O Espião

O Espião Clive Cussler




Resenhas - O Espião


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Fátima Lopes 30/09/2016

Cansativo
A ideia central do livro é boa (espionagem no período que antecedeu a Primeira Guerra), mas o excesso de detalhes técnicos e a quantidade de personagens com nomes difíceis de memorizar torna a narrativa um tanto cansativa. A trama demora para engrenar e o final deixa sem resposta várias perguntas sobre o destino das personagens.
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Than 27/12/2015

Românce Policial
uma obra excelente, com suspense, drama e ação... o começo é meio entediante, mais ao decorrer da história, a sede de saber o desfeixo final... muito bom, só achei desnesesário a grande quantidade de personagens, mais não deixa de ser um ótimo românce policial!!!
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KADU-BASS 25/07/2015

Não gostei
Só li um título deste autor , pode ser que outros ele tenha se saído melhor em suas histórias . Mas neste foi o típico livro que você quer acabar logo , não por ser bom , mas sim por ser chato .
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Rosana 20/07/2015

Bom livro
Apesar de preferir as série com Dirk Pitt por ser mais empolgante gostei desse também afinal gosto demais das leituras de Clive Cusller esse achei meio parado no começo mas melhorou bem no decorrer da leitura.
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adijobs 19/06/2014

O arrumadinho que absorve o leitor
A primeira coisa que me chamou a atenção na série de livros da dupla Clive Cussler e Justin Scott é a arte de capa das obras, portadora de um elegante toque vintage que se faz notar em qualquer estante. A segunda é o bom preço que não comprometeu em nada o acabamento da obra - carreguei o livro para todos os lugares que ia, durante uma semana inteira nas mãos, pois eu lia sempre na ida para o trabalho e no retorno para casa, e ele resistiu sem um sinal de desgaste. Uma deliciosa leitura, por sinal.

A história se dá em 1908, começando em Washington, D.C. e passando por Nova York, Chigago e outras cidades estadunidenses. A narrativa começa com a morte de um artilheiro chamado Arthur Langner, um dos responsáveis pelo aperfeiçoamento de um projeto secreto que visa desenvolver navios de guerra mais resistentes e belicamente abastecidos para a frota norte-americana. A autoridade naval toma a morte do oficial por suicidio. Inconformada, a filha do artilheiro resolve procurar a Agência de Detetives Van Dor e contrata o detetive Isaac Bell para acompanhar paralelamente o caso, na esperança de descobrir algo que os investigadores oficiais ignoraram. Logo, o detetive se vê às voltas com um perigoso caso de espionagem industrial que pode lhe custar a própria vida.

A trama envolve a tentativa de sabotagem no desenvolvimento dos Dreadnoughts da Marinha norte-americana que possuia, à época, uma frota de navios de guerra atrasados tecnologicamente – desenvolviam pouca velocidade e resistência a bombardeios, aliados a imprecisão da artilharia. Apesar de um tanto linear e sem reviravoltas geniais, a narrativa descortina personagens bem desenvolvidos – membros de gangsters de Nova York, sabotadores alemães, chineses, japoneses e uma lista de candidatos ao Espião do título. A elegância dos diálogos e as várias sequências de ação da história conseguem prender a atenção até o final. Responsável pela orquestração de uma verdadeira sucessão de assassinatos, os estranhos e perspicazes métodos do Espião põe à prova as habilidades de Isaac Bell, que se vê diante de um inimigo manipulador e cruel. Numa das sequências, nosso detetive se encontra num trem, perseguindo o escorregadio vilão, seguindo uma pista em direção à Chicago. Ele instintivamente sabe que o Espião se encontra ali, em trânsito, e interage com todos os suspeitos procurando sinais que denunciem o convicto. Alguns trechos dos pensamentos do próprio vilão nos fazem saber o momento exato em que ele consegue despistar o detetive. Essa sequência é escrita de maneira a confundir a mente do próprio leitor - que a essa altura já tem quase a certeza de quem ele é, ou era - e se trata, na minha opinião, de uma das passagens mais legais do livro. A partir daí passamos a ter as mesmas incertezas de Bell, sendo levados a compartilhar do seu ponto de vista (tamanha a engenhosidade dos autores) ainda que por pouco tempo, pois a trama já se encaminha para as revelações e o desfecho.

É digno de nota a reconstituição de época e algumas expressões técnicas da indústria naval, que não chegam a cansar o leitor e contribuem para a atmosfera realista da trama. O aprimoramento dos navios de guerra da Marinha norte-americana, na primeira década do século XX, representava uma corrida contra o tempo, já que era considerada a iminência de uma guerra entre as principais potências daquele período (que acabou tendo início na primeira metade da década seguinte, mas sem o envolvimento direto dos EUA). As instalações de desenvolvimento das novas tecnologias eram alvo de espionagem industrial e sabotagem (ainda o são, não obstante os modernos mecanismos de segurança) e o preço das informações dos projetos de escopo militar valiam pequenas fortunas em meio à corrida armamentista. Cheguei mesmo a me perguntar se alguns personagens e acontecimentos, como a morte 'acidental' de algumas figuras importantes da trama, não teriam realmente contexto histórico.

A série de aventuras do detetive Isaac Bell conta com 6 publicações lá fora (a última, de 2013), sendo que 2 delas, A Caçada e O espião (aqui resenhado) vem sendo publicados no Brasil pela Editora Novo Conceito. Que venham os outros livros do pomposo detetive.

Clive Cussler começou a escrever em 1965 e já publicou mais de 50 livros. Cussler é também explorador submarino e caçador de embarcações históricas naufragadas, tendo escrito dois famosos livros sobre suas pesquisas e descobertas nesse campo - The Sea Hunters:True Adventures With Famous Shipwrecks, de 1996 e Sea Hunters II: Diving the World's Seas for Famous Shipwrecks, de 2002 -, ainda não publicados no Brasil.

Justin Scott é autor de 24 romances e criador de um detetive chamado Ben Abbot e assina algumas de suas obras com o pseudônimo de Paul Garrison.
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Thaís Venzel 23/12/2013

O Espião é uma história de suspense sensacional, do ramo investigativo. Nesta história o responsável pelo caso é um agente da Van Dorn, Isaac Bell. Ele entrou no caso a pedido de uma filha, que era apaixonada pelo trabalho do pai, que não se conformava com a história divulgada de que seu pai se suicidara. Para Dorothy Langer, seu pai Arthur Langer tinha sido assassinado, pois estava convicta que ele nunca se mataria destruindo junto um presente que tinha ganhado dela, já que ele morrera a partir de uma bomba colocada dentro do piano de Arthur.
Isaac Bell, a primeira vista, não encontrou nada que pudesse suspeitar de assassinato, mas com persistência acabou encontrando alguns indícios. A fundo, o caso se mostrou ainda maior e mais complicado, já que já se contavam quatro assassinatos, todos eles em grandes mestres da criação de um projeto secreto da Marinha chamado "Casco 44".
Alguns nomes foram sendo revelados, como o de Tommy Thompson, Olhos O'Shay, Yamamoto, Katherine Dee, Herr Riker, entre outros. Todos eles, não necessariamente tendo alguma relação entre si.
Após o assassinato de um agente da Van Dorn, Isaac Bell se motiva ainda mais para dar fim aos ataques do espião que queria sabotar a criação do "Casco 44", já que a Marinha Americana estava se armando contra a futura guerra mundial. Já insatisfeito com o pouco progresso e o distanciamento do Espião, Bell decide então esparecer e leva sua noiva Marion para olhar o anel de noivado dos dois. Ao chegar ao local, tem um insight e então desvenda todo o mistério. Começa então, na reta final do livro, a grande perseguição pelo cruel e inteligente Espião.
Uma história que prende o leitor completamente. Vale a pena ser lido!

site: http://lovecardwritter.blogspot.com.br/
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Jung Angel 13/08/2013

Como sempre a Editora NC, está sempre criando lindos kits, para seus livros, e não foi diferente com os kits de Clusser. Desta vez o Kit (foto ao lado) O Espião contou com um envelope com as escrita "Confidencial" (bem cara de filme de suspense), este envelope continha dentro o livro, um marcador personalizado e um chaveiro com uma bussola.

[...] "Por mais que tentasse, Bell não via quem o seguia."[...]


A escrita do autor, é tranquila, detalhista, rápida, mas em alguns momentos ela nos deixa um pouco cansadinho. Tanto a história quanto os personagens estão bem construídos. Gostei muito do Detetive Bell, ele consegue ser divertido, elegante, inteligente, simplesmente adorável.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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jacdeoliveira 28/06/2013

O nosso protagonista Isaac Bell se vê 'preso' num crime um pouco comum. Um projetista acaba morrendo e sua filha diz com certeza que não fora um suicídio, mesmo que tudo mostre que fora.
Isaac fica intrigado com a certeza com que a moça diz, e acaba decidindo investigar o caso.
Após um tempo de investigação acaba descobrindo que ela estava certa e não fora um suicídio e sim um assassinato. Tudo começa a ficar menos difícil - digamos assim - até que vários projetistas começam a ser assassinador e Issac terá que descobrir o porque isso está acontecendo e quem é o tal serial killer.

Comentário rápido: História com muitos personagens e quando você acha que a história vai realmente fluir, você se engana. Possui muitos detalhes na escrita. Livro com 2,5 estrelas (3 estrelas por causa da capa).




site: http://behind-thewords.blogspot.com.br/2013/06/resenha-dupla-o-espiao-cacada-clive.html#more
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Nathy 04/06/2013

O Espião – Clive Cussler e Justin Scott | O Blog da Mari
Quando vi que esse era um dos lançamentos da Editora Novo Conceito, fiquei bastante empolgada para ler, uma vez que sempre gostei muito de livros que abordem crime e assassinatos, que o leitor é obrigado a prestar bastante atenção aos detalhes para poder descobrir quem é o assassino. No entanto, o livro apresenta muitos termos técnicos sobre os navios, couraçados e mísseis, que geralmente o leitor não está familiarizado, deixando a meu ver a leitura muito cansativa em algumas partes.

O detetive Isaac Bell é o personagem principal do livro e se vê como Hércules Poirot (famoso detetive dos livros de Agatha Christie), acreditando ter em mãos evidências que o levariamao Espião, de forma que o leitor ficaria surpreso ao descobrir como ele descobriu tudo,no entanto, não foi dessa forma, que tudo aconteceu, mas nem por nisso achei decepcionante. Gostei demasiado personagem e da sua perseverança diante os acontecimentos. Acredito que oautor tenha tentado deixá-lo um pouco mais engraçado, o que fez com que a história, pelo menos nas partes em que ele aparece fosse mais descontraída.

Continue lendo a resenha aqui: http://bit.ly/14sWsVY
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Rique @riquereads 16/03/2013

Seguindo os ritmos dos livros típicos da espionagem, O Espião não deixa menos por esperar. Apesar de ser a terceira aventura do personagem Isaac, podemos lê-lo separadamente e não nos atrapalharemos.
Assim que comecei a ler, identifiquei os sintomas de um livro bem detalhado. Para não enrolar muito, vamos à história:
Um grande projetista de dreadnought's morre. Sua filha Doroty, nega seu suicídio e contrata os serviços da Agência Van Dorn para provar que ele não se matou. Isaac Bell, apesar de achar que ele se matou mesmo, decide ajudar a garota. Ele descobre algumas pistas que podem significar que Arthur Langner foi assassinado, não se suicidou. Enquanto trabalha no caso Langner, Isaac trabalha para deter ladrões de banco intitulados "Irmão Frye". Ele deixa tal caso nas mãos de outro detetive e segue seu rumo no caso Langner. Aos poucos, tudo parece não passar de um "serial killer" querendo matar todos os grandes projetistas, pois logo outros dois morrem. Isaac se interessa pelo caso e decide investigar a fundo o caso dos assassinatos das maiores mentes.
Parece que contei o livro todo? Mas não se iludam não, ainda falta muita água para rolar. E, uma dica: procure aprender a separar "quem é quem", pois o livro tem muitos personagens e você pode ser perder.
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RafaCésar89 04/03/2013

Resenha: O Espião - Clive Cussler e Justin Scott
Mistérios, assassinatos, investigações, ficção policial são temas que atraem muito o meu interesse e assim que li a sinopse de O Espião, soube na mesma hora que seria um bom livro – e não me enganei – fã de detetives como Hercule Poirot (protagonista dos livros da Agatha Christie) e Sherlock Holmes (Sir Arthur Conan Doyle), Isaac Bell se mostrou um detetive tão bom quanto os que eu citei, tendo o meu respeito e a minha atenção.

Washington, início do século 20, mas precisamente 1908 Arsenal da Marinha, Arthur Langner talentoso projetista de canhões de couraçados morre em uma explosão de um piano em que tocava, todos suspeitam de suicídio, mas sua filha Dorothy Langner não acredita nisso e para limpar o nome de seu pai ela vai a famosa Agência de Detetives Van Dorn e Joseph Van Dorn coloca nesse caso seu melhor detetive Isaac Bell, quando Bell adentra mais no caso e mais mortes do mesmo gênero com pessoa ligadas entre si começa acontecer , ele vai descobrir que é muito mais do que imagina. Com a guerra internacional de Couraçados (navios de guerra) como tema paralelo, muita ação e com um espião ardiloso esse livro vai mostrar que é muito mais do que um romance policial.

Confesso que no começo do livro não me interessou e nem me agradou muito, mas com o decorrer dos fatos o livro foi ficando interessante e surpreendente. Os autores optaram por pouco mistério (mas o livro não deixa de ter) sobre quem é o Espião e sim onde se encontra, pois eles demonstram com muita facilidade e simplicidade quem é o grande vilão e mesmo sabendo quem é o vilão a história não deixa de ficar interessante. O que eu senti bastante no livro foi a escrita diferente dos dois autores, o que deixou a leitura um pouco cansativa às vezes. O que me agradou bastante foi saber um pouco mais dos navios de guerra do início do século 20 e os lugares e a época em que o livro foi ambientado. Sem contar a perspicácia e audácia do protagonista o detetive Isaac Bell, fez com quem eu gostasse de cara dele. O Livro tem uma história bem centrada com personagens muito bem desenvolvidos e sem nenhum ponto solto no geral o livro é muito bom.

E Para todos aqueles que gostam de livros de investigação, detetives e romance policial super indico e para aqueles que não gostam, mas gostam de uma boa história ambientada em outra época indico também (por que não?), um livro que vai ter surpreendendo aos poucos numa trama muito bem elaborada vale a leitura.
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Vanessa Vieira 08/02/2013

O Espião_Clive Cussler e Justin Scott
O livro O Espião, de Clive Cussler e Justin Scott se passa em 1908 e gira em torno do projeto secreto do Casco 44. Arthur Langner, um projetista de canhões de couraçados de muito prestígio, morre de forma repentina, e todos alegam que seja um suicídio. Porém, sua filha, Dorothy Langner, não se conforma com essa tese e cogita a possibilidade de que seu pai tenha sido vítima de uma emboscada. Inconformada, ela recorre a Agência de Detetives Van Dorn e pede o auxílio do investigador Isaac Bell para colher provas e indícios do assassinato de seu pai, e assim, limpar a sua memória.

Logo que começa a investigar a respeito, Isaac Bell confirma que as pistas realmente apontam para um homicídio, e se choca com a série de mortes em cadeia, que leva a crer que alguém está tentando dar um fim as mentes tecnológicas mais brilhantes do momento.

Quando menos imagina, Isaac Bell se vê cercado por espiões de diversas etnias e correndo grande perigo de vida. Sua missão envolve couraçados dreadnought, a "Grande Frota Branca" do presidente Roosevelt, além do estaleiro da Marinha situado em um condado no Brooklyn. Ele também acaba sendo perseguido pelas gangues nova-iorquinas de China Town e Hell's Kitchen, e terá que cortar um dobrado para se manter a salvo e interceder pelo destino de várias outras pessoas.

Criei muitas expectativas quanto à leitura de O Espião, mas infelizmente elas não foram supridas. Sou fã de thrillers policiais desde a pré-adolescência, e já devorei vários livros desse gênero, que sempre foi um dos meus favoritos. O livro de Clive Cussler e Justin Scott contém vários elementos importantes desse estilo literário, porém, não foram ajustados de uma forma tão uniforme e coerente, o que acabou prejudicando a trama. Temos intrigas, assassinatos e de pano de fundo, um projeto secreto audacioso, mas independente disso, faltou muito desenvolvimento na história. Narrado em terceira pessoa, acompanhamos as aventuras de Bell, tanto para decifrar o assassinato de Arthur Langner quanto para sobreviver, já que ele é cercado por todos os lados, e tem que enfrentar até mesmo uma enorme cobra. Ao mesmo tempo em que tenta permanecer vivo, ele vai encaixando as peças do quebra-cabeças e se vendo cada vez mais envolto em uma rede de conspirações, que pode até mesmo desencadear uma grande guerra.

O personagem de Bell foi bem explorado no enredo, e consegue nos propiciar momentos de grande tensão, apesar dos desajustes da trama. A ideia trabalhada por Clive Cussler e Justin Scott foi muito boa, mas se lapidada e aperfeiçoada, poderia ter sido bem melhor. Em alguns momentos, a história ficava bastante monótona, e isso se deu, em grande parte, pela estrutura do enredo. Muitas informações, ao meu ver, desnecessárias, foram acrescidas a história, o que provocou extrema lentidão no desenrolar dos fatos. Muita coisa poderia ter sido enxugada, alavancando assim, o brilho do enredo.

Talvez por O Espião ser o terceiro volume da saga que conta a história de Isaac Bell e ter sido lançado antes de seus antecessores, possa ser um dos fatos que ofuscaram a sua leitura, mas não posso afirmar com precisão, já que existem volumes no mercado literário que, apesar de fazerem parte de uma mesma série, são independentes entre si. A capa não chama muito a atenção, porém retrata bem os elementos presentes na história, e a diagramação está ótima, com uma revisão muito bem feita e letras em bom tamanho. Sim, esperava mais, muito mais do livro, e ainda tenho esperanças de me encantar com os próximos trabalhos dos autores, sobretudo com os que retratam a trajetória de Bell.

http://www.newsnessa.com/2013/02/resenha-o-espiao-clive-cussler-e-justin.html
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Miloca 05/02/2013

Leia e comente em: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2013/01/122-o-espiao-isaac-bell-03-clive.html

Não se preocupem ou achem que estão ficando doidos, este é o primeiro livro de Clive Cussler que resenho aqui e é o terceiro da série de aventuras do investigador Isaac Bell. Por que estou resenhando o terceiro ao invés do primeiro? Porque a Novo Conceito lançou apenas esse livro da série. ¬¬
Deixando essa reclamação eterna, vamos ao livro O Espião.

Para começo de conversa, vocês precisam se desligar dos avanços tecnológicos aos quais todos estamos acostumados, pois a história se passa em 1908, quando América do Norte, Europa e Ásia viviam em função de construir novas armas com mais poderio de fogo.
Dito isso, há um espião mandando matar os especialistas a serviço dos EUA. Primeiro morre o projetista de armamentos, depois o especialista em blindagem e ainda o especialista em controle de tiro, tudo isso sem ter passado da página 50. O detalhe: todos morreram de maneiras insuspeitas – um suicídio e dois acidentes. E o espião é sagaz, usando uma pessoa diferente a cada crime disfarçado.
Porém, o caso que chega às mãos de Isaac Bell por meio da Agência de Detetives Van Dorn é o do suicídio do projetista, pois a filha deste acredita ser tudo uma armação e vai em busca de quem possa ajuda-la a provar tal fato.
Além desse caso, Bell ainda tem que dar conta da supervisão da perseguição de três ladrões de banco assassinos que está sendo feita por John Scully, um investigador solitário que ainda não caiu nas boas graças do dono da Agência. E é conversando com as amigas de sua noiva, a diretora de cinema Marion Morgan, que ele tem uma ideia sobre onde os criminosos podem estar.
(Um aparte: se eu tivesse lido os dois primeiros livros dessa série já conheceria a noiva e, provavelmente, como eles ficaram noivos! Além de conhecer as amigas dela. ~ Isso só prova que séries de suspense não são independentes, apesar dos casos a cada livro o serem!)
Enquanto ele confirma com um grafologista que o bilhete de suicídio foi forjado, chega a pista que esperava sobre os ladrões de banco e um pedido de ajuda de John Scully, então ele pega seu carro de corrida, um Locomobile 1906, e viaja pisando fundo o tempo inteiro e deixando todos os outros veículos para trás a fim de ajudar o detetive. (Tive que falar disso simplesmente porque adorei saber que ele dirige um carro de corrida! Isso é muito legal! *-*)
Em outro lugar, o espião continua arquitetando planos e contratando criminosos para fazerem o trabalho sujo. Ainda há, pelo menos, três mentes brilhantes em sua lista.
Mas Isaac Bell não é nada tonto e começa a ligar os pontos. Querem saber como? Leiam O Espião.

Os autores variam tanto de personagens e de lugares que, se você estiver fazendo uma leitura dispersa, se perde. Em contraponto, os capítulos são curtos, o que facilita essa troca, já que cada um deles – em sua maioria – é sobre um único personagem, às vezes, uma única situação.
Eu poderia ter falado muito mais da primeira parte da história, (o resumo acima é só sobre a primeira parte do livro) mas acho que é melhor os curiosos lerem por si mesmo, pois os acontecimentos que se seguem à descoberta e prisão dos ladrões de banco são determinantes para que Isaac Bell assuma sua verdadeira missão nesse livro.
A abordagem histórica é muito interessante, com todas as circunstâncias das investigações à moda antiga, que não divergem tanto de hoje quando pensamos que desde sempre se fez favores para poder cobrá-los depois e que bons contatos são a alma do negócio, mas que são opostas ao contexto atual quando temos que imaginar a demora nas comunicações devido ao uso de telegramas, cartas e ligações péssimas e a falta da internet na hora de pesquisar a vida das pessoas.
Além disso, os personagens são carismáticos e envolventes, como próprio Isaac Bell, descrito como bonito e que, apesar da noiva, atrai olhares de outras mulheres, mantendo-se – independente disso – fiel a Marion. Já ela aparece pouco, mas nas poucas vezes em que aparece gostei muito de Marion, por se mostrar uma mulher a frente de seu tempo, independente e forte.
Outro fato interessante é que conhecemos desde cedo o espião, porém não consegui imaginar como ele seria pego, ainda mais com todas as reviravoltas que a história teve, mostrando que a sorte nem sempre estava a favor dos bandidos, não colaborando o tempo todo com os detetives também.
Para concluir, basta dizer que O Espião daria um belo filme!
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