Resenhas - O Substituto

A.Paula.Sz 18/02/2020

O livro nao é ruim, mas tanto a capa quanto a sinopse me venderam uma história de terror, e definitivamente nao é um livro assustador...
Mas nao posso dizer q nao gostei, é leve e tem umas pitadas de suspense e até um romance muito complicado rsrs

Jaque Moreira 11/06/2020

Cativante
De início não é atrativo, mas com o desenrolar da trama e o envolvimento com os personagens, tudo se tornar interessante.

Carol 15/06/2020

Leitura fácil e fluída, com ressalvas
Falando de um ponto de vista de alguém que está há um bom tempo sem conseguir finalizar um livro, O Substituto foi uma ótima motivação. O livro é direto ao ponto, estabelece um objetivo e não perde tempo em mostrar o protagonista tentando alcançá-lo. Isso não é considerado algo bom ou ruim, é uma característica do estilo de escrita da autora Brenna Yovanoff, e cabe a cada leitor este julgamento.
Entretanto, eu tive a impressão de estar lendo o primeiro livro de uma série ao invés de um livro solo. Acredito que isso se deve ao fato da antagonista criada por Yovanoff não aparentar ser, de fato, uma ameaça tão grande assim. Durante a leitura, temos um desenvolvimento razoável de alguns personagens (incluindo a antagonista, o que é um ponto bem importante), e isso dificulta um pouco para o leitor criar uma conexão com esses personagens.
A leitura é agradável, principalmente para quem procura uma história simples, mas ainda sim emocionante, mas não espere grandes personagens ou um enredo de dar um nó na cabeça. O livro é... Simplesmente bom.

Asurito 28/06/2020

Interessante
Foi uma leitura legal, não fiquei tão imersa, mas achei o universo incrivel e a mitologia muito intrigante.

Reedo 31/08/2020

Que preguiça de explicar este livro
Os primeiros 5 capítulos poderiam ser condensados em 2. O enlace principal só começa a ser tramado aos 70% do livro, então até este ponto você já tem vontade de tacar o livro na parede.

O arco final é bem legal, apesar de não ser surpreendente. A tentativa de criar a cidade como um personagem é complicada e não funcionou muito pra mim.

Mackie é uma criatura depressiva. Tate é o tipo girl power que quer que o mundo caminhe com ela para resolver seus problemas. E os outros amigos de Mackie são uma graça. Emma é muito legal e o tipo de irmã que eu gostaria de ter.

Psychobooks 12/06/2012

Classificado no Psychobooks como 4,5 estrelas

Esse livro me ganhou pela capa, que é completamente arrepiante e retrata muito bem parte do enredo do livro, fiquei feliz pela editora ter mantido a capa original.

Mackie Doyle é um Substituto. Ele e sua família sabem disso, mas Mackie se esforça para parecer humano perante a sociedade de Gentry. Com 16 anos, Mackie frequenta a escola, tem alguns amigos, mas faz tudo para não ser notado, para ser invisível. Por causa da sua forte alergia ao ferro, sangue e solo sagrado, ele está muito doente e sua única salvação se encontra na parte oculta da cidade. Como nada é de graça, ele terá de pagar um preço por sua salvação.

Os habitantes de Gentry sabem sobre as criaturas que habitam o subterrâneo da cidade, a cada sete anos, um bebê humano é trocado por um Substituto, uma criatura doente que raramente sobrevive no mundo dos humanos e essa troca acontece há séculos, mas os humanos não fazem nada para mudar isso, simplesmente fingem que nada de estranho aconteceu.

A narrativa é feita em primeira pessoa sob o ponto de vista de Mackie, que por não ser humano, confere a narrativa um toque diferente. Para não ser notado, Mackie não se permite demonstrar o que sente, ele age de acordo com as espectativas da sociedade, mas nós - os leitores -, sabemos o que se passa em sua cabeça, com tantos sentimentos reprimidos, ele está a ponto de explodir. Confuso com seus sentimentos, ele sente-se atraído pela bela Alice, mas não deixa de notar Tate.

Tate não fica calada após perceber que sua irmã foi levada e um Substituto foi deixado em seu lugar, ela irá até o fim para saber o que realmente aconteceu e acredita que Mackie tem as respostas que ela procura. A personagem é bem escrita e cativante, dona de uma personalidade única, não liga para o que as pessoas pensam dela e nem se deixa abater pela indiferença da sociedade perante às criaturas que habitam sua cidade. Uma das melhores cenas do livro é quando ela se envolve em uma briga, literalmente.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2012/04/resenha-o-substituto.html

Jessica 18/10/2012

Incrivelmente...besta.
Olha pode não ser parâmetro pra você mas, eu sou uma pessoa depois que viu o filme Chamado nunca mais teve televisão no quarto ( tem quase uns 8 anos anos isso). Quando eu li os comentários sobre o livro eu logo tava esperando aquele livro no qual eu teria que dormir de luz acessa por uma semana. Não aconteceu.

A história é divertidinha, mas acho que a autora não sobe explorar as ferramentas que ela tinha, o personagem principal não é apaixonante, os personagens secundários são aqueles esterótipos de filmes americanos bem clichés. Sempre li comentários que os personagem eram estranhos, mas pra mim ficou parecido com Mundo de Jack.

Faltava desenvolver melhor o mistério, mais suspense, mais terror! Só que em vez de suspense eu tive é historia mal contada e com personagens insossos.

Como leitura de fim de semana, acho bom. O livro não é tão grosso e é possível ler ele em 3 ou 4 dias para divertimento e relaxamento metal.

Mari Coelho 05/12/2012

Macabro, ao mesmo tempo, nem tanto...
E se você colocasse pendurado acima do berço do seu bebê, tesouras entre outros objetos, a fim de que alguma destas simpatias fizesse seu bebê ficar seguro e não ser substituído?

Sinto informar que para protegê-lo nada disso funciona, agora pra nos fazer comprar este livro, aí sim, funciona perfeitamente bem. Aposto que não fui a única a me intrigar só de olhar esta capa.

Estamos falando de uma cidade onde os bebês saudáveis são trocados constantementes em seus berços por bebês doentes, sinistros e praticamente já mortos/cadáveres, enquanto toda a cidade parece fechar os olhos para tais acontecimentos.

Apesar destes bebês estarem fadados a morte, vivenciamos em cada página, a vida de um "substituto" que sobreviveu e sobrevive, até hoje, apesar de não fazer parte deste mundo, ou pelo menos não deveria fazer parte dele.

Mackie tem família, mãe, pai pastor e irmã que viu seu irmão real ser levado e ele ter sido o substituto, mas ainda assim o ama muito mesmo.

Não vou prolongar muito e descrever toda a história, focarei na minha opinião apenas.
Apesar do livro chamar atenção pelo aspecto sinistro e macabro, que ele tem sim, não gira em torno disso.

Digamos que você olhe para a capa e ache que ele seja um comedor de cérebro, um monstro incontrolável com poderes e tudo mais, que veremos como ele controla esse ser e bla bla, mas não, ele é apenas um ser estranho, sem nada muito atrativo.
O que nos atrai não é o ser estranho que ele é, mas a pessoal normal que ele busca ser, e essa luta constante de achar aonde ele realmente pertence.

É possível ele realmente ser como todos os outros?
Quando o mundo real ao redor dele deveria na verdade matá-lo?

Parece que passamos por fases neste livro, o momento inicial no qual ele sabe que ele não faz parte daquilo, mas não sabe quem realmente ele é. O outro momento é quando ele descobre de onde veio, quem é, mas percebe que na verdade ele não se sente fazendo parte de nenhum dos lados. E o último momento é quando ele realmente encontra seu lugar.

Eu aconselho a leitura, na minha opinião daria um filme bastante intrigante de assistir.

Não posso dizer que a história é de tirar o fôlego, mas garanto que não me arrependi um momento sequer. Conseguiu me instrigar e me envolver bastante com toda essa luta em busca da normalidade, seja a do proprio, quanto a normalidade desta cidade.

Jessie_Marq 08/10/2014

Uma daquelas ficções que faz você começar a pensar será que não aconteceu de verdade?
O Substituto, o primeiro romance da autora Brenna Yovanoff, é regado a mistério e elementos assustadores ou mesmo macabros. Uma daquelas ficções que faz você começar a pensar será que não aconteceu de verdade?.

Nosso protagonista é Mackie um adolescente que vive com seus pais e sua irmã Emma em Gentry, uma pequena cidade do interior, uma daquelas cidades em que as pessoas preferem fingir que não está acontecendo algo estranho simplesmente para não ter que tocar no assunto.


Gentry, ao contrário das demais cidades com as quais faz fronteira, conseguiu prosperar, mas essa prosperidade não vem de graça. Não há um morador de Gentry que não tenha uma história sobre um tio, sobrinho, avó, imão, neta que fora trocado quando ainda criança. Mackie é uma dessas crianças, um substituto ou seja lá qual for o nome que os moradores dão aos monstros colocados nos berços no lugar de seus filhos e filhas.

Com pele pálida e negros olhos, nosso protagonista é um adolescente quase normal, exceto por sua forte alergia a ferro e a sangue humano (que contém ferro) e ao seu péssimo jeito de se relacionar com as pessoas. Criando desde pequeno por sua irmã Emma, Mackie agora começa a viver mais, mas isso trará graves consequência, pois ele descobre que está morrendo, e a menos que recorra aos seus verdeiros parentes do submundo de Gentry, ele não terá como sobreviver. No meio de tantas novidades em sua vida, o adolescente descobre que para que ele desfrutasse a boa vida que teve até então, uma criança humana teve de ser tirada de sua família e sacrificada, assim como a irmã de Tate será em breve. Será que Mackie conseguirá viver? Será que ele e seus amigos Roswell, Danny e Drew conseguiram salvar Natalie, a irmã de Tate de ser sacrificada? E Emma, os seres do submundo farão alguma mal a ela para conseguir o que querem de Mackie?

Resenha: Jessie Marques
Ficha Técnica: O Substituto (The replacement)
Autor: Brenna Yovanoff
Ano: 2012
Páginas: 336
Editora Bertrand Brasil

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Como sempre, este é o espacinho onde exponho minha opinião, nada imparcial, sobre o livro. Mesmo que com história interessante e instigante, a autora não desenvolve muito bem alguns temas, mesmo abrindo diversas portas para explicar mistérios da história, ela logo as fecha sem nada explicar, parecendo querer deixar para explicar depois, mas deixando diversos assuntos em aberto. Não chega a atrapalhar a história, porém, deixa o leitor com um gosto amargo de um quero mais que não foi atendido.

Com linguagem mais voltada ao público infato-juvenil, e algumas cenas mais picantes, o livro se perde um pouco em qual é seu foto, se crianças, adolescentes ou os young adults.

Recomendo aos que se interessam por uma ficção leve, mas não aos que, como eu, preferem uma história mais densa e mais bem explicada.

site: http://emjessie.wordpress.com/2014/09/23/resenha-o-substituto/

Sheylla 10/12/2014

Gentry é uma cidade estranha. O clima está sempre nublado, as pessoas adornam suas casas com objetos de metal e agem como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Mas Gentry esconde segredos. A cada sete anos uma criança desaparece de uma forma muito estranha, elas são trocadas em seus berços por outra criança e o substituto morre pouco tempo depois. Só que uma dessas crianças sobreviveu.

Mackie tem 15 anos e é bem diferente dos seus colegas da escola, sua pele é pálida e seus olhos negros, o ferro lhe dá alergia, o cheiro do sangue o faz passar mal e pisar em solo sagrado está fora de cogitação, apesar de seu pai ser o pastor da cidade. Para todos ele é só um adolescente de saúde fraca mas ele sabe que é algo mais. Ele foi trocado quando era apenas uma pequena criança mas conseguiu sobreviver graças ao amor de sua família, mais precisamente sua irmã mais velha Emma.

Agora, uma outra criança, Natalie morreu, ou melhor a criança substituta morreu e a sua irmã mais velha, Tate, está convencida que o que foi enterrado com o nome da sua irmã não era na verdade a sua irmã. Na tentativa de descobrir de onde ele veio ele também descobre que Natalie ainda está viva e tem uma chance de salvá-la.

Eu imaginei que esse fosse um livro de terror, mas me enganei.. está mais pra romance sobrenatural. Apesar de que algumas passagens serem bem assustadoras de se imaginar, como a descrição das mortas-vivas e os habitantes da Casa do Caos. Mackie é um bom protagonista.. no começo ele não quer se envolver mas a aproximação com Tate faz com que ele comece a se importar e o instito protetor para com Emma é muito bacana. Amor fraternal é sempre bonito.

A capa do livro é um detalhe a parte, o que me chamou a atenção foi o carrinho de bebê e os enfeites nada convencionais sob o carrinho, o que ao ler o livro acaba por fazer todo sentido, as mães decoravam os berços com todo tipo de artefato de metal e ferro na esperança de isso espantar o que trocava seus filhos no berço.

site: http://www.loucura-literaria.com/2014/12/resenha-o-substituto-brenna-yovanoff.html

Lunardi 22/01/2015

Legal... mas não espere muito
Mackie é um garoto frágil, que tem alergia à ferro e a lugares sagrados, ele é um substituto. Uma criatura colocada no lugar de um bebê, idêntica a ele, feita para morrer, quase um manequim ambulante. A sinopse do livro é bem interessante, como se pode ver, e devo dizer que foi um tanto decepcionante ler o livro e perceber que as minhas expectativas excederam às qualidades do livro.
Vamos do começo.
A ambientação do livro é muito similar à da capa, um lugar sombrio, nevoento e úmido, com requintes de ambientes macabros no estilo 'bonequinha zumbi'. Eu gostei bastante desse estilo vizinhança com segredos, e pra quem simpatiza com histórias do tipo acredito que vai curtir.
Os personagens foram um tanto decepcionantes para ser franca. Não vou dizer que faltou história para nenhum, mas faltou aquela centelha de vida que nos faz amar certos personagens. é irônico pois os personagens acabam retratando o tema da história, acabam meio mortos, meio sem vida. Nenhum foi especialmente memorável, tirando o Mackie e sua melancolia profunda.
No final... é uma história com o teor macabro, mas que não chega a dar exatamente esse sentimento. É bem escrita, mas falta centelha de vida. Se você quiser muito ler este livro, ainda assim, recomendo encontrar em algum sebo ou num preço mais baixo.

Iris Figueiredo 18/10/2016

Uma boa premissa, uma execução com falhas
A capa de “O substituto” me repeliu durante muito tempo, pois sempre pensei que tivesse uma pegada de terror na história. Na verdade, é um romance sobrenatural.

Coisas estranhas acontecem na pequena cidade de Gentry, mas todos ignoram ou fingem que não veem. Mackie é um substituto. Quando bebê, uma criança humana foi raptada para um sacrifício e ele foi colocado no lugar. O garoto não pode pisar em solo sagrado e o ferro lhe faz mal. Ele não sabe muito bem o que é, mas estar entre humanos não é seu lugar. Mackie vive uma vida esquisita, tentando ser normal e não chamar atenção, mas à medida que cresce e mais uma criança desaparece na cidadezinha, a realidade parece cada vez mais inevitável.

Meu problema com esse livro foi o começo. A autora não se preocupa muito em situar o leitor no universo da cidade de Gentry. Algumas informações demoram um pouco para fazer sentido, como se o leitor já conhecesse o universo que ela trabalha.

Gostei muito da premissa e da escrita. É original e nos deixa curiosos, mas não consegui me importar com os personagens. Mackie não despertou empatia em mim, muito menos Tate, que passa a metade da história gritando. Assim como a vilã, que achei que poderia ser melhor explorada.

Os coadjuvantes são os melhores personagens na história. Emma, irmã de Mackie, é uma das mais complexas; assim como Roswell, amigo do garoto. A cena que mais me despertou empatia foi com Janice, uma personagem com pouca participação na história, mas que garante um dos momentos mais cativantes do livro.

Para mim o grande trunfo é a narrativa rápida e envolvente da autora, assim como a premissa que ela escolheu explorar. Porém, sinto que faltou um pouco do clima macabro que a capa promete. Eu esperava algo mais sombrio, ainda que “bebês sequestrados para sacrifício” não seja algo light, né? Gostei bastante, mas faltou algo que me tirasse o fôlego.

site: http://irisfigueiredo.com.br

Ellen 09/12/2016

Não dava muito pelo livro. Foi um livro que peguei emprestado na biblioteca do meu bairro para passar o tempo enquanto estou no trânsito da Cidade Maravilhosa, mas a história é surpreendente e merece uma continuação.
Recomendo a leitura.