A Dama da Ilha

A Dama da Ilha Meg Cabot




Resenhas - A Dama da Ilha


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Jaqueline 31/03/2012

A Dama da Ilha é mais uma obra escrita pela famosa autora Meg Cabot antes do sucesso de sua série infanto-juvenil “Os Diários da Princesa”. Sob a alcunha de Patricia Cabot, ela escreveu romances históricos sensuais e divertidos ao longo dos anos 90. Pessoalmente, gosto de dividir estes romances em dois grupos: os calientes e os inocentes (não que não existam elementos de um grupo no outro, ok?). A Dama da Ilha, escrito em 2001, mas só publicado no Brasil pelo selo Essência no ano passado, se encaixa na última categoria.

O livro conta a história de Brenna Donnegal, filha do falecido médico da ilha. Engajada em descobrir a solução para uma doença misteriosa que vem dizimando vidas durante o inverno, ela passa seus dias lidando com as investidas do riquíssimo e sem noção Lorde Glendenning e bancando a machona usando calças e andando a cavalo montada como um homem. Alguma semelhança com a protagonista de Liberte Meu Coração? Todas! As duas são lindas, esbeltas, ruivas e têm modos “muito avançados” para o que a sociedade esperava das mulheres naquela época. Achei tanta semelhança extremamente tediosa, principalmente porque considero “Liberte...” um dos livros mais fracos de Meg Cabot, apesar de toda a fofura e inocência dos personagens.

A coisa muda de figura na vida de Brenna quando o médico inglês Reilly Stanton chega à ilha tentando provar seu valor como doutor para sua antiga noiva, uma verdadeira megera fútil, e começa a enervar Brenna, que tem os modos de uma mulher das cavernas aos olhos do civilizado e bonzinho médico (que na verdade é um conde). Não espere reviravoltas ou personagens complexos neste livro: a trama é simples e bem previsível no plano amoroso da obra. Toques irônicos e muito bem humorados são o grande forte do livro, principalmente quando a narrativa envolve os cidadãos mais abastados da longínqua ilha de Skye, na Escócia. É uma leitura leve e divertida que não chega a impressionar os fãs mais fervorosos dos romances históricos, assim como as leitoras ávidas por histórias sensuais, mas que diverte com as estripulias do quase vilão Glendenning, que insiste em conquistar Brenna apesar de fazer um filho atrás do outro com a garçonete da taverna da ilha, e o ritmo nostálgico da pequena ilha, descrita de modo sublime pela autora. Seu desfecho para a doença que assolava a região foi brilhante, amarrando todas as tramas de diversos personagens em um grande laço, e este tipo de domínio sobre a própria obra é coisa que apenas uma autora versátil e experiente como Meg consegue fazer.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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Mylloka 31/03/2012

Gostei bastante desse livro. Demora um pouco pra desenrolar a história, acho que a maioria dos livros da Meg são assim (pelo menos os que eu li são assim), mas já estou acostumada com o estilo de escrita dela.
Nas primeiras páginas Reilly chega na ilha, cuida dos pacientes e sente uma forte atração por Brenna (Spoiler: Brenna é a filha do médico que morava na ilha).

Brenna, ao contrário de outras moças, usa calças, e é bem determinada. Não pude deixar de notar algumas semelhanças entre a Brenna e a Finnula Crais (personagem do livro Liberte meu Coração).

Me apaixonei pelo Reilly logo de início! Além de ser um "deus grego" ele é um cavalheiro. Reilly é um marquês, mas não gosta do título, prefere que o chamem de doutor Stanton, afinal ele não liga para essas coisas, prefere ajudar as pessoas da ilha. Ele não é fútil nem egoista, assim como seus amigos e sua ex-esposa, Chistine.

Aliás, falando nela ô mulheizinha mais tonta, viu? Não vou falar mais pra não dar spoilers, mas o motivo dela deixar Reilly é muito... ARGH!

Outro personagem que não gostei foi o conde Glendenning. Ele é muito chato, irritante e bobão. Faz de tudo para se casar com Brenna (de tudo mesmo!)

O livro tem algumas (poucas) cenas de sexo, mas a autora tem cuidado em não deixar as cenas mais picantes pesadas ou banais. Vale a pena ler o livro. Recomendo!

Obs: Esse é o primeiro livro que leio com o pseudônimo Patrícia.
Obs2: Ganhei esse livo da minha amiga Evelyn de presente de aniversário.
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It Cultura 19/03/2012

O vilão mais legal de todos os tempos!
A Dama da Ilha é uma leitura muito agradável com uma linda paisagem. De tanto ler romances dos mais variados tipos ambientados em cidades norte-americanas (europeias vez ou outra, se dermos sorte), é um enorme prazer poder fazer uma leitura passada num lugar tão… singular. A história se passa em 1847 e a autora escolheu um lugar bem incomum para a criação do enredo. Por si só a Escócia já mexe com minha imaginação. Gosto bastante da sua história, principalmente a que envolve William Wallace, sua geografia, as Hébridas (a ilha de Skye é uma das ilhas do arquipélago das Hébridas, pelo que pesquisei) e, portanto, fiquei horas me deliciando com a narrativa que detalhava os lugares.

Além disso, achei super interessante que a autora tenha usado a cólera como um dos principais assuntos do livro. Ela jogou uma história, uma teoria que era acreditada antigamente e aos poucos, foi moldando a forma correta para o leitor. Mostrou como, naquela época, era tão fácil criar inúmeras teorias para se chegar a um resultado, sendo que na verdade, estava tudo errado. Gostei muito mesmo da importância dada a essas doenças epidêmicas no livro.

Reilly Stanton é um dos personagens masculinos mais graciosos da autora (para quem não sabe, Patricia e Meg Cabot são a mesma pessoa). Um homem viril, inteligente, engraçado, educadíssimo, com os modos ideias da época. Sempre preocupado com o próximo e, principalmente, com o bem-estar de Brenna Donnegal, Reilly Santon me ganhou desde a primeira página. Nesse livro, até mesmo o vilão é uma graça! Sim, porque Lorde Glendenning é o mais próximo de vilão que há no livro. E mesmo assim é impossível não gostar dele. O cara é o típico homem das cavernas, super mal educado, bronco, que não sabe tratar bem uma mulher, mas que mesmo assim, tem um enorme coração. Ele é totalmente hilário com seu jeito idiota de ser!

Porém, não tenho somente elogios. Não sei ainda o que senti pela senhorita Brenna Donnegal. Achei que ela se parece um pouco com uma outra personagem da autora: a Finnula, de Liberte Meu Coração. Vejam, Brenna não é uma má personagem, ela tem seus encantos… Mas às vezes me irrito um pouco com essas mulheres que fazem questão de mostrar seu lado superior, daquelas que tratam mal os homens, fingem-se de fodonas, que não dão o braço a torcer se estão erradas, que acham que podem tudo. Na verdade, isso nem sempre acontece, não é mesmo? No final, a gente sempre precisa deles para abrir um pote de geleia, ou para matar uma barata… enfim rs. E esse lance da Brenna ser super hiper independente, usar roupas masculinas (porque usar calça no século XIX era coisa de macho, né?), ser machona, me lembrou totalmente a Finnula. E a personagem ainda por cima é ruiva!

O livro demora algumas páginas para engrenar, sabe? Acho que até a página 70 parecia que as coisas não tinham saído do lugar, mas daí em diante a história começa a ficar com um sabor bem agradável e depois é difícil de largar. É um romance fofo aos moldes antigos, vale a pena ler se você adora histórias ambientadas nessa época. Eu, pelo menos, não resisto. A capa nos dá uma visão do famoso castelo de Glendenning, eu acho ótima. Páginas amareladas e alguns errinhos de digitação que não chegam a incomodar, mas que estão lá. Enfim, adorei o livro, está super recomendado!

>> Leia a resenha na íntegra:
http://www.itcultura.com/2012/02/a-dama-da-ilha-patricia-cabot/
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Books Friends & News 17/03/2012

Romântico e Divertido
http://1.bp.blogspot.com/-OIjAE6lYQ7M/T2F4O6dNtjI/AAAAAAAACts/P36cDC3pJeo/s1600/Resenha+A+Dama+da+Ilha.jpg

O meu gênero preferido dentre qualquer outro é romance histórico, já que é um gênero que tem tão poucas publicações no Brasil, não estou contando com livro de banca (que gosto muito), mas sim livros de formato de livraria, praticamente a cada 6 meses lançam um, e isso com muito otimismo, tanta é a falta, que tem leitoras importando livros de Portugal devida a carência enorme desse gênero aqui.

E uma das poucas editoras que nos presenteiam com esse gênero é a Essência, um selo da Editora Planeta, e que me apresentou a autora Patricia Cabot, que na realidade é um pseudônimo da autora Meg Cabot, conhecida no mundo teen pelas séries Diários de uma Princesa, Mediadora entre outros, e como Patricia ela publica o gênero histórico.

Para quem nunca leu nenhum romance de Patricia, eu indico A Rosa do Inverno, Aprendendo a Seduzir em minha opinião são os melhores, depois tem Pode Beijar a Noiva, ele não é ruim, pois Cabot não consegue escrever algo ruim, mas posso dizer que é o mais fraco em enredo em relação os outros citados.

E a editora publicou uns meses atrás o livro da resenha, A Dama da Ilha, que eu coloco como o terceiro da minha preferência, ele é romântico, engraçado e sensual. O estilo da escrita da Cabot me lembra na questão feminina a Jane Austen, porque sempre em todos os livros dessas autoras e mesmo retratando uma época regencial onde as mulheres eram obrigadas a serem submissas, e ambas as autoras retratam mulheres independentes e com atitudes.

"- Não pode ser – o pescador desdentado insistiu. O Stuben não pode ter morrido. Ele nunca morreu.
- Ora, mas essa é a natureza da morte, não acha? – Reilly procurou sorrir com simpatia. – Costumamos fazer isso uma única vez.
- Mas não Stuben. – Cabeças grisalhas anuíram enfaticamente ao redor do cadáver. – Ele já caiu na água várias vezes, mas nunca morreu."

O personagem tem sua própria narrativa, e realmente você se diverte com as colocações e comparações que o personagem faz de sua situação e também da situação da ilha em questão. A primeira cena citada acima retrata bem o que estou tentando explicar, então devem imaginar, um nobre cavaleiro inglês numa ilha que a maioria da população é pobre, desprovida de cultura e educação.

Nessa confusão inicial ele conhece Brenna Donnegal, a "médica", já que ela é filha do médico, e quando ele foi embora, ela ficou no lugar, ela é o perfil da mulher de atitude e ideais, e um desses ideais é o motivo que faz ela ficar na ilha, gostei muito da personagem, que também possui narrativa própria, mas as situações e diálogos divertidos realmente ficam por conta de Reilly.

"- Glendenning, se a senhorita Donnegal está realmente louca, milorde não pode se casar com ela – Reilly o preveniu, desgostoso.
- E por que não? Há algum impedimento legal contra isso?
- Provavelmente. Mas mesmo se não houvesse, milorde haveria de querer para a mãe de seus filhos uma mulher que perambula em cemitérios no meio da noite?
Glendenning ergueu o queixo.
- Meu pai sempre dizia que minha mãe não era boa da cabeça, e eu não tenho nenhum problema.
Reilly considerou que essa era uma questão de ponto de vista, mas resolver ser caridoso."

Na verdade o coitado do médico foi chamado pelo lorde Glendenning, praticamente o dono da ilha e o garanhão local, outro personagem hilário, ele faz aquele tipo intimidador, mas na verdade é um bobão, o lorde quer casar a qualquer custo com a Brenna, porém ela não quer, primeiro não gosto do lorde e segundo ela tem alguns objetivos nos quais não deseja se relacionar com ninguém.

E toda essa confusa situação se desenrola na narrativa, temos trechos descritos dessas atrapalhadas entres esses três personagens que realmente levam o leitor a gargalhar, só para ter uma ideia tem um jantar no castelo do lorde onde há ratos embaixo da mesa kkkkk.

E o caminho de Reilly também é tortuoso, primeiro ele tem que aguentar as exigências do lorde que praticamente o obriga a ser um conselheiro amoroso para tentar convencer Brenna a casar com lorde, e outra é conquistar a confiança do povo local para exercer a profissão porque inicialmente ele é “promovido” a veterinário.

Apesar de toda intimidação exercida pelo lorde Glendenning, não conseguiu impedir os sentimentos que irá se desenvolvendo entre Brenna e Reilly, claro que Brenna não irá se entregar fácil, até porque a aproximação de Reilly pode atrapalhar os seus planos.

Gostei da forma que a autora conduziu o relacionamento do casal, nada tão rápido e sim foi algo construído gradativamente, até porque inicialmente eles discordavam principalmente da forma de cada um exercer a medicina, Brenna o julga como um médico esnobe, e no decorrer do livro descobrimos os motivos dessa reação de Brenna, enquanto ele ao mesmo tempo admirava Brenna quanto a odiava a forma que ela conduzia e interferia muitas vezes nas suas atividades.

As cenas sensuais têm aquele toque de Patricia Cabot, bastantes leves, românticas e a mocinha sempre com pensamentos engraçados e temerosos no decorrer da relação, quem leu Aprendendo a Seduzir, e sabe muito bem como Caroline tinha certas preocupações kkkkk.

Além dos personagens principais, alguns personagens secundários merecem destaque, os amigos de Reilly, Pearson e Shelley que aparecem mais no final do livro, porém nos trazem momentos divertidos, Hamish uma criança bastante astuta, e sempre em todos os livros da Cabot, tem uma parte especial aos animais que sempre recebe uma atenção especial.

Outra questão que foi debatida no livro foi a epidemia de cólera que aconteceu naquela época, apesar da Ilha Sky e a aldeia Lymming sejam fictícias, a doença realmente aconteceu, e a autora retratou todas os dramas que as pessoas passavam naquela época, a personagem Brenna tem dentre seus principais objetivos combater a doença.

Conclusão: Recomendo o livro para quem gosta de um romance histórico com personagens divertidos e de grandes atitudes, uma narrativa bem desenvolvida, com muito romance e sensualidade, realmente não tem livro da Cabot que seja ruim, mas A Dama da Ilha entrou nos meus favoritos. E adoraria que a editora pudesse lançar os outros livros da autora citados na montagem abaixo.

Para ler a resenha completa com citações ilustrativas acesse ---> http://www.guardiadameianoite.com.br/2012/03/resenha-dama-da-ilha-patricia-cabot.html
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Lizz 13/03/2012

Mais um romance histórico de Patricia Cabot. A história e os personagens desenvolvidos desse livro, foram os mais singulares entre os outros romances famosos do gênero escritos por ela (como: A rosa do inverno, Aprendendo a Seduzir, Retrato do meu coração e pode beijar a noiva). Stanton, não é um total libertino e a nossa personagem principal não age como uma moça indefesa.
A história é interessante, tem outros aspectos bastantes desenvolvidos fora a 'sedução', há muita medicina, uma mulher de calças e um Lord que não quer ser Milorde, mas um médico.
Leve, sem muitos rodeios. Livro recomendado.
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Blog MVL - Nina 03/02/2012

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura


Com o pseudônimo de Patricia Cabot, a autora que leva os adolescentes à loucura com sucessos teen, escreve sobre mocinhas voluntariosas e a frente de seu tempo, e mocinhos fortes e corajosos em romances históricos. Meg Cabot mais uma vez trás para suas leitoras românticas uma trama recheada de beijos arrebatados, diálogos espirituosos e um ligeiro toque de comédia pastelão.

O livro tem como cenário uma ilha fictícia no interior da Escócia do século XVIII. Reilly Stanton é um Marquês formado em medicina, decidido a provar a si mesma, e a mulher com que quase se casou, que pode desempenhar a sua profissão no mundo real – e não apenas em um consultório para abastados em Londres – ele resolve aceitar o emprego de médico na pequena ilha de Skye. Lá ele conhece Brenna Donnegal,a jovem que vem cuidando dos moradores do local. A princípio ambos desenvolvem um relacionamento conturbado, medindo forças e esforços para saber quem ocupará o cargo. Tudo muda quando eles acabam unindo seus talentos para descobrir a fonte do surto de cólera que assola a Ilha. O médico pomposo e cavalheiro e a mulher livre e irreverente têm muito a aprender um com o outro, principalmente sobre tolerância e paixão.

A narrativa de “A Dama da Ilha” tem o ritmo comum às obras românticas da autora. Leve, divertido, fácil de compreender. Acredito que o livro tenha exigido um pouco mais de Cabot no que concerne a pesquisas sobre o tempo histórico em que ela consolida a estória. As personagens são profundamente carismáticas, algumas passagens e diálogos são tão cômicos que o leitor deixa escapar algumas gargalhadas. O livro não decepciona em seu propósito de entreter e arrepiar as leitoras de romance assíduas. A trama é previsível, e a protagonista poderia ter sido menos parecida com outras personagens da autora, acho que Meg tem por hábito utilizar suas fórmulas anteriores como rascunho para novas estórias, o que pode dar certo ou não, dependendo de como se dá o desenvolvimento do texto. Neste caso só não foi menos original, graças ao conteúdo histórico absorvente, que é introduzido ao leitor.

Um romance histórico que satisfará os corações sonhadores, mas que não excede as expectativas das mentes mais críticas. Ainda estou esperando para ser completamente deslumbrada pelos romances da autora.
ijunytxai 10/06/2012minha estante
Fui assistir Prometheus esse final de semana, e descobri que a Ilha de Skye, realmente existe! :)




Lu 01/02/2012

Confesso que estava com um pouco de medo de ler esse "A Dama da Ilha" por causa das resenhas negativas. Tive a impressão de que os romances da Patricia Cabot que estavam sendo publicados aqui estavam seguindo uma linha descendente.

E talvez isso tenha sido bom, pois diminuiu as minhas expectativas. Nas primeiras 100 páginas, eu cheguei a concordar com as críticas. O texto é repetitivo e os diálogos entre Rilley e Brenna, cansativos. A outra ponta do triângulo amoroso, Ian, beirava perigosamente o ridículo.

Pessoalmente, eu não gosto de livros que "ficam bons no final". Para mim, ou um livro é bom, ou não é. O que ajuda - e muito- o "A dama da Ilha" é a narrativa sempre agradável da Meg Cabot. É incrível como ela consegue envolver o leitor, mesmo que sua protagonista seja uma mala sem alça e sem rodinhas. Coff!MiaThermopolisCoff! Foi isso o que me deu paciência de ver a trama crescer. E eu me senti recompensada por isso.

Um grande mérito dos livros da Patricia é ambientação, a pesquisa histórica. Porque seria muito simples ambientar o livro na corte inglesa e descrever bailes, vestidos luxuosos e mansões. Pode parecer bobagem, mas acho que, quando ela resolve falar de doenças, evolução científica e coloca uma protagonista que desejava ser uma cientista quando isso não seria permitido...Sim, acho isso muito bacana. É um livro que visa entreter e relaxar, mas nem por isso descuida da inteligência.

Brenna está longe de ser uma das minhas protagonistas de Cabot favoritas, mas gostei de sua determinação e coragem para fazer a coisa certa, ainda que batendo de frente com as convenções de sua época. Eu só achei que sua construção acabou um pouco prejudicada por causa da mudança de foco da narrativa. Rilley acabou sendo melhor desenvolvido do que ela.

Já Rilley possui a simpatia típica dos mocinhos da Meg. No começo, eu o achei um pouco bobo, mas ele acaba se tornando um ótimo mocinho. Não achei estranho seu hábito de escrever diários. Era um costume da época. Afinal, não existiam blogs e Twitter, mas o hábito de escrever as impressões e os acontecimentos do dia sempre existiu.

Continuo achando o "A dama da Ilha" inferior ao "Rosa do Inverno", mas que segue o nível dos outros. Tem lá as suas falhas, mas também tem bons momentos e diverte.

Nota real: 3,5 estrelas

Recomendado.
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Naty 28/01/2012

www.meninadabahia.com.br


- Pelo amor de Deus, Brenna. Não tente fingir que não me ama.
Nada disso teria acontecido, se você não me amasse.
Pág. 209



Dr. Reilly Stanton, 8º Marquês de Stillworth, queria provar à bela Christine que era mais do que um riquinho mimado. Ele queria provar que era um homem de verdade e de valor. Formado em medicina, partiu para a longínqua e inóspita Ilha de Skye. O ano era 1847.

O período de 1831 até aproximadamente 1849 foi afetado pelo Cólera. A doença dizimou milhares de pessoas durante os dois focos principais, em 1831 e 1848. Na época, não se sabia ao certo como a doença era propagada.

Srtª Brenna, filha de médico, era conhecida como a destemida. Na ausência do pai, ela cuidava da população da ilha, seja humano ou animal. Quando descobre que o Lorde da ilha contratou Reilly se sente traída, ainda mais quando precisa fazer sua pesquisa às escondidas.

Ela acredita que o Cólera não é propagado pelos miasmas (gases putrefatos) e sim por alguma outra coisa que ela ainda não descobriu. Ela só precisa de tempo até conseguir ligar os fatos.

Reilly achava que todas as Brennas fossem feias, mas não Srtª Brenna de Skye. Ela parecia uma amazona indomável. Linda. Única. Com o tempo, ele nem lembraria mais da bela Christine.

A Dama da Ilha, de Patrícia Cabot (Essência, 320 páginas, R$ 34,90), é um delicioso romance de época. Diferente dos romances comuns do período da Era Vitoriana, com os grandes salões londrinos e bailes, este se passa no interior da Escócia, com uma população pobre, que não se atenta à moda nem a qualquer modernidade.

O romance foi escrito em 2001 e nos apresenta uma faceta adulta de Cabot. As poucas cenas de sexo entre Reilly e Brenna são sensuais e picantes. Brenna tem fibra, é assertiva. Reilly é um autêntico cavalheiro.

Outro ponto a favor, não é uma trama chata, como aconteceu em Pode beijar a noiva, no qual a história começou de maneira esplêndida e foi caindo no marasmo. Esse, é um romance leve e divertido.

Patrícia Cabot é pseudônimo de Meg Cabot.
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Talita 26/01/2012

A Dama da Ilha.
Sou suspeita para falar a respeito dos romances da autora Patricia Cabot ou Meg Cabot, amo todos e com esse não foi diferente, o romance retrata a realidade vivida por muitos no século XIX e que vítimou muits pessoas e nesse caos é que nasce o amor do Jovem e desiludido Reilley e da Jovem e determinada Brenna. Amei tudo inclusive as cenas de amor de ambos que foram românticas mas bem hots.
Ao meu ver é um livro que recomendo.
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Adriana 10/01/2012

Não é segredo pra ninguém o quanto eu sou fã de Meg Cabot! Ela é uma escritora muito diva que está no meu coração desde… sei lá, desde sempre! E, aliada a minha paixão por esta grande autora, está o meu vício por romances históricos! Aqueles que muitas vezes são julgados e desprezados por outros leitores mesmo. Mas eu não me importo, porque amo ler esse tipo de livro e nada me demove disso.

E, para quem não sabe, os primeiros livros de Cabot foram justamente deste gênero. Ela começou escrevendo sob o pseudônimo de Patricia Cabot, lá pelo final dos anos 80 e início dos 90. Segundo a própria autora, ela usava o pseudônimo na esperança de que sua avó não descobrisse a profundidade dos romances da neta ou seja, as safadezas que ela escrevia.

Graças aos céus, hoje ela é muito famosa e, vira e mexe, ainda tem editoras em vários países (inclusive no Brasil) publicando estes primeiros livros que ela lançou. Um deles é Pode Beijar a Noiva, resenhado aqui no blog. E o livro de hoje é o mais novo lançamento da Essência: A Dama da Ilha.

Essa é a história de Brenna Donnegal, uma jovem rebelde e muito a frente do seu tempo. Seu pai é um médico e lhe ensinou os desígnios da profissão (já que por ser mulher ela não deveria estudar, e sim aprender a agradar um marido).

Após uma grave epidemia de cólera na pequena ilha escocesa onde mora, ela está atrás de uma cura. Porém o Conde de Glendenning, dono das terras daquela ilha, não desgruda do pé da moça: quer porque quer se casar com ela.

Para fazer desisti-la do ofício de médica da população e da busca pela cura da cólera da qual ele nem desconfia, na verdade, ele contrata Reilly Stanton. Ele é um marquês com um consultório médico em Londres, mas que depois de ser rejeitado pela noiva decide ir aquela recôndita ilha para provar a todos que não é um inútil.

Ele já chega no local em uma situação inusitada, e cômica, eu diria. A partir daí vão chover faíscas entre os dois, já que ambos querem ocupar o mesmo posto e o conde ainda fica infernizando a vida deles!

Infelizmente, não gostei tanto deste livro quanto dos demais de Patricia. Apesar da fórmula ser a mesma, achei a narrativa mais fraca e lenta do que a de Pode Beijar a Noiva, Aprendendo a Seduzir, A rosa do Inverno ou Portrait of My Heart.

Os protagonistas, principalmente Brenna, não conseguiram me cativar, o que prejudicou um pouco a trama. Também não gostei do pano de fundo da medicina e descoberta dos motivos da cólera, achei que ficou deslocado da proposta do livro.

Para quem quer ter uma noção de como são os romances históricos maravilhosos de Cabot, basta pegar como exemplo Liberte Meu Coração, escrito pela personagem Mia Thermopolis, da série mundialmente famosa O Diário da Princesa. E A Dama da Ilha ficou muito aquém da obra de “Mia”, se me permitem dizer.

Recomendo o livro para quem é fã da autora e deste estilo literário: aqueles que, assim como eu, não conseguem deixar passar nenhum lançamento de Cabot com certeza irão desejar este livro. Mesmo assim, fica o aviso de que talvez este não esteja no mesmo nível dos demais.

Resenha em http://mundodaleitura.wordpress.com/2012/01/10/patricia-cabot-a-dama-da-ilha/
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neli 23/12/2011

Adoro Meg Cabot escrevendo romances históricos, sob o pseudônimo da Patricia.
De todos os que li, esse foi o que achei mais fraco. É um bom livro, mas esperava mais.
Achei o mocinho um tanto chato, esquisito o homem ficar escrevendo num diário o tempo todo.
A Brenna é uma personagem interessante, é determinada e tenta descobrir a origem da cólera que atinge a ilha onde mora.
Gostei mesmo foi do conde, que quer por que quer casar com ela, usa saia com os joelhos peludos aparecendo e mora um castelo repleto de ratos, rsrs
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Marina516 20/12/2011

Muita gente não sabe, mas a minha queridíssima autora americana Meg Cabot possui um heterônimo que utiliza para escrever romances históricos e bem diferentes das histórias juvenis que a consagraram. Na verdade, o pseudônimo Patricia Cabot não é mais utilizado pela escritora, mas os livros sob essa alcunha continuam a ser traduzidos pelo mundo inteiro.


Aqui no Brasil foram lançados quatro: "A rosa do inverno", "Aprendendo a seduzir", "Pode beijar a noiva" e "A dama da ilha", o mais recente.


Tenho todos eles e gostaria de contar como foi que os descobri. Por acaso, pescoçando uma livraria aqui da minha cidade, cujos livros expostos já não eram nenhuma novidade para mim, achei um bem escondidinho numa prateleira dos fundos. O nome da autora não me disse nada e eu resolvi levar "A rosa do inverno" por causa da sinopse. Ele foi devorado durante uma única noite, daquelas em que a gente esquece de dormir para não perder o fôlego. Fiquei apaixonada pela história excitante da heroína Pegeen e tratei logo de revirar a internet atrás de outras obras de Patricia Cabot, agora devidamente apresentada a mim. Para minha tristeza, nenhum outro havia sido lançado no Brasil. Então cometi o maior dos pecados editoriais e baixei "Portrait of my heart", que mesmo sendo sequência de "A rosa do inverno", ainda não tem uma edição brasileira. A-lô-ô, editora Essência!


* Quem quiser ler mais é só visitar o blog Instante Literário (http://literarioinstante.blogspot.com/).
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Sueli 19/12/2011

A Dama da Ilha
Livro muito fraco, uma pena enorme, já que gosto muito da Patricia Cabot.
Quem sabe no próximo....
Adri Ramalho 17/03/2012minha estante
Aaaaah, isso que enfraquece a nossa amizade.
Bjs


Sueli 17/03/2012minha estante
No momento, não estamos na mesma frequência literária! KKKKKKKKKK


Adri Ramalho 17/03/2012minha estante
Pois é, vc percebeu??? O que está acontecendo??? Acho que é porque estamos vivemos momentos de vida diferentes.


Sueli 17/03/2012minha estante
Não, não é por isso....É que eu sou mais crítica que você. Como sou muito permissa com as pessoas, fico mais crítica com os personagens. Sem contar que depois que li Jane Eyre, fiquei ainda pior...


Adri Ramalho 17/03/2012minha estante
Eu permito!


Sueli 17/03/2012minha estante
Ok, você venceu....Você permite!rsrsrsrsr


Natasmi Cortez 31/07/2018minha estante
Também não gostei nada desse livro, inclusive decidi abandonar. Pelo visto só nós duas pensamos assim :(




Vivi Martins 17/12/2011

A jovem Brenna Donnegal é determinada, voluntariosa, inteligente, vivaz e muito bonita, mas assim como sua cabeleira vermelha tem um temperamento volátil e facilmente inflamável, além de possuir opiniões fortes e saber se defender sozinha quando é tratada de forma que não lhe agrada. Quando o belo doutor Reilly Stanton, Marques de Stillworth, chega a pequena ilha de Skye, na Escócia, a fim de provar a sua ex-noiva Christine King e também si mesmo que pode ser um médico competente, e não um imprestável, como ela lhe acusara, ele fica completamente fascinado por essa bela mulher, que tem o hábito de se trajar com calças masculinas. Mas seu feroz pretendente, o Conde de Glendenning, que foi quem, inclusive, o contratou para ser médico na ilha, logo é seu empregador não facilitará a vida do doutor e da senhorita Brenna, que se sentem intensamente atraídos um pelo outro, sem falar que terá que aprender a viver no meio da gente simples que lá vive, além de ter posto á prova seus conhecimentos médicos quando uma epidemia de cólera se espalhar na região...
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