A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Aline 03/01/2013

Não recomendo
Achei o tema interessante, e que tinha muito potencial, podendo ser desenvolvido profundamente. Mas a expectativa inicial logo se desfez, pois achei o livro raso.

Algumas coisas chegam a ser irritantes, de tão didáticas. Quando o livro trata de temas como dependência química, ou aborto, por exemplo, há o relato e, logo em seguida, a personagem desanda a explicar pseudo-cientificamente, o que estaria acontecendo. Um exemplo: fulano usava cocaína. Cocaína é uma droga, apresentada como um pó branco, geralmente inalada, etc. (estou exagerando, mas esse é o princípio).

Além disso, em diversas passagens que deveriam ter uma carga dramática maior para a personagem, é narrado superficialmente, achei que faltou densidade. A autora quis falar de vários temas, durante a vida da personagem, e então, em nome da quantidade, deixou um pouco a qualidade de lado.

Mas talvez esteja sendo um pouco rígida, porque trata-se de um livro voltado ao público jovem, e maior profundidade em alguns temas poderia incomodar. Enfim...

Outro ponto que me desagradou um pouco é que, nesse livro, também vi errinhos bobos no português, ou seja, faltou uma revisão mais atenciosa (e olha, juro que não saio procurando erros durante a leitura). Quer exemplo? Bem, me foge o número da página agora mas, numa frase, está escrito “nos braço”. Desnecessário.

O pior é o tempo da narrativa. Erro grande. Primeira pessoa funciona de um modo muito diferente da terceira.Como alguém narrando em primeira pessoa tem conhecimento sobre fatos e sentimentos que não estão relacionados com ela?
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Ann 05/01/2013

Moda e eu

Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos
Autor(es): Maria Fernanda Guerreiro | FICÇÃO | DRAMA












Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.





A filha da minha mae e eu, é um livro diferente. Estranho, mais diferente.
Manuela desde pequena entra em crise com a mãe, apesar de achar-la uma heroina, não se dava bem com ela. O seu pai, em seu ponto de vista era um homem maravilhoso.
A mãe, era uma mulher estranha, ao mesmo tempo amorosa, não mostrava nem um pouco de amor por ela.
Bom, livro é cheio de reviravoltas, algumas coisas que tu pensa "caraca, ela não fez isso"; "Nana, não é dessas, nossa loucura".
gostei do livro, mostra as confusões que realmente podem acontecer com entre mães e filhas.
Curti o livro, Novo Conceito está de parabéns pela qualidade adotada nesse livro! É maravilhoso saber que as autoras brasileiras são deste nivel.

Baci.
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VitrinedePromos 11/01/2013

Emocionante!
“A Filha da Minha Mãe e Eu” já me conquistou pela capa. Linda, delicada e que representa exatamente tudo que veria a seguir. A diagramação, também impecável, foi, sem dúvida outro ponto positivo.

A escrita de Maria Fernanda Guerreiro é a cereja do bolo de tudo isso. Dona de uma escrita cativante, que nos prende a cada parágrafo, fica difícil até acreditar que esse é o romance de estréia dessa escritora.

Nesse livro, nós somos apresentados a Mariana, ou melhor, nos somos convidados por Mariana, a protagonista e narradora de toda a trama, a mergulhar no seu universo familiar. E, através de sua gravidez, ponto inicial da trama, irmos juntos ao encontro dessa filha e de sua mãe.

Nesse mergulhar, nos deparamos com personagens ricos e sofridos, que buscam acima de tudo, se reinventar e reconstruir relações que se estabeleceram ao longo de anos sobre alicerces frágeis, oriundos de percepções equivocadas.

A base da história é sobre Mariana e sua mãe Helena, ambas mulheres fortes. A primeira, vítima de um complexo de filha preterida e a segunda, vítima de uma tragédia familiar, que deixou fissuras profundas, as quais, serão determinantes na construção de seu papel de mãe.

Mas, não só Mariana e Helena figuram nesse universo, no decorrer de suas páginas, vamos também conhecendo outros elementos dessa família, como o pai Tito, o irmão Guga, entre muitos outros, personagens que auxiliam na nossa percepção de que acima de tudo, a trama fala sobre amor. Amor que pode machucar, proteger e se modificar a cada momento.

Como toda história que versa sobre família, os esqueletos no armário surgem aos poucos, elementos dramáticos necessários para que essas relações, e principalmente, a relação de Mariana com sua mãe, se desconstrua, para se reconstruir novamente, sobre alicerces mais firmes.

É quase impossível não se emocionar ao ler essa história, muitas vezes, me vi com lágrimas nos olhos – o que é bem raro em mim.

Vale a pena a leitura.

(Patrícia Daltro do blog Bichos de Patch fez resenha para o blog Vitrine de Promoções)
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Ane Carol 12/01/2013

A Filha da Minha Mãe e Eu
Quem nunca teve uma relacionamento meio complicado com a mãe que atire a primeira pedra. Em alguma fase da nossa vida a nossa relação com a nossa mãe fica mais complicada, seja pelo fato de acharmos que ela não nos compreende, que ela nos ame tanto quanto deveria ou ainda que ela não quer nossa felicidade e nos proíbe das melhores coisas da vida na nossa opinião.

O livro "A filha da minha mãe e eu", da escritora brasileira Maria Fernanda Guerreiro trata a relação mãe e filha de uma maneira delicada, mas ao mesmo tempo dura e sem rodeios. A história tem como ponto de partida quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta que antes de se ver como mãe ele precisa pensar no seu papel como filha e reavaliar todo a sua relação com a sua própria mãe.

No decorrer das páginas Mariana nos relata um pouco da sua infância e como era sua relação com seus pais e com seu irmão. Ela também nos apresenta um pouco de como foi a vida de seus pais antes de se conhecerem, o inicio do namoro, o casamento e o nascimento dos filhos. De maneira rápida mais sem deixar os detalhes de lado conhecemos um pouco de cada personagem e as fases que Mariana passou, da infância ao incio da vida adulta e sua relação com a família.

Um fato que achei interessante do livro é que apesar do ponto de partida da estória ser a descoberta da gravidez de Mariana e a relação com sua mãe, o livro não só foca apenas nisso. A autora soube abordar outros temas como adoção, homossexualidade, drogas, transtornos psicológicos, entre outros temas que casam perfeitamente com o foco principal do enredo. O inicio do livro é um pouco monótomo, mas no decorrer das páginas, mas precisamente no inicio da adolescência de Mariana temos uma reviravolta e as coisas começam a ficar mais interessantes.

"A Filha da Minha Mãe e Eu" talvez não seja aquele livro que faça você chorar no inicio ao fim, mas com toda a certeza vai mexer com você. Vai fazer você repensar algumas questões quanto a relação que você tem com sua família e em alguns momentos você irá até se identificar com alguns clichês mãe e filha. Para os amantes da psicologia este livro é uma leitura instigante para a reflexão.
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Má Contato 21/01/2013

Resenha: A Filha da Minha Mãe e Eu (www.indicacoes-livros.blogspot.com)
"A Filha da Minha Mãe e Eu" é um livro nacional, o que me assustou um pouco. É tão difícil encontrar livros nacionais escritos dessa maneira! É um completo romance, onde retrata a relação entre Mariana e sua mãe. Confesso que a relação das duas não me dá muita inveja. Mariana parece implorar pelo amor de sua mãe, enquanto esta só dá atenção ao seu irmão mais velho.
Outro ponto que me chocou um pouco foi o entendimento (da mãe) do "amor" entre Mariana e o pai. É claro, amor fraternal. Mas não pra ela. Vou citar uma cena que me chamou atenção, onde o pai de Mariana está indo viajar e, depois de se despedir de todos, quase entrando no carro, Mariana corre até o pai para lhe dar um segundo beijo. Ao voltar para casa, a mãe fica dias sem falar direito com ela. Ao perguntar o que aconteceu, a resposta é que "a última pessoa que beija seu pai sou eu, A ESPOSA, e não a filha, entendeu?" :O
Tenso, né.
Mariana percebe que sua mãe morre de ciúme dela, e que sente estar sendo deixada de lado pelo marido. Conforme vai crescendo, ela vai passando por situaçãos (narradas no livro) em que aprende a ser "mãe de sua mãe", ou seja, protegê-la, e não o contrário.

Outro ponto muito importante a ser comentado é que, pela sinopse, podemos entender que o livro se trata de uma gravidez na adolescência e que, só então, é que as duas passam a rever seu relacionamento. NÃO, NÃO, NÃO! Não é nada disso! O livro não fala NADA sobre gravidez na adolescência. Muito pelo contrário, abrange temas um pouco mais pesados. (Um pouco! Calma, não é nada de ASSASSINATO, rs). Acontece que descobrimos tanta coisa sobre a vida de Mariana, sobre sua família, que o livro se torna fascinante. Essa família teve que passar por muitas coisas complicadas e confesso, inesperadas.

É o primeiro romance de Maria Fernanda e eu posso dizer: ela acertou em cheio!
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Ana Claudia 05/05/2024

Se você gosta de ler histórias sobre relação filha-mãe esse livro é para você !

Mariana descobre que está grávida e começa a temer e se questionar se vai ser uma boa mãe. Isso porque ela teve uma relação muito complicada com a sua mãe. Mariana relembra como foi a convivência com a mãe.

Mariana e Guga são irmãos e filhos de Helena e Tito, que são separados. Mariana sabe e sente que é preterida pela sua mãe pois sua mãe só dá atenção e demonstra amor e atenção a Guga. Isso deixa Nana arrasada. Apesar do sentimento frio e distante de Helena, Nana a ama e tenta conversar e entender o porquê da mãe não gostar dela, mas Helena não lhe dá ideia.

Em contrapartida, Nana tem uma relação muito próxima com seu pai. Seu pai é tudo na vida dela, é o seu Porto Seguro e a quem sabe que pode encontrar um ombro a qualquer hora.

Quando a família descobre um fato sobre a vida de Guga que até ele mesmo desconhecia, um novo drama desencadeia na vida de Mariana. E ela vai demonstrar toda a força e amadurecimento para lidar com isso e também com a sua mãe .

Eu gostei bastante da história. Consegui me colocar no lugar de Mariana com suas dúvidas e receios. Percebi que a personagem teve um crescimento e amadurecimento muito bonito na trama e enfrentou de todos os obstáculos com o objetivo de poder entender sua mãe e mostrar a ela o quanto a ama. Eu me identifiquei em alguns momentos com Mariana. Foi uma história que conversou bem comigo.
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@igormedeiroz 29/01/2013

A filha da minha mãe e eu, foi um dos livros mais prazerosos que eu puder ler esse ano. Admirei muito o modo de como a autora aborda um assunto tão atual, de um jeito que chega até ser meio cômico. O grau de explicidade quanto a escrita feita por Maria Fernanda foi perfeita. Mostrando que cada vez a literatura nacional pode melhorar (e já está melhorando).

O livro aborda um estória incrível, como já disse um tema muito atual, já que geralmente filhas tem problemas com as mães, com os pais ou vice-versa. Tratando da família em si, dos problemas que à cercam. Acho que é fácil de pensar que filha e mãe tem um laço inconfundível e inseparável. Porém o livro destrói todo esse conceito de que tudo é perfeito – mostrando que pode haver problemas capazes de abalar a ligação que julgamos ser a mais forte de todas, que é a relação de mãe e filha.

Quando comecei a ler o livro, para falar nem queria ler o livro. Eu só peguei para ler um pouco, só para ver o modo de como a autora escrevia. E quando percebi, fui fisgado. Maria Fernanda Guerreiro escreveu de um jeito muito cativante que prende o leitor até o final do livro – que quando parei na primeira vez estava na página 98 –. Não é um livro parado, fiquei impressionado, com tantas cenas e acontecimentos, até mesmo com o tempo que corria entre as poucas páginas do livro, a ideia foi super organizada.

A história é contada em primeira pessoa, por Mariana. Após a descoberta que estava grávida, "ela soube que para ser mãe, ela tinha que ser filha." Como assim? Ela começa contando suas histórias de quando era bem pequena, quando via sua mãe rejeitando-a (ou achava isso). Como a história é narrada pela própria personagem é capaz de sentir as angústias, tristezas e até os sentimentos quando Mariana descreve as cenas de quando era criança à sua juventude.

Muitas pessoas não gostaram muito do livro, não acharam tão perfeito, quanto eu. Mas sim, é um livro que recomendo, e sem dúvidas, é uma leitura rápida (li em um dia). Além de tudo é um livro nacional, o que eu admirei bastante. Super apoio livros nacionais, e isso se tornou mais um motivo para vocês lerem esse livro. Que além de tratar do assuntos em relação mãe e filha. Fala também de vícios (drogas ilícitas), amor e reflexão.
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Cíntia Mara 16/02/2013

Fraco
Como dá pra perceber pelo meu histórico de leitura, A FILHA DA MINHA MÃE E EU não conseguiu me conquistar, por vários motivos.

1) Não consegui sentir empatia pela personagem. A mãe é chata, mas a filha também não fica muito atrás. Mariana não tem personalidade. Pareceu-me que cada atitude dela era escrita para resultar no esperado para a história andar de uma certa forma - e não para parecer real.

2) Muitos problemas, mas todos superficiais e resolvidos magicamente.

3) Tempo da narrativa. No primeiro capítulo, Mariana descobre que está grávida e diz que precisa aprender a ser filha. Aí ela volta em sua infância e conta toda a sua vida. No último capítulo ela volta até o primeiro e conclui. Imaginei que a cena inicial tivesse alguma relevância na história, então eu fiquei esperando um ápice que não aconteceu. Parece que a autora quis fugir do clichê de colocar a gravidez como um problema, mas o tiro acabou saindo pela culatra, porque não ficou bom.

4) Contar em vez de mostrar: Narrativas muito didáticas cansam. Talvez por já estar à frente da história, Mariana explica demais. Vários parágrafos desnecessários poderiam ser cortados se ela fosse mais objetiva e apenas mostrasse as coisas acontecendo.

Teve mais coisa que me incomodou, mas essas são as principais. Não é um livro de todo ruim, pois a ideia é interessante. Infelizmente, a execução falhou. Se alguém quiser ler, o faça por sua conta e risco (e abaixe as suas expectativas).
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Literatura 25/02/2013

Os filhos que verdadeiramente somos
No livro A filha da Minha Mãe e Eu, inicialmente a história parece com outras tantas reais e cotidianas onde trata dos relacionamentos de Pais e Filhos de forma morna, mas ainda assim cativante.

Peço aos verdadeiros adoradores de livros que não desistam às primeiras espreguiçadas, o livro surpreende devido aos acontecimentos que, sinceramente, pela narrativa em 1º pessoa, não há como esperar.

Publicado pela Editora Novo Conceito, apresenta uma linguagem prática e simples, e durante a leitura acredito que você não precise de um dicionário ao lado para compreendê-lo.

A autora Maria Fernanda Guerreiro realmente acerta a mão quando na capa do Livro cita: “Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos”. Tal citação nos deixa curiosos, com o que o livro tem para nos apresentar.

Veja resenha completa no site:
http://goo.gl/mc1Ft
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Stefani G. 26/02/2013

A filha da minha mãe e eu - Maria Fernanda Guerreiro (Blog iSteh)
Resenha do blog iSteh: http://isteh.blogspot.com.br/2013/01/resenha-6-filha-da-minha-mae-e-eu.html

"A filha da minha mãe e eu" é um livro emocionante, que conta a história de Mariana. O livro começa com Mariana descobrindo que está grávida e pensa que "antes de ser mãe, precisa se sentir filha" e é aí que volta o tempo, e Mariana conta a história da difícil relação com sua mãe Helena. Mariana sente ciúmes de seu irmão Guga, acha que sua mãe dá mais carinho e atenção a ele, e então se apega mais ao seu pai Tito, o que provoca constantes brigas entre as duas, pois sua mãe acha que Mariana "tenta tomar o lugar dela ao lado de seu pai".
Entre muitas brigas e discussões entre as duas, Mariana cresce e sente cada vez mais a falta de carinho de sua mãe com ela. Tenta de diversas formas mudar essa relação, se sentir amada e "acarinhada" por sua mãe, mas sempre falha. Em muitos momentos, Mariana tenta mostrar a sua mãe o que ela sente e até pensa em tomar alguma atitudes.

É um livro lindo, de fácil leitura e entendimento, e que com certeza faz qualquer um repensar na relação que tem com sua mãe. Faz agente pensar que apesar de altos e baixos, o que mãe e filha sentem não muda, só muda o modo como cada uma demonstra isso. Confesso que peguei o livro para ler sem muitas expectativas, talvez por nunca ter lido nada parecido, mas não me arrependo nenhum minuto da leitura. É o tipo de livro que te prende do início ao fim e que, acima de tudo, te surpreende, do tipo que você nunca imaginou que iria acontecer aquilo.

Mariana e uma menina doce e é uma fofa! Quero que minha filha seja assim! (hehe) Apesar de tudo que ela passa, nunca faz nada que não devia, mas também não é aquele tipo de menina "certinha demais". E olha, nunca vi um personagem que me irritou tanto como o irmão dela, o Guga. Tipo de menino mimado, briguento e que faz de tudo pra chamar a atenção, mesmo com 20 anos na cara! Sinceramente, senti pena de Mariana por ter que aturar um irmão assim.

Enfim, é um livro doce e que tenho certeza que vai te encantar. Ah, e de preferência, leia com um lençinho ao lado! hehe
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Enclausuradas 09/03/2013

A Filha da Minha Mãe e Eu - Maria Fernanda Guerreiro
Esse livro estava na minha lista de desejados a um bom tempo, eu simplesmente não queria tirar da cabeça minha vontade e lê-lo. De antemão, digo que não me decepcionei.
A Filha da Minha Mãe e Eu conta a história de Mariana, que logo após de descobrir que estava grávida, resolve repensar todo o seu relacionamento com a mãe. Naná, como é assim apelidada carinhosamente pela família, é uma criança normal, que assim como todas, precisa de muita atenção e carinho. Durante sua vida, sempre foi tratada de um modo mais severo e desleixado do que seu irmão Guga, ou pelo menos era assim que achava. Conforme foi amadurecendo, ela começou a entender que sua mãe, Helena, tinha motivos para ser do jeito que era. A vida da mãe tinha sido sofrida, e como todas as outras mães, Helena só queria dar aos filhos tudo aquilo que ela nunca tivera oportunidade de ter.

''Perdi as contas de quantas vezes fui mal interpretada por minha mãe. E de quantas palavras injustas ela me disse. Naquela hora, tudo o que ela queria era, de novo, me sentir protegida pelo amor dela, exatamente como me senti no acidente. Mas acho que ela não percebeu isso. Ou talvez ela também quisesse tanto um colo que não poderia me dar o seu naquele momento. Só muito anos mais tarde entendi que não era comigo que ela estava nervosa, mas com a mãe dela.''

Bom, o que falar mais desse livro? Tudo o que eu posso dizer a vocês é uma lista gigantesca de adjetivos bons. Maria Fernanda narrou uma história de um modo tocante e acima de tudo real, essa é uma daquelas histórias que você se vê dentro.
Esse livro me fez pensar da minha própria relação materna. Pensar e repensar. E aposto que se você ler, também fará isso. Vamos falar a verdade, relacionamentos mães nem sempre são fáceis. Por mais difíceis que sejam, é recompensador, pelo menos eu penso assim.
A resenha ficou curtinha e peço que me desculpem por isso, mas é que não consigo descrever o quanto esse livro me tocou. Acho que minhas lágrimas involuntárias falaram por si mesmas.
A Filha da Minha Mãe e Eu é uma obra nacional e mais do que recomendada.
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CooltureNews 10/03/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
Após um grande momento afastado de romances e dramas, ou seja, quase todos os livros da Editora Novo Conceito, resolvi entrar de cabeça novamente neste gênero e assim também liberar algumas resenhas atrasadas desta editora. E justamente este foi um que me chamou muito a atenção, primeiro pela capa e depois pela sinopse, mas o livro foi uma grande surpresa, afinal não foi nada daquilo que estava esperando.

Para começo de conversa não tinha a mínima ideia que se tratava de uma autora nacional e isso foi uma grande surpresa, pois a editora realmente caprichou na edição e isso não é algo que estou acostumado a ver no tratamento para autores brasileiros, pelo menos não para àqueles que estão fora da grande mídia. Em todo caso, pela sinopse esperava que a história em si girasse em torno da gravidez da personagem e seu drama agora como mãe tentando recuperar o contato com a sua própria mãe, mas não. A história do livro é basicamente uma viagem ao passado da personagem e sua relação um tanto perturbada, porém normal, com sua mãe.

Digo normal, pois é basicamente a mesma relação que 90% das pessoas possuem com seus pais, mas quando visto através de uma ótica egoísta, a nossa situação é sempre mais complexa que a do próximo. Voltando ao livro, dou os parabéns pela autora não entrar na onda de narrar um evento do passado e já fazer a ligação com o que esta ocorrendo no futuro, o livro inteiro é essa ligação, ou seja, logo no primeiro capitulo temos a descoberta da gravidez e só vamos ver onde isso vai dar nos capítulos finais. Por mais que essa técnica de intercalar eventos do passado e do futuro cada qual no seu capitulo funcione a maioria das vezes e traz certa dinâmica ao livro, não é um artificio que aconselho para livros dramáticos.

A leitura do livro é simples e descontraída, mas a autora perde um pouco a mão após a metade do livro aproximadamente, quando começa a colocar muitos acontecimentos marcantes, em menos de trezentas páginas a obra aborda temas como homossexualismo, drogas, aborto, gravidez, relacionamos com homens mais velhos, estupro e por aí vai, sem levar em conta todo o drama familiar decorrente do relacionamento entre pais e filhos, tudo bem que esses outros assuntos em sua grande maioria é decorrência dos relacionamentos familiares, mas abordar todos de uma única vez tornou a historia um pouco fantasiosa, ou seja, passou daquele ponto onde conseguimos nos identificar e reconhecer como um drama que poderia ser real para algo forçado.

Porém, devo dar o braço a torcer em relação ao desenvolvimento dos personagens bem como suas concepções, a autora realmente acabou caprichando principalmente com Helena, a mãe. E realmente acredito que se o livro tivesse focado mais os relacionamentos, sem o uso de tantos ápices e problemas externos, definitivamente seria um livro mais interessante e entraria para a lista dos favoritos. Em todo caso é uma leitura simples e até divertida, levanta algumas questões que poderiam ser melhores debatidas, mas ainda assim nos leva a pensar sobre elas.
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Ana Luiza 13/03/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
A primeira coisa que Mariana pensou quando descobriu que estava grávida é que, antes de ser mãe, ela precisava entender e rever seu papel de filha. Desde a infância a garota teve uma difícil relação com a mãe Helena, uma mulher rígida que também teve uma infância nada fácil.
A mãe de Helena traia o marido, o que acabou causando a prisão dele e fazendo com que seus filhos fossem morar com estranhos. Anos depois, já crescida, mas ainda muito jovem, Helena conhece Tito, seu futuro marido e pai de Mariana e Gustavo. O mau relacionamento com a mãe refletiu no mau relacionamento de Helena com a filha Mariana, o que sempre foi reforçado pela impressão que a menina tinha de que a mãe gostava mais do irmão mais velho.
Mesmo tendo claramente ciúme da relação do irmão com a mãe, Marina tinha um bom relacionamento com Gustavo e, principalmente, com o pai Tito. O grande carinho entre pai e filha, assim como o grande carinho entre mãe e filho, acabou causando em Marina e Helena um círculo vicioso e infinito de afastamento, de modo que as duas sempre acabavam brigando ou magoando uma a outra.

“Com o tempo, percebi que se minha mãe era a melhor do mundo, às vezes, era a pior também.” (Pág. 14)

Apesar dos altos e baixos, Marina sabia que a mãe a amava e as duas chegaram a se aproximar em alguns momentos, mas nunca superaram as mágoas do passado. Então por isso que, ao descobrir sua gravidez, Marina percebe que é preciso por um fim nisso, o que a fará reviver toda a sua vida mais uma vez, passando por todas as lembranças, das felizes as tristes.

“Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o curioso é que, em ambos os casos, a referência era a mesma.” (Pág. 203)

Mas Marina não relembra e analisa apenas a sua vida, mas a de toda a sua família, afinal, ela não foi a única que passou por momentos difíceis. Refazendo toda a trajetória de uma família, acabamos por presenciar todos os tipos de situações, todas muito reais, a qual uma família pode ser submetida. Brigas, segredos, traições, divórcios, perseguições, drogas e até mesmo abortos estão presentes na história, além de uma diversidade de sentimentos que vão da alegria a tristeza, do ódio ao amor. Conforme vemos todos os personagens crescerem e amadurecerem ao longo da trama, também somos expostos a uma bela lição de todos os tipos de amor: entre irmãos, entre amantes, entre todos os membros de uma família e, principalmente, entre pais e filhos.

“E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Marianas: a filha da minha mãe e eu.” (Pág. 29)

“A Filha da Minha Mãe e Eu” é um livro para qual tinha boas expectativas, mas que acabou me surpreendendo. Já sabia que tinha em mãos uma história bela, mas esperava uma trama bem dramática, e, apesar de ser emocionante, o livro não tem nada de dramático ou mesmo entediante. A história não é leve, por causa de seu conteúdo, mas flui com uma facilidade impressionante.
A escrita em primeira pessoa da autora é simples, condizente com o perfil da protagonista/narradora, mas super bem feita. Um detalhe que me chamou a atenção foi que, mesmo a Marina sendo a narradora e a protagonista, ela também conta as histórias dos outros personagens, como quando seu pai e sua mãe se conheceram, como se estivesse lá, detalhando até mesmo os sentimentos e pensamentos dos outros personagens. Pode parecer meio estranho um narrador personagem agindo como um narrador observador em algumas situações, mas como já disse, achei o toque bem interessante e, até mesmo, inovador. Apesar de ter gostado desse detalhe na escrita da Guerreiro, senti falta de descrições mais completas e, em alguns momentos, de que ela deixasse claro quando tal acontecimento ocorreu.
Quanto à trama, a autora foi bem realista, explorando situações e personagens reais, mas todos bem amarrados e planejados. Todos os acontecimentos, assim como todos os personagens, tem uma importância para a trama em geral. Todos os personagens tiveram uma personalidade, importância e história própria, gostei do modo como a autora entrelaçou a história deles com a principal, a da Marina. Falando nela, a garota foi minha personagem preferida. Marina é uma personagem aparentemente simples, mas de uma complexidade emocional que praticamente a torna real para o leitor. O mais interessante na personagem é que ela não é apenas uma adolescente amargurada, com o velho drama de “mamãe me odeia”. Pelo contrário, Marina tem consciência do quanto a mãe a ama, e do quanto ela ama a mãe, mas o que não impede suas dúvidas e mal relacionamento com Helena. Além de uma personagem convincente, envolvente e emocionante, me identifique com Marina, afinal, quem nunca teve problemas e um relacionamento um pouco conturbado com os pais?
A editora fez um excelente trabalho com o livro. A revisão e diagramação estavam perfeitas, não encontrei um erro sequer. Isso sem falar da capa, que além de linda, combina perfeitamente com a história.
“A Filha da Minha Mãe e Eu” é, além de um livro envolvente e emocionante, uma boa reflexão para todos nós. Em vez de ficar apenas julgando as atitudes erradas e injustas da mãe, dizendo o quanto ela foi uma má mãe, Marina também julgou a si própria, percebendo o quanto foi uma má filha. Acho que todos nós devemos parar para refletir nossos papéis como parte de uma família de vez enquanto, aprendendo a deixar certas de coisas de lado e, principalmente, a dar valor naqueles que amamos e que nos amam, que estão sempre ao nosso lado, independente da situação.
Recomendo “A Filha da Minha Mãe e Eu” para todos, principalmente para aqueles que gostam de histórias com um teor mais real, que não deixe de nos emocionar e fazer refletir. O livro me lembrou muito Preces e Mentiras (Sherri Wood Emmons), Precisamos Falar Sobre o Kevin (Lionel Shriver) e
Um Ano Inesquecível (Ronald Anthony), outros belíssimos livros que super recomendo.

“Mesmo sem conseguir ver seu rosto, pude sentir que, naquele instante, nascia na minha mãe o maior sorriso do mundo. Um sorriso que eu nunca veria, mas que eu tinha certeza que existia. Assim como seu amor por mim. E, o meu, por ela.” (Pág. 272)

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Flavinha 20/03/2013

Doce, forte, surpreendente!
Não sei se foi o fato de ter começado a leitura sem expectativas, mas o fato é que este livro se saiu muito melhor que a encomenda!
A narrativa da delicada relação entre Mariana e sua mãe, fruto de um contexto complicado desde as origens da família, quando sua mãe ainda vivia apenas o papel de filha, me cativou. Talvez por ter me identificado com muita coisa escrita nestas páginas... o fato é que a intensidade com que tudo aconteceu na vida das personagens - todas as alegrias e momentos de dor - me levaram a não querer parar a leitura!
Acima de tudo o livro é uma lembrança de que, independente das circunstâncias, problemas e defeitos que as pessoas que formam este núcleo possam ter, nada na vida é tão forte quanto o amor da família. Impossível não se emocionar!
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Lelê 25/03/2013

Resenha:
A história começa com Mariana já adulta, vivendo em um relacionamento sério, prestes a casar, e vendo aquelas duas listras no teste de gravidez. Positivo.
A partir daí uma série de dúvidas e temores surgem. Será que ela saberá ser mãe se ela nem sabe ser filha?
Mariana então começa a reviver toda sua vida desde que nasceu, tudo o que ela passou ao lado de seus pais, Helena e Tito, e seu irmão Guga. Além de outros familiares.
Uma história de família bem complicada. Pois Helena não teve a chance de ser filha, então sua experiência como mãe é bem complicada. Porém em nenhum momento foi ruim, mas sim muito fria e fechada.
Já Tito é aquele pai amigo e protetor. E como dosar o excesso de carinho e atenção de um, e a falta do outro?
É disso que se trata este livro.


"E foi assim, entre tantos desencontros,
que descobri que existiam duas Marianas:
a filha da minha mãe, e eu."
Pag. 29


A família enfrenta uma quantidade imensa de problemas. Mariana desenvolve depressão, a mãe de Helena, que tinha sumido por quinze anos, volta trazendo mais confusão, e muitas outras coisas acontecem.
E só o que Mariana quer é se aproximar da mãe, só que ela não sabe o jeito certo de fazer isso.


Mas relacionamento não é uma questão de
merecimento. E eu já deveria saber disso."
Pag. 210


É narrado em primeira pessoa, por Mariana. A narrativa é bem simples e fácil de acompanhar, apesar de ser um tanto rápida, mas não teria como não ser pois Mariana conta sua vida toda em menos de trezentas páginas. O que facilita ainda mais a leitura é a quantidade de diálogos, o que é bem bacana, pois assim acompanhamos melhor o que cada personagem tem a dizer sobre tudo o que acontece com essa família.

A capa é bem simples, mantendo o mesmo tom. Tem tudo a ver com a história.

Gostei!!
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