O Guia do Mochileiro das Galáxias

O Guia do Mochileiro das Galáxias Douglas Adams




Resenhas - O Guia do Mochileiro das Galáxias


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Carol 19/01/2021

Um humor atemporal
"A ideia do título pipocou na minha cabeça pela primeira vez quando eu estava caído, bêbado, no meio de um campo, em 1971." Quando um cara genial está bêbado, num dia merda, qualquer ideia que surge, pode virar lenda. Douglas Adams era um cara que honrava suas ideias. Se você quer rir, se precisa rir, se consegue rir e mesmo assim não pretender perder seu lado consciente e lúcido da vida o universo e tudo mais... Este livro é para você! Incrível em sua simplicidade e inesquecível em suas questões existenciais totalmente hilarias, se fosse para dar uma nota, seria 42. Até mais, e obrigado pelos peixes!
Leticia colleto 19/01/2021minha estante
Um dos meus livros favoritos da vida


Carol 19/01/2021minha estante
Meu também! Acho que é o livro que li mais vezes.




Larinha || @nefelibatando_ 06/01/2021

Horrível! Tentei três vezes, mas nenhuma o suficiente para passar da página 44. Não vejo graça alguma
Htfgy 05/07/2021minha estante
Talvez você não goste desse gênero de livro. Mas tem graça sim


Larinha || @nefelibatando_ 29/09/2021minha estante
Eu não gostei rs para mim a obra é horrível e minha opinião permanece a mesma




Drêycka 17/04/2011

RUIM - Não gostei.
O que me chamou mais atenção: o livro já tem 30 anos de lançado! E, como o prólogo diz, é uma “trilogia de 05 livros”. Comprei a coleção assim que o preço deu uma baixada (ainda assim, uma semana depois o preço baixou mais R$ 30,00 – damn it!!). Demorei muito para começar a ler o primeiro volume da coleção, pois sempre colocava outros livros na minha lista de prioridades, mas agora chegou a vez dele. Li o volume 01: O GUIA DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS, e vim aqui comentar.

Primeiramente: o livro é amigável: fino, letras garrafais e pessoas de qualquer idade podem lê-lo, sem restrições. Mas isso, só se tiverem coragem... rsrsrs Isso porquê o livro é besta. Pense em coisas idiotas e imbecis, eleve a nona potência: é mais ou menos o teor desse livro.

Você começa a leitura sem acreditar como pode estar lendo coisas tão idiotas, mas continua a ler, pois espera que o livro melhore. Mas ele não melhora. Coisas ainda mais loucas (muito mais) começam a acontecer e você chega a revirar os olhos e pensando “É sério isso?! Não tem graça, minha gente!!”. Bem, é exatamente esse o outro ponto: o humor do livro é infantil. Se você acha graça em piadas com trocadilhos bestas, ironias sem noção e coisas ilógicas acontecendo, esse livro será uma boa pedida.

O Guia Do Mochileiro Das Galáxias pode fazer você esboçar uma leve menção a um sorriso no rosto, com uma ou outra piada, mas isso se você tiver um mínimo conhecimento sobre ciência, matemática e astronomia. E se você for nerd, é bem capaz de você dar uma ou no máximo duas gargalhadas. Mas ainda assim, qualquer outro livro seria melhor pedida do que esse aí. Só pare pra lê-lo se não tiver nenhum outro como opção. No meu caso, vou demorar muito tempo pra ter coragem de ler os outros quatro livros da coleção. Mas vou lê-los por questão de honra ao dinheiro que empreguei na compra. Kkkk Pros nerds corajosos: boa leitura.




PS 1: Tenho sérios motivos para suspeitar que o desenho FUTURAMA foi uma cópia BEM FEITA e FELIZ deste livro. Que bom.

PS 2: Provavelmente o Marvin, o robô depressivo e melodramático do livro, é o único personagem interessante e realmente engraçado. A pena é que ele é subjulgado e tem um papel ínfimo. Ele lembra muito o Bender (Futurama).

N 13/03/2012minha estante
Lembrei MUITO de Futurama também!


Thiago 17/01/2013minha estante
voce copiou isso de um site, nem foi voce que fez essa critica




isa 12/12/2021

Não entre em pânico!
Nossa, este livro me caiu como uma luva em um momento no qual eu estava quase entrando em uma ressaca literária.
A narrativa é super leve, cômica, divertida e fiquei impressionada com a rapidez e a fluidez da leitura.
Quando li algumas resenhas, fiquei com um pouco de medo de não entender as piadas (de humor britânico), mas realmente me diverti com o livro.
Além disso, também sou completamente apaixonada por esse mundo espacial repleto alienígenas e me surpreende que este tenha sido meu primeiro contato com o gênero de ficção científica.
Durante o enredo, são apresentadas diversas críticas à política, à religião e até aos pensadores e os mais complexos aliens põe no chinelo o nosso tal complexo de superioridade.
Os personagens são quase detestáveis, mas confesso que gostei das personalidades de cada um, principalmente do Marvin, o robô depressivo KKKK.
Os cenários da narrativa são completamente imaginativos e as descrições totalmente loucas e confusas, mas isso dá ainda mais um toque especial à história.
Percebi que é um livro no qual é preciso ler com a mente bem aberta e não priorizar entender cada palavra, isso para não entrar em pânico de uma vez por todas!
Não sei se sequer teria me interessado por essa obra se não fosse por uma ótima promoção que encontrei, mas de fato saí maravilhada por esse universo e mal posso esperar para comprar as continuações.
Nati 12/12/2021minha estante
eu comecei ele a um tempo atrás mas larguei pq não tava entendendo nada, mas depois dessa resenha acho q vou terminar de ler


isa 12/12/2021minha estante
Nati, é desse jeito mesmo kkkkkkkkk tem que deixar a lógica de lado para ler esse livro, a lógica dele é não ter lógica!




Mah510 06/04/2022

O Guia do Mochileiro das Galáxias 1
Eu realmente não gostei desse livro. Simplesmente não é o estilo de leitura que eu gosto, a história é viajada demais pra mim, achei muito cansativa. Demorei muito tempo pra ler pq toda vez que eu lia ficava c sono e acabava dormindo c o livro na mão kkkkk, eu só fiquei super desinteressada em ler, só não abandonei pq ele era curtinho.
Lucy 07/04/2022minha estante
Exatamente! Kkk


Mah510 08/04/2022minha estante
Pelo menos alguém concorda comigo kkkkkk




Felipe1503 10/08/2020

O guia do mochileiro das galáxias
Livro totalmente sem graça e sem nexo.
O autor força a barra demais.
Edison.Eduarddo 10/08/2020minha estante
O filme é péssimo...


Felipe1503 10/08/2020minha estante
Kkk igual o livro. Ja vi o filme tb. São muito sem graça e totalmente sem sentido.




Renato 08/08/2009

Fazia um bom tempo que eu não lia um livro tão inteligente e divertido, e ainda mais isso ao mesmo tempo! Mal posso esperar pra ler o próximo.
Bruneco 07/12/2010minha estante
Divirta-se, ou tente...


Renato 20/03/2011minha estante
Nem precisei tentar. Qualquer pessoa com um mínimo de bom humor e sensibilidade para humor inteligente é capaz de gargalhar com esse livro.




Nati 16/12/2019

Agora sim posso pegar minha carteirinha de Nerd!
Eu ouvia falar desses livros e sentia vontade de ler, mas nunca havia me aparecido a oportunidade e a conveniência ainda, mas no meio de todo o turbilhão do último semestre da faculdade, abandonei minha costumeira playlist de ida e volta para a faculdade para acompanhar a história do inglês mais doido da galaxia, Arthur Dent, do meu robô e personagem favorito e quase alter-ego, Mavim, simplesmente o melhor personagem e pelo qual eu ansiava a cada página e seus amigos, ou quase isso, Ford Prefect, Tricia McMillan e Zaphod Beeblebrox. Foi o meu primeiro audiobook, que eu consegui ouvir quase inteiramente sem acompanhar o livro, e umas das minhas melhores experiências. Não sei se foi o formato, audiobook ou a deliciosa narrativa do Douglas Admas, que me levou a devorar um livro da série atrás do outro e nem acreditar quando chegou o fim depois das mais loucas aventuras pelos mais estranhos lugares da galaxia e pelo mais amplo espaço de tempo. Para quem tem a louca ilusão de que em um universo tão amplo estamos sozinhos, esse abre as mais fechadas mentes, com seu tom irônico fugaz e tom ácido ao fazer metáforas absurdas de situações tão comuns até os dias atuais, apesar de quando os livros da série foram escritos, acerca das instituições, processos burocráticos, costumes políticos, sociais e filosóficos da dita civilização ocidental. Eu amei a série toda, mais alguns livros do que outros, porém no todo foi maravilhoso, instigante e um bálsamo que me permitiu está com a mente mais crítica em um ano tão turbulento.
Erika 16/12/2019minha estante
Só tem o meu respeito o nerd que conhece o guia hahaha deu até vontade de reler!


Nati 18/12/2019minha estante
Agora eu tenho seu respeito então, rsrsrs.




spoiler visualizar
agidoslivros 15/07/2020minha estante
o Guia é simplesmente perfeito, um dos meus preferidos!!


Beatriz1324 17/07/2020minha estante
Sim, perfeito




Roberto 10/08/2020

Uma obra confortavelmente absurda
Apenas um autor foi capaz de compreender a verdade por trás da vida, do universo e tudo mais. Infelizmente, ele nunca divulgou a descoberta, estava ocupado demais com a data limite para entregar seus projetos. Douglas Adams é o alquimista responsável pelo melhor, ou pelo menos o mais popular, casamento entre comédia e ficção científica da literatura.

Desenvolvido originalmente como um programa de rádio para a BBC em 1978, O Guia do Mochileiro das Galáxias foi traduzido para várias mídias, tendo uma adaptação seriada em 1981 e um longa-metragem de 2005, mas foi através de sua “trilogia” de cinco livros que a história teve uma vida mais longa, e foi onde o autor dedicou a maior parte da sua carreira. Com uma proposta absurda e uma execução ainda mais louca, Douglas Adams criou um fenômeno literário e um marco da cultura pop.

Há tantos elementos essenciais para a obra que fica difícil poder sintetizar uma simples premissa, mas eu vou tentar. Tudo começa com Arthur Dent, um britânico infeliz e entediado que faz uma enorme descoberta: a Terra está para ser destruída por uma raça alienígena, os Vogons, que pretende tirar o planeta do caminho para construir uma supervia intergalática. Mas Dent é salvo da destruição por Ford Prefect, outro alienígena infiltrado no planeta para estudar os humanos e registrar as suas observações no “Guia do Mochileiro das Galáxias”, a mais bem-sucedida enciclopédia jamais publicada pelas editoras de Ursa Menor.

Assim, acompanhado de Ford e levando consigo apenas o roupão de banho que estava vestindo, Arthur segue em uma jornada espacial, conhecendo figuras cada vez mais excêntricas. Uma delas é Zaphod Beeblebrox, o presidente do Governo Imperial Galáctico que acabou de roubar a nave Coração de Ouro, equipada com um gerador de improbabilidade infinita, um conceito tão bizarro que precisou de um capítulo próprio para ser definido. Com ele, viajam a humana Tricia McMillan, apelidada de Trillian, e um depressivo Marvin, o “andróide paranóico”.

Como deu para notar, a proposta do autor não é apenas uma sátira dos elementos narrativos da ficção científica, como também é uma grande piada com o cotidiano da vida na Terra, usando do bom e velho humor britânico para expressar da forma mais trivial possível a importância de coisas como toalhas, poesia alienígena ou o número 42. Douglas Adams tira inspiração de dois grandes patrimônios culturais para os ingleses, a ciência de Doctor Who e a comédia do grupo Monty Python, dois projetos com o qual ele já chegou a colaborar com seus textos.

Mesmo brincando com o gênero, alguns conceitos de Douglas para a obra acabam reforçando sua habilidade de construir mundos loucos, porém consistentes. Idéias como o peixe-babel, um aparelho auditivo que traduz qualquer língua através das ondas sonoras, é um dos exemplos que mostra como o autor não só usa a ciência como alvo das piadas, mas procura uma maneira inteligente de introduzi-la na narrativa. O que ele faz de brincadeira, muitos escritores sequer fazem questão de salientar em suas histórias, e isso é mais um indício de como a comédia pode ser um excelente recurso para elaborar uma crítica, mesmo que a principal intenção seja fazer o público rir.

Por mais que os personagens de Guia sejam memoráveis e divertidos, a escrita de Douglas brilha mais quando está construindo as situações cômicas na qual insere esses personagens, mas o autor não entrega, e nem parece ter a intenção, uma carga dramática eficaz. Se por um lado é impossível parar de rir com a narrativa, a leitura pode ser comprometida pela forma que negligencia entregar arcos dramáticos mais complexos para seus personagens.

É compreensível que Adams queira usar seu livro mais como uma análise bem humorada de figuras políticas, da burocracia do cotidiano ou o absurdo e aleatoriedade da existência, mas desenvolver melhor seus personagens poderia deixar a obra ainda mais completa.

O Guia do Mochileiro das Galáxias pode não levar a sério os próprios questionamentos que levanta, mas a diversão está em apenas levantar essas perguntas, que nem sempre passam pela nossa cabeça, mas depois de ler o primeiro livro da série, jamais desaparecem. Toda a trilogia de cinco carrega seus pontos positivos e negativos, mas a jornada é tão rápida, divertida e despretensiosa que você só quer voltar para o início de novo e aproveitar o texto de Douglas Adams, o melhor no que faz.

site: https://www.youtube.com/watch?time_continue=192&v=zBjhFoA6fYw&feature=emb_logo
Patty 10/08/2020minha estante
Ótima resenha! Deu até vontade de tentar de novo, rsrs (tentei ler uma vez e não gostei, sei lá, eu acho que é um pouco o que você falou; senti falta de mais elaboração para os personagens, como se o texto tivesse sido feito as pressas)


Roberto 10/08/2020minha estante
Olá, Patty. Obrigado pelo comentário :D
Eu entendo quem não gosta, e você não está longe da verdade, o Douglas Adams ama escrever correndo e atrasado para entregar os projetos, mas o foco dele sempre é mais no humor do que nos personagens ou no realismo científico. Ainda adoro o livro e me divirto muito, mas esses problemas existem. Abraço!




Bruneco 07/12/2010

Decepção
Sei que serei criticado por muitos, já que este livro é idolatrado por uma legião de fãs, mas devo dizer que foi uma verdadeira decepção, a primeira página, onde o autor começa descrevendo a Terra como um planetinha azul, iluminado por um pequeno sol amarelo na parte mais "brega da galáxia"... e assim segue, achei genial, e me enchi de boas expectativas, infelizmente o que se segue é um amontoado de personagens descartáveis e de gags forçadas, disfarçadas de "sarcasmo". É difícil discutir o que é engraçado ou não, porque o senso de humor varia muito de uma pessoa pra outra, mas pra mim este livro não funcionou, terminá-lo foi uma chatice. Não sei quanto aos demais livros da série, mas este foi tão decepcionante que não tive nenhum interesse em ler os demais. Depois tentei ver o filme, mas diferentemente do livro, não me penalizei vendo até o final, é tão ruim que saí com pouco mais de 30 minutos de projeção.
Flávio Augusto 31/12/2010minha estante
pra mim tb foi uma decepção. Achei uma história muito chata e cansativa. Sua resenha foi perfeita!!


G. Pedro 13/03/2011minha estante
Vocês são muito céticos , generalizando totalmente, eu adorei o livro, opiniões a parte, mas vocês querem achar elfos nesses livros?? NÂO!!! Num livro duma galáxia desconhecida TUDO é diferente... Então resumindo, Polegar pra baixo...




Nanáh Zoti 05/12/2012

Ao infinito e além?...
Já faz algum tempo que terminei de ler esse livro e esqueci de dizer ou mudar o meu status sobre ele. então me desculpem se eu não for precisa na minha opinião.
A história começa com a história de Arthur quando o mesmo escapa por pouco da destruição da terra graças ao seu amigo alienígena Ford. E é basicamente isso. Eles se salvam, são expulsos de uma aeoronave e são salvos novamente por outra. Apesar do humor negro e das críticas que o autor faz, não vi nada mais que explicasse o "porque" de tanto alvoroço pra série. Irei ler os outros livros dessa trilogia de cinco, mas ela não é uma prioridade.
Panda 05/12/2012minha estante
Ao infinito e além é a definição perfeita pra série =D


Cris 07/12/2012minha estante
É exatamente assim que eu me sinto. Estou lendo o primeiro ainda, mas já na página 70 não consegui entender porque de tanta gente falando sobre esse livro. Parece tão simples, conciso e em partes até bobo. Enfim, não acho q daqui pro final a história vá melhorar muito e me conquistar, não.




Tristan 24/08/2017

"São só quatro da tarde e já estou sendo expulso de uma espaçonave extraterrestre a seis anos-luz do que resta da Terra!"

Uma coisa é evidente sobre Douglas Adams no Guia do Mochileiro das Galáxias: ele é um grande gozador, um tirador de sarro, um zombeteiro, exímio manipulador da arte da sátira, do deboche e tudo o mais. Rega a história a todo momento com piadas sutilmente brilhantes. E o principal alvo de suas piadas é, senão outro, o ser humano.

O Guia do Mochileiro é o primeiro de uma série de cinco livros, sua história começa com a manhã conturbada de Arthur Dent, o protagonista terráqueo, inglês, e humano (porém aos olhos de muitos seres da galáxia, não mais que um macaco). Ao acordar, uma das primeiras coisas que Arthur enxerga, é um trator amarelo do lado de fora da sua casa, e em meio a ressaca da véspera, tenta se lembrar da coisa importante que o irritou na noite anterior e acabou o levando à bebedeira. Não tarda a recordar que o trator está ali para demolir sua casa, pois o conselho municipal planejou fazer uma via expressa por aquele caminho.

Arthur, a princípio, decide deitar na lama frente a sua casa, para impedir que o trator avance, mas seu estranho amigo Ford aparece e o convence a ir com ele ao bar, nesse meio tempo, estabelecendo-se um engraçado acordo de que ninguém derrube a residência na ausência de Arthur.

No bar, descobrimos que Ford não é terráqueo, mas nativo de um planeta próximo à Betelgeuse (estrela gigante vermelha, também pode se entender por um sol da constelação de Orion). Ao tempo em que estão no bar, a terra recebe a visita de seres chamados Vogons. Seu líder, coincidentemente, anuncia que estão ali para demolir a terra, pois o conselho de planejamento galático decidiu fazer uma via expressa hiperespacial por aquele caminho. Após o aviso, sem titubear, os Vogons destroem o planeta terra. Ford, porém, já sabendo o prognóstico daquele planeta desde a noite anterior, consegue salvar a si e a Arthur, pegando carona na nave Vogon.


"Criatura da Terra, a situação é a seguinte: como você sabe, há dez milhões de anos que administramos o seu planeta para descobrir essa maldita Questão Fundamental."
"Por quê?"
"Não, essa aí já descartamos..."


Desde o início, se estabelece um arsenal de diálogos cômicos; muitos deles, assim como algumas histórias de outras raças contadas no meio da trama, são uma sutil indireta à raça humana. Tanto sobre o coletivo quanto o individual, ácidas críticas estão sagazmente camufladas em todo o tipo de bobagem bizarra. Fala-se sobre política, filosofia, a evolução, o sentido da vida e do universo, tudo de forma divertida, inusitada, ousada e genial.


"Se uma porcaria de uma máquina resolve procurar e acha a porcaria da Verdade, como é que fica o nosso emprego? O que adianta a gente passar a noite em claro discutindo se Deus existe ou não pra no dia seguinte essa máquina dizer qual é o número do telefone dele?"


Este é um livro para fazer pensar enquanto ri, e rir enquanto pensa. De bate-bocas irônicos, saem cale a boca's apaixonantes. De contos bizarros, saem analogias surpreendentes. Embora na trama, naturalmente se espere de Arthur que ele seja promissor, trata-se de um protagonista rodeado por tantos personagens cativantes, que essa cobrança quase não vem à tona.


"Escute aqui, cara, não pense que a gente é que nem esses retardados que só sabem puxar gatilho, que nem sabem conversar direito! Eu não ando por aí dando tiros a torto e a direito e depois saio contando vantagem pelos botecos da Galáxia, como muitos policiais que conheço! Eu saio por aí dando tiros a torto e a direito, só que depois morro de arrependimento e conto tudo pra minha namorada!"


Para estipular um limite de piadas inteligentes nessa obra, talvez só o gerador de improbabilidade infinita... O guia do Mochileiro das Galáxias é um clássico do gênero ficção científica, com algo virtuoso em cada entrelinha e personagens tão encantadores, que até seus defeitos viram traços de carisma.

"Não vai dar certo. Minha mente é tão excepcionalmente grande que uma parte dela vai continuar se preocupando." — Marvin.

Nesse primeiro livro, a leitura é um tanto crua, mas algo compreensível, vide a época em que foi escrito, e nada que os pontos positivos da obra não possam compensar com louvor.

site: https://literoverso.blogspot.com.br/2017/08/resenha-o-guia-do-mochileiro-das.html
El Pizza 01/09/2017minha estante
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El Pizza 01/09/2017minha estante
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Daniel Vitor 17/04/2020

42 é a resposta!
O que falar do livro mais irônico que eu já li em toda minha minúscula vida terrestre? O autor Douglas Adams teve como inspiração o guia do mochileiro da Europa e enquanto estava bêbado olhou pro céu, viu as estrelas e pensou como seria mais interessante viajar pelo universo. É mais ou menos assim a história de inspiração.
Mas que inspiração heim? Porque o guia do mochileiro da galáxia tem uma narrativa divertidíssima, uma pegada de ficção incrível daquelas que você fica querendo que fosse real e ao mesmo tempo dizendo que viagem é essa cachoeira!?
Não tem como você parar de ler quando está embalado nas leituras desse livro. Mesmo assim n tem como surgirem várias perguntas: quem? Como? Quando? Esse é um livro que vale a pena ler? Não sei, apenas digo: 42 é a resposta para todas as perguntas.
Vivian 17/04/2020minha estante
Legal, fiquei curiosa


Larissa 17/04/2020minha estante
??
Só digo que:
?Jamais, em hipótese alguma, deixe um Vogon ler poesias para você.?
Maravilhosos os livros da saga ??




Marcela115 07/04/2021

É tipo uma pira. Não sei nem se consigo resumir de forma clara o que acontece na história. Tem elementos absolutamente geniais e divertidamente ácidos. É, no mínimo, um livro único. Só não dou 5 estrelas porque tive dificuldade em acompanhar a pira em alguns momentos (não é culpa do livro mas a resenha é minha). Se tiver esse tipo de dificuldade também, recomendo só aceitar que você não tá entendendo o que tá rolando e surfar na onda.
claudia.giulia 07/04/2021minha estante
Concordo plenamente


Picininbea 07/04/2021minha estante
Amo a pira desse livro shsuhs




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