Era sempre assim, se um apanhava o outro também tinha o direito de apanhar.
RESENHA COMPLETA EM http://segredosqueferem.blogspot.com.br/2012/08/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Tais Bruna 07/07/2012

A filha da minha mãe e eu
A filha da minha mãe e eu é um livro intenso que nos apresenta o conturbado relacionamento de Mariana com a sua mãe Helena.
O livro começa quando Mariana descobre que está grávida e a partir desse momento decidi fazer uma retrospectiva da sua vida como uma forma de se livrar dos fantasmas de seu passado e poder dar uma vida melhor e mais feliz para o seu filho.


"Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o mais curioso é que, em ambos os casos, a referência era a mesma. Até quando eu queria ser completamente diferente dela, era nela em quem me espelhava."


A história é toda narrada em primeira pessoa e Mariana nos mostra em detalhes, momentos marcantes da sua vida desde da infância até os dias atuais.
Através dos relatos da personagem conseguimos entender o porquê ela sempre se deu melhor com o pai e nunca conseguiu se aproximar muito da mãe por mais que a amasse muito.


"— Olha aqui, Mariana, presta atenção porque vou falar uma só vez quem tem que dar o último beijo no seu pai sou eu e não você! Eu sou a esposa dele! Você é a filha. Ponha-se no seu lugar, você está me entendendo?"


Apesar do livro ter sido lançado pelo selo jovem da editora Novo Conceito acredito que talvez seja um pouco difícil ele atingir o público adolescente no geral por tratar de temas mais pesados e ter cenas intensas e fortes do início ao fim, diferente da maioria dos livros que são lançados direcionados para esse público.
Sem dúvida nenhuma esse é um livro que nos trás algumas lições e nós faz refletir sobre a vida e acredito que talvez seja exatamente por esse motivo que ele tenha sido direcionado para esse público.


"Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido."


No geral eu gostei da escrita da Maria Fernanda Guerreiro e achei a história muito emocionante, porém optei por dar somente três estrelas para o livro pois senti falta de algo que me aproximasse mais da personagem e de um estímulo que me fizesse torcer por ela e para que ela tivesse o seu final feliz.

Visitem: http://www.leitorafashion.com.br
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Angela Grazi 08/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Quando Mariana descobre que está grávida, a primeira coisa que ela pensa é “Não posso ser mãe antes de rever meu papel como filha”. E assim toda a estória começa, com Mariana relembrando os principais momentos de sua vida, desde a infância até o presente momento.

E por meio dessas lembranças, vamos conhecendo o drama dela e de toda sua família, junto com o péssimo relacionamento que teve com sua mãe, Helena. E na resenha não a muito o que dizer, é preciso ler o livro para ir conhecendo a estória da vida dela. Mas posso adiantar que assuntos como; drogas, abandono e ate mesmo aborto aparecem no livro.

E o mais interessante é que é um tema simples, problemas familiares, mas tratado de um modo tão diferente que te faz entrar verdadeiramente no livro. E o que mais me surpreendeu foi que me identifiquei bastante com o livro, e ao ler outras resenhas também vi que não fui a única.

"A verdade é que, por querer que ela fosse de outro jeito, acabei não valorizando o que eu tinha bem na minha frente: uma mãe que, se por um lado não soube ser minha melhor amiga,por outro foi a melhor mãe do mundo" pág 122
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Brilho 28/06/2012

A filha da minha mae e eu
Um tema que leva muita gente a procurar um livro é quando se trata do relacionamento entre mães e filhas, todo mundo quer aprender um pouco e que forma melhor do que ler a experiencia que a vida nos dá através de quem já passou por isso?

O livro nos conta o que se passa entre Mariana e sua mãe Helena num relacionamento muito difícil entre as duas e o que gera o tratamento diferenciado entre filhos.

Quando Mariana descobre que esta gravida passa a refletir o tipo de vida que gostaria de levar com seu filho e na que ela própria tinha quando criança e vai em busca de superar o que ainda não conseguia aceitar do tratamento que tinha entre ela, sua mãe, seu pai e seu irmão.

A autora nos mostra em primeira mão como o relacionamento entre mãe e filha pode refletir na vida adulta e como um mal relacionamento pode gerar conflito quando esta filha cresce e não sabe como agir diante de suas atitudes e nem como seguir em frente com certos acontecimentos sem superar o que aconteceu no no seu passado, nem quando é preciso tomar uma decisão diante de um fato diferente, a autora nos conta como a protagonista do livro superou o seu passado para seguir em frente e em paz com a sua gravidez e atitudes, com a infância que queria para seu filho e com o tratamento e relacionamento que teria com ele.

Não é meu tema preferido de livro mas é muito bom ler algo relacionado com o que acontece em vários lares e em relacionamentos dentro de cada família.

Recomendo o livro pra quem gostaria de estar conhecendo um pouco mais do que acontece entre mãe e filha.
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Amy 04/07/2012

Introdução

O livro de estreia da autora Maria Fernanda Guerreiro pela editora Novo Conceito e o selo Novo Conceito Jovem. É um livro que é marcado pela relação de mãe e filha, como o nome já diz. O livro durante grande parte nos mostra uma relação muito distante e em alguns momentos em batalha entre as mesmas. Um livro que te leva aos extremos.

Narrativa

A narrativa é descritiva e possui vários momentos da vida de Marina. Em um dos momentos mais importantes da vida da mulher, sente a necessidade de ser uma filha e depois tornar-se mãe. Um momento delicado e de reflexão que é muito bem representada nas palavras da autora, é tocante. Uma ficção que tem o pé no chão e trabalha de modo bem conceitual e próximo da realidade. É uma narrativa gostosa, o interesse nos personagens não se perde, só aumenta o que agrada muito mais são os momentos mais complicados, pois nesses momentos as atitudes mais carinhosas ocorrem. A narrativa em primeira pessoa, dá uma proximidade e uma intimidade com os personagens que aos poucos vamos fazendo parte dessa teia de uma família conflituosa e que nos momentos mais difíceis unem forças para lutar e vencer juntos.

Momento Macchiato

”Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido.” – pág 201



Considerações Finais

Um livro de estreia bem bacana, a editora está apostando em muitos nomes interessantes pra um começo de carreira. Espero que a autora escreva mais livros e nos encante com histórias tão lindas como as de Helena e Mariana.

Indicado para

aqueles que desenvolvem o relacionamento afetivo e intenso que é o carinho de uma mãe para com sua filha e vice versa. Gostei muito do livro pois minha mãe é meu tesouro maior e se algum dia eu pudesse escolher a mãe que queria pra mim, seria a mesma. O pai, eu até trocaria… Steven Spielberg tava bom. Ou George Lucas, ou Woody Allen. Assim meu trabalho seria muito mais fácil kkkk

link da postagem: http://thislovebug.net/macchiato/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda-guerreiro
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Anna 08/07/2012

Resenha no www.pausaparaumcafe.com.br
Que puta livro! (com o perdão da expressão). Um livro sensível, forte, verdadeiro e emocionante. A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro de aprendizado.
A autora foi muito competente em sua missão de escrever esse livro. Ele me emocionou muito. Foi bom ler o livro, porque ele passa pra o leitor uma carga emocional muito grande de todos os seus personagens, é um livro que conta a história de vida de não só um personagem mais de uma família inteira.
“Depois de uma vida toda dando importância a como eu me sentia, foi a primeira vez que me questionei sobre os sentimentos dela.
A verdade é que éramos duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava.” Pag:117
O livro consegue situar o leitor na história e faze-lo compreender a razão das atitudes dos personagens pelo embasamento de caráter e história de vida dos outros integrantes da trama.
O livro mostra uma coisa muito básica no convívio Mãe e Filha. As coisas que só sabemos e compreendemos que uma mãe faz quando realmente se vira mãe e o sentimento mãe-filho(a) fala mais alto.
É difícil, o livro me emocionou muito, e eu comecei a enxergar minha mãe de uma maneira mais bonita depois de terminar de ler o livro. E sim, ele me fez chorrar em muitas partes.
“Ele teria que aprender a não fugir mais para as drogas quando as coisas não saíssem como desejava. E o mais difícil: teria que buscar a felicidade em outro lugar, num lugar mais verdadeiro e não na química que, apesar de promover alegria, destruía seu corpo e, pouco a pouco sua capacidade de raciocínio e convivência com as pessoas. Mas essa era uma decisão que pertencia a ele. Só a ele.”"
Indicado para: Você que quer se emocionar, para mães entenderem suas filhas, para filhas entenderem suas mães, para leitores que gostam de assuntos polêmicos.
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Carla 02/06/2012

A Filha da minha Mãe e Eu | Sonho de Reflexão
Este é o primeiro romance de estreia da autora que leio, com 272 páginas, que retrata o relacionamento entre mãe e filha, que é tão intenso e, ao mesmo tempo, tão frágil.


“Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende.”

Mariana sempre teve um relacionamento conflituoso com sua mãe, porque Helena era reservada, fechada, dedicada, severa, mas doce, protetora e zelosa, que abdicava de alguma coisa para proteger os filhos. Ao engravidar, começa a rever seus conceitos rumo à compreensão e ao perdão, já que sua mãe teve um passado e uma infância extremamente difícil, aonde chegou até a passar fome. A partir disso, relembra todos os momentos que passou ao lado da família com inseguranças, sobressaltos e paixões.

Tito, seu pai, teve uma infância simples e humilde marcada por uma doença, que desencadeou a superproteção da mãe que, mais tarde, viria a ser um dos ressentimentos da esposa por não se desvincular da família. Era um jovem simpático, pretensioso e de boas intenções quando conheceu a aparentemente frágil Helena, porque tinha um senso de abnegação de protegê-la e tirá-la dessa vida de padecimento, já que ela carrega um grande rancor e mágoa da mãe, uma mulher egoísta, por motivos que descobriremos ao longo da história que afetará e abalará a todos de modo brutal.

[...]

Por isso, casou-se cedo e acabou desistindo dos sonhos para cuidar dos filhos. Morria de ciúmes da filha com Tito, o que acabou virando uma competição entre as duas, porque ele sempre foi amigo, calmo, confidente, apaziguador e sempre disposto a ouvir sobre medos, angústias e alegrias, enquanto ela não sabia demonstrar seus sentimentos, pois era fechada, não levava desaforo pra casa e tampouco admitia seus erros, mas tinha uma solução para tudo, porque era forte e capaz, com um caráter e postura inabaláveis.

Mariana sempre foi próxima do irmão, Guga, sempre frágil, inseguro, rebelde, provocativo, desafiador, grosso, egoísta, irracional, mas doce e engraçado. Incomodava-se com o fato da mãe mimá-lo e protegê-lo tanto, mas tinha medo de magoá-la. Por isso, sempre agia como mãe e não como filha. Apesar de sua maneira torta de encarar a vida, Helena sempre amou os dois, mesmo tendo passado por situações terríveis.

[...]

Inconscientemente e a contragosto, Mariana se espelha nela, porque vivia competindo na sua maneira de ser e agir, como forma de chamar a atenção, mas isso a consumia em angústia, já que eram duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. Por isso, sempre buscou o refúgio e o apoio do pai, porque sua relação materna passou a ser um círculo vicioso de rejeição e culpa.

(...): minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes. - Pág. 110


A história dá muitas reviravoltas que trará muita dor e angústia para a família, entre elas: uma descoberta onde o mundo desaba na cabeça de Guga.

Teve vários momentos comoventes, chocantes e tristes, onde vemos até onde uma mãe encontra forças para salvar um filho.

[...]

O enredo é narrado em primeira pessoa por Mariana, em cujas reminiscências doces e pungentes, há personagens complexos que nos emocionam tocando em nosso âmago, onde nos identificamos e sentimos na pele os seus dramas. A narrativa mostra o cotidiano de sua família com muita simplicidade em situações intrincadas e profundamente dissecadas com maestria.

Apesar de ter encontrado alguns erros de revisão, a leitura fluiu agradavelmente com clareza, por conta da escrita singela e dos capítulos envolventes, que gerou um torvelinho de emoções e sentimentos conflitantes, porque o livro aborda temas bem atuais, como: adoção, gravidez, aborto, abandono e rejeição familiar, abuso infantil, depressão, dependência química, alcoolismo e sexo.

Gostei de ver uma pequena alusão de uma história que amo “Pegadas na Areia", de Margareth Fishback Powers. Foi um momento lindo no livro!

Uma das grandes lições aprendidas é que nossa mãe é uma pessoa diferente de nós com sua própria essência e vivência que moldaram sua existência e isso reflete na educação que recebemos. Afinal, ser mãe é padecer no paraíso em meio aos sentimentos de amor, entrega, medo, tristeza, compreensão, aconchego, erros e virtude.

[...]

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Liliana 21/06/2012

A Filha da minha mãe e eu
Mariana sabe ser uma pessoa maravilhosa, mas isso não faz dela uma pessoa correta. Sua mãe também concorda com esta ideia e não facilita a boa relação entre as duas. Tito, seu pai, age de maneira contrária. Ele se aproxima, conversa e consegue se tornar o heroi da filha. Seu irmão - Gustavo - é um exemplo da pessoa que deveria e gostaria de ser, mas não consegue.
Diante de toda essa confusão emocional e familiar, espera-se uma história de rebeldia e hormônios, mas o que se encontra, na verdade, é um drama de papeis desencontrados.
Helena é uma mãe rígida e comete injustiças para apagar as tristezas e amarguras do passado, ainda assim, é uma mulher capaz de defender e proteger os filhos até o fim de seus dias. Tito perde oportunidades de mostrar sua força e agir como pai - e não um mero escudo - porque está preocupado em sempre manter os ânimos apaziguados. A família dele não ajuda, pois antes de se introduzir mais gente em um núcleo familiar, é necessário que este mesmo núcleo esteja unido, caso que não se encaixava na família de Mariana.
Não irei me aventurar a contar mais, porque é necessário ler este livro sem conhecimento algum sobre o enredo. É para chocar, impressionar, fazer os leitores reconhecerem o senso e importância de uma família unida, da verdade e de manter seus papeis separadamente.
Este livro, tão diferente do que eu esperava, não trata da vida de uma adolescente rebelde, mas trata de um exemplo de um adulto que passou por problemas e que não quer propagar isso para futuras gerações... Pois, é somente entendendo o que houve no passado que não se cometerá o mesmo erro no futuro.
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Janaina.Granado 30/08/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu

Esse livro nos mostra vários problemas do cotidiano de uma família, e principalmente a relação entre Mariana e sua mãe.
A relação com sua mãe nunca foi das melhores, a mãe tinha ciúmes da filha com o pai, e a mãe acabava deixando a filha de lado e através disso Mariana acaba se aproximando mais do seu pai, eu sempre ouvi dizer que a filha sempre é mais apegada ao pai.


Eu estava gostando da Mariana, sempre sendo uma boa moça, educada, até que em uma de suas atitudes acaba meio que "chutando o balde" e vem a fazer algo que eu não gostei e muito menos concordei. O engraçado foi que sua mãe sempre tão enérgica, quando Mariana conta o que fez a mãe age com muita naturalidade, como se fosse uma atitude normal, e para mim o que ela fez jamais será normal, eu penso como uma pessoa pode viver depois disso, e a culpa como fica?


Dona Helena a mãe de Mariana nunca teve uma figura de mãe em sua vida, por isso talvez tenha sido bastante dura com seus filhos, mas sempre querendo o melhor para os dois tanto Mariana quanto Gustavo.


O Pai não se destacou muito na história para mim, ele apareceu nas horas em que Mariana precisou dele, sempre foi um homem muito bom.


O desfecho do livro foi meio que eletrizante, não esperava por esse final, gostei bastante e Mariana que achava que a mãe não a amava pode perceber que estava muito enganada, a mãe sempre a amou , mas do jeito dela.


Parabéns a autora Maria Fernanda Guerreiro, a escrita foi muito bem feita, a história bem conduzida.
Mais um nacional que terá um lugarzinho especial na minha estante.


Blog: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br
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