A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Miloca 18/08/2012

Mariana acaba de descobrir que está grávida e resolve que antes de se sentir totalmente mãe, ela precisa encarar a relação com sua própria mãe e definir seus sentimentos e ações. Assim ela nos leva pela história da sua vida com todos os pontos bons e ruins.
Conhecemos seus pais, Tito e Helena, e ficamos sabendo que Mariana sempre se deu bem com o pai, mas não tinha uma relação tão boa com a mãe que parecia gostar mais do irmão, Gustavo.
Acompanhamos o ciúme que Helena sentia de Mariana com Tito. A insegurança e erros de Nana com os homens com quem se envolveu. As brigas de Helena por conta da reação de Tito com os pais e irmã dele. o envolvimento de Guga com as drogas. O grande segredo de família envolvendo o nascimento de Gustavo e a mãe de Helena.
Enfim, A filha da minha mãe e eu conta a história da família de Mariana por seu ponto de vista e por tudo que ela foi descobrindo enquanto crescia.

A história toda é contada em sequência cronológica dos fatos, mas em alguns momentos dá umas voltas que me deixaram levemente perdida. Além disso, apesar de passar uma mensagem importante, não me tocou profundamente, pois eu não me identifiquei com a personagem, acredito que por a minha relação com minha mãe ser bem diferente da de Mariana e Helena.
No mais, a escrita da Maria Fernanda é fluida e descomplicada, nos envolvendo na história de vida de sua personagem e em todos os seus dramas.
Eu indico para todos, pois apesar de eu não ter me identificado, acredito que muitos outros podem se ver na vida de Mariana e assim até receber ajuda, de alguma maneira, para resolver seus problemas como ela resolveu.

Veja em: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2012/08/87-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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MárciaDesirée 05/08/2012

Mariana é uma jovem que somente percebe a necessidade de mudança de sua postura em relação a sua mãe, quando descobre que está grávida.
Helena é a mãe de Mariana e Gustavo, e não teve uma infância fácil. A maior amargura de sua vida foi à ausência de sua própria mãe, e isto de alguma forma afetou a sua forma de amar os filhos.
Continue lendo:
http://www.tesouroliterario.com/2012/07/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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Tais Bruna 07/07/2012

A filha da minha mãe e eu
A filha da minha mãe e eu é um livro intenso que nos apresenta o conturbado relacionamento de Mariana com a sua mãe Helena.
O livro começa quando Mariana descobre que está grávida e a partir desse momento decidi fazer uma retrospectiva da sua vida como uma forma de se livrar dos fantasmas de seu passado e poder dar uma vida melhor e mais feliz para o seu filho.


"Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o mais curioso é que, em ambos os casos, a referência era a mesma. Até quando eu queria ser completamente diferente dela, era nela em quem me espelhava."


A história é toda narrada em primeira pessoa e Mariana nos mostra em detalhes, momentos marcantes da sua vida desde da infância até os dias atuais.
Através dos relatos da personagem conseguimos entender o porquê ela sempre se deu melhor com o pai e nunca conseguiu se aproximar muito da mãe por mais que a amasse muito.


"— Olha aqui, Mariana, presta atenção porque vou falar uma só vez quem tem que dar o último beijo no seu pai sou eu e não você! Eu sou a esposa dele! Você é a filha. Ponha-se no seu lugar, você está me entendendo?"


Apesar do livro ter sido lançado pelo selo jovem da editora Novo Conceito acredito que talvez seja um pouco difícil ele atingir o público adolescente no geral por tratar de temas mais pesados e ter cenas intensas e fortes do início ao fim, diferente da maioria dos livros que são lançados direcionados para esse público.
Sem dúvida nenhuma esse é um livro que nos trás algumas lições e nós faz refletir sobre a vida e acredito que talvez seja exatamente por esse motivo que ele tenha sido direcionado para esse público.


"Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido."


No geral eu gostei da escrita da Maria Fernanda Guerreiro e achei a história muito emocionante, porém optei por dar somente três estrelas para o livro pois senti falta de algo que me aproximasse mais da personagem e de um estímulo que me fizesse torcer por ela e para que ela tivesse o seu final feliz.

Visitem: http://www.leitorafashion.com.br
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Vanessa Meiser 24/07/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
A Filha da Minha Mãe e Eu - Só este título todo poético já seria suficiente para me conquistar, o conjunto título e capa então me ganhou na hora e depois que li o livro, sucumbi totalmente a ele.

Uma história à beira dos sentimentos mais sensíveis imagináveis, onde cada frase poderia levar o leitor às lágrimas no mesmo instante.

O livro nos conta uma história que poderia muito bem ser real e próxima a qualquer pessoa. Mariana é uma jovem que no momento que descobre a recente gravidez faz um retrospecto de sua vida desde a infância até o momento atual, mais precisamente da complicada relação com sua mãe Helena.

Mariana é filha de Helena e Tito e junto com seu irmão Guga vivem uma infância comum como qualquer dupla de irmãos com praticamente a mesma idade, brincando, brigando e dividindo experiências, porém, a menina sempre teve a sensação muito verdadeira de que sua mãe amava mais Guga do que a ela e, este fato não passava despercebido pelos outros membros da família, tanto que seu pai procurou a vida inteira compensar o amor que ela parecia não receber de Helena.

O que Mariana não conseguia entender na infância, mas tornou-se mais compreensível na juventude foi o fato de que Helena por não ter sido criada pela mãe que a abandonou quando era ainda muito nova, não conseguia ser a mãe que deveria para sua filha por total falta de experiência, mas assim mesmo por várias vezes expressava o amor que sentia pela filha mesmo que fosse em raros momentos, na opinião de Mariana.

Com fato de Helena alimentar uma mágoa muito profunda pelo abandono de sua mãe, não eram raras as vezes em que Mariana sentia-se mãe de sua própria mãe considerando os conflitos internos que esta enfrentou à vida inteira e que transpareciam agora quando ela precisava ser mãe de seus filhos.

Portanto, temos aqui um livro tocante e profundo, com descobertas e redescobertas, recheado de reflexões do inicio ao fim e que pode fazer muitos leitores se identificarem e se emocionarem.

Recomendo!
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Yasmin 25/08/2012

Diferente

Quando a Novo Conceito liberou a capa e a sinopse fiquei curiosa porque quase nunca vemos um livro falando estritamente da relação de mãe e filha. A maioria desenvolve duas tramas, mas um foco mais específico pelo menos por aqui é mais raro, ainda mais nacional. Maria Fernanda Guerreiro construiu uma história curiosa, que por vezes parece uma auto-análise. Não sei qual foi o objetivo da autora, mas mesmo com essa cara de autobiografia é uma história boa.

Mariana ao contrário do que a sinopse diz não decidiu a partir da descoberta que vai ser mãe fazer uma revisão e melhorar sua relação com a mãe. A história começa com ela descobrindo que estava grávida. É como um prólogo e logo após a narrativa começa com os primeiros problemas de Mariana com a mãe ainda criança e acompanhamos capítulo a capítulo o crescimento dela. Assim como a distância, as mágoas e tudo o que esse convívio mal resolvido causa na vida das duas. Situações cotidianas com uma análise onisciente da própria Mariana em outro tempo. A preferência da mãe pelo seu irmão Gustavo, os problemas que a mãe teve com a família, os sofrimentos que a transformaram na pessoa seca e defensiva que é. E no foco de tudo o ciúme que a mãe sente da filha com o pai. Como Mariana nunca teve a atenção e o carinho da mãe sempre correu para o pai. E esse gastava muito tempo com a filha, negligenciando a relação com a esposa. O que gerava mais mágoa e mais problemas. Toda a reviravolta e clímax da trama ficam por conta dos segredos obscuros que a família guarda. Os problemas que eles causam e suas soluções.

A narrativa é simples, direta e composta a partir de personagens bem embasados. O foco como o título mesmo disse é explorar a relação mãe e filha ao longo de uma vida. O papel que a mesma pessoa pode assumir porque simplesmente não consegue se comunicar com uma pessoa ou porque não tem a chance de se fazer entender. A protagonista passeia na tênue linha que separa um personagem pouco expressivo de um personagem forte. Foi interessante ler e perceber como cada pequeno acontecimento na vida familiar pode significar manias e decisões de uma vida toda. A autora trabalhou bem a parte que entrelaça os personagens, dizer o psicológico seria um pouco demais, mas posso dizer que ela destrinchou de forma bem crível a vida de uma família comum.

A mãe é a personagem mais interessante. E apesar de ter gostado dela em uma parte do livro me senti estranha pensando em certas coisas que ela fez. O motivo de ela preferir o outro filho e algumas das suas atitudes na infância da Mariana não casa. Era simplesmente crueldade, maluquice ou qualquer outra coisa. Uma coisa é você dar mais atenção a um filho por causa de um segredo, outra coisa é abusar psicologicamente da filha por razões duvidosas. Por isso acredito que seria mais interessante se a narração fosse dividida entre as duas. O final satisfaz fechando todas as pontas e tendo as alterações já esperadas entre mãe e filha.

Leitura rápida, de ritmo agradável e diferente. A edição (...)

Termine de ler o último parágrago em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/08/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html

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Tribo do Livro 17/07/2012

Resenha por Ver Sobreira

Mais uma vez a Editora Novo Conceito nos presenteia com um ótimo exemplar de literatura nacional. A Filha da Minha Mãe e Eu é sem dúvida uma história comovente, reveladora e inspiradora. Muitas vezes – principalmente nós mulheres – é muito difícil mantermos um relacionamento revelador de amor e amizade com nossas mães, principalmente quando se mantêm um relacionamento ainda mais estreito com o pai. Este livro pode ser a minha, a sua, a história de qualquer relação entre mãe e filha.

(...)Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha.(...)

Mariana ao descobrir-se grávida começa a questionar o relacionamento de uma vida com sua mãe e perceber que para ser uma boa mãe precisaria se reconciliar com sua própria história, pois ela teme que algo de errado. A relação de Helena e Mariana, sempre foi difícil, apesar de ambas se amarem muito. Mas, por que isso tudo? Onde tudo deu errado?

(...) Cedo percebi que nunca e nada faziam ela voltar atrás. Qualquer história sempre terminaria com o ponto final dela.
E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Mariana: a filha da minha mãe e eu.(...)

O medo de ser mãe se apoderá de Mariana, a partir daí ela não só quer rever sua história com sua mãe, mas de todo sua família. Todos os tipos de ralações que possam por algum risco em seu futuro status de vida: o de mãe. Ela deixará de ser filha e terá que ocupar um lugar vida de outra pessoa, que pode vê-la exatamente, ou pior de que ela via a sua mãe, Helena.

Mariana por muitas vezes se sentiu deslocado do ambiente familiar. Pensava que a única âncora que tinha era seu pai Tito. Para ela, Gustavo, seu irmão era mais amado por sua mãe; quanto mais ela tentava chamar a atenção de Helena, mais ainda se sentia rejeitada.

São variadas as situações que ocorrem nesta narrativa e me acredite em muitas vocês se verão. Maria Fernanda Guerreiro constrói de forma muito simples, a história de muitas vidas. Dificilmente alguém não se identificará com a história de Helena e Mariana.

Não deixem de ler A Filha da Minha Mãe e Eu, essa também pode ser a sua história.
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Amanda Nery 06/10/2012

Uma ida ao psicólogo.
A filha da minha mãe e eu é um livro com um tema bem complicado, acho que a maioria das filhas vão concordar comigo. Eu mesma confesso que o meu relacionamento com a minha mãe não é perfeito, mas não chega a ser tão complexo quanto a de Mariana e Helena.
Quando comecei a ler esse livro pensei que ele fosse focar apenas na relação entre mãe e filha, mas não é só isso. Para facilitar o entendimento sobre o que a Mariana sente e faz, a autora vai se aprofundar uma pouquinho não só na mãe da Mariana, mas também no restante da família: pai, irmão, tios e avós.
Mariana é uma jovem mulher que descobre que está grávida do seu primeiro filho, e o primeiro pensamento que lhe vem a cabeça é: “com meu filho vai ser diferente”, pois ela e sua mãe sofreram muito por causa de vários mal entendidos e problemas de relacionamento entre as duas. Depois dessa descoberta a Mariana começa a narrar como foi esse relacionamento com a sua mãe e para isso ela vai contando um pouco do seu passado, desde pequena até a idade adulta quando ela fica grávida.
Um ponto que eu não entendi muito bem no livro é que quando eu li a sinopse pensei que a Mariana só vai fazer as pazes com a sua história, o seu passado, depois da gravidez, e eu posso até te entendido errado, mas o que me deu a entender no decorrer da leitura é que a Mariana já tinha compreendido tudo o que tinha acontecido com ela e a sua mãe, já sabia o porquê dos seus sentimentos e atitudes, isso antes de descobrir que estava grávida. Então teoricamente a Mariana só gostaria de nos contar a sua história, mas se foi essa a intenção da autora eu acho que a Mariana deveria ter interagido mais com o leitor (o livro é narrado em primeira pessoa) e explicado o porquê de ela querer nos contar a sua historia.


Mas enfim seja lá qual foi a intenção do livro a Mariana segue contando a sua historia, e aproveita e conta um pouco da historia de outros dos seus familiares, e confesso que em alguns momentos eu ficava perdidinha. Porque em alguns momentos estava sendo narrada alguma situação cotidiana da vida da Mariana, ai de repente ela começava a falar da infância do pai, ou quando eu via, ela já tava falando da infância da tia... E eu pensando: espera! Estamos falando de quem agora? Enfim depois de passada essas histórias familiares eu consegui acompanhar a narrativa mais tranquilamente.
Eu não vou focar nas características dos personagens porque é exatamente isso que o livro vai fazer. Então resumindo, “A filha da minha mãe e eu” é um bom livro, a história é bem humana, com personagens bem próximos a realidade, com pessoas que tem defeitos e qualidades, que sofrem e também tem momentos felizes. Tirando algumas partes que me deixaram confusa durante a leitura, o livro não chegou a ficar arrastado em nenhum momento, conseguiu me manter ligada na leitura, mas também não foi algo que chegou a me prender. Um livro que nos faz refletir um pouco sobre a nossa própria história.

“Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende.”
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Rayra Mirelem 09/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Mariana está grávida. E então para iniciar essa nova fase de sua vida, ela começará relembrar dos momentos felizes e tristes do seu passado.

Ela recapitula desde o começo como era a conturbada relação com sua mãe, e cada capitulo chega a uma conclusão diferente. Mariana podia ter feito tudo diferente, podia ter seguido outros caminhos, podia ter agido diferente com sua mãe.

E então ela tentará entender o porque dos erros.
Através das páginas Mariana irá reviver momentos sofridos, mas de muito amor.

"Nunca senti medo do meu pai. Já da minha mãe, sim. Não era medo de apanhar, era medo de magoar." Pág. 59

Li esse livro em um dia. Mesmo não gostando do gênero do livro e nem ido com a cara da historia.

O livro é ótimo, trata sobre a relação dos filhos com suas mães, um assunto interessante para quem gosta.

O que deixa a historia ótima, é que as situações que Mariana passa, é tudo muito real, podia muito bem estar acontecendo, e isso faz com que todos os personagens se tornem vivos.

Um detalhe que eu não gostei do livro, foi que ás vezes Mariana me irritava, ela era um pouco sonsa em relação aos paparicos que dedicava ao pai, na minha opinião. Eu gostava muito da mãe dela a Helena, e mesma ela sendo um pouco rigorosa de mais, e bem fechada, ela me conquistou :)

Quanto ao final, acho que a autora não teria como por outro melhor!

"De repente, veio uma imagem na minha cabeça: minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes." Pág. 110

http://www.rayramii.com/2012/06/filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda.html
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Pedro Almada 26/06/2012

Psicológico e cativante
Relações, não importam quais sejam, sempre são difíceis. Não adianta tentar simplificar as coisas, ver o lado bom, isso não é tão prático quanto parece. Às vezes, o que fazemos é piorar as coisas, sem nem mesmo nos darmos conta disso. Às vezes fazemos de propósito, para atingir o outro lado, ainda que você ame muito, e queira apenas o bem daquela pessoa. Essa pessoa pode ser qualquer um. Inclusive sua própria mãe. Maria Fernanda Guerreiro aborda essa complicada relação mãe e filha e, de uma forma bem cerebral e analítica, ela foca os problemas que podem afligir qualquer um.

Mariana é caçula, tem um irmão, Guga, cheio de problemas de comportamento, uma mãe dura feito pedra e um pai mole feito manteiga. Protagonizando a história, ela passa a vida em meio a questionamentos, perguntando o motivo de seu relacionamento com a mãe ser tão diferente, sentindo-se a filha preterida, incompreendida, amada apenas pelo pai, Tito. Dona Helena, mãe durona, jamais demonstra amor, pelo menos não de forma afetuosa. Mariana precisa se apegar aos pequenos gestos para se sentir amada e, durante sua jornada como filha, ela descobre que precisa ser diferente, ou pelo menos aceitar que aquela relação é a melhor que poderia esperar.
Depois de muito tentar, ela encontra um novo caminho, ela precisa rever seus conceitos como filha e, só então, seguir adiante. Com o relacionamento contubardo dos pais, o vício do irmão e a inseguração de Mariana, a família vai precisar encontrar força em outras bases familiares para se manter de pé e, com um pouco de Fé, eles seguem, até o final feliz.

~***~
"Quando vi duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte de minha alegria era inventada e, a outra, não era minha."
Capítulo 1, página 7
~***~

Narrado em primeira pessoa, Maria Fernanda Guerreiro cria uma história comovente escrita sob a ótica da jovem Mariana. A autora utiliza abordagens psicológicas para traçar o comportamento das personagens, às vezes óbvio demais, outras vezes bastante profundo. A obra nacional enquadrou-se muito bem na literatura jovem que a juventude brasileira vem abraçando e, de certa forma, acredito, inclusive, que A Filha da Minha Mãe e Eu entrou por outra porta nessa categoria. Usando de um romance psicológico com uma visão voltada pra realidade, Maria Fernanda criou uma história agradável e cativante.
A história não está bem encaixada no meu estilo literário preferido, mas posso dizer que foi uma leitura que valeu a pena. Você pode tirar suas conclusões a partir da reflexão de Mariana sobre o que é família e, sem perceber, você pode acabar questionando a si mesmo.
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Bárbara 15/06/2012

Eu e eu mesma
Em seu romance de estreia, Maria Fernanda Guerreiro nos conta a história de Mariana e toda a sua vida ao lado de sua mãe Helena. Ela nos conta sobre tudo que a garota passou, não apenas na sua infância, mas durante sua adolescência também. Além disso, nos mostra o passado da vida de Helena e, também, de Tito (seu pai), ainda que pela narração de Mariana.

Tudo começa quando Nana, Mariana, começa a se lembrar de sua vida a partir do momento que descobre que está grávida. Ao mesmo tempo que ela quer ser uma mãe como Helena foi para ela, também quer ser bastante parecida como seu pai, afinal, Helena, apesar de amar demais seus filhos (Mariana tem um irmão chamado Gustavo - Guga), não consegue demonstrar esse amor. Não sabe abraçar, não consegue aceitar que sua filha tente ajudá-la em alguns momentos difíceis pelos quais passa e parece sempre ser mais protetora com Guga, o filho mais velho.

Nana tenta encontrar onde errou. Tenta descobrir os motivos por não ser tão amada quanto seu irmão. Sempre que a mãe agia de uma forma que ela não gostava, ela procurava abrigo no colo de seu pai, coisa que não agradava em nada a sua mãe, já que ela insistia em dizer que Mariana era apenas filha de Tito, a mulher dele era ela.

A história nos é contada em primeira pessoa, aos olhos de Mariana, e achei que não houve maneira mais correta em se contar esse livro, já que quem está se lembrando é a própria Nana.

Achei incrível ver os dois lados da história. Por ter feito análise, Mariana consegue percceber que nem sempre estava certa. Consegue saber que passou por um período de depressão e que fazia o que fazia por tentar se igualar e, ao mesmo tempo, ser o mais diferente possível de sua mãe.

Achei que Maria Fernanda utilizou um tema bem bonito: amor fraternal, pra poder escrever seu livro. Gostei bastante da história, ainda mais quando cheguei nas últimas páginas e comecei a conhecer mais a fundo a vida dessa personagem que tanto me conquistou.
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Marcia 23/10/2012

Resenha:

Quando Mariana descobre que está grávida é lá se ver sentida a rever seu papel como filha e começa a tentar compreender seu relacionamento com a mãe, Helena, e tenta ainda entender o porquê de as duas sempre terem sido fechadas a maior parte da vida uma com a outra. Mariana volta ao passado, relembrando o início da vida desde a infância. Quando era criança tinha um instinto protetor, defendia seu irmão Guga do valentão do colégio e ficava fora de si se alguém se metesse com ele.

Desde pequena ela percebia que sua mãe tinha um cuidado maior e até mesmo uma preocupação infinita com Guga, e isso não foi passado despercebido ao logo de sua vida. Ao crescerem juntos, ela ainda notava aquele amor a mais de sua mãe por seu irmão, e ela simplesmente não conseguia enxergar o por que daquilo tudo. O que a deixava ainda mais com raiva, era que ela nutria um amor forte por seu pai, gostava mais dele e qualquer coisinha que fizesse, sua mãe odiava. Ela simplesmente não gostava de ver que sua filha era a mais chegada de seu marido, Tito, do que ela mesma.

Guga e Mariana sempre brigavam, brigas de irmãos normais, e chegavam até ter ciúmes um do outro. Se um ganhava um pouquinho a mais do que outro, já era motivo de discussão, e Helena dava surra nos dois. Era sempre assim, se um apanhava o outro também tinha o direito de apanhar.
RESENHA COMPLETA EM http://segredosqueferem.blogspot.com.br/2012/08/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Hannah Monise 15/10/2012

Um Livro Família
É uma felicidade imensa ver o quanto autores nacionais estão crescendo, tanto em número quanto em talento. E se usado algum tema do nosso cotidiano em que eu, particularmente, nunca li em outros livros, nacionais ou internacionais, minha alegria e orgulho ficam ainda maiores.

Atualmente, relacionamento entre pais e filhos é algo muito intenso a ser debatido. Hoje em dia vemos pais matando filhos e vice-versa, é tanto desrespeito entre um e outro que isso nos causa grande indignação. Esse é o tema do livro, mas utilizado de forma um pouco mais leve, como os conflitos cotidianos entre mãe e filha.

“Muitas vezes não é o que se diz que magoa, mas o tom com que se fala que faz toda a diferença.” (Página 100)

Mariana, depois de ver o resultado de seu teste de gravidez, começa a relembrar alguns acontecimentos do passado, pensando, principalmente, na relação com sua mãe Helena. Dessa forma, conhecemos mais sobre sua família e é assim que ela se coloca no lugar de filha e tenta compreender as atitudes da mãe.

A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro muito bonito e com uma leitura bem suave. Narrado em primeira pessoa pela personagem Mariana e em linguagem coloquial, o leitor se envolve e emociona com as histórias de vida da personagem principal, de Tito, Helena, e de todos como uma família.

A autora, além de abordar o relacionamento de Mariana com sua mãe, Helena, aborda também assuntos como a infância, a adolescência, o primeiro amor e drogas. Os personagens são bem desenvolvidos e as situações mais ainda, porque, afinal de contas, quem é que nunca passou por alguns conflitos em casa?

Este é um livro para saborear de forma calma e reflexiva, principalmente por abordar a família, o bem mais precioso que temos na Terra.

“Uma coisa é fato: não dá para fugir da realidade de ser quem você é. Para o bem ou para o mal, com os anos, nossa essência vem mais para fora ainda.” (Página 263)
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Angela Grazi 08/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Quando Mariana descobre que está grávida, a primeira coisa que ela pensa é “Não posso ser mãe antes de rever meu papel como filha”. E assim toda a estória começa, com Mariana relembrando os principais momentos de sua vida, desde a infância até o presente momento.

E por meio dessas lembranças, vamos conhecendo o drama dela e de toda sua família, junto com o péssimo relacionamento que teve com sua mãe, Helena. E na resenha não a muito o que dizer, é preciso ler o livro para ir conhecendo a estória da vida dela. Mas posso adiantar que assuntos como; drogas, abandono e ate mesmo aborto aparecem no livro.

E o mais interessante é que é um tema simples, problemas familiares, mas tratado de um modo tão diferente que te faz entrar verdadeiramente no livro. E o que mais me surpreendeu foi que me identifiquei bastante com o livro, e ao ler outras resenhas também vi que não fui a única.

"A verdade é que, por querer que ela fosse de outro jeito, acabei não valorizando o que eu tinha bem na minha frente: uma mãe que, se por um lado não soube ser minha melhor amiga,por outro foi a melhor mãe do mundo" pág 122
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Brilho 28/06/2012

A filha da minha mae e eu
Um tema que leva muita gente a procurar um livro é quando se trata do relacionamento entre mães e filhas, todo mundo quer aprender um pouco e que forma melhor do que ler a experiencia que a vida nos dá através de quem já passou por isso?

O livro nos conta o que se passa entre Mariana e sua mãe Helena num relacionamento muito difícil entre as duas e o que gera o tratamento diferenciado entre filhos.

Quando Mariana descobre que esta gravida passa a refletir o tipo de vida que gostaria de levar com seu filho e na que ela própria tinha quando criança e vai em busca de superar o que ainda não conseguia aceitar do tratamento que tinha entre ela, sua mãe, seu pai e seu irmão.

A autora nos mostra em primeira mão como o relacionamento entre mãe e filha pode refletir na vida adulta e como um mal relacionamento pode gerar conflito quando esta filha cresce e não sabe como agir diante de suas atitudes e nem como seguir em frente com certos acontecimentos sem superar o que aconteceu no no seu passado, nem quando é preciso tomar uma decisão diante de um fato diferente, a autora nos conta como a protagonista do livro superou o seu passado para seguir em frente e em paz com a sua gravidez e atitudes, com a infância que queria para seu filho e com o tratamento e relacionamento que teria com ele.

Não é meu tema preferido de livro mas é muito bom ler algo relacionado com o que acontece em vários lares e em relacionamentos dentro de cada família.

Recomendo o livro pra quem gostaria de estar conhecendo um pouco mais do que acontece entre mãe e filha.
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Amy 04/07/2012

Introdução

O livro de estreia da autora Maria Fernanda Guerreiro pela editora Novo Conceito e o selo Novo Conceito Jovem. É um livro que é marcado pela relação de mãe e filha, como o nome já diz. O livro durante grande parte nos mostra uma relação muito distante e em alguns momentos em batalha entre as mesmas. Um livro que te leva aos extremos.

Narrativa

A narrativa é descritiva e possui vários momentos da vida de Marina. Em um dos momentos mais importantes da vida da mulher, sente a necessidade de ser uma filha e depois tornar-se mãe. Um momento delicado e de reflexão que é muito bem representada nas palavras da autora, é tocante. Uma ficção que tem o pé no chão e trabalha de modo bem conceitual e próximo da realidade. É uma narrativa gostosa, o interesse nos personagens não se perde, só aumenta o que agrada muito mais são os momentos mais complicados, pois nesses momentos as atitudes mais carinhosas ocorrem. A narrativa em primeira pessoa, dá uma proximidade e uma intimidade com os personagens que aos poucos vamos fazendo parte dessa teia de uma família conflituosa e que nos momentos mais difíceis unem forças para lutar e vencer juntos.

Momento Macchiato

”Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido.” – pág 201



Considerações Finais

Um livro de estreia bem bacana, a editora está apostando em muitos nomes interessantes pra um começo de carreira. Espero que a autora escreva mais livros e nos encante com histórias tão lindas como as de Helena e Mariana.

Indicado para

aqueles que desenvolvem o relacionamento afetivo e intenso que é o carinho de uma mãe para com sua filha e vice versa. Gostei muito do livro pois minha mãe é meu tesouro maior e se algum dia eu pudesse escolher a mãe que queria pra mim, seria a mesma. O pai, eu até trocaria… Steven Spielberg tava bom. Ou George Lucas, ou Woody Allen. Assim meu trabalho seria muito mais fácil kkkk

link da postagem: http://thislovebug.net/macchiato/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda-guerreiro
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