Doidas e Santas

Doidas e Santas Martha Medeiros




Resenhas - Doidas e Santas


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Bru 21/04/2017

Resenha - Doidas e Santas
Que as mulheres são meio doidas, isso todo mundo sabe. Cada uma tem a sua forma de loucura. E que, por muitas vezes nos fazemos de santas, também não podemos negar. Quem nunca fingiu uma carinha de inocente para ganhar alguma coisa? Seja um carinho, um presente ou um elogio? Mas o que eu não sabia era que Martha Medeiros, doida, santa - na verdade tudo junto e misturado - é uma ótima escritora, cronista nata e divertida companhia nas horas de solidão.
Não posso dizer que concordo com todos os seus pensamentos e pontos de vista, mas admito que muito do que ela escreve, descreve minhas próprias opiniões, dúvidas, medos e certezas. Em Doidas e Santas somos apresentados a uma coletânea de crônicas desta doida escritora, que tanto me encantou com seu santo dom das palavras.
Suas histórias nos fazem rir, nos fazem pensar, nos deixam tristes, nos fazem companhia. Seja o relato de um show que assistiu, de um livro que leu, de um filme que viu ou de uma cena que presenciou, é tudo feito com cuidado, com verdade, com amor. Mesmo em suas mais ásperas crônicas, há sempre um carinho a cada palavra. Nem que o carinho seja apenas pelas palavras, mas que ele existe, isto não podemos negar.
Adorei conhecer o trabalho de Martha. Já tive incontáveis oportunidades de apreciar suas histórias, mas nunca tive o real interesse por sua escrita. Que tola. Não sabia o que estava perdendo. Estava bancando a doida, isto sim. Mas santificado seja o momento em que me dei conta de que já estava na hora de ver, afinal de contas, o que esta moça tinha a dizer. E não é que este bate-papo que tive com suas palavras foi incrivelmente gratificante? Espero poder continuar conhecendo melhor esta mulher de tantas fases que conheci em Doidas e Santas, e ver que outras facetas ela ainda tem para me mostrar.
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Alessuza Pires 10/04/2010

Ah, a Martha é sempre ótima, neh?! Nesse livro nós econtramos textos já publicados por ela em colunas de jornais. São escritos para rir, chorar, sentir, raiva, inconformidade, desejo... Enfim, recomendadíssimo.
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Lizzie 14/01/2011

Há um bom tempo, já nem lembro quando, estava andando sozinha meio triste e resolvi comprar a mim mesma um presente como forma de consolo, como fazem muitos pais ao vacinarem seus filhos. Não pensei duas vezes, entrei na livraria do shopping e deixei meus olhos vagarem pelas estantes em busca daquele que mais me agradasse pois, de fato, me agrado de quase todos.

Nada me atraía muito até que vi um exemplar de Doidas e Santas, escrito por uma tal Martha Medeiros. Eu já tinha ouvido aquele nome... Não eram dela aqueles texto que vi na internet e gostei tanto? Sim, eram. “De quê se trata o livro?”, me perguntei. Não havia ânimo o suficiente para ler o texto na parte de trás, mas resolvi levá-lo assim mesmo, tenho esta mania de fazer coisas meio às cegas, adoro surpresas.

E qual não foi minha surpresa ao me apaixonar pelo livro? No começo não gostei muito do estilo, confesso, apenas um monte de colunas soltas? Coisa mais esquisita... Então percebi que era exatamente este o motivo de ser um ótimo livro. Não fala sobre nada em específico, tem um pouco de tudo. A autora inunda a escrita com seu bom humor e uma percepção do mundo que é alcançada por muito poucos. Ela colocou em palavras tudo aquilo que eu pensava (com algumas discordâncias, claro), alterou minha visão sobre alguns assuntos, fez comparações óbvias que eu jamais havia pensado e me deu ótimas recomendações de livros, filmes e documentários, parecia uma amiga próxima. Mas o aspecto que mais me impressionou na leitura é que, embora não se encaixe neste gênero, foi o melhor auto-ajuda que já li! Recomendo a pessoas de todos os sexos, etnias e idades, mas principalmente à mulheres, este levanta completamente nossa auto-estima e nos faz aceitar que somos assim: doidas. Não há escapatória, mas quem disse que é ruim?

Martha Medeiros fala da vida em diversos aspectos em suas colunas e, através de Doidas e Santas, tais colunas se desprenderam de jornais locais e alcancem o Brasil. Acho que pegarei mais livros aleatórios nas livrarias de hoje em diante, pode ser que eu me decepcione, mas qual seria a graça de acertar sempre?
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Carol 23/08/2015

Não é meu tipo de leitura... As crônicas tem sempre alguma lição de moral, pra mim isso tornou a leitura repetitiva e cansativa. Por mais que o tema geral da crônica fosse, por exemplo, a resenha de algum filme ou livro ótimo, lá estava a lição de moral, sempre presente e sem graça.
Pra quem gosta ok, eu não gosto e quase abandonei o livro.
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Micaeli9 28/08/2015

Ótimo
Eu adorei! Gargalhei alto ao ler. Uma leitura bem leve que me prendeu completamente.
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Luiz Felipe 04/06/2014

Algumas crônicas são interessantes, outras são bem rasas e até sexistas. Médio.
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Anderson 05/03/2014

Minhas impressões sobre Doidas e Santas
Crônicas de extremo bom gosto, bem escritas, leves, bem humoradas, sutis, femininas, por vezes, até um pouco piegas, mas ainda assim incríveis.

Martha tem o poder de ampliar nosso olhar perante o cotidiano de uma maneira muito interessante. Ela consegue nos fazer divagar, olhar pra dentro de si mesmo e ainda assim enxergar o outro. Faz com que você queira ser uma pessoa melhor, te conquista.

Quando eu ponho meus olhos sobre essas crônicas me sinto um ser humano tão comum, alguém tão simples... eu me reduzo a essa simplicidade de cidadão, de pessoa cultural, que sabe reconhecer seus erros e acertos e vive pra dar o melhor de si.

Lendo Martha Medeiros eu acabo criando um pouco mais de fé, fé em mim mesmo, fé nas pessoas, fé no meu sucesso, acabo olhando um pouco mais pra o quanto a vida me da de bom. Na correria do dia a dia acabamos deixando passar alguns eventos ou alegrias e as crônicas da Martha regata essa felicidade ou esse momento que pode nos causar tanto prazer se pararmos pra analisar.

(Livro que eu incluí no VIAGEM PELO BRASIL EM 54 LIVROS https://www.facebook.com/groups/viagempelobrasilem54livros/?fref=ts
Autor do Rio Grande do Sul)
alissonferreira.c1 15/10/2018minha estante
Também achei esse livro ótimo! Creio que justamente pela simplicidade como ela aborda assuntos que podem ser complexos, mas ao mesmo tempo podem ser bem triviais.
É uma boa oportunidade de reflexão e auto conhecimento de forma leve. Se curtiu esse, vou te indicar um outro um pouco mais intenso e com um caráter meio jornalístico. O nome é A Vida que Ninguém Vê, da Eliane Brum.




Adriana @livrosedevaneios 22/08/2021

Reflexões bem humoradas com uma pitadinha de acidez :)
Doidas e Santas é um livro de crônicas, que foram originalmente publicadas nos jornais O Globo e Zero Hora.

Martha Medeiros é uma exímia contadora de causos, seus textos são conversas com o leitor e falam sobre o cotidiano, relacionamentos, solidão, filmes, vida, morte... de tudo um pouquinho. São reflexões bem humoradas e, por vezes, com uma pitadinha de acidez, que eu amo!

Devorei cada página e fiquei até chateada por ter finalizado rápido demais :)
Já estou pronta para próximos livros da escritora! ?
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jfs_ 11/04/2017

Demorei muito para concluir a leitura, acredito que esse fato se deu pelo livro ser composto por crônicas - o qual não estou muito acostumada a ler, mas dá certa liberdade para o leitor ir progredindo ao seu ritmo. Em algumas crônicas me identifiquei totalmente com a posição da autora, enquanto que em outras descordei totalmente com os pontos e justificativas abordados. Mas no entanto acho que o propósito é esse mesmo! Concordar, não concordar, enfim, te colocar ao menos para refletir sobre os temas abordados!
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Liviamelina 13/12/2020

Divertido
Amo crônicas e acho mesmo que leitores iniciantes deveriam começar sempre com crônicas do dia a dia, ajuda na sensação de completar tarefas e a iniciar o hábito de se tornar leitor, que nunca acontece do dia para a noite!
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Yasmin T. 13/03/2021

Leitura tranquila e fraca na temática
Não sei bem o que eu estava esperando ao ler essa obra, mas definitivamente não era essa mediocridade. Não que seja uma leitura ruim, ela é gostosa e até te faz lembrar daquela tia ?desconstruída? que provavelmente tem na sua família. Aquela que tenta trazer assuntos incomuns pra mesa do almoço de domingo como ?não classificar uma mulher somente pelo número que apresenta em seu RG?, e em contra partida ela julga uma mulher madura que se apaixona por uma bolsa chamativa e com tachas pretas, a classificando como brega e inculta por não ter o repertório fashionista e simplista que uma ?dama? deveria ter.
O livro todo vai trazendo essas antíteses, ao meu ver falta coerência, porem, devemos lembrar que a leitura não foi feita no ?mundo de hoje?. O politicamente correto não reinava plenamente, ele era tímido e pouco visível.
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Mello 18/05/2021

Levemente reflexivo
Por serem crônicas curtíssimas, as reflexões são bem superficiais. Muitas são bem no lugar comum de uma pessoa pensantes, algumas trazem um ponto de vista um pouco mais inovador, mas no geral é um livro bem lugar comum de ideias bem gerais sobre assuntos cotidianos.
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Viviane 17/04/2017

Doidas e Santas
Uma verdade incontestável sobre mim: eu amo Martha Medeiros! Amo sua maneira de perceber a vida com poesia no olhar, com encantamento, com paixão; amo como consegue me provocar tantos sentimentos, reflexões, risadas e ternura através de suas crônicas; amo como me sinto confrontada, ridicularizada, transformada ao terminar de ler um de seus textos; amo sua energia, alegria e juventude contagiantes; amo sua leveza, sua liberdade e o seu descomplicar. Amo poder encerrar mais um de seus livros e sentir como se recém tivesse saído da terapia, com o coração sereno e muita gana de experimentar a vida!
Mesmo sendo excessiva com tanta declaração de amor, não consigo abrir mão da oportunidade de compartilhar uma de suas crônicas contidas nesse livro, como forma de gratidão a essa escritora que tanto acrescenta em mim, e também como forma de gratidão a tantas pessoas que passaram ou ainda permanecem no meu caminho. A todos vocês: "Obrigada por insistir"!

"Até o mais seguro dos homens e a mais confiante das mulheres já passaram por um momento de hesitação, por dúvidas enormes e também dúvidas mirins, que talvez nem merecessem ser chamadas de dúvidas, de tão pequenas. Vacilos, seria melhor dizer. Devo ir a esse jantar, mesmo sabendo que a dona da casa não me conhece bem? Será que tiro o dinheiro do banco e invisto nessa loucura? Devo mandar um e-mail pedindo desculpas pela minha negligência? Nessa hora, precisamos de um empurrãozinho. E é aos empurradores que dedico esta crônica, a todos aqueles que testemunham os titubeios alheios e dizem: vá em frente!

'Obrigada por insistir para que eu pintasse, escrevesse, atuasse, obrigada por perceber em mim um talento que minha autocrítica jamais permitiria que se desenvolvesse.'

'Obrigada por insistir para que eu fosse visitar meu pai no hospital, eu não me perdoaria se não o tivesse visto e falado com ele uma última vez, eu não teria ido se continuasse sendo regido apenas pela teimosia e pelo meu orgulho.'

'Obrigada por insistir para que eu conhecesse Veneza, do contrário eu ficaria para sempre fugindo de lugares turísticos e me considerando muito esperto e com isso teria deixado de conhecer a cidade mais surreal e encantadora que meus olhos já viram.'

'Obrigada por insistir para que eu fizesse o exame médico, para que eu não fosse covarde diante das minhas fragilidades, só assim pude descobrir o que trago no corpo e tratá-lo a tempo. Não fosse por você, eu teria deixado este caroço crescer no meu pescoço e me engolir com medo e tudo.'

'Obrigada por insistir para eu voltar pra você, para eu deixar de ser adolescente e aceitar uma vida a dois, uma família, uma serenidade que eu não suspeitava. Eu não sabia que amava tanto você e que havia lhe dado boas pistas sobre isso, como é que você soube antes de mim?'

'Obrigada por insistir para que eu deixasse você, para que eu fosse seguir minha vida, obrigada pela sua confiança de que seríamos melhores amigos do que amantes, eu estava presa a uma condição social que eu pensava que me favorecia, mas nada me favorece mais do que esta liberdade para a qual você, que me conhece melhor do que eu mesma, apresentou-me como saída.'

'Obrigada por insistir para que eu não fosse àquela festa, eu não teria aguentado ver os dois juntos, eu não teria suportado, eu não evitaria outro escândalo, obrigada por ter ficado segurando minha mão e ter trancado minha porta.'

'Obrigada por insistir para eu cortar o cabelo, obrigada por insistir para eu dançar com você, obrigada por insistir para eu voltar a estudar, obrigada por insistir para eu não tirar o bebê, obrigada por insistir para eu fazer aquele teste, obrigada por insistir para eu me tratar.'

Em tempos que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhes diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo." (Martha Medeiros)



Viviane K Sousa
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Kênia 03/11/2012

Lê-se
Depois de ver e me apaixonar por Divã, como bom rato(a)-de-biblioteca, fui atrás da que chamam de Martha. Não me decepcionei, as crônicas atuais refletem os anseios femininos de forma deliciosamente divertida.

Um livro fácil e rápido, que pode ser consumido em doses hepáticas, Doidas e Santas é fenomenal, daqueles livros para chorar de rir, levanta o humor de qualquer um.

Minha preferida desta pequena coleção é: "Vende frango-se" - nem de longe a mais engraçada das crônicas da autora, mas a prosa poética e o convite a reflexão que nos faz, são sim, excelentes!
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Dani Guimarães 12/04/2020

Divertido
Martha é uma das minhas autoras favoritas! Mostra um cotidiano leve, engraçado e divertido. Transforma qualquer situação em lição, a leitura flui e a gente nem percebe. No final sempre deixa aquele gostinho de quero mais!
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