O Espião

O Espião Clive Cussler




Resenhas - O Espião


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Rainy Girl 02/05/2012

O Espião
Resenha encontrada em: http://the-sook.blogspot.com.br/

O livro começa com o suspeito suicídio de um brilhante projetista americano, Arthur Langner. Sua bela filha, Dorothy Langner, tem a certeza de que o pai jamais cometeria o suicídio ou aceitaria suborno, então vai até a famosa Agência Van Dorn — agência de detetives particulares — para descobrir o que realmente aconteceu e conseguir limpar o nome de seu pai. Seu caso é entregue ao melhor detetive da agência, Isaac Bell.

O detetive Bell começa a procurar pistas e acaba por descobrir que Arthur Langner pode ter sido assassinado. A ideia começa a fazer sentido quando outros gênios que estavam envolvidos nos projetos do fabuloso "casco 44" - um navio de guerra mais resistente e rápido e dotado de melhor armamento - começam a morrer misteriosamente.

Começa-se a ter a certeza de que um espião está por trás dos assassinatos. Bell terá que lidar com bandidos e diversas gangues enquanto procura qualquer pista sobre o paradeiro do espião, colocando os outros detetives da Van Dorn, sua bela noiva e ele mesmo em perigo.

Não sou muito fã dos livros de gênero policial/espionagem, vocês sabem que prefiro mil vezes um YA sobrenatural, mas confesso que O Espião conseguiu me prender de uma forma que não imaginava. A narrativa é muito boa e precisa, assim como as descrições dos personagens, das paisagens e dos couraçados. Para mim o único ponto negativo no livro foram as diversas explicações sobre os navios, isso me irritou um pouco já que o assunto não me agrada muito. A diagramação feita pela Novo Conceito é simples e com páginas amarelas. A capa é fabulosa e atrativa! Com toda certeza eu recomendo esse livro!
Myllena 22/06/2012minha estante
Não é meu tipo de leitura, mas gostei da resenha.


Rainy Girl 22/06/2012minha estante
Obrigada!




P. M. Zancan 30/04/2012

Os EUA a beira de um conflito sem precedentes...
O Espião, lançado recentemente pela editora Novo Conceito, apesar de ser o primeiro publicado no Brasil sobre o detetive Isaac Bell, é o terceiro de uma série sobre este detetive. Isto, contudo, não traz qualquer problema ao leitor. Como em “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, os personagens são descritos do zero, tornando desnecessária a leitura prévia dos livros anteriores, assim como fatos e referências abordados (presumivelmente) nos livros anteriores, são explicadas.

De inicio, devo reconhecer que este livro me surpreendeu, mas não do modo como imaginei. (...) diferente de Sam Spade (de “O Falcão Maltes”), Isaac Bell, com seu terno branco e seus cabelos e bigode loiros, é apresentado como elegante, abastado, bem instruído (reflexos de sua genealogia), forte, destemido e fiel a sua noiva, a cineasta Marion Morgan. Em resumo, um “herói perfeito”. A agência de detetives de que faz parte, diferente do humilde escritório de Spade, é um conjunto de escritórios impecavelmente equipados e espalhados por praticamente todos os cantos dos EUA. Tal estrutura é justificada devido aos serviços de investigação prestados pela agencia de detetives Van Dorn ao governo, antes da formação do FBI (em julho de 1908).

O livro inicia, em março de 1908, com (...) um assassinato, “camuflado” como suicídio, de um cientista americano, (...) orquestrado pelo “Espião”. (...) A seguir, a filha deste cientista contrata a agencia Van Dorn para investigar o suposto “suicídio” e, se possível, desmenti-lo. Ate aí, imaginei que seria uma estória ao estilo “Columbo” (onde previamente se conhece o assassino e seus motivos, mas não como o detetive desvenda o caso), mas a estória é mais complexa.

O Espião asemelha-se ao “Código Da Vinci”, que intercala trechos referentes ao investigador com os referentes ao vilão, seus capangas e cúmplices. Este estilo de narrativa facilita o acompanhamento da estória pelo leitor. Mas o autor acaba se precipitando e expõe não só detalhes que levam a resolução prematura de certos mistérios como acaba por revelá-los antes mesmo que Isaac consiga encontrar pistas que o direcionem para tal conclusão. Um problema desta “anciosidade” do autor é que o mistério se esgota rapidamente, se o leitor for atento.

(...)

Este livro pode não ser o melhor exemplo de estória policial, mas é uma excelente estória de aventura histórica. (...) Perseguições e violência, em uma investigação a margem de policiais corruptos e em áreas urbanas alheias a lei, guiam Isaac Bell ao exótico mundo da espionagem internacional, enquanto procura convencer a si mesmo que não se trata de um complô internacional, mas a busca de “um assassino”.

(...)

Resenha completa está em:
http://ladyweiss.blogspot.com.br/2012/04/resenha-de-o-espiao.html

P. M. Zancan
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RUDY 29/04/2012

RESUMO SINÓPTICO:
Arthur Langner construía armamentos para a marinha americana, além de ser pintor. Tem uma filha Dorothy Langner que inconformada com a parecer de suicídio do pai, procura a Agência Van Dorn para limpar seu nome e provar que não cometeu suicídio.
Isaac Bell é o principal investigador particular da Agência Van Dorn que o destaca para resolver o caso. Embora as evidências provassem que Arthur havia mesmo cometido suicídio, a intuição de Bell em alerta o fez pegar o caso. Daí por diante se depara com outros ‘acidentes’ que levam a morte das mais inteligentes mentes voltadas a construção e engenharia naval.
Uma sucessão de fatos inexplicáveis leva a conclusão que há um Espião trabalhando para incitar a guerra entre Inglaterra, Alemanha, Japão e EUA. E Bell com toda astúcia e experiência chega cada vez mais perto do Espião e corre cada mais o risco de vida.

Para ler a análise completa, visite e comente nos blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/04/resenha-26-o-espiao-clive-cussler-e.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/04/resenha-o-espiao-clive-cussler-e-justin.html
Michelle 11/02/2023minha estante
vou indicar aos amigos




Rafa 28/04/2012

Resenha - O Espião - Clive Cussler e Justin Scott
Nunca fui fã de livros que tratam de espionagem, então resolvi dar oportunidade a esse para ver se valia a pena ler, e eis que minha opinião sobre o assunto me interessou e me pegou de jeito.

Só fiquei triste por saber que é uma série de 5 livros, sendo esse o terceiro. Mas dá pra entender bem a história, e acho que se pegar o 5º também vai dar numa história, visto que em cada livro deve ser uma diferente da outra.

Eu realmente esperava ação com emoção por parte dos acontecimentos do livro, e vi que a história é muito bem desenvolvida, cheia de detalhes, mas ao mesmo tempo direta e rápida nos sentimentos dos personagens.

O detetive Isaac Bell, personagem principal depois do Espião, era muito preciso em suas investigações e dava todos os detalhes que o leitor tinha direito de saber para que no final não restasse uma dúvida sequer.

Achei a leitura deliciosa, no começo pode parecer meio confuso, por se tratar de uma série, mas logo se vê envolvido na história e passa a desvendar os mistérios rondados pelo detetive ao Espião. O mais interessante e legal da história foi desvendar o Espião, que até então aguardava ansioso para a descoberta do mesmo.

Achei uma história diferente e inusitada, por uns momentos sexy, e os vilões um pouco excêntricos comparados aos demais personagens. A capa é linda, e a diagramação e revisão estão impecáveis.

Adorei a história de O Espião, aguardo ansioso pelas continuações das aventuras de Isaac Bell. Leiam!

http://www.leiturasvivas.com/2012/04/resenha-o-espiao-clive-cussler-e-justin.html
Angela Cunha 17/10/2012minha estante
Puxa, ao ler sua resenha fiquei me perguntando o pq de eu ter odiado esse livro..rs
Achei super cansativo e não consegui acompanhar a história de jeito nenhum.
Faltou ação, faltou gancho, faltou tudo.....rsrsrsrs
Nem sabia que era uma série, esses dias que a Novo Conceito lançou um livro, O Reino, que liguei as duas capas..rs são super parecidas.
Mas tbém é um livro que nao tenho vontade de ler.

Beijos


Ju 05/11/2012minha estante
Eu gostei bastante de O Espião, apesar de ter achado o início meio devagar... hehe... Também acho que cada livro da série deve ser uma história independente, cada um contando de um caso solucionado pelo detetive. O que eu mais gostei foi do livro ter sido ambientado há muito tempo atrás, fica muito mais emocionante a caça ao espião sem internet e outras coisas disponíveis! rs




Românticas 27/04/2012

As românticas também gostam de livros com espiões e detetives!


Isaac Bell está de volta*, dessa vez a Agência de Detetives Van Dorn está envolvida numa investigação que envolve segredos da marinha estadunidense.

O passamento de uma das cabeças pensantes e executoras de projetos da Marinha de Guerra dos Estados Unidos é o começo para uma série de mortes que a princípio parecem coincidências, mas que se revelam como um grande plano. Na época o mundo está se preparando para uma guerra (afinal 10 anos após a ambientação do filme o globo está envolvido na 1ª Guerra Mundial).

Gosto de detetives, sendo o inglês Sherlock Holmes o meu favorito, mas Isaac Bell conquistou com coração com seu charme, inteligência e com um trabalho em equipe fenomenal.

A Novo Conceito nos deu a chance de trazer para os leitores e leitoras do blog um livro com muita ação, reviravoltas e com um charme que só o início do século XX tem (afinal um cara alto, loiro, usando terno branco e já apaixonado pela noiva é bom demais).

Os personagens são bem construídos e cada um (incluindo o vilão) conquistam o leitor a cada página.

*Apesar de ser o terceiro livro da série que conta as histórias de Isaac Bell (ao todo são 5 livros) conseguimos nos familiarizar logo com os personagens e com o trabalho em equipe da Van Dorn, que resolvia os mais complexos casos sem ter a aparato tecnológico que hoje outras histórias de detetives/espiões dispõem.

Leitura Recomendada.
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spoiler visualizar
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Psychobooks 24/04/2012

O Espião, é o terceiro livro de uma série onde o Detetive Isaac Bell é o personagem principal. Sinceramente, não sei se os dois primeiros livros estão disponível em português. A princípio a narrativa é um pouco confusa, até que o leitor se familiarize com os diversos personagens e pontos de vista.

Eu adorei a capa em estilo HQ, ela tem vários elementos da trama e tem tudo a ver com a história contada no livro.

Após o aparente suicídio de Arthur Langner, um projetista americano brilhante, sua filha procura a famosa agência de detetives particulares Van Dorn para descobrir o que realmente aconteceu com seu pai e assim limpar seu nome. Isaac Bell, o melhor detetive da agência, é designado para solucionar esse caso, logo ele percebe que é um possível caso de assassinato e quando outras figuras importantes do desenvolvimento de navios de guerra começam a morrer, ele acredita que tudo possa estar interligado. Para desvendar esse mistério, Bell irá se envolver com espiões alemães, japoneses e britânicos, gangues de Hell's Kitchen, Chinatown, políticos e militares.

A história se passa em 1908 e os autores souberam muito bem como ambientar a trama, com toda tensão, meios de transporte, gangues e a corrida para ver qual país desenvolveria a frota mais potente dos mares. Por vezes, a narrativa detalhista me cansava e eu desanimava com a leitura, mas logo já vinha um fato importante para a trama e a leitura ganhava ritmo acelerado novamente.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2012/04/resenha-sorteio-o-espiao.html
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Tribo do Livro 21/04/2012

O Espião
Sinopse

É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.

Resenha por Gio Vaz

Somos transportados para o ano de 1908. Numa leitura prazerosa, conseguimos visualizar com perfeição o modo de se vestir das personagens, os homens em seus ternos e as mulheres com seus charmosos vestidos, sempre acompanhados de seus chapéus. Charme é algo bem presente inclusive nos vilões deste livro.

Acompanhamos o investigador Isaac Bell se introduzindo no mundo da espionagem. O universo de um detetive participar é bem distinto do de um espião. Logo, conforme ele descobre novas pistas, mais ele aprende. As formas de transporte da época, como navios e trens, e de comunicação, o uso constante de telegramas, ou seja, ausência das tecnologias atuais, só torna a história mais divertida.

Confesso que imaginei um livro com mistérios a serem desvendados junto com a personagem principal, mas não é o que acontece. Antes do meio do livro, o autor já revela a identidade do espião mesmo antes do detetive estar perto de descobrir. Temos acesso aos planos dos vilões, então já sabemos os acontecimentos por vir bem antes de Isaac. Ele tem que ser rápido, pois as sabotagens do Espião estão acabando com o arsenal da marinha norte-americana. Diria que é uma história de ação, com perseguições e armadilhas.

O Espião é o terceiro livro de uma série de cinco que conta as aventuras de Isaac Bell.
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Eduardo 17/04/2012

Não parece com os livros legítimos do Clive Cussler.


Se você conheceu o Clive Cussler, autor de várias obras com as aventuras de Dirk Pitt, vai estranhar muito este livreco.

Nem sei como este autor se presta a fazer um papel deste, no final da sua bem sucedida carreira como escritor de romances de aventuras.

Comprei o livro por causa do nome do autor na capa, mas me arrependi muito.

Se aparecer mais algum, dentro deste esquema, não contem comigo para comprar.
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Yasmin 13/04/2012

Poderia ter sido muito melhor

Terceiro livro da série Isaac Bell e o primeiro a ser lançado no Brasil. A princípio eu estava com muita vontade de ler esse livro afinal sou apaixonada pelo tema. Espionagem em um dos períodos históricos mais movimentados nessa área. Pré-primeira guerra, o mundo estava começando a mudar de reinos e impérios para repúblicas. É um período fascinante e que provavelmente rendeu muita ação para espiões. Foram anos de intrigas políticas, quem invadia quem, quem era aliado de quem e o que cada país tinha a ganhar ficando deste ou daquele lado. E esse era o ponto onde o jogo da espionagem e manipulação entrava. Tornar a decisão deste ou daquele país mais simples. Fazer com que tal acontecimento desencadeasse uma pilha de dominós a favor do seu país. Era isso e muito mais o que eu esperava encontrar em "O Espião".

Infelizmente não foi o que encontrei. Claro que tivemos bastante de jogos e intrigas, perseguições e manipulações, mas passou longe de ser o livro que eu imaginei. Um dos principais problemas foi o livro ser o terceiro da série. Para quem não leu os dois primeiros isso pode ser um problema nos primeiros capítulos. Algumas boas partes ali eram informações que provavelmente estão nos livros anteriores. Contudo não posso deixar de lembrar que a trama era muito boa. Usar o cenário internacional para desenrolar o enredo foi uma ótima ideia e tanto Isaac Bell como alguns outros personagens foram muito bem aproveitados.

A história começa quando um dos grandes projetistas da marinha americana é encontrado morto, suicídio é o que todos supõem a partir das provas encontradas. Porém a filha dele, Dorothy Langner não acredita que o pai se mataria. Um homem no auge do sucesso e com a mente brilhante não tiraria a própria vida. Acreditando nisso ela entra em contato com a agência Van Dorn e pede que investiguem mais uma vez as provas encontradas pela marinha. Isaac Bell começa então a repassar todas as pistas do suposto suicídio e a partir daí descobre que a morte do projetista de canhões é apenas uma pequena parte de um grande jogo para enfraquecer a marinha americana. Arthur Langner foi assassinado assim como muitos outros. Isaac Bell tem então um caso muito mais importante do que pensou em mãos. Alguém está manipulando o cenário para desfavorecer os EUA e ele precisa descobrir logo quem é esse assassino, esse espião.

A narrativa na primeira parte do livro foi uma das coisas mais complicadas de acompanhar, porque por um lado você está mergulhado na história e na descrição precisa de uma época fascinante, mas por outro lado você já está enfastiado de termos técnicos e outros recursos narrativos cansativos. Não sei. Tem alguma coisa na escrita dos dois que não casou. Foi possível acompanhar grandes partes sem o menor aborrecimento, para no capítulo seguinte tudo se tornar lento e difícil de acompanhar. É um livro que terminei de ler pela trama e pelo cenário, mas que se dependesse do estilo narrativo teria sido abandonado. E olha que isso é muito visto que nunca abandonei um livro na minha vida. Os autores precisam achar um meio-termo e casar melhor o conteúdo, o contexto histórico com a forma que eles escrevem. Das duas uma ou vão ser bem-sucedidos e teremos livros riquíssimos no contexto da história do período narrado ou vamos ter um livro impossível de ler.

Gostei muito de Isaac Bell e de vários outros detetives. A pesquisa sobre costume, modo de agir e tudo mais que envolve esse mundo da espionagem foi muito extensa pelo que notei. Muitas cenas bem aproveitadas. Nada era simples e nada era o que parece ser. Aquele clima mesmo de filmes de espionagem. Tudo, diálogos, descrições de ambiente e vestimentas. Um livro bem rico e bom de ler nesse sentido. Mas poderia ter sido muito (...)

Termine o último parágrafo em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/04/resenha-o-espiao.html

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marcelo augusto 13/04/2012

008..
Confesso que parei para ler este livro com muita expectativa, já tinha ouvido falar da história e fazia um tempo que procurava um livro com muita ação. Uma leitura envolvente, cheia de mistérios, aliás coloca mistério nisso. Mas acho que fui com muita sede ao pote.
É um bom livro, não achei excelente, mas quem gosta do tema vale a pena!
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ricardo_22 09/04/2012

Resenha para o blog OverShock
O Espião, Clive Cussler e Justin Scott, tradução de Henrique Amat Rego Monteiro, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 416 páginas.

Com mais de 40 livros publicados, o autor Clive Cussler é um dos especialistas da literatura de espionagem e em parceria com Justin Scott, que já publicou 24 romances, escreveu O Espião – terceiro da série -, um livro cheio de altos e baixos – mais altos do que baixos - envolvendo um dos seus personagens mais marcantes.
É 1908. Pouco tempo antes da primeira grande guerra e os países já iniciam uma batalha marítima em busca de tecnologias revolucionárias para época. Arthur Langer era um homem que detinha as patentes das principais invenções dos Estados Unidos e morre misteriosamente enquanto toca piano. Tudo leva a crer que seja suicídio, porém Dorothy Langner, filha de Arthur, acredita que na verdade seu pai foi assassinado. Para tentar resolver esse mistério, a jovem procura Isaac Bell, um detetive que tem a missão de descobrir quem teria causado a morte de um importante nome para a marinha norte-americana.
Isaac Bell, investigador da Agência de Detetives Van Dorn, passa a investigar a fundo tudo aquilo que envolve a morte de Arthur e aos poucos descobre peças de um quebra-cabeça que apontam para algo muito mais sério do que a morte de um homem inteligente. Ele não demora a perceber que a intenção do assassino – seja ele quem for – é eliminar pessoas que possam engrandecer a marinha dos EUA. Sua missão muda de foco e agora, além de descobrir o culpado, precisa salvar vidas. Salvar seu país.

“Como se uma estrela cadente tivesse apagado os últimos vestígios de escuridão no céu da manhã, Isaac Bell viu o poderoso couraçado pelo que ele poderia ser... uma visão grandiosa de homens vivos e um monumento aos mortos inocentes. (pág. 114)”.

Dividido em cinco partes (A Filha do Artilheiro; Caixões Blindados; A Frota; Um Sinal de Deus; e Em Serviço Distante) e com uma escrita detalhista, Cussler e Scott leva o leitor a um país no inicio do século XX, que possui uma sociedade diferente e ao mesmo tempo encantadora. Conhecemos um pouco dos costumes dessa sociedade, bem como tudo aquilo que envolve os anos que antecederam a guerra, sobretudo na questão marítima. Há muitos detalhes técnicos sobre navios e armas de guerra, e por isso fica fácil entender o que levou diversos países a entrar nessa aventura de espionagem. Tudo fica claro e sentimos como se estivéssemos vivenciando as aventuras das personagens.
Encontramos em O Espião uma narrativa de tirar o fôlego com a quantidade de mortes e mistérios que surgem com o decorrer das páginas. Inimigos que criam situações prejudiciais e pessoas com atitudes inimagináveis não faltam neste livro. Nem todos são aquilo que realmente aparentam ser e isso cria uma atmosfera que diferencia este estilo literário de outros semelhantes.
Porém, a escrita detalhista também é um dos – únicos - pontos negativos e que deixam a leitura um tanto quanto arrastada no inicio. Se envolver com a história é sempre muito bom, contudo é estranho imaginar algumas situações quando não se conhece o ambiente, por exemplo. Felizmente aos poucos tudo fica natural, e a leitura se torna mais agradável. Claro que os grandes detalhes deve ser considerada uma característica dos autores, afinal, narram, com maestria, uma história de uma época diferente.

“Arrastou o corpo até o píer no lado do depósito em que a construção se projetava acima do Rio Potomac. Uma alavanca de madeira, que ficava à altura de seus ombros, liberava o alçapão no piso. Este abriu com um forte ruído. O corpo chocou-se contra a água. Em uma noite de chuva como aquela, o rio o levaria a quilômetros de distância. (pág. 247)”.

No inicio, Isaac Bell também parece ser uma personagem simples, sem características que o tornam inesquecível. Um engano que é esclarecido já na primeira parte, quando a personalidade de Bell é revelada e conhecemos o homem educado, dentro da lei, romântico, inteligente, com gosto para a aventura e métodos investigativos surpreendentes – ele aproveita fatos simples para conseguir informações esclarecedoras. Talvez esse engano citado não acontecesse se a primeira experiência fosse com The Chase (2007), aventura de estreia de Isaac e ainda não lançado no Brasil.

Mais em: http://overshock.blogspot.com.br/2012/04/resenha-77-o-espiao.html
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tiagoodesouza 04/04/2012

O Espião | @blogocapitulo
Existe uma diferença entre a literatura policial e a literatura de espionagem que muito me agrada. Quando um leio um livro policial, não sinto que sou levado a pensar e elaborar teorias sobre o plot central que move a história. Arrisco a dizer que me sinto enrolado com as divagações que ocorrem nesses livros.

A narrativa de um livro de espionagem já é bem diferente. O foco é quase 100% no desenvolvimento do plot, não dando uma importância maior, algumas vezes, às subtramas. O leitor recebe a todo momento uma pista que o leva a pensar furiosamente, junto com o personagem principal da história, afim de desvendar o caso apresentado. E quando descobrimos algo crucial, outro acontecimento importante surge e novos elementos são adicionados à narrativa, fazendo com que a história siga em frente. E essas coisas estão fantasticamente mostradas em O Espião.

A história do livro se desenvolve a partir de um homicídio configurado como suicídio de uma das grandes mentes responsáveis pelas tecnologias de construção e melhorias de couraçados. Couraçados são navios de guerra fortemente blindados e armados com artilharia de longo alcance e calibre existente.. Quando o investigador Isaac Bell entra em cena a pedido de Dorothy Langner, que não acredita que seu pai se matou, ele descobre que há um esquema muito maior por trás daquela primeira morte.

Os autores conseguiram passar todo o ambiente de 1908 de forma crível. Conseguimos visualizar a grandiosidade dos navios, os estaleiros, as ruas escuras da cidade e os salões de festas daquele tempo como se fossem uma lembrança nossa. Apesar da ação se manter constante - não há uma página que não seja de importância para a história -, ela não cansa. O que apenas a princípio parece um jantar romântico, é um meio de obter informações preciosas. A única coisa que eu não gostei foi o fato do nome das ruas terem sido mantidas em inglês. Não é todo mundo que conhece os ordinais ingleses. Assim, preferia que tivessem traduzido "7th Avenue" para "7ª Avenida", "42nd Avenue" para "42ª Avenida".

A diagramação do livro segue o padrão da editora. A capa tem muito a ver com a história e transmite um pouco desse clima de espionagem e da ambientação da história. Recomendo esse livro para todas as pessoas que gostam de uma história bem escrita, envolvente e movimentada. É um livro que funciona para todos os públicos; mesmo as mulheres se sentirão envolvidas com as aventuras de Isaac Bell.

"– Mas a tragédia do suicídio – interrompeu Van Dorn – é que a vítima não vê outra saída em relação a algo que não consegue suportar. É a morte mais solitária."
Pág. 27.

Leia essa e outras resenhas no blog: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/
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Wanessa 02/04/2012

O Espião - Resenha
Eu – assim como todos que já leram – esperava que fosse um livro de espionagem mais sério, destinado, principalmente ao público masculino, mas não. Com o passar do tempo, e a evolução da leitura, podemos perceber a inovação que eles propuseram ao título. O Espião superou todas as minhas expectativas. Os autores conseguiram juntar todas as qualidades em um só livro, além de ser sério – na dose certa – e detalhista, sem nos tirar do foco principal.
Cada detalhe, minunciosamente descrito. Armas, inimigos, ruas, navios da Marinha Americana, sem contar nas espionagens de Isaac Bell, enfim, são muitos detalhes. O principal objetivo dos autores Clive Cussler e Justin Scott, era de que o leitor ficasse ainda mais fissurado pela continuação da leitura.
São 416 páginas de pura adrenalina e a linguagem super acessível. Sem contar com a tradução que, para mim, fora excelente, principalmente ao nome das ruas.
Mariana Melo 02/04/2012minha estante
Gente, sério mesmo que é essa delícia toda? Achei a capa (e o kit) de uma beleza sem tamanho, mas não fazia ideia de que seria tão bem armado. Um livro policial muito bom que já li da editora foi o "Contato Visual", tem resenha dele no meu blog (www.felizvros.com) e aqui no Skoob. Acho que a editora deveria investir mais nesse gênero, pq pelo jeito eles têm dedo bom pra fazer as escolhas, né?

Quanto ao "O Espião", está aguardando ansiosamente na minha fila de leitura - ou melhor, que está ansiosa sou eu, né?! Hahaha...




Nel Farias 29/03/2012

O Espião segue o estilo dos livros clássicos de espionagem, e faz parte de uma série que já conta com cinco livros contando os casos do detetive Isaac Bell. Aos desavisados a história pode parecer um pouco confusa no inicio, pois esse não é o primeiro livro da série, e sim o terceiro. Mas logo nos familiarizamos com os personagens, e os poucos que aparecem de forma “permanente” logo são reapresentados com uma rápida explicação. Ou seja, os livros não precisam necessariamente ser lidos na ordem da série,

Quando comecei a ler O Espião, esperei encontrar um livro de ação com um estilo mais seco de narrativa, um livro de espionagem escrito por homens destinado principalmente ao publico masculino. Admito que não tenho nada contra esse tipo de livro mais focado na ação, mas prefiro livros bem elaborados, com uma boa narrativa e personagens cativantes. E para minha surpresa O Espião tem todas essas qualidades, sem contar com o fato de se passar no inicio do século vinte, em uma época em que a tecnologia ainda engatinhava para o que conhecemos hoje, e tudo isso para uma antigomobilista é apaixona pela história moderna, é um verdadeiro paraíso.

Clive Cussler escreve uma história incrivelmente detalhista, desde as ruas por onde o detetive passava em suas investigações até as armas e navios da Marinha Americana e seus inimigos. Isso deixa o livro uma leitura mais pesada do que as narrativas menos detalhistas, mas coloca o leitor a par de tudo o que está acontecendo ao redor dos personagens, deixando a historia ainda mais tensa e interessante, principalmente durante as perseguições entre Isaac Bell e o difamado Espião, do título da história.

Em suas 416 páginas O espião nos leva á uma era diferente, cheia de um romantismo á muito perdido, onde até mesmo os vilões eram charmosos e a vida seguia em um ritmo diferente. E a ausência dos gadgets tecnológicos tão usados nas histórias de espionagens atuais, torna o livro uma leitura ainda mais divertida.

A tradução desse livro também merece ser comentada, já que seguiu sem exageros, mantendo nomes próprios de ruas, bairros (como Hell’Ktichen e 42nd Street) e dos meios de transporte utilizados durante a história, sem tentar abrasileirar demais o texto. Outra coisa que me agradou muito foi a ausência de notas de roda pé. Detesto aqueles lembretes no final da pagina, que na maioria das vezes serve mais para tirar a atenção da história, do que para ajudar o leitor. E convenhamos se a pessoa tem cérebro o suficiente para ler um livro, terá também para procurar, mesmo que posteriormente, o significado de alguma palavra que não compreendeu durante a leitura.

Enfim, simplesmente adorei a história de O espião. Espero que a Editora Novo conceito não demore para lançar os demais livros da série do detetive Isaac Bell e a Agencia Van Dorn.

Mais um blog sobre livros
http://www.maisumblogsobrelivros.blogspot.com.br/
Kaká 30/03/2012minha estante
Este é o único do detetive Isaac Bell traduzido por enquanto?


Yasmin 10/04/2012minha estante
Sim, o único. E é o 3º livro da série.




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