Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Monica 17/08/2020

Travessia inesquecível
O livro começa e você lê sem entender. Até que entende, se envolve, se emociona e fica tão contagiado que passa até a compreender o que não tinha entendido antes.

Aqui o sertão é o plano de fundo para uma história sobre o ser humano e o sentimento, o certo e o errado, o bem e o mal. Mas é também sobre culpa e absolvição, vingança e perdão.

Chego ao fim da leitura extremamente feliz comigo mesma por ter me permitido fazer essa travessia.
Obrigada, Guimarães Rosa.
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Paulo.Sakumoto 24/07/2020

Senhoras e Senhores, que livro!
Uma história de jagunços no sertão com toques shakespearianos, pactos fáusticos, épico à lá Cervantes.

Fato: ame ou odeie. Eu sou só amor. Sim, eu sei, a leitura é dificílima, mas depois da vigésima página engrena e não pára mais.

João Guimarães Rosa nao recebeu o Nobel porque morreu cedo!
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Bea Triz 29/05/2023

Um dos livros mais difíceis e complexos q já li, mas também um dos mais maravilhosos, além de ser aquele que fez com q eu me apaixonasse por Guimarães Rosa...
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Diego 12/09/2020

Que livro!
Este é daqueles livros que dá pena de chegar ao fim... Um dos melhores que já li! Parece que estamos ouvindo a história diretamente da boca do sertanejo!
Patricia.Areias 12/09/2020minha estante
Meu livro nacional favorito ?


Diego 12/09/2020minha estante
É um espetáculo! ?




Nádia C. 03/05/2020

O sertão é paciência
3 meses lendo esse livro, passei por sentimentos diversos: encantamento, paixão, raiva, desassossego, desistência, impaciência, devoção, e por fim o amor... grande sertão: veredas é experiência. Falar da narrativa em si, o que é que acontece, quem são os personagens, até ajuda para entender os caminhos que as vezes são muito confusos, mas não é sobre isso. Falar dessa leitura só tem sentido em falar de uma experiência pessoal, esse é realmente um livro que se transforma para cada um que tira um tempo da vida para lê-lo e que nos transforma inevitavelmente.
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Milena.Berbel 13/02/2022

Arrebatada
Termino aqui a travessia, e se minha capacidade de discorrer sobre este livro restou altamente comprometida pela "estupefação " em que estou, só me resta pegar emprestadas as palavras de Clarice Lispector a respeito da obra, que não poderiam ser mais fiéis ao que eu estou sentindo agora:
"Genial! Que outro nome dar? Esse mesmo."
.
É isso.
Van Apocalipse 21/05/2022minha estante
Esse livro é um monumento!




Rafaela1002 03/11/2023

Grande Sertão: Veredas
Esse livro tem de tudo. Estou a seis meses estudando ele em uma matéria na faculdade de Letras. Tem tantos caminhos para explorar, é um mar de assuntos, gêneros e ideias.
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Henrique_ 06/05/2015

Muito bom
Não vou falar sobre o enredo, nem sobre a linguagem do livro. Ambos fazem parte do processo de descoberta do Grande Sertão. Acho importante aventurarmos em um tipo de leitura que foge ao convencional e ao formal. É importante aprendermos lidar com o novo, com o estranho, com aquilo a que não fomos acostumados. É só isso o que tenho a dizer do livro. Coragem e boa aventura!
Violet Dusk 10/05/2015minha estante
Exatamente! Achei o livro diferente de tudo o que já havia lido em minha vida, e de forma alguma me arrependi no final. Um grande desafio.




Deia.Souza 29/07/2020

Grande Guimarães.
Eu saí do isolamento nessa pandemia. Desculpem, mas precisei abandonar minha casa e a minha vida louca na cidade para fugir pro Sertão.
Fui para bem longe, onde a mata densa me impedia de caminhar descalça e onde o céu azul direcionava meu horizonte.
Fui me encontrar com Riobaldo e Diadorim e viver suas vidas. Conheci outros jagunços, decifrei suas conversas, fumei seus cigarros, guerreei em seus nomes e quase pactuei com o diabo pra salvar meu povo.
Vivi o amor de Riobaldo e Diadorim e, através dele, tive a certeza do que é o sentimento.
Sim, eu li ?Grande Sertão: Veredas? e sinto orgulho por Guimarães Rosa ser brasileiro.
Tenho orgulho do sertão, de suas famílias e da sua cultura.

Isso é a literatura brasileira! Tão maravilhosa quanto a nossa língua portuguesa.
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isaazm_ 25/02/2023

[...] O amor, já de si, é algum arrependimento [...]
No ensino médio tive uma professora que se gabava por ter lido "Grande Sertão Veredas" aos 12 anos, daí surgiu o meu desejo de saber os motivos dela para se vangloriar. E agora, aos 20 anos, após finalizar a leitura desse livro, eu compreendo. Foi um desafio enorme, confesso, foram quase dois meses entre lendo super empolgada, me forçando a ler e ressaca literária de semanas, porém, valeu muito a pena.
A linguagem é bem diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido, só consegui me adaptar a ela lendo em voz alta. O livro é muito extenso, por vezes, maçante. Mas ao escolher não desistir dele, descobri a genialidade de Guimarães Rosa.
É simplesmente incrível como tudo se encaixa, tudo se explica. Como goiana e neta de um fazendeiro, achei maravilhoso reviver o sertão. É poética a forma como é retratada a natureza, os rios, as plantas, os pássaros, os animais...
É uma experiência ler esse livro, o personagem principal Riobaldo, conta a sua vida, mas se questiona sobre tudo, sobre o que é viver, sobre Deus e o diabo, sobre o amor... Aliás, achei incrível o a reviravolta no fim do livro, como retratou um amor tão puro e singelo. Recomendo muitíssimo a leitura.
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Joao.Alessandre 06/07/2022

Desafio ou necessidade?
O que dizer de Grande Sertão Veredas? Desafio na leitura equivalente ao embate dos protagonistas? Jagunços, latifundiários, povo humilde fundidos a uma natureza selvagem, inóspita e radiante? Narrativa bruta refletindo conflitos regionais e preocupações universais? Talvez tudo isso e com certeza muito mais. Durante três meses lutei arduamente com o texto rosiano. Foi um conflito ímpar. Houve dias em que dois parágrafos foram suficientes pra jogar o livro pro lado ... outros em que as páginas fluíram imperceptíveis. Ao fim surpresa e  sensação de euforia foram avassaladoras. Por mais que "enredo" e  conclusão sejam lugares-comuns, as páginas derradeiras impregnaram sentimentos que apenas esse calibre de literatura alcança. De desafio Guimarães Rosa passou a ser necessidade.
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Allan 16/03/2021

Viagem sem volta pelas veredas de Rosa
É preciso uma boa dose de coragem para seguir a travessia de Riobaldo. Uma vez encarada, de início pela insistência, depois pelo simples encantamento das palavras, talvez seja a viagem mais iluminada que temos a chance de desfrutar. Viver é muito perigoso. Mire veja: talvez assim seja, porém a viagem sem volta pelas veredas de Rosa tornam esse caminho, a nossa travessia, muito mais leve.
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Erica.Barone 21/11/2022

Mire e veja
Se Fernando Sabino e Clarice Lispector acharam o livro genial, quem sou eu para discordar? Concordo plenamente com Fernando Sabino ao dizer "no princípio, dez primeiras páginas, e meio assim-assim, custa um pouco a engrenar, mas de repente a gente de embala no ritmo dele e não larga mais." e também com Clarice Lispector "não sei o poder inventivo dele, ultrapassa o limite do imaginável. Estou até tola. A linguagem dele, tão perfeita também de entonação...". Acrescento que foi uma leitura desafiadora, mormente pelo vocabulário utilizado, mas também foi proporcionalmente gratificante.
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Alberto 20/01/2022

Um dos melhores livros, mas só se o leitor vem com a expectativa certa.
É um dos melhores livros que li, mas é obviamente um livro para um público bem específico. Não significa que quem não gosta dele não é inteligente ou coisa assim. É simplesmente um livro escrito por um tipo específico de autor visando um público-alvo bem determinado e minoritário. Eu indicaria o livro para quem (1) ama histórias longas, (2) não tem preguiça de usar o dicionário e gosta de aprender palavras novas, (3) gosta da língua portuguesa e de poesia, (4) tem uma boa experiência de leitura e já está habituado com os instrumentos e técnicas dos autores mais "eruditos". Não indico esse livro para leitores iniciantes ou pouco experientes, pessoas com vocabulário muito pequeno e que não gostam de mexer com dicionário, leitores apressados que querem saber logo o final, leitores que só se interessam pelo enredo e desprezam o aspecto da beleza do texto (neste livro a estética é tão importante quanto a história, ou mais; foi escrito para ser bonito, não tanto para contar o "causo"). Claro que o livro seria mais divertido para quem não recebeu spoiller sobre o final, mas acho que há bem pouca gente nessa classe. De todo modo, mesmo que você já saiba como é que termina, o livro é valioso pelo modo de narrar, pela perícia do autor em inventar um universo e uma língua própria para esse universo, pela construção cuidadosa e aprofundada dos personagens, pelos coadjuvantes, pelas cenas fortes e pelas muitas frases lapidares, memoráveis que apresenta. É um estudo sobre o sertão, que não é um lugar, mas uma espécie de estado de espírito, e que está presente mesmo nas metrópoles deste século infeliz. É também um estudo sobre amizade, amor, poder, política, saudade e arrependimentos. Não é um estudo sobre o linguajar do homem da roça: a língua que Rosa usou para escrever a obra é própria dele, do universo ficcional dele, é uma invenção e não uma descrição; serve para tornar o texto belo, musical, melodioso, e para extrair o leitor do mundo real, cotidiano, e transportá-lo para um universo paralelo imaginário cheio de heroísmo, desafios de vida e morte, amizade além da vida, fatalidade e beleza. "Grande Sertão" é uma caverna de Aladin cheia de tesouros, para quem estiver maduro para explorar. É um dos poucos livros que considero que todo mundo devia ler uma vez. E para quem folhear as primeiras páginas e achar que não se enturmou, sugiro voltar dez anos mais tarde, depois de ter lido muitos outros livros, para ver se se enturma. É um livro que exige uma certa experiência do leitor. Se você não gostou, talvez só não esteja pronto para ele.
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romulorocha 17/05/2021

Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa - Nota 9,5/10
João Guimarães Rosa foi um escritor, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. O autor também foi vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o prêmio Jabuti.

Em Grande sertão: veredas, Riobaldo é um sertanejo de Minas Gerais no Brasil dos anos 1940. Órfão de pai e mãe, ele é criado por seu padrinho, Selorico Mendes, até sua juventude quando tem seu primeiro contato com os, assim chamados, ?jagunços? Joca Ramiro, Ricardão e Hermógenes. Encantado pelas estórias e modo de vida dos jagunços, decide seguir o bando. A partir de então a vida de Riobaldo jamais será a mesma. Será uma jornada de luta pela sobrevivência e pela dignidade, cheia de nuances reveladoras e surpreendentes, entre elas uma paixão, até então incompreendida, por seu melhor amigo, Reinado/Diadorim.

A narrativa de Guimarães Rosa é muito original, desde a forma como descreve seus personagens quanto a linguagem apresentada na trama, muito fiel ao sotaque e cultura dos sertanejos. Um destes aspectos culturais muito explorados, por exemplo, está nas crendices e no jeito prolixo de contar estórias.

Adorei o livro, sob diversos aspectos, talvez o maior foi a sensação de estar em contato com uma realidade muito pouco comentada no Brasil, a vida no sertão. Acredito que o livro nos aproxima deste espaço e tempo com muita sabedoria. Recomendo a leitura.

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AndressaPaz 23/12/2023minha estante
Relido, hein? E que travessia!




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