4 de Julho

4 de Julho James Patterson
Maxine Paetro




Resenhas - 4 de Julho


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Leitora Viciada 27/02/2012

Desde que vi o nome de James Patterson encabeçando a lista do autor mais bem pago de 2011 pela Forbes, senti imensa vontade de ler algo do autor. Ao receber este convite para resenhar o livro 4 de Julho pela Editora Arqueiro fiquei muito empolgada.
Pesquisei sobre o livro, já que é uma série (Clube das Mulheres contra o Crime) descobri que a maioria dos blogs literários erra em apresentar a série, dizendo que a primeira publicação no Brasil começou pelo volume quatro. Sim, 4 de Julho é o quarto livro dessa série de Patterson e sua colaboradora Maxine Paetro. Porém, o que pouco se divulga é que a Editora Rocco já havia publicado no Brasil os três primeiros volumes desta série. Além desses quatro volumes, existe ainda o 5º Cavaleiro, também publicado pela Arqueiro.
Ou seja, a série está sendo publicada no Brasil na ordem correta, porém trocou de editora, da Rocco para a Arqueiro.
No entanto, o mais bacana é que o leitor pode ler os livros aleatoriamente. Não existe a necessidade de seguir a ordem. Mas sempre acho melhor, por via das dúvidas, ler qualquer série na ordem cronológica, para sentir as personagens de forma mais intensa. Como eu queria apenas experimentar, escolhi o tão elogiado 4 de Julho. Gostei e pretendo, assim que for possível, ler todos os outros livros. Gosto dos títulos porque como cada um possui um número, referente à sua colocação na cronologia, o leitor não se confunde nem erra a ordem.

A série também já originou um seriado transmitido no Brasil pela Fox, e teve uma única temporada de treze episódios.

As capas da Arqueiro estão bem mais bonitas que as da Rocco pelo simples fato de destacarem esses números, da mesma forma que as capas originais fazem nos Estados Unidos. Só faltou o alto relevo no título para ficar igual.

Pelo título representar uma data muito especial dos Estados Unidos, pensei que seria uma história ligada à Independência deles, que seria talvez um livro patriótico, ligado à política de lá... Mas foi um engano meu. O título foi escolhido por causa do número quatro (claro) e porque nesse dia, a protagonista se livra de um grande problema que pesava em seus ombros, passando por um tipo de independência pessoal e íntima. Gostei do trocadilho inteligente.

O livro é um thriller corrido e frenético. Os capítulos são bem curtos, alguns não chegam a completar uma única página. É um livro policial dividido em cinco partes e possui no total cento e quarenta e cinco capítulos mais um epílogo, distribuídos em duzentas e sete páginas. A partir dessas informações técnicas comprovo a vocês o quanto a leitura é rápida e dinâmica, pulando de capítulo a capítulo, de cena a cena. Nem todos gostam desse tipo de leitura fragmentada, onde às vezes os fatos passam rapidamente demais. Já outras pessoas adoram essa dinâmica que atiça ainda mais a curiosidade em ler só mais um capítulo, afinal é tão curto...

Quando iniciei a leitura, que é cheia de personagens femininas fortes, representadas por mulheres independentes e unidas contra o crime, pensei que era um livro feminista. Lembrei de Sidney Sheldon e suas mulheres marcantes. Ele era um homem que sabia dar vida ás mulheres. Patterson talvez precise da ajuda de uma mulher para isso (Paetro) e não acerta tanto quanto Sheldon, mas o livro é uma homenagem às mulheres corajosas que direta ou indiretamente combatem os crimes. Ambos trabalham de forma distinta.
Mesmo assim, Patterson sabe construir suas personagens, elas são modernas e corajosas. Falta um pouco mais demonstrar o lado sentimental e mais introspectivo delas.
Por exemplo, a tenente Lindsay possui um namorado, percebemos claramente que eles se amam, embora o relacionamento não seja aprofundado pelo autor, não temos acesso a sentimentos íntimos dos dois, apenas presenciamos sua relação através dos atos. Ou seja, ele mostra como funciona o namoro, como são seus encontros, o casal na cama, seus programas juntos, mas não detalha sobre o que sentem cada um.
Isso para mim, não é problema algum, afinal é um livro policial e não romântico.
Dei o exemplo do romance da protagonista, mas isso vale para outras situações, como a grande culpa que ela sente por ter sido obrigada a se defender matando uma adolescente e deixando tetraplégico o irmão dessa mesma moça, também menor de idade. O autor não soube explorar, em minha opinião, essa imensa culpa que corrompe a consciência da tenente, em alguns momentos ela parece estar apenas preocupada com seu julgamento e não com a ética humana. Mesmo ela repetindo que "atirou em duas crianças", seus pensamentos quanto a isso não são convincentes na sua dor.
Patterson nos força a imaginar, fantasiar como as personagens sentem em relação a determinada situação. Acho que por isso ele demonstra os sentimentos das personagens de forma superficial. Ele deixa o leitor livre para deduzir e imaginar certos pontos pessoais de Lindsay e outras personagens, até porque muitos desses detalhes não são essenciais á trama. Ele deixa o espaço aberto para cada uma ter as suas interpretações. Patterson dá total liberdade ao leitor quanto a isso.

O autor alterna em dois tipos de narrativa, método que de início pode confundir os leitores mais distraídos. A maior parte dos capítulos é narrada em primeira pessoa por Lindsay, desde a noite em que ela sai para tomar uns drinques com as companheiras do Clube das Mulheres contra o Crime e passa por todas as cenas em que ela está presente, indo até o grande final.
Porém existem capítulos sob um diferente ponto de vista, o de um narrador de fora da história. Em terceira pessoa, Patterson mostra os crimes que ocorrem no local onde Lindsay está passando férias forçadas, enquanto aguarda seu julgamento pelo imprevisto trágico ocorrido com os adolescentes. O narrador chama os envolvidos nesta cena como Verdade, Investigador e Guardião. Em certos momentos, eles interagem com Lindsay ou outras personagens, mas nunca recebemos uma pista de quem eles são.
Quando retornamos aos capítulos narrados por Lindsay, nos perguntamos frequentemente quem são eles três, se eles já cruzaram o caminho dela em outras situações, narradas por ela.
Confesso que trocava de opinião toda hora quanto a quem eram os assassinos. Cheguei a acertar dois deles, mas mudei de ideia. No final, nem sabia mais quem poderiam ser. E o terceiro assassino realmente me surpreendeu, o autor ganhou muitos pontos comigo nesse requisito: mistério e adrenalina. O título de melhor autor de suspense da atualidade é justificado pela excelente forma de mostrar e ao mesmo tempo, esconder os fatos.

Temos muitos homicídios no enredo. Lindsay começa o livro tentando desvendar um caso, depois se envolve diretamente em outro e por último vai relaxar na casa da irmã e começa a investigar os casos do local, que em muito se assemelham a um caso que ela não conseguiu solucionar a dez anos atrás.
Resumindo, são muitas pessoas envolvidas, uma grande variedade de personagens surgem, vários moradores do local, o que dificulta o leitor de imaginar quem são essas três personagens que aparecem cometendo os crimes nos capítulos narrados em terceira pessoa.

O autor consegue transmitir a violência dos assassinatos com uma naturalidade técnica. Não nos causa susto ou medo, mas nos transmite apreensão e curiosidade na resolução e explicação de tudo.
O julgamento de Lindsay é bem construído (apesar do veredicto ser previsível), porém sem apelar para diálogos jurídicos chatos; as personagens secundárias se alternam ao aparecerem e sumirem; a cachorra de Lindsay (Martha), a porca de Cat (Penélope) e a filha da vizinha de Cat (Allison) trazem um ar mais leve a trama; as amigas de Lindsay que compõesm o Clube das Mulheres contra o Crime trazem diálogos descontraídos e a amizade respeitosa que existe entre elas é admirável.
A motivação dos crimes são todos explicados no final, tanto do crime de dez anos atrás, quanto do crime que Lindsay tenta solucionar nas primeiras páginas e os crimes ocorridos durante suas férias. Todos são resolvidos e da mesma forma que Patterson não entrega de mão beijada os sentimentos privados de suas personagens, talvez algumas pessoas tenham dificuldade em compreender cem por cento o porquê de cada assassino ter realizado tais atos vis.
Gostei do livro, que é realmente bom, mas esperava um pouco mais do enredo por causa da fama de Patterson.

Recomendo o livro para quem gosta de capítulos rápidos e curtos, thrillers policiais, cenas de crimes violentos e indecifráveis e livros com personagens femininas corajosas.
Ótimo também para quem está cansado de ler apenas romance jovem adulto sobrenatural e quer ler um livro cheio de pessoas reais, com heroínas verdadeiras, sem muito sentimentalismo doce. Você percebe que as personagens sofrem com determinada situação, mas o autor pula para a próxima cena sem ficar remoendo o coração de ninguém. É isso que eu encontrei em 4 de Julho e espero nos outros livros da série, que pretendo ler.
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Lili 22/02/2012

Eu sou suspeita pra falar de livros policiais, já que sou fã confessa deles. Portanto 4 de Julho para mim foi ótimo. Capítulos curtos que não me deixavam largar do livro. Um suspense de matar, e qual foi minha surpresa ao não conseguir descobrir quem era o assassino! Normalmente eu consigo descobrir, mas desta vez fiquei a ver navios. Amei a história! Recomendo para quem é fã como eu de romances policiais!
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Priscilla 11/02/2012

Blog Entre Fatos e Livros- http://fatoselivros.blogspot.com/
Em 10 anos à frente do Departamento de Homicídios da polícia de São Francisco, Lindsay Boxer estava acostumada a dias cansativos, alto stress no trabalho e crimes bárbaros. Contudo, nada do que já tinha vivido a tinha preparado para enfrentar dois delinquentes juvenis, em situação de vida ou morte. Mesmo em legítima defesa, depois de ser atingida e ver seu companheiro quase ser assassinado, não foi fácil lidar com a culpa. Afinal, o que deveria ser uma abordagem simples, acabou levando a óbito uma uma menina de 14 anos e tornando um menino de 11, paraplégico.

A repercussão na mídia, o processo alegando negligencia movido pelo pai das crianças e a necessidade de se afastar para se recuperar do choque, levaram Lindsay a passar uns tempos na casa da irmã, na pequena cidade de Half Moon Bay.

Cidade bonita, clima agradável, dias de descanso, mas não por muito tempo: O lugar passa a ser palco de homícidios cruéis, possívelmente realizados por assassinos em série. Mas a principal coincidência é o fato dos crimes realizados naquela pequena cidade possuírem a mesma assinatura de outro crime, consumado há muito tempo antes na repartição da tenente Boxer e que nunca teve solução. Certa de que poderia ser a chance de resolver o mistério, Lindsay arregaça as mangas e inicia uma intrigante investigação.

Para começar, quem leu O dia da Caça e acha que esse livro segue o mesmo estilo, ESQUEÇA. O primeiro, apesar de um tanto sanguinário é bem mais dinâmico, enquanto o segundo é suspense daqueles que forçam o leitor a colocar o tico e teco para funcionar refletir bastante. AMBOS SÃO MUITO BONS.

Lindsay é uma guerreira, forte e perspicaz, mas se tem uma personagem que merece ser destacada é a cadelinha, fiel companheira da tenente Boxer, Martha. Que fofura, gente!

Devo apontar que apesar de ter me surpreendido um pouco com o desfecho- acertei 50%, mas a outra metade me pegou desprevinida! haha- a motivação para tudo não foi das melhores. Achei muito "Oi?" e lembrei de um YA de Meg Cabot, Tamanho 42 não é gorda. Não chega a ser um defeito, não desmerece a obra, mas foi o único pecadinho que eu encontrei. A narrativa e o enredo são muito bons.

Enfim, só posso recomendar a leitura. Para quem curte o estilo- e para quem não curte também- será diversão garantida.
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Jéssica R. 04/01/2012


4 de Julho
Autor: James Patterson
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento: 2011
Número de Páginas: 224

"Ela não teve escolha e agora está no banco dos réus. Um novo desafio para o Clube das Mulheres contra o Crime."

Uma policial exemplar
A tenente Lindsay Boxer não podia vacilar: era matar ou morrer. Ela estava na mira de uma arma. Se não puxasse o gatilho da sua pistola, a Polícia de São Francisco perderia um dos seus melhores oficiais. Lindsay não teve dúvida, afinal era legítima defesa. A renomada policial transforma-se em vilã quando atira em dois pré-adolescentes numa operação desastrada. Inocente ou culpada? Lindsay será julgada pela sociedade por atirar em dois supostos "anjos", mas, para a polícia, garotos cruéis, suspeitos de crimes gravíssimos. O resultado: uma adolescente morta, uma cidade dividida e a tenente no banco dos réus.
Antes de ser levada a júri, Lindsay resolve descansar na pitoresca Half Moon Bay. Mas não é exatamente descanso o que ela encontra. Uma série de crimes vem assustando a pequena cidade. Não há pistas nem testemunhas. Porém um detalhe intriga a tenente e pode ter ligação com um caso jamais resolvido.
Com a ajuda das amigas Claire e Cindy nas investigações, Lindsay corre contra o relógio para deter a onda de assassinatos. Enquanto isso, conta com o auxílio da advogada Yuki Castellano para provar que é inocente da acusação que pesa sobre seus ombros.
4 de julho é o quarto livro da série CLUBE DAS MULHERES CONTRA O CRIME, mas em momento algum ficamos perdidos na narrativa.

***
A tenente Lindsay Boxer é uma personagem incrível, do tipo que não se entrega fácil, sempre lutando por justiça e acreditando que pode fazer a diferença com seu trabalhado.
Com um livro policial-jurídica James Patterson criou um suspense maravilhoso que esquenta a cada página.
Confesso ! Amei esse livro e me peguei em vários momentos do dia tentando descobrir quem era o assassino de Half Moon Bay. Mas uma vez só posso dizer:
AS PÁGINAS VIRAM SOZINHAS.


Leia trecho:
http://www.editoraarqueiro.com.br/upload/pdf/4_de_julho_Trecho.pdf
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Guilherme F. 31/12/2011

O Simbolista, http://www.osimbolista.blogspot.com - Guilherme Franco
"Estávamos no Tenderloin District de São Francisco, uma área da cidade tão sinistra que nem o sol tinha coragem de atravessar a rua."

4 de Julho é o primeiro livro a ser lançado da série "Clube das Mulheres Contra o Crime" aqui no Brasil, apesar de não ser o primeiro da série, neste livro conta a história da tenente Lindsay Boxer que se vê diante um caso em que terá que retornar a um caso antigo, e o principal da trama depois da situação ocorrida, ela terá que provar sua inocência(retorne a sinopse acima para mais informações).

"Meus instintos investigativos estavam à flor da pele.Eu era uma policial sem casos para resolver, uma agente sem trabalho.Não queria ler sobre homicídios.Queria eu mesma conseguir as informações."

Tenho que confessar que esperava mais deste livro, por conta de toda a propaganda feita ao autor, da simples e belíssima capa e design do livro, da frase: "As páginas viram sozinhas", que alguns blogueiros confirmaram em suas resenhas.A trama do livro é boa, o que somente esperava que iria aparecer um pouco mais eram planos, estratégias, etc, teve alguns acontecimentos já esperados.

"Só então você acertou.Enfim um monte de balela!Nós sabemos, eles sabem, mas assim são os Estados Unidos.Todo mundo pode falar o que quiser."

Tem algumas partes que são emocionantes, como o júri que só parei de ler até descobrir se ela foi inocentada ou não.Daria uma avaliação mediana para o livro, pois me identifiquei com a personagem e seu "clube" e o desenrolar da história.

Curiosidades:

O dia 4 de julho é um grande feriado nos Estados Unidos da América, pois nessa data eles comemoram a sua independência (lembre-se que os Estados Unidos foram colônia da Inglaterra). Nesse dia, as pessoas costumam se vestir com detalhes da bandeira americana, elas vão às ruas, onde ficam acenando com bandeirinhas para aqueles que participam das Paradas. O vermelho, azul e branco tomam conta das ruas e calçadas; bandeiras para todos os lados, estrelas e símbolos da Independência espalhados por vários lugares.
O feriado, portanto, é data de celebração patriótica e eventos familiares em todo o país. Nas palavras do fundador John Adams, o feriado seria “o grande festival de aniversário. Deveria ser comemorado como o dia da libertação.. deveria ser solenizado com pompa e gala, com espetáculos, jogos, prática de esportes, salvas de tiros, badaladas de sinos, fogueiras e iluminações, de uma ponta a outra do continente, de agora para todo o sempre”.
O feriado é um momento cívico importante, com raízes que mergulham fundo na tradição anglo-americana de liberdade política.
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AndyinhA 15/12/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Posso fazer só um parênteses negativo? O livro não foi publicado em ordem no Brasil. Na verdade essa saga faz parte de uma série chamada: “Clube das Mulheres dos Casos de Assassinatos”, essa tradução é estranha, mas é mais ou menos seguindo o pé da letra, e este seria o livro 4, onde a tenente Lindasy e suas amigas já estão a algum tempo seguindo alguns assassinatos.

Ok, que este livro tem começo, meio e fim e você consegue ler perfeitamente, mas é meio chato você descobrir que este é o livro 4 de um série de 11. Gostaria de conhecer a tenente Lindasy antes, quando ela e suas amigas fundaram o clube – 1st to Die ou Primeiro a Morrer é o livro que abre o clube.

Mas voltando a resenha, o livro tem uns 3 momentos e isso é o que torna a trama complicada, interessante e cheia de doces reviravoltas. Ela que sempre foi uma policial exemplar de repente se vê envolvida em um caso, onde atirou em uma adolescente em legitima defesa, daí ela passa a estar no banco dos réus e deixa a cidade de São Francisco divida.

Para saber mais acesse: http://bit.ly/uv5QuD
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Vivi Martins 21/11/2011

Excelente romance policial, que mostra a Chefe de Homicídios da Polícia de São Francisco, Tenente Lindsay Boxer, envolvida em uma situação aonde é obrigada a usar de força letal e em virtude disso é levada a julgamento, enquanto, em paralelo, ao se afastar da cidade para descansar na casa de sua irmã, se vê às voltas com crimes terríveis que estão ocorrendo em Half Moon Bay e idênticos a um caso que ela não conseguiu resolver há 10 anos atrás, mas conforme ela se envolve na investigação desses homicídios, ela, também, se torna um alvo!
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Blog MVL - Nina 16/11/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura

Li Simone de Beauvoir aos 14 anos e desde então me considero uma simpatizante firme do feminismo. Assim sendo, ao me deparar com uma série onde as mulheres comandam e solucionam crimes intrincados,fiquei super entusiasmada. Principalmente porque é um homem escrevendo de um ponto de vista feminino, e sei que alguns autores (homens) conseguem realizar um excelente trabalho de caracterização feminina (como Sidney Sheldon,por exemplo,que ficou conhecido por suas heroínas). Só que apesar de gostar da protagonista Lindsay e suas amigas, não fui capaz de realmente me envolver com seus conflitos.Pesquisando mais sobre o autor eu acabei descobrindo porque me senti um pouco perdida no início da narrativa, como se estivesse “pegando o bonde andando”. A série “Mulheres contra o crime” está em seu quarto volume neste lançamento. O primeiro livro foi publicado em 2005. Não sei exatamente as razões da editora para publicar o livro fora de ordem, mas isso acabou prejudicando um pouco a minha “iniciação” na estória.

Mesmo quando os acontecimentos engrenam, ainda assim a construção de texto do autor não me agradou. Narrativa acelerada. Capítulos curtos demais que me irritaram e impossibilitaram o meu envolvimento com a estória, não consegui sentir o clima de mistério e adrenalina que são costumeiros às obras de romance policial. A narrativa fragmentada, que praticamente conta duas estórias ao mesmo tempo, pode parecer bem confusa. O conceito desenvolvido ao redor do julgamento de Lindsay é no mínimo forçado,é sim,eu adoro livros que envolvem advogados,jure e intrigas.Mas isso simplesmente não ocorre em “4 de Julho”,a ofensa levantada contra Lindsay é patética. A trama é falha. E no fim, eu não entendi bem qual foi a motivação por trás dos crimes. Patterson pode até ter tentado criar um thriller psicológico aqui, mas sua tentativa fracassou de forma colossal.

Essencialmente, “4 de Julho” é uma leitura rápida,um pouco tediosa e sem profundeza de enredo e personagens. Não é um thriller que possa agradar os leitores mais assíduos de suspense policial. Confesso que me decepcionei, pois já ouvi elogios altíssimos ao talento de James Patterson. A principio, não tomarei conclusões precipitadas e lerei outros livros do autor.Mas este em especial não me conquistou. Faltou o componente principal de um livro policial. O elemento que impulsiona o leitor na leitura, que tira o fôlego, que liga as engrenagens do cérebro. Faltou pegada de suspense.
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Psychobooks 12/11/2011

Com uma narrativa envolvente e fluida, James Patterson nos arrasta para o mundo de Lindsay Boxer, li o livro em uma tarde de domingo, não consegui deixá-lo de lado enquanto não cheguei ao final.

Esse é o quarto livro da série, mas não fiquei perdida durante a narrativa, é claro que é perceptível que Yuki é a mais nova integrante desse clube e que antes dela, houve outra advogada, mas isso não influencia na história.

Lindsay é a primeira tenente mulher da Polícia de São Francisco, é vista por todos seus colegas como uma policial exemplar, mas ao perseguir um carro suspeito de envolvimento em um crime, ela acaba atirando em dois adolescentes, um deles morre e seus pais resolvem processá-la. Mesmo tendo agido em legítima defesa, é bem possível que o caso vá a julgamento.

Enquanto isso, ela é obrigada a se afastar de seu cargo e resolve passar uns dias na casa de sua irmã que mora na praia de Moon Bay, mas logo ao chegar, ela descobre que crimes bizarros estão acontecendo e que o 'modus operandi' é semelhante ao seu primeiro caso, ocorrido há 10 anos e até o momento sem solução. Sem se importar em descansar, nem mesmo estar fora de sua jurisdição, Boxer quer ajudar na investigação desses crimes.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-4-de-julho.html
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Sthaelle 28/10/2011

Fazer resenha de romances policiais é um tanto quanto complicado para mim, mesmo sendo um dos generos que mais gosto. Talvez por serem cheios de detalhes, e dependendo do que se escreve, pode acabar soltando algum spoiler.
Lindsay Boxer é uma renomada tenente de São Francisco, até que em uma noite de sexta, seu parceiro Jacobi lhe informe sobre uma operação policial e, apesar de ser sua noite de folga, Lindsay decide acompanhar seu parceiro. O alvo desta vez, são dois adolescentes que reagem á polícia e estão armados. Não vendo outra saída e após ter sido baleada duas vezes e com o parceiro inconciente, Lindsay atira nos dois adolescentes, no que resulta em uma garota morta e um garoto de 12 anos tetraplégico.
Isso tudo levou ao afastamento da tenente de seu cargo e, como resultado também ela está sendo processada pela família dos dois adolescentes com uma multa de 50 milhões de dólares por danos morais.
Com tudo isso acontecendo, Lindsay decide passar alguns dias na casa da sua irmã em Half Moon Bay, mas isso está longe de acontecer. Assim que ela chega á cidade, uma série de assassinatos desencadeou e como se não bastasse, as vitímas são todas mortas da mesma forma: degoladas e com marcas nas nádegas. Um fato que intriga bastante também, é que há cerca de dez anos, Lindsay teve um assassinato desta mesma forma, que até então nunca fora solucionado e que, ela havia nomeado como "Anônimo 24".
E com a ajuda de suas amigas, Lindsay esquece que está sendo julgada e se deixa levar pelo espírito de policial, e decide solucionar estes casos.

Devo dizer que o ínicio foi um pouquinho cansativo, mas como está escrito na contra capa do livros, as páginas viram sozinhas. Da página 80 em diante, a estória fica muito boa e é difícil parar. Me decepcionei um pouco com o desfecho, achei um pouco fraco e simples depois de toda a trama armada. Acho que poderia ter sido uma coisa mais, complexa.
Este livro faz parte de uma série, O Clube das Mulhres contra o Crime, e se não me engano é o 4° volume. mas não há necessidade de serem lidos em ordem, isso não interfere em nada.
Apesar do desfecho nem tão empolgante assim para mim, este é um livro que compensa muito ser lido. Quem não curte muito o genero de romance policial talvez não curta muito, mas este livro é uma pedida para ler em um final de semana.
Recomendo!

Mais resenhas em: thataeoslivros.blogspot.com
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Mari 18/10/2011

4 de Julho conta a história da Tenente Lindsay Boxer, chefe do Departamento de Homicídios da Polícia de São Francisco. Em seus 10 anos de experiência, ela recebeu muitas medalhas e menções honrosas, o que só comprovava a sua competência e prestígio entre os seus colegas de profissão. O livro é narrado em 1ª pessoa, sob o ponto de vista da protagonista que relata o seu dia a dia de constante investigação dos crimes mais hediondos cometidos na cidade. Ela nunca se conformara com o fato de não ter ainda conseguido solucionar o homicídio do Anônimo 24, onde um rapaz fora eletrocutado numa banheira de hotel no Tenderloin District. Mas, Lindsay tinha plena convicção de que algum dia solucionaria o caso e colocaria o assassino atrás das grades.
Após mais um dia de trabalho cansativo e estressante, Lindsay havia se encontrado com suas amigas Claire Washburn e Cindy Thomas num bar. Claire era uma repóter policial do jornal Chronicle, enquanto Cindy era uma médica legista. Juntas, as três formaram o Clube das Mulheres contra o Crime, um grupo que tinha como objetivo solucionar os casos de homicícios praticados na cidade. A Tenente bebeu pouco naquele dia, mas acabou recebendo uma ligação urgente do seu ex-parceiro, o inspetor Warren Jacobi. Ele havia localizado um Mercedes que correspondia ao veículo visto na cena do crime no Tenderloin District. Lindsay não pensou duas vezes e decidiu ajudar o colega, mesmo sabendo que seu turno havia sido encerrado, mas logo ambos estavam juntos perseguindo o veículo suspeito.
Após uma longa e exaustiva perseguição ao Mercedes, os dois policiais utilizaram uma abordagem aos ocupantes do carro que acabou saindo totalmente do controle. Havia dois adolescentes que impulsivamente reagiram à abordagem, disparando suas armas contra a dupla de policiais. A tenente não esperava que o desfecho fosse tão aterrador, quando após a troca de tiros, se viu ferida ao lado de Warren e não teve outra escolha a não ser atirar contra os jovens em legítima defesa. O resultado daquela abordagem foi uma garota morta e seu irmão preso para sempre numa cadeira de rodas.
Para piorar a situação, os pais dos jovens decidiram recorrer à Justiça e Lindsay foi processada por má conduta policial e abuso de poder, no que resultou num julgamento que colocaria em risco a sua carreira brilhante como policial. Enquanto aguardava o temido dia do seu julgamento, Lindsay resolve passar alguns dias na casa da irmã na paradisíaca Half Moon Bay. Poderia ser mais um lugar pacato e tranquilo não fosse a onde de crimes brutais ocorridos aparentemente sem solução. O que mais intrigava Lindsay era a estranha semelhança entre esses assassinatos e o caso jamais resolvido do Anônimo 24. Será que ela estava diante de um mesmo assassino, que agia sem deixar pistas ou testemunhas?
Mesmo tendo sido levada à juri e estar respondendo a um processo, a Tenente resolve investigar os homicídios com a ajuda das amigas, mas enfrentaria a resistência das autoridades locais por estar fora da sua jurisdição. Lindsay estava disposta a deter o assassino e impedir que mais crimes ocorressem na cidade, mas ao mesmo tempo temia que a sua advogada Yuki Castellano não conseguisse provar a sua inocência.
Leia mais no blog: http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/10/resenha-4-de-julho-por-james-patterson.html
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Livy 18/10/2011

nomundodoslivros.com
Assim como no primeiro livro, O Dia da Caça, James Patterson não me decepcionou. 4 de Julho é muito bom também. Um thriller policial de primeira, leitura obrigatória para os amantes do gênero e para os leitores ocasionais, à procura de uma boa estória para colocar em dia o hábito da boa leitura.

A capa do livro não me entusiasmou muito, e já vou adiantando que esse é o único ponto negativo (pelo menos para o meu gosto) que vou apontar acerca do livro. Mas, como diz o ditado: beleza não se põe na mesa. Não é mesmo? Por isso, o que realmente conta é o conteúdo. E conteúdo é o que 4 de Julho tem de sobra.

James Patterson repete a façanha de contar uma boa história em 207 páginas que, certamente, poderia preencher perfeitamente 500 páginas de um livro. São 146 capítulos curtos, com uma narrativa clara, objetiva e precisa. Patterson e Maxine não perdem tempo com enrrolação, vão direto ao ponto. Na época atual, onde tudo é mais do que instantâneo e imediato, o livro segue nessa vertente com uma leitura rápida, intensa, limpa e, o que é melhor, com muito conteúdo. (Sinceramente, não sei como o autor consegue falar tudo em tão pouco espaço!).

Os personagens não deixam para menos. Como em todos os livros do autor, você pode esperar por personagens humanos, cativantes, que é impossível não sermos atraídos por suas atitudes. Lindsay Boxer, a protagonista desse livro, é simplesmente apaixonante. Íntrega, verdadeira, amiga, boa policial, amante perfeita, e o mais legal, de pavil curto. Mas só com os cafajestes, obviamente.
E por falar em sujeitos de mau-caráter. Os assassinatos em 4 de Julho são bem interessantes, originalíssimos (pra dizer o mínimo) e impactantes. O suspense é garantido até a última página. Acaba-se suspeitando de tudo e de todos, o que é inevitável. Eu mesmo apostei em dois e, no final do livro, quebrei a cara. Faça você a sua aposta e veja se acerta quem é o serial-killer, porque o desfecho é dramático e surpreendente. Garanto.

4 de Julho vai muito além do romance policial estiriotipado do tipo thriller de suspense com multiplos assassinatos e investigação forense. Além de ser competente nesse quesito, 4 de Julho ainda nos faz refletir sobre a condição humana inserida num contexto social moderno, com conflitos sociais bem atuais. Por exemplo: Lindsay vai a julgamento por ter agido em auto defesa contra dois delinquentes homicidas. Não é, de fato, o que se vê na TV o tempo todo, a polícia fazendo o seu trabalho de mãos atadas, por que os criminosos "possuem direitos" e as vítimas o consolo dos parentes. E há outros aspectos interessantes no livro, como: amor, amizade, companheirismo, ódio, vingança, injustiça, etc. Assuntos para fazer a gente refletir sobre o nosso papel na vida.

Com uma boa ambientação, precisa e atual; uma intrigante e tensa história policial; narrativa fluida e rica em diálogos inteligentes e humanos; personagens cativantes, apaixonantes; 4 de Julho afirma-se como um bom romance policial que repete a qualidade literária de James Patterson como autor de best sellers. Particularmente, amei esse livro. De tudo a favor, só tenho um contra: a capa. De resto,o livro é recomendadíssimo.
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Vanessa Vieira 17/10/2011

4 de Julho_James Patterson
O livro 4 de Julho, de James Patterson, nos conta a estória da tenente Lindsay Boxer. Lindsay sempre foi uma excelente policial e ganhou várias menções por isso. Em um determinado dia, ela, junto com o seu parceiro Jacobi perseguem um carro que está em alta velocidade, e desse momento em diante, sua vida nunca mais foi a mesma.

Os motoristas do carro são dois adolescentes, Sara e Sam Cabot, e pertencem a uma família de elite. Ao serem abordados pelos policiais, atiram contra eles e são alvejados por Lindsay. Sara falece e Sam fica tetraplégico, e como se não bastasse isso, Lindsay vai parar no banco dos réus, mesmo tendo atirado em legítima defesa.

Para desanuviar um pouco a mente, nos dias em que antecedem o julgamento, ela resolve viajar para Half Moon Bay e ficar hospedada na casa de sua irmã Catherine. E é em Half Moon Bay que ela acaba se deparando com uma onda de crimes bárbaros, se assemelhando muito com um caso em que ela trabalhou há dez anos atrás. Com a ajuda de suas amigas Cindy e Claire e da advogada Yuki Castellano, Lindsay procura encontrar forças para o seu julgamento, e sobretudo, pistas sobre o serial killer que está amedrontando a pequena cidade.

A trama de James Patterson é repleta de muito suspense e mistério. O autor consegue descrever com precisão e riqueza de detalhes os sentimentos e pensamentos de Lindsay, mesmo esta sendo uma personagem feminina. Esse é um grande atributo, vindo de um autor e não de uma autora, e de uma extrema sensibilidade.

O thriller é emocionante e tem um desfecho mirabolante, mantendo o vilão bem camuflado na estória. Para quem é fã de um bom suspense, assim como eu, é um prato cheio! Não é à toa que James Patterson é um dos maiores escritores do mundo! Recomendo, com certeza!

http://newsnessa.blogspot.com/
Samara 21/10/2011minha estante
Amo livro com suspense. Sua resenha me deixou curiosa.




Nando 16/10/2011

Quatro de Quarto..
Além da série de livros com o detetive "Alex Cross", James Patterson possui uma outra série de livros. Nos romances do "Clube das Mulheres Contra o Crime" a personagem principal é a policial Lindsay Boxer que conta com o auxílio de outras mulheres (uma médica-legista e uma jornalista) para desvendar crimes. Uma curiosidade : O título de todos os livros desta série é iniciado por um algarismo correspondendo ao número do livro na série. Logo este é o quarto livro desta série. Nas histórias do "Clube das Mulheres contra o Crime" James Patterson conta com a colaboração da co-autora Maxine Paetro que conhece desde os anos 70. No Brasil, antes da editora "Arqueiro" passar a publicar James Patterson, outros romances do autor eram publicados pela editora Rocco.

Este é um romance policial bem comum. Uma tenente do departamento de homicídios de São Francisco, após um desastroso desfecho de uma investigação, é confrontada num julgamento que botará em cheque toda sua brilhante carreira. Enquanto aguarda o julgamento, Lindsay vai descansar em uma casa de praia em Half Moom Bay e se vê envolvida numa investigação de assassinatos em série que remetem ao primeiro caso, ainda sem solução, da carreira desta policial.

A leitura é rápida como o outro romance que li do James Patterson ("O Dia da Caça") e o ritmo da ação mantêm o interesse na leitura. Li em 4 dias num feriado prolongado. Embora o desfecho não seja tão supreendente para um leitor atento e assíduo de romances policiais, é uma boa leitura e vale a pena como um bom passatempo. Quando passar por uma livraria e encontrar algum outro título do autor, com certeza levarei para casa.
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