O Espião

O Espião Clive Cussler




Resenhas - O Espião


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ElisaMarianaUF 21/05/2012

É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.
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Ana Luiza 20/05/2012

Classificação: 3/5
O Espião já começa nos mostrando um pouco do mundo da espionagem. Já no primeiro capitulo, nos deparamos com um espião japonês preparando um assassinato que pareça suicídio. O alvo era Arthur Langner, um gênio quando se tratava de canhões de guerra.
A morte de Arthur perturba sua filha, Dorothy, pois a garota não acredita que seu pai seria capaz de cometer suicídio. Desesperada, a moça pede ajuda a agência de detetives Van Dorn, conhecida por ser a melhor do ramo. Isaac Bell é designado para o caso e suas primeiras investigações tendem a comprovar a tese do suicídio. Entretanto, um (suposto) bilhete de despedida escrito por Arthur, leva o detetive a ir mais fundo no caso.
A análise do bilhete, feita por um profissional, comprova que ele não foi escrito por Arthur Langner, e sim um por um bom (e jovem) falsificador. Quando Bell se convence de que Arthur Langner foi assassinado, ele continua suas investigações e descobre que Arthur estava trabalhando em um projeto secreto: o Casco 44.
O Casco 44 é um super projeto de navio de guerra. Entretanto, o que diferencia o Casco 44 de outros navios da época, é que ele contaria com as mais avançadas armas e tecnologias, feitas por verdadeiros gênios da indústria náutica. Arthur Langner era um desses gênios, assim como Grover Lakewood, Chad Gordon e Alasdair Macdonald, todos mortos de maneiras suspeitas. Todas as mortes, aparentemente, não tem ligação alguma, mas quando Bell descobre que todos os homens mortos trabalhavam no Casco 44, ele não tem dúvidas de que alguém está os assassinando.

“ – Não está vendo, Bell? Estão sabotando o Casco 44 assassinando mentes. Estão atacando as mentes que criam as entranhas vitais desse navio de guerra: canhões, blindagem, propulsão. (...) Quando os sabotadores matam nossas mentes, eles matam os pensamentos e as novas ideias que ainda não brotaram. Quando matam as nossas mentes, eles sabotam os nossos navios.” (pág. 112)

Como os EUA, assim como os países da Europa, estavam se preparando para o que hoje chamamos de 1ª Guerra Mundial, surge a possibilidade de que espiões estrangeiros estariam tentando sabotar o maior projeto de navio de guerra da época.

“Como se uma estrela cadente tivesse apagado os últimos vestígios de escuridão no céu da manhã, Isaac Bell viu o poderoso couraçado pelo que ele poderia ser... uma visão grandiosa de homens vivos e um monumento aos mortos inocentes." (pág. 114)

Assim, na caçada ao culpado pelas mortes, Bell se vê lançado no mundo da espionagem, onde nada e ninguém parecem ser o que é. Apesar das mortes terem sido causadas por diferentes pessoas, Bell começa a pensar que todos os assassinos estariam respondendo a uma só pessoa: o chamado Espião. Agora, basta a Bell proteger todos os envolvidos com o Casco 44, além do barco propriamente dito. Enquanto tenta descobrir quem é o Espião e principalmente, para quem, ou para que país ele trabalha, Bell precisa proteger a si mesmo de seus novos inimigos, e descobrir todas as conexões do caso e entender o que o Espião realmente quer.

“- Aproveitem todas as oportunidades para observar, não importa se sua missão suprema seja enganar, sabotar ou assassinar.” (pág. 11)

O Espião conta com um grande número de personagens, os principais, obviamente, são o Espião e o Detetive Bell. Não posso dizer quem é o Espião, mas posso adiantar algumas coisinhas sobre ele. Apesar de conhecermos o Espião no inicio do livro, só temos a confirmação de quem ele realmente é lá para o meio do livro e o final trás algumas surpresas sobre o personagem. Já o Detetive Bell é um típico detetive particular, que não pensa duas vezes na hora de trocar alguns dólares por informações. Em geral, todos os personagens são bem criados, mas alguns são mais memoráveis do que outros.
Quanto à escrita, não posso negar que os autores escrevem bem. Entretanto, a narrativa cheia de detalhes, principalmente quando se trata de barcos, deixou a historia cansativa e o livro muito longo, tanto que demorei quase três semanas para termina-lo! No geral, gostei do livro. Achei a trama criativa, mas penso que os autores poderiam ter sido mais objetivos, algumas cenas e acontecimentos foram desnecessários, o que deixou o livro mais longo ainda.
O Espião nos lança no mundo da espionagem juntamente ao Detetive Bell. Entender todas as motivações politicas por trás de um assassinato pode ser mais difícil do que você imagina. A história nos faz pensar até onde uma pessoa pode ir pelo amor ao seu país e refletir se as guerras são realmente uma opção ou se são inevitáveis. Por outro lado, o livro nos mostra “um lado bom” das guerras, pois tais conflitos contribuíram para a o avanço da tecnológica, muitas delas, inclusive, estão presentes no nosso dia a dia. Essa é uma trama cheia de reviravoltas e falsos porquês, onde as respostas podem ser desde o caráter mais simples ao mais complicado.
Recomendo esse livro para quem gosta do gênero policial/espionagem, mas aviso que é preciso ter um pouco de paciência e perseverança, pois o livro é longo e cansativo.

“A parte fácil é descobrir quem vai para a cama com quem; o difícil é entender por que, considerando que o ‘porquê’ pode variar em todos os sentidos, desde a obtenção de lucros até promoção ou a espionagem, ou simplesmente criar problemas.” (pág. 171)

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Prateleira Cult 18/05/2012

o espião
Post faz parte do blog Prateleira Cultural


Minha vontade de ler este livro veio diretamente da minha paixão de filmes de espionagem, e nunca havia tido a oportunidade de ler um livro sobre o tema e fiquei muito feliz quando dei de cara com O Espião.

O Espião é um livro que no começo é muito confuso, cada capítulo nos mostra um personagem diferente, o que me fez quase desistir da leitura, mas a partir da página 100 as coisas começam a melhorar e entendemos um pouco qual é o papel de cada personagem na trama.

O ponto negativo do livro é a parte naval, a trama gira em torno de uma corrida para saber quer fará o melhor barco de guerra, já que o livro se passa perto da primeira guerra mundial, e esta descrição de barcos me deixou entediada, acredito que isso é uma influencia do próprio autor, Clive Cussler , que já trabalhou com barcos antigos.

Issac Bell é o nosso herói da trama, ele é um super detetive da agencia Van Dorn e faz o típico cara que não se abala por nada, realmente nada mesmo, ele é super inteligente, destemido, gostei muito do personagem mesmo achando que em alguns momentos parece irreal com todo o seu sangue frio.

O Espião é um livro que precisa ser lido com atenção aos detalhes, qualquer parte que passar despercebida pode fazer falta mais para frente, se você pegar este livro e não estiver em seu momento de leitura , como diz a Albalícia, ele pode virar um tormento.

Minha opinião: Gostei muito do livro e de seu personagem principal, porém a parte naval que não me agradou.
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Bru 17/05/2012

Resenha O espião
A estória passa no ano de 1908, um pouco antes da primeira guerra, Arthur Langer morre enquanto tocava piano, tudo indica que foi apenas suicídio, mas sua filha acredita que seu pai não faria isso.

A jovem Dorothy inconformada com o desfecho procura o detetive Isaac Bell, para investigar o caso e provar que ela não está enganada.

Isaac investiga tudo que tem a ver com a morte de Arthur, então descobre coisas que levam o assunto para um lado bem mais sério do que apenas o suposto suicido de Arthur.

Arthur era um homem muito inteligente, ele detinha as principais patentes da marinha dos Estados Unidos. E então Isaac descobre que não foi por acaso que ele morreu, e sim porque o assassino queria desaparecer com todas as pessoas que podiam engrandecer de alguma forma a Marinha.

Com essa descoberta ele percebe que o seu trabalho não é mais apenas descobrir o porquê da morte de Arthur, e sim salvar vidas, descobrir o assassino e estar pronto para salvar o EUA.

O autor deixa o leitor cada vez mais dentro do assunto, ele descreve com detalhes os navios, as armas que eles possuem, mas não se aprofunda em sentimentos e em emoções, isso por um lado é bom, porque leva a entender o porque das espionagens, mas por outro lado também é ruim, porque torna a leitura um pouco cansativa.

Eu achei um livro ótimo, porque nos deixa encantado com a época que a estória acontece, se passa no início do século XX, a sociedade é diferente da nossa, então nos permite conhecer, entender e mergulhar em uma época diferente.

Adorei o livro é uma trama envolvente, que nos deixa aflitos e ansiosos para saber como vai terminar a estória, indico o livro e quero que vocês venham me contar o que acharam.

www.viagem-imaginaria.blogspot.com
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Adriana 13/05/2012

O Espião, romance policial de Clive Cussler e Justin Scott, é o terceiro livro de uma série protagonizada pelo detetive Isaac Bell. O problema deste livro comigo começou por aí. Este livro é o terceiro caso do detetive e o primeiro a ser lançado no Brasil. Conclusão: o leitor não irá entender praticamente nada que acontece nos primeiros capítulos.

Minha vontade de ler o livro era grande, sempre fui fã do gênero policial e adorei a capa (não dá uma vontadezinha de ler só de olhar para as ilustrações belíssimas?!). Porém, a decepção logo nas primeiras páginas foi grande e minha vontade de continuar a leitura só fez diminuir. Pensei seriamente em abandonar a obra, prática que abomino. Fiz um esforço quase sobre-humano e segui com a leitura, tudo para descobrir que o livro não passa de um caso chato, sem graça, cheio de termos técnicos que não entendi e que o final é decepcionante.

Sim caros leitores, vou ser simples e direta: não gostei do livro. Só não dou uma estrela de vez porque o livro está bem revisado, apresenta idéias coerentes, tem bons personagens e uma trama que poderia ter sido ótima, se não tivesse sido tão mal estruturada.

Pois bem, nem dá muita vontade de falar da trama porque realmente não há muito que falar. Até agora fiquei sem entender diversas passagens… Começamos o livro acompanhando o assassinato de um importante engenheiro de couraçados. A trama gira em torno da investigação de Bell sobre este e outros assassinatos subseqüentes. O autor mostra muito da história americana pré Primeira Grande Guerra (nem mesmo a ligação com as Guerras Mundiais me animou, pra vocês terem uma idéia).

O fato de o livro ser o terceiro da série prejudicou muito, pois não entendemos quem são os personagens, o que estão fazendo em determinado lugar e as tiradas irônicas referentes a acontecimentos passados que eles fazem (sim, eu só posso supor que são referentes a isso porque senão alguns diálogos não têm o menor sentido).

O enredo todo faz referência aos couraçados dreadnought dos quais eu nunca havia ouvido falar, mas que pelo visto eram a última palavra em tecnologia no início do século XX. Uma conspiração, liderada por um misterioso espião, está matando os principais gênios da área nos EUA, para que o país não possua uma frota equivalente a das demais potências da época.

Temos alguns cenários interessantes e a noiva de Isaac é uma personagem bastante intrigante da qual eu gostei muito. Porém, o contexto geral deixa muitas falhas. Aquele final realmente não me desceu e até agora fiquei sem entender o epílogo (se alguma alma mais evoluída leu o livro e entendeu, por favor, rogo que me explique pra que não restem dúvidas em minha mente)!

No fim das contas, não recomendo o livro, mas acho que a série ainda tem salvação se a editora Novo Conceito decidir seguir o padrão normal de agora em diante e lançar os demais livros na ordem correta.

Resenha em: http://mundodaleitura.net/?p=3376
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@apilhadathay 13/05/2012

Razoável
Eis uma resenha difícil e que custei a escrever. É triste dizer que mal posso expressar em palavras o quanto esse livro ficou aquém das minhas expectativas, que eram altíssimas. Li sobre Clive Cussler, e sei que ele é autor de dezenas de livros, mas particularmente O ESPIÃO – escrito em conjunto com Justin Scott – não me conquistou.

Não consegui criar uma conexão com os personagens – inúmeros, a propósito - nem com a história; foi difícil acompanhar todos os termos técnicos, náuticos, um tema que nunca me interessou de verdade; não consegui entrar de cabeça na leitura, logo ela foi bem superficial, desde o primeiro capítulo, que precisei recomeçar duas vezes. Não me aprofundei no enredo, nem nas peculiaridades dos personagens, que parecem ter ficado em suspensão na minha mente.

Pode ser o momento em que o li, talvez, mas a leitura foi lenta e sem aquela emoção contínua, sem a palpitação e o desejo ardente de saber o que vinha depois. Exceto pelas cenas isoladas da cobra e do marinheiro na lancha, que realmente foram muito legais, não me apaixonei. Não sei como eram as coisas em 1908, a visão que os bandidos tinham da justiça, mas Bell protagonizou uma das cenas mais fantasiosas que já li num livro sem ser de Fantasia. O detetive nem parecia uma pessoa real, em alguns momentos.

Li muitas resenhas, umas boas e outras negativas – uma delas chegou a ser um pouco cruel – e vi que as avaliações positivas são maiores que as outras. O Espião é o terceiro livro de uma série de cinco, e escapa ao meu conhecimento e à minha rápida pesquisa na net se os primeiros volumes foram publicados no Brasil, ou mesmo se há previsão. Honestamente, a leitura deste volume não gerou em mim a expectativa pelos anteriores ou pelos próximos. Mas ouvi falar que Clive já criou outras grandes histórias, quem sabe eu me surpreenda com o personagem Dirk Pitt?

"Uma fatalidade sempre pode aparecer. Os eventos que não planejamos, às vezes, são a melhor coisa que pode acontecer conosco." (p. 276)

É um livro bastante descritivo, mas ao mesmo tempo faltam explicações sobre termos técnicos; uma história repleta de espiões, conflitos entre americanos, japoneses, sabotagens, alemães, tragédias, mistérios, provas forjadas, investigação, navios, mulheres lindas e poderosas, donas do próprio destino; vemos detalhes da indústria bélica e metalúrgica, carros avançados para a época, muita desconfiança, chefões do crime e caras muito piores que eles.

A capa é linda, a diagramação ficou simples, mas super organizada, como é o padrão da editora, e a revisão também. Em suma, a edição teve nota máxima; lamentei apenas ficar com essa impressão do enredo e da narrativa, porque aquele foi um período tão rico da nossa história, às vésperas da Primeira Guerra e da Revolução Russa, quando o mundo era um barril de pólvora esperando pelo estopim, com conflitos políticos, jogos de aliados, grandes mudanças mundiais... que eu esperava bem mais emoção. Mas esta é a minha opinião, um caso isolado: espero que leiam, tirem suas próprias conclusões e decidam por si mesmos.

Inclusive...

A Promoção do Kit O Espião via até o dia 28/05. É só no Facebook. PARTICIPEM! Segue o link da nossa Fanpage =)

Resenha no Canto e Conto:
http://canto-e-conto.blogspot.com/2012/05/resenha-o-espiao-clive-cussler-e-justin.html
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Rose 12/05/2012


Instigante, envolvente, enigmático, inteligente, são alguns dos adjetivos que posso usar neste livro. Como o próprio título do livro diz, "O Espião" conta a história de uma envolvente trama de conspiração contra a marinha americana em 1908, antes da futura 1º guerra, promovida por um espião que claro ninguém sabe quem é. Tudo começa com o então suicídio de um talentoso projetista de canhões. Não fosse por sua filha, a história terminaria por isso mesmo, mas ela tem certeza que seu pai não cometeria tal ato, e está decidida a limpar o nome dele. Para isso procura os serviços da famosa Agência Van Dom, que logo põe seu melhor investigador no caso, o famoso Isaac Bell.
Não demora muito para o inteligente detetive verificar que a sequência de mortes acidentais dos melhores projetistas navais na verdade está sendo orquestratada por um espião muitíssimo inteligente e cuidadoso.
No decorrer da história somos apresentados aos fatos, e junto com Isaac Bell tentamos solucionar este caso que conforme a leitura avança, vai se tornando mais misterioso. No submundo do crime, encontramos corrupção, chantagem, drogas e prostituição, mas os agente da Van Dom são muito bem preparados, em especial o charmoso Isaac Bell que não se deixará levar pelas aparências.
Mesmo sob atentado pessoal e de seus agentes, Isaac Bell fará todo o possível para descobrir quem está por trás dos crimes e quem é a mente que idealizou esta grande e poderosa ação contra a marinha america e que pode custar muitas vidas inocentes, inclusive a sua e de sua noiva.
É o tipo de livro que quando eu pego não consigo parar de ler. Acho que o mesmo acontecerá com quem o pegar. Uma história bem construída onde somos levados a ficar atentos a todos os sinais e diálogos. Sim, tentamos dar uma de detetive ao lado de Isaac Bell. Eu apostei minhas fichas no meio da história e acabei acertando, mas só fui ter certeza mesmo no fim. Aliás, um fim com a cara do livro o que me deixou mais do que satisfeita. Por tudo que vi recomendo para todos que gostam de um livro bem estruturado e cheio de mistério e aventura. Onde você não tem vontade de piscar para não perder nenhum lance da história.
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VL 12/05/2012

Resenha - o Espião
Isaac Bell é um detetive super competente, inteligente e sagaz da agência de detetives Van Dorn. Ele estava trabalhando em um caso importante quando acontece um suposto suicídio de um projetista de canhões chamado Arthur Langer, então Isaac decide se entregar ao caso.

Estamos no século XX, numa sociedade completamente diferente da nossa. Esse fator nos ajuda a explorar mais a fundo a história, e dessa forma acabamos nos aprofundando nas narrativas, nos identificando com as perspectivas de cada personagem e tentando desvendar o grande mistério. No começo da história, Clive Cussler e Justin Scott cometem um pequeno deslize e fazem a leitura um tanto cansativa e com uma introdução que tem o ritmo lento, porém, após as vinte primeiras páginas a leitura passa a ser mais prazerosa, abrindo fronteiras para uma narrativa intrigante e que prende a atenção do leitor.


Os personagens da história são um ponto positivo, já que cada um tem um ponto de vista bastante diferente demonstrado na narrativa. Com Isaac Bel por exemplo, não temos muitas expectativas, porém depois de iniciado o mistério contido no livro, ele se mostra um personagem versátil que nos surpreende do começo ao fim. Dorothy Langer, filha de Arthur (que supostamente se suicidou), também é uma personagem importante que no desenrolar da história vai mostrando uma personalidade forte que à primeira vista não possuía.


Enquanto assassinatos em série mascarados tanto como acidentes como suicídios acontecem, o leitor já não consegue tirar a atenção do livro, e à medida em que o desfecho se aproxima a tensão é cada vez maior fazendo com que nos envolvamos mais e mais com a história.


O Espião é um livro fascinante, que nos dá espaço para desenvolvermos nosso ponto de vista sobre cada fato ocorrido, e mesmo tendo um começo cansativo, seu desenvolvimento é muito bem trabalhado, conquistando a todos nós leitores. Recomendo a leitura.

http://viciadasliterariamente.blogspot.com.br/2012/04/resenha-o-espiao.html
Tairine Duarte 02/08/2012minha estante
Fiquei mt interessada em ler esse livro, eu tenho ele na minha estante, mmas sempre adio a sua leitura, mas vou ler agora




Renata 10/05/2012

O Espião
Ambientado em 1908, O Espião nos traz uma história de espionagem bélica, sabotagem, crimes misteriosos e muita perseguição. Todo o mistério tem início quando um projetista da Marinha Americana , Arthur Langner, é assassinado de forma a parecer que ele havia cometido um suicídio e que recebia propina pela venda de informações confidenciais pas os possíveis inimigos!


Porém, Dorotthy Langner, filha de Arthur Lagner não se conforma ao saber que a reputação do pai fora manchada como sendo traidor e não acredita que o pai tenha tirado a própria vida. A senhorita Langner procura então a Agência de Detetives Van Dorn para que estes possam limpar a imagem de seu pai!

Com tantas evidências contra o seu, os investigadores da Agência a princípio pensam ser impossível provar que o Arthur Langner seja inocente, porém, a total certeza com que Dorothy insistia em afirmar a inocência do pai comoveu um dos agentes, o Sr. Isaac Bell que se comprometeu em fazer valer o lema da agência: Os Van Dorn não desistem nunca!

Outras mortes acontecem, algumas sem um motivo aparente, outras de forma trágica, porém todas interligadas, tem início "caçada" de Issac Bell juntamente com os seu parceiros da Van Dorn, para prender os culpado pela morte de Arthur Lagner e limpar assim a sua reputação perante a Marinha Americana!

Um ponto que me chamou bastante a atenção em relação às personagens femininas é que não são personagens frágeis e cheias de mimimi, a maioria delas são descritas com uma beleza incrível e elegância compatível, mas de personalidades muito fortes capazes de atitudes decisivas na trama do livro!

A História é muito bem ambientada, por se tratar de um período que só conhecemos nos livros de história, ele se tornou bem visível através do ponto de vista do autor. As roupas dos personagens, os carros da época e sua potência, as viagens de trem de um local ao outro que por vezes chegou a me confundir um pouquinho! A comunicação que na maioria das vezes é feitas através de telegramas ou por telefonemas, onde remotamente havia essa possibilidades!

Os autores permearam a história com mistérios, ação, gangsteres, perseguições, explosões incríveis, assassinatos e bastante corrupção. O mistério é mantido do início ao fim, e faz que com a gente por vezes, acredite que um personagem seja o mentor de tudo, e que em outro momento a gente mude completamente de ideia! Muitas coisas nos textos foram mantidos os seus nomes originais em inglês, como hotéis, ruas, navios, pontos turísticos, algumas expressões o que, na minha opinião deu um charme todo especial ao livro!

A diagramação do livro é muito boa, a capa do livro nos remete completamente a toda a história e é linda, as folhas são amarelas com letras em um bom tamanho e espaçamento. Indico O Espião para quem gosta de livros policiais, ele contém um toque sutil de romance, mas não é o foco do livro! Não é uma leitura rápida, não sei se foi o momento em que eu li, mas foi para mim, uma leitura lenta e cheia de detalhes!

" - Pretensos "bons guerreiros" que travam "Guerras boas" estão me acusando, com um fundo de desdém, de ser um mercenário. Considero as acusações um tributo á minha inteligência, porque, para um mercenário, a guerra acaba quando ele diz que acabou. Ele se retira como um vencedor." (pag, 348)

Repleta de mocinhos e de muitos bandidos a história tem um final surpreendente, e ficou claro que nem sempre as coias são o que parecem ser!
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Brilho 07/05/2012

O Espião
Do aclamado autor de romances policiais, Clive Cussler, e com parceria do autor Justin Scott. O espião te leva a viajar pelo mundo diferente da espionagem.


Isaac Bell é um espião muito famoso acostumado a resolver vários casos de gangues da cidade. Quando acontece um suposto suícidio, de Arthur Langner, ele é contratado para tentar resolver o caso, a filha de Arthur Langner, Dorothy acredita que seu pai não se suicído, e sim foi assassinado por alguém que tinha interesses em seus couraçados, que são tipo de navios de guerra.
A princípio Isaac não acredita nisto, só que com a morte de vários integrantes da equipe do pai de Dorothy Langner, ele começa a suas investigações para tentar descobrir quem está por trás de tudo isso, e qual é o verdadeiro interesse nos couraçados de guerra...


Muitas investigações são feitas, espionagens o livro te mostra tudo de uma forma muito boa, parece que você faz parte da equipe de espionagem Van Dorn. Além disso a outros casos que se desenvolvem no livro....


Este livro foi uma leitura muito diferente, nunca havia lido romances policiais este foi o primeiro, a princípio foi um pouco estranho, pois a estória se desenvolve bem lentamente, com muitos detalhes de datas e locais. Realmente o começo do livro não me conquistou, mas conforme fui lendo a leitura foi se desenvolvendo e se tornou super prazerosa. O livro é muito bom e possui uma ótima estória de espionagem, a narrativa também é muito boa. A capa do livro é linda demais, a editora novo conceito arrasou!! Gostei bastante e espero ler mais livros de romances policiais....

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Fabiane Ribeiro 06/05/2012

Resenha: O Espião
O Espião é um livro do consagrado autor norte-americano Clive Cussler, junto de Justin Scott, trazendo mais uma aventura do célebre personagem Isaac Bell.
Antes de ler um livro, eu sempre gosto de saber um pouco sobre a vida do autor. Considerando aqui o mestre Cussler, mais uma vez, o criador explica a criação em si. Além de escritor, ele trabalhou como pesquisador de navios naufragados de importância histórica.
Sendo assim, podemos esperar, sem o risco de frustração, um livro repleto de navios, submarinos, buscas oceânicas, referências históricas, e muito suspense.
A narrativa de O Espião começa com a morte de Arthur Langner, o lendário projetista da Fábrica de Canhões. O ano é 1908, portanto, o mundo vive a ameaça do início da primeira Grande Guerra.
Sendo uma importante peça no desenvolvimento de canhões para os navios couraçados, a morte de Arthur é uma grande perda para a frota americana. Entretanto, tudo indica que o homem não aguentou as pressões que vinha vivendo e acabou cometendo suicídio.
Logo após o ocorrido, sua filha procura a Agência de Detetives Van Dorn, alegando que o pai jamais tiraria a própria vida e que, com certeza, tudo se tratara de uma armação. Quem assume o caso é Isaac Bell, o brilhante personagem que conduz vários livros de Cussler.
No início, Bell acreditava que realmente estava lidando com um caso de suicídio. Porém, alguns detalhes começam a chamar sua atenção e, principalmente, o quadro muda quando mais algumas mortes acontecem nas redondezas. Todas foram “acidentes” envolvendo mais homens responsáveis por projetos importantes para o desenvolvimento dos mais modernos navios norte-americanos.
Agora, convencido de que está lidando com um caso de espionagem internacional para sabotar a frota de seu país, Isaac Bell acaba entrando em um mundo perigoso.
Somos conduzidos, então, a uma narrativa bem estruturada, repleta de detalhes e cenas impressionantes. Destaque para as passagens em que Bell é atacado por uma serpente deixada em seu quarto pelo inimigo e para a narrativa que se segue no trem, em que o detetive está sobre os trilhos com o inimigo.
Todos os fatos levam a crer que, apesar do envolvimento de vários espiões e sabotadores com os crimes, há um chefe por trás de todas as armações. Trata-se do terrível homem, conhecido como espião.
A narrativa, de fato, é rica, bem amarrada, repleta de reviravoltas e longa. Às vezes, pode parecer um pouco cansativa, devido a tantas explicações e detalhes, inclusive sobre os couraçados. O final é muito bem escrito e a trama realmente nos conduz de forma excelente à verdadeira identidade do “espião”.
Porém, desde que surgiu em minha cabeça a primeira teoria sobre quem era o “espião” e seu principal cúmplice, eu estava certa. Isso me fez questionar o grau de surpresa do livro, uma vez que o grande mistério, em alguns momentos, foi um pouco óbvio. Mas isso não tira os méritos da história bem pensada e bem construída que temos em O Espião.
Particularmente, aprecio narrativas extensas e ricas em detalhes. Talvez, como tenho visto aqui e ali, o livro não agrade a todos. Mas, quem gosta de suspense, investigações, perseguições, teorias e muita espionagem, com pitadas históricas, não deve deixar de conferir esta nova aventura de Isaac Bell e tirar suas próprias conclusões. Para mim, o resultado foi mais que satisfatório.

Trecho: “Bell viu um cano emergir bem à frente da lancha – o periscópio, um tudo de espelhos dispostos em ângulo, o olho do submarino. Uma torre redonda e achatada rompeu a superfície contornada por corrimãos na borda. Depois, ouviu-se uma forte explosão por baixo e aquilo chocou-se contra o fundo da lancha da polícia e empurrou seu casco de doze metros para fora da água. Sua quilha se espedaçou com um ruído alto de madeira partida e, ainda assim, o barco da polícia elevou-se, erguido pelo possante casco de aço que surgiu à superfície como uma cachalote enfurecido. A lancha da polícia tombou, atirando na água o pessoal da Van Dorn, os tiras e os pescadores. Bell saltou sobre o caso de aço e avançou com água na altura da cintura até a torre do submarino.” (Pág. 390)

Informações:
Título: O Espião
Autores: Clive Cussler e Justin Scott
Gênero: Ficção / Aventura
Editora no Brasil: Novo Conceito
Páginas: 416
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julio monteiro 04/05/2012

Otimo livro
Poxa, gostei demais desse livro. Tudo se passa no ano de 1908... costumes antigos, automoveis, armas, um clima nostalgico e respeitavel. Uma trama muito boa de espionagem. Vale a pena conferir.
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Bruna 03/05/2012

O Espião
Trata-se de uma história que aconteceu anteriormente a guerra.
Tudo se passa nos Estados Unidos, mas diversos países como Alemanha, Inglaterra, China, Japão, entre outros

estão envolvidos.
O espião é Isac Bell, está próximo a casa dos 30 e tem uma bela noiva, diretora de cinema chamada Marion.

Tudo começa quando a agência que Isac trabalha, Van Dorn, começa a investigar o suposto suicidio do Sr.

Lagner, que trabalha em um importantissimo projeto da marinha americana. Inconformada com a idéia de

que o pai pudesse ter se matado Dorothy Lagner, decide colaborar com as investigação, para preservar a

honra do pai e não deixar que o assassino sai ileso.

Porém, durante as investigações, mortes em série começam a ocorrer: Sr. Lakewood, Mc Donald, Gordon entre

outros e o mais estranho: TODOS trabalhavam em um projeto dos EUA para guerra iminente: O Casco 44.

Pelo que nós estudamos sobre as guerras nos tempos de escola, é impossível imaginar como as coisas realmente

eram, isto de uma país tentando roubar idéias e projetos dos outros tentando ser mais forte, e Clive vem trazer

essa visão, que mesmo o livro sendo uma ficção é muito provável que coisas deste tipo tenham acontecido em

meados do século XX.
E é assim que Isac Bell, enfrenta gangsteres perigosissimos e desvenda misterios dos mais complicados

deixando a história cada vez mais envolvente.
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