O Substituto

O Substituto Brenna Yovanoff




Resenhas - O Substituto


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Rittes 19/12/2014

Só para menores
Não me lembro porque comprei este livro, mas provavelmente foi a resenha em algum site de vendas. Acreditei estar comprando uma obra de terror ou suspense. Enfim, comprei gato por lebre. Não vou dizer que é um livro ruim, mas deixa muito, mas muito a desejar. Primeiro, que a história é estranha e, embora lembre "A criança roubada", as semelhanças param no mote da troca de bebês humanos por bebês de um mundo sombrio. A narrativa é lenta demais e o "herói", o tímido e assustadiço Mackie é chato como um bebê chorão! Foi uma tarefa árdua chegar ao final. Ponto positivo: a capa é uma das mais bonitas que já vi, embora seja cópia fiel da original norte-americana. Mas, como nem só de capa vive um livro, os pontos positivos ficam por aí. Chato, estranho, não prende o leitor...mas deve ser bacana para quem tem 12 anos ou menos. Talvez, seja esse o problema. Estou velho demais para livrinhos de "terror cute-cute"...
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Asklilwayne 13/02/2021

Gostei muito porém...
Esse livro é muito bom, porém o que me fez retirar estrelas dele foi o final que achei um pouco previsível e o fato de repetir características físicas dos personagens mais vezes do que o necessário, tirando isso adorei a história.
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Rafaella 10/05/2013



" Você não tem o direito de me dizer o que fazer. Isso era o que eu deveria ter dito. Você não pode se achar dona da razão, porque não faz ideia de como é ser como eu. As pessoas são espancadas até a morte por serem como eu. As pessoas são linchadas por serem como eu. Sou um eterno excluído, sem chance de uma vida normal, de ser apenas comum ou de me enquadrar. Pesos livres numa aula de educação física significam uma emergência hospitalar, envenenamento alimentar significa qualquer coisa que venha numa lata. Ah, e a propósito, há uma boa chance de eu estar morrendo, portanto isso é realmente ótimo." Página 74



Conheci o livro por meio de uma amiga que estava doida pela leitura e quando li a sinopse percebi que a obra se tratava de algo que nunca havia visto antes. Então decidi pedir a obra para a Bertrand com o intuito de conferir o livro e resenhá-lo aqui no blog. Apesar do início da obra ser meio parado, a leitura segue em um ritmo alucinante quando Malcolm é confrontado com seu passado.

Mackie, como é conhecido por todos, foi deixado no berço da família Doyle quando era apenas um bebê. O verdadeiro Malcolm desapareceu e ninguém sabe o que aconteceu com ele, já o seu substituto está com 16 anos e tem um sério problema: por conta da condição de Malcolm e tudo o que sentia quando tinha "alergia" a ferro, sangue e solo consagrado ele está definhando e logo morrerá.

Quando confrontado por Tate, Malcolm se acovarda e diz que não pode ajudar a descobrir o que aconteceu com Natalie - uma criança que também foi substituída por outro ser que logo adoeceu e morreu. Tate sabendo que o comportamento de Malcolm era duvidoso faz com que ele queira ajudá-la, mas o que Malcolm deseja é não chamar atenção dos moradores da pequena Gentry.

Gentry é uma cidade que desde antes de Malcolm surgir já era um local em que estas trocas eram realizadas frequentemente, sendo que crianças sadias desapareciam e estranhamente um ser era deixado em seus berços para morrer lentamente. Este era um assunto considerado tabu na cidade e ninguém mencionava porque corriam perigo caso o fizessem. Por outro lado, Malcolm quer descobrir de onde veio e o motivo pelo qual ele ainda está vivo, uma vez que os substitutos acabam morrendo meses após a troca e são enterrados em solo não consagrado.

Um dia um homem misterioso acaba dizendo para Mackie o inevitável: que se ele não pedir ajuda irá morrer. Malcolm acaba concordando e conhece a Casa do Caos, um local em que garotas mortas são controladas por Morrigan - um ser com aparência de criança que coordena a morada - e conhecendo Morrigan ele também descobre o que acontece com as crianças que misteriosamente somem. Sendo assim, ele agora sabe o que aconteceu com o verdadeiro Malcolm e com as outras crianças que desapareceram, incluindo Natalie, e que a vida da pequena está por um fio.

Decidido, Malcolm decide ajudar Tate em sua busca pela irmã desaparecida e conta com a ajuda de seu fiel amigo Roswell (uma das únicas pessoas que desconfia da condição de Malcolm). Quando sua irmã Emma é ameaçada e machucada pelas garotas cadáver Malcolm decide que não irá deixar ninguém mais sofrer por causa destes seres e parte em sua busca por Natalie.

A obra é narrada em primeira pessoa, por Malcolm, e a cada página você descobre um pouco mais sobre a história dele. Os capítulos são bem amarrados e a cada detalhe que é apresentado na narrativa o leitor percebe que o que acontece em Gentry é apenas uma parte da história toda. Mackie é um personagem que busca ficar invisível e sofre com a sua condição de substituto, mas o que ele não sabia era que o amor era capaz de salvar. Percebendo isso ele parte em uma jornada considerada impossível para salvar sua família, amigos e a pequena Natalie. Como já mencionei o começo da obra é um pouco parado só que com o decorrer a narrativa começa a mostrar sinais de que o que a cidade sabe o que acontece só que prefere não se preocupar com isto, afinal, já existe uma parte no cemitério destinada para enterrar as crianças substitutas. Tate acaba se aproximando de Malcolm com o intuito de que ele ajude a salvar Natalie, pois ela sabe que o ser que foi enterrado não é a sua irmã, e isto leva Malcolm a se aproximar dela e aos poucos se apaixonar.

A leitura é impressionante e acredito que é um livro singular, particularmente nunca havia lido nada parecido e a forma como Brenna Yovanoff narra a história faz com que o leitor fique extremamente interessado em saber os segredos de Gentry. Leitura mais que recomendada, a capa é linda e a abertura dos capítulos conta com uma arte perfeita, acredito que eu leria a obra só por ver a capa, mas como o conteúdo é muito bom a leitura foi maravilhosa.



" Esqueça Tate. Esqueça as crianças mortas e os armários ensanguentados e a dor profunda e pulsante que eu sentia sempre que pensava em minha família ou no meu futuro. Minha vida era aqui e agora. E eu a desejava." Página 87

DISPONÍVEL EM: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2013/03/resenha-o-substituto-brenna-yovanoff.html
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Ariany 27/04/2021

Então....
Não estou dizendo que eu não gostei. Eu gostei do livro, ele tem um clima bem sombrio, o que eu achei muito legal porque ele não é terror, só que muita coisa não me pegou pela descrença (e não estou falando da parte fantasia da história), assim como muita coisa achei conveniente acontecer. Muitas vezes eu pegava imaginando o clima diferente porque eu morando no Rio não consigo imaginar as pessoas saindo de boa no meio da chuva, assim como eu imaginava os personagens bem mais velhos do que eles eram. Então eu gostei da história da vibe que ele trouxe, mas foi só isso.
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Silvia 15/11/2012

Um bom livro!
O livro é gostoso de ler, não me decepcionei, também não esperava muito!

Gentry é uma cidade que esconde um segredo: de sete em sete anos uma criança morre de maneira misteriosa. Mas teve um que não morreu ele era diferente, pode-se dizer estranho, ele é o substituto. Uma criança perfeita foi tirada do berço e foi substituido por outra criança doente, que cresceu e se tornou um belo adolescente. O dia de mais um sacrifício se aproxima, será que ele se cumprirá?
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Mila F. @delivroemlivro_ 26/01/2013

O Substituto tinha tudo para ser muito melhor.
O primeiro livro de Brenna Yovanoff com o título original The Replacement (A Substituição) foi publicado pela Bertrand Brasil com o título O Substituto.
O livro traz uma história bizarra, de seres inomináveis que vivem ocultamente na cidade Gentry, entretanto, apesar de nenhum dos moradores da cidade falarem sobre o assunto, aparentemente, todos sabem dos fatos estranhos que povoam a cidade e que a cada sete anos faz uma criança morrer.
"A verdade, pura e simples, é que não se pode entender uma cidade. Pode-se conhecê-la, amá-la e odiá-la. Pode-se jogar a culpa nela, ficar ressentido, mas nada vai mudar. No fim, a gente continua sendo parte dela." (p.44)
A história tem como narrador personagem Mackie que é um substituto, entretanto a história tem prosseguimento quando a irmã de Tate aparentemente morre, mas todos sabem que aquele corpo encontrado no berço da irmã dela é o de uma coisa inominável e não o da criança: houve uma substituição!
Muitos são os acontecimentos para se encontrar a irmã de Tate, ou melhor, tentar descobrir se a criança está viva ou morta. Mackie é o único que pode ajudar, embora ele nem saiba como.
"A intenção é uma das forças mais poderosas que existe. A sua intenção ao fazer qualquer coisa irá sempre determinar o resultado. A lei molda o mundo” (p.119)
Sabe uma história fofa? Então: O Substituto tem uma história bem fofa, linda e cute, mas acredito que poderia ter sido melhor, mais bem elaborada. Apesar disso a autora Brenna Yovanoff tem tudo para evoluir, pois escreve muito bem.
Acredito que o que mais me incomodou na história foi o personagem Mackie, achei ele fofo demais para ser um ‘ser de outro mundo’ ou fofo demais para ser do sexo masculino, às vezes, tinha a impressão de que a história estava sendo narrada por uma menininha.
Outro ponto surreal é os monstros extremamente bizarros e que deveriam ser assustadores, mas acabavam não sendo, logo a impossibilidade de nomeá-los tornava a história estranha e terminologias como Casa do Caos, Casa do Desespero, para mim, foram demasiadamente infantis. Na conclusão e no desfecho do livro ficaram muitos pontos sem resposta. Mesmo com o livro sendo dividido em quatro partes: 1. Os Segredos dos Vivos; 2. As Mentiras que as Pessoas Contam; 3. Os Mortos-Vivos; 4. Eles, muitas partes ficaram sem explanação convincentes.
Apesar destes pontos a atmosfera lúgubre e gótica em todo o livro e extremamente misteriosa é excitante, não obstante, continuo achando que O Substituto tinha tudo para ser muito melhor.
Minha indicação vai apenas para aqueles que querem se distrair e gostam de uma narrativa encantadora e fofa, com várias citações lindinhas e profundas, mas que não se importam com os ‘furos’ na história. Não estou dizendo que o livro é ruim, mas confesso que não correspondeu com minhas expectativas e mesmo sem corresponder à elas, reconheço que é uma leitura agradável.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Russ. 12/01/2013

Esse foi o primeiro livro de 2013 que eu li e eu achei que ia enrolar pra ler ele mas... me enganei COMPLETAMENTE. O personagem do livro é romântico, misterioso, carinhoso, sombrio... E isso tornou a estória mais emocionante, ao meu ver. Terminei ele em pouco tempo também, e adorei. Adorei tudo nele, não só porque gosto de livros desse estilo, mas porque é uma leitura objetiva e analítica. Recomendo pra quem gosta de leitura que faça você perder o sono.
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Larissa 06/01/2013

Digamos que no começo, eu achei a história um tanto quanto bizarra, afinal, não é comum eu ler algum livro no qual o tema principal são crianças humanas sendo trocadas por seres alérgicos a ferro. Toda a história é narrada de um modo jovem porém sombrio, e gira em torno de Mackie Doyle, o jovem que me conquistou totalmente. Esquisito,que gosta de tocar baixo, e que possui uma atração pela garota mais bonita da escola. Um adolescente normal, se não fosse o fato de ele ter sido um dos bebês substituídos, deixado no lugar de outra criança. Essas crianças substitutas, geralmente morrem logo após a troca, não conseguindo sobreviver muito tempo, porém a família da qual Mackie ficara, cuidou e amou o garoto, tendo todo o cuidado para que ele fosse saudável e vivesse bem, como se nada houvesse acontecido, o que ajudou a fazer com que ele sobrevisse mais do que de costume. Porém, devido ao fato de os Substitutos serem alérgicos a ferro, fica cada vez mais difícil para eles sobreviverem. A história ganha uma certa animação (não que ela seja parada), quando uma garotinha é seqüestrada e Tate, irmã mais velha da menina, procura Mackie para uma conversa, praticamente o perseguindo.
Gentry, a cidade da qual a história acontece possui segredos antigos e incrívelmente sombrios que conseguem nos prender o tempo todo e encher nossa mente de perguntas das quais Tate e Mackie vão respondendo juntos no decorrer do livro.
Sem contar que é um livro emocionante, não sendo um romance comum, falando de amor homem-mulher e sim família. Aquele amor de pai, mãe e irmão. A autora realmente sabe prender o leitor e conseguir escrever algo jovem, sobrenatural e sem ser clichê, que é um dos problemas atuais. Quero muito ler mais livros da Brenna e aconselho quem não leu, matar a curiosidade.
Não vou contar muito, porque qualquer coisa que eu disser pode ser considerado spoiler, mas fica a dica de uma ótima leitura.
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Sammy Kerolyne 25/06/2021

Maravilhoso
Eu já tentei ler ele uma vez, mas acabei parando. Resolvi dar outra oportunidade e me apaixonei por esse livro. Um gênero totalmente diferente do que costumo ler, mas que sinto que valeu muito a pena tentar.
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Adriana 17/07/2012

Um livro estranho! Uma definição sucinta de O Substituto poderia abranger apenas esta frase. Com um protagonista estranho, uma história estranha e uma capa estranha, nenhum adjetivo define melhor esta obra. E reparem que eu disse estranho, não ruim. Na verdade a capa macabra foi o que logo me chamou a atenção para este que é o meu décimo Debut do ano.

Brenna Yovanoff conseguiu inovar totalmente em seu livro de estréia, apresentando Mackie, um mocinho extremamente “exótico” (não posso ficar repetindo estranho eternamente aqui né?!!).

Ele mora em Gentry, uma cidade que lembra demais Gatlin. Pacata, sombria e muito desconfiada de tudo que possa parecer anormal, Gentry e seus cidadãos fingem que está tudo bem mesmo sabendo que a cada sete anos um bebê é levado de sua família e, no lugar, resta apenas um monstrinho bizarro e doente que logo morre.

Isso foi o que aconteceu com Mackie. O protagonista que conhecemos é chamado por este nome, mas na verdade é uma das criaturas deixadas para substituir um bebê humano.

Ele foi criado com amor e carinho, mas sua família sempre deixou clara a importância de se manter o mais invisível e normal possível. Portanto, ele sempre viveu tentando passar despercebido, um desafio que está ficando cada vez mais difícil a medida que suas estranhas alergias e outras esquisitices começam a aumentar.

Em meio a tudo isso, para agravar ainda mais a situação, a irmã de Tate, colega de Mackie na escola, acaba morrendo, mas o garoto sabe que há algo de muito errado com a “criatura” que foi enterrada no lugar da verdadeira garota e que há chances de que a bebê ainda esteja viva.

Em meio a um mar de YA books sobrenaturais, Brenna se sobressai pela criatividade e originalidade. Entretanto, sua história é muito confusa, melancólica e difícil de interpretar. Em certos momentos eu não conseguia fazer ideia nenhuma do que estava acontecendo ou de onde a autora queria chegar com aquilo. Foi um livro interessante de se ler, mas que passou longe de ficar entre os meus favoritos ou de ser uma leitura obrigatória.

Quanto à edição da Bertrand: nota 10! A capa é genial, tem um efeito metalizado e gostei muito das letras nas entradas de capítulo que combinam com o teor da trama. A revisão está impecável e sob o aspecto gráfico não tenho nenhuma queixa em relação à obra.

Muito provavelmente minha angústia em relação ao livro se deve ao fato dele ter esquisitice em excesso. Como eu disse, isso não fez dele uma obra ruim, porém também não conseguiu passar de “boa” na minha opinião.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4000
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Carol D. Torre 18/11/2012

Esse foi um livro que fui ler pela curiosidade já que tanto a capa quanto a sinopse me chamaram muito a atenção. Não tinha muitas expectativas e por isso não posso dizer que me decepcionei. Apesar da criatividade da autora ter criado um mundo totalmente novo e cheio de um ar de suspense e mistério isso não foi suficiente para cobrir os vários erros na narrativa.
É difícil falar sobre o enredo de O Substituto sem entregar nada de importante. O livro é narrado por Mackie e ele sabe que não é normal. Apesar de todos de Gentry fingirem que nada de anormal acontece, de tempos em tempos uma criança é roubada e no lugar é colocado um bebê estranho, doente, que veio dos mundo subterrâneo que existe abaixo da cidade e que, normalmente, logo morre. Mas com ele as coisas foram diferentes, ele cresceu e mesmo com todas as suas limitações - não poder chegar perto de ferro e entrar em terras sagradas - ele ainda vive, mas provavelmente não por muito tempo. E é a partir daí que ele resolve querer descobrir o que aqueles seres são, o que ele é.
O fato do livro ser narrado por um personagem masculino me deixou muito feliz, porque isso é muito raro em livros YA e finalmente aos poucos é um recurso que está sendo mais explorado, além de que ser ele o ser sobrenatural deu uma visão ótima para o enredo. Eu gostei de Mackie, apesar dele ser um pouco confuso - o que é completamente normal quando não se sabe nem o que é direto e onde se encaixa - é isso que dá uma profundidade a ele e uma carga emocional muito grande para a história. É até meio agonizande entender toda a situação que ele vive, ter que se esconder e parecer normal, viver sempre com medo e doente. Mas, infelizmente, os outros personagens não são tão bons assim.
A Emma e a relação dela com Mackie é com certeza um dos pontos mais positivos do livro, na minha opinião. Acho que nunca vi uma relação entre irmãos tão bem feita assim em nenhum livro, fica claro que o amor de irmãos é o grande destaque que a autora quer dar. O amor incondicional de Emma por Mackie, o fato dele dever o fato de ainda estar vivo ainda a ela e por fazerem tudo um pele o outro realmente me tocou.
Mas tirando eles e a Morrigan - que realmente me intrigou - todos os personagens me pareceram rasos, inconstantes e contraditórios. Até mesmo o Roswell - que é o melhor amigo do mundo, sério - e a Tate, que é um dos outros poucos personagens com uma personalidade mais definida, me deixaram meio perdida. Simplesmente não existe pessoas que aceitem coisas tão de repente e sem questionamento assim, namoros também não acontecem tão rápido e pessoas não mudam de opinião assim, de uma hora para outra.
Tenho que destacar a criatividade da autora na criação desse mundo sobrenatural dela. Com certeza ela ganha pela originalidade e o mais legal de tudo é que ela não dá nome para as criaturas, elas são simplesmente seres sobrenaturais. Alguns se encaixariam no rótulo de fadas, outros de demônios, outros de bruxa e alguns até de mortos-vivos. Mas ela só os coloca como seres diferentes dos humanos. Outro destaque foi como ela tratou a cidade. É quase como se Gentry fosse um personagem, que guarda os seus próprios segredos. Mas ela deixou muitas pontas soltas, sem explicação. Em muitas partes eu fiquei perdida e sem entender o que estava acontecendo e mesmo relendo continuei na mesma.
A narrativa usa do terror e, principalmente, do suspense. E isso torna o livro interessante e te faz querer saber mais e mais sobre aquele mundo tão estranho. Mas quem não gostar de terror pode ficar tranquilho, eu que super medrosa não tive nenhum problema. Outra coisa que me chamou a atenção foram as várias referências musicais.
O livro tinha tudo para ser maravilhoso com essas criaturas super diferentes e originais, mas, infelizmente, a autora pecou na criação dos personagens e na hora de conduzir os acontecimentos, deixando o leitor perdido e achando a ação dos personagens muito irreais, mesmo para um mundo tão entranho. É um leitura diferente e ótima para quem gosta de suspense, um ar sombrio e criaturas estranhas, mas não leiam com muitas expectativas porque vão se decepcionar.

leia mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br
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spoiler visualizar
Nick 23/08/2014minha estante
Morrigan é muito fofa !!!!!!!!! Ela com aquela boneca é de apaixonar. E eu passei o livro inteiro desejando um irmão assim




Yara 22/10/2012

Sabe aqueles livros que você se apaixona pela capa, que decide ler quando a sinopse é super-diferente e isso é exatamente o que precisa?
Então você começa a ler, percebe que a autora não tem uma escrita rebuscada, que ela não desenvolve os personagens tão bem assim, mas você simplesmente se apaixona pela estória e não consegue parar de ler? Isso é O Substituto.
Vi várias críticas dizendo que ele não é o melhor livro do mundo, mas sabe quando o livro é daqueles que você precisa ler para tirar a própria conclusão? Foi o que fiz e não me arrependi.
De um jeito mórbido o livro é MUITO fofo. Eu amei o personagem principal, sua família, seus amigos e o pessoal do Caos. [todos?] A estória é simples, fluida, mas foca muito em alguns pontos importantes. Um é amizade, a autora mostra que quando se é amigo de verdade, você não se importa com a origem da pessoa, ou se ela é estranha ou chata, quando se é amigo você está lá para outra pessoa e pronto. E o mais importante, fala do amor de família.
A família de Mackie sabe que ele é um substituto, que não é seu filho de sangue, mas eles o amam igual, principalmente a irmã dele que ao longo do livro se mostra sempre disposta a fazer algo para o bem dele, sempre o protegendo não importa como e nunca o deixando de amá-lo por ele ser ‘diferente’.
Tudo bem que esses pontos falam em muitos livros, mas nesse eu não esperava, e eu amei o livro, eles virou meu xodózinho. Não sei se era a intenção da autora, mas eu ri e chorei, então para mim é válido, considerando que vários livros atuais não me causam sensação alguma. Eu super-indico para quem quer uma leitura leve e gostosa.
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Philipe 16/01/2014

Perda de tempo.
Ridículo, inexplicavelmente bobo e perda de tempo. Isso não é nem metade do que eu achei sobre essa falta de caso com o leitor, em que você nunca entende a história e não da maneira que todo escritor quer que seja.
Ganhei esse livro, e fico muito mal em dizer que talvez - se não tivesse existido nenhum tipo de crítica - tivesse comprado pela capa, só por ela. Não sabia que estava perdendo meu tempo.
A história com um adolescente normal chamado Mackie - ou seja lá qual for o nome - e que todos simplesmente o acham estranho sem - pelo jeito - nenhuma razão. Sério, que tipo de garoto que é descriminado por algo tão normal, simples, comum e ridículo como sentir-se mal no contado com sangue e ser extremamente pálido - EM UM LUGAR QUE NÃO TEM SOL.
Simplesmente a autora quis fazer um caso de amor entre uma garota que é tão estranha quanto, sendo que o relacionamento dele e do amigo são múltiplas vezes mais românticos, fofos e carinhosos do que com ela, uma garota conhecida agora e simplesmente assim.
Ela tenta colocar seres sobrenaturais sem nexo, e raiz duvidosa que não trazem o suposto ar sombrio que deviam, são simples seres sem lugar no mundo e que deveriam continuar onde deviam. É aí que você entende o por que estão embaixo da terra, por que ninguém os quer em cima dela.
Com rituais ridículos e personagens contraditórios, sem explicação e vida interessante o suficiente para segurar sua atenção. Mackie continua sua vida, como se sua súbita consciência do mundo novo que se abre embaixo dele fosse nada menos que uma brincadeira de pega-pega.
NÃO HÁ EXPLICAÇÕES PARA NADA QUE EXISTE. Nada sobre Mackie ter que tocar na banda por isso deixa a cidade feliz, ser morto e não ser ao mesmo tempo. Não existe explicação, contradições e nada em que mostre o motivo da história. Ela simplesmente acontece em um redemoinho de palavras bobas e linguagem pobre.
Com uma faca no bolso e sem se lembrar disso, Mackie quase morre nas mãos da suposta - e não bem planejada - vilã. A burrice de Mackie é tão grande e levada a tal extremo que poderia ser considerada como suicídio.
Eu declaro morte à Brenna Yovanoff. Perdi dias da minha vida que pareceram séculos.
Não perca seu tempo.
Nick 23/08/2014minha estante
Vou te dar uma dica para você entender um pouco melhor a história: eles são demônios, demônios precisam ser adorados para terem força e existir.




Andrea 08/08/2015

O imaginário das cidades interioranas e o que elas escondem
O Substituto conta-nos a história de Mackie, um garoto que vive em uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, na qual todo mundo conhece todo mundo e que por mais bucólica e parada que seja, esconde um segredo muito interessante.
Nosso protagonista parece-se com qualquer outro adolescente, mas de cara ele nos diz que na verdade não é um, ele é um "substituto", uma criatura que fica no lugar de bebês humanos que foram roubados por nada menos do que fadas! Sim, as fadas folclóricas são bem diferentes da Sininho... A existência delas é confirmada na narrativa quando Mackie, logo no primeiro capítulo, nos diz não suportar ferro, o garoto se envenena todos os dias, o ar que respiramos, para ele, é veneno, pois tudo na vida humana moderna possui algum tipo de ferro ou metal, o garoto não pode nem tocar nos utensílios da cozinha de sua casa! E para os desavisados, fadas são repelidas com ferro, por isso, alguns povos colocam algo feito de metal em portas e janelas, ou nos quartos dos bebês, para proteger-se contra essas "criaturas".
Por viver durante 16 anos respirando ar "envenenado", Mackie está praticamente morrendo, é nesse momento que descobrimos que a cidade onde ele vive, Gentry, possui um segundo plano, o das fadas, e é pra lá que nosso protagonista vai quando precisa de ajuda, no entanto essa ajuda não virá de graça...
O grande x da questão é o desaparecimento da irmãzinha de uma colega de nosso substituto, e o bizarro é que os adultos da cidade parecem não se importar com isso! Mackie decide ajudar a menina, Tate, a encontrar a irmã e é a partir daí que teremos o desenrolar de um belo romance entre os dois e a descoberta dos segredos da cidade.
Admito que os motivos que levam as fadas a roubar crianças humanas e assassiná-las não foi nenhuma surpresa, se você já leu outros livros com essa temática também entenderá na hora, a surpresa vem da posição totalmente passiva dos habitantes da cidade, que entregam seus filhos como se fossem "sacrifícios" pagãos e ainda assim vão todos os domingos à igreja! Como eu disse os adultos sabem da existência das criaturas e escondem isso dos jovens para que eles não queiram se afastar da cidade.
Particularmente, adorei O Substituto, mas confesso que teria gostado muito mais, se ao invés de ser um YA levinho, ele fosse um suspense sobrenatural, ou mesmo um livro de terror, a narrativa é muito boa, bem escrita, no entanto tudo é tratado de forma amena, fazendo com que um leitor jovem fique apaixonado e um leitor mais velho, como eu, goste mas sinta que faltou algo ali...
Ellen 02/12/2016minha estante
Peguei esse livro hoje na biblioteca pública do meu bairro.


Andrea 05/12/2016minha estante
Espero que goste da leitura tanto quanto eu! ^^


Ellen 05/12/2016minha estante
Estou adorando.


Andrea 06/12/2016minha estante
Que ótimo!! =D




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