Não Sou Este Tipo de Garota

Não Sou Este Tipo de Garota Siobhan Vivian




Resenhas - Não Sou Este Tipo de Garota


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Russ. 12/01/2013

Eu esperava mais do livro, pois era um dos primeiros de minha INACABÁVEL lista. Quando consegui tê-lo em minhas mãos, eu comecei a ler e a leitura me decepcionou bastante. Mas ele depois ficou interessante e acabei gostando. O começo do livro que eixou muito a desejar.
Mari 14/02/2013minha estante
comecei a ler em pdf e nao consegui terminar, achei cansativo rsrs




Bianca 07/09/2011

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“A linha entre o certo e o errado foi distorcida…”

Quando a editora Novo Conceito liberou a capa de Não sou este tipo de garota, de Siobhan Vivian, já me apaixonei e quis saber mais sobre a história.

O livro iniciou um novo selo da editora, o Novo Conceito Jovem.

Ele chegou em uma caixinha linda e nem preciso dizer que corri para ler, certo?

A diagramação é boa e adorei os arabescos que iniciam cada capítulo, belos e delicados.

A leitura começou de forma despretensiosa, não queria colocar muitas expectativas.

Devorei o livro. Li em algumas horas porque não conseguia parar. Queria saber mais e mais. Precisava descobrir como terminaria.

“Havia algo muito errado com as garotas que eu conhecia.”

Não sou este tipo de garota é um livro leve, apesar dos temas discutidos. A leitura é fluida e nada cansativa. É fácil começar a ler e sem perceber chegar ao final.

Natalie Sterling, 17 anos, é o tipo de garota considerado correto. Ela é estudiosa, está em várias aulas extras, pensa muito na faculdade e em ser um bom exemplo.

Spencer Biddle é seu oposto. Aos 14 anos é a menina que quer ser mulher. Sente prazer em chamar a atenção dos garotos e acredita que pode usar e abusar do poder que exerce sobre eles usando o seu corpo.

Natalie decide que precisa salvar Spencer e as outras garotas e é a partir daí que lidaremos com esses dois tipos de garota e as questões serão levantadas. Qual dos dois é o correto? E melhor ainda: existe realmente um tipo certo de garota?

Usando extremos e também o que permeia entre eles, a autora fala de preconceitos, bulling, insegurança, carência, egocentrismo, amizade, amor e muito mais. Ela desnuda a adolescência brilhantemente.

Apesar dos temas discutidos, como disse acima, a leitura é leve. Ao mesmo tempo, ela mexe com o leitor. Me vi muitas vezes no lugar de Natalie (fui a certinha da escola) e outras na pele de Spencer (tive minha fase rebelde).

“Spencer, por sua vez, demonstrava claramente possuir uma característica forte e magnética. (…) Por isso, intervir era uma necessidade.”

“Era bem provável que ela estivesse certa, mesmo assim aquilo me incomodava. Mais do que isso, me desapontava.”

Talvez encontrar um meio termo seja a lição do livro. Ser radical dificilmente dá certo.

A narrativa em primeira pessoa, através de Natalie, cria um laço entre leitor e personagem. Sabemos o que ela pensa, sabemos o que ela esconde atrás da máscara de garota perfeita.

“Ele sorriu, achando que estava conseguindo me convencer. Um fofo, de verdade. Mas ele obviamente nem imaginava que eu era uma das melhores debatedoras na Academia Ross. E aí, por mais que ele tentasse defender seu ponto de vista, eu sempre iria rebatê-lo.”

Para quem adora um mocinho, preparem-se porque vocês suspirarão durante a leitura. Em alguns momentos, me senti adolescente de novo, tamanha a aceleração do meu coração.

“Foi então que percebi que nunca tínhamos oficialmente nos abraçado antes. Havíamos tocado em muitas partes diferentes um do outro, partes independentes que completavam o todo, mas nunca algo assim tão abrangente. Apesar da necessidade de afastá-lo. Não fiz isso. Deixei que me abraçasse e acho que o segurei ainda mais forte.”

Não sou este tipo de garota entrou para a lista dos meus favoritos.

É uma história sobre descobrimento, aceitação e perseverança para lutar pelo que quer de verdade. A vida não pode passar em branco.

Recomendo muito!
Dand 03/11/2011minha estante
Awnn, fiquei suuper encantada, ja q muitas garotas da minha sala são como a Spencer, tem a msm idade, agem do msm jeito.Me vi nesse livro *-*




Raica 27/05/2013

Leve
Natália é o tipo de garota da qual eu não seria amiga. Ela é do tipo certa demais, muito, ao extremo. Se recusa a ter contato com garotos e acha que todos são imbecis demais, ainda mais depois de um ter aprontado com sua melhor amiga. Tudo caminha bem, até que a menina que Natália cuidava quando criança, entra como caloura na escola. A menina é um terror, cria enormes confusões.
E tem o Connor, o lindo, musculoso e gentil melhor amigo do maior babaca da escola, Mike. Natália e Connor se envolvem, mas a virgem maria não sabe lidar com isso e é irritante. A autora começou desenvolvendo bem a amizade e o modo correto de Natália, mas depois que Connor realmente toma a cena, tudo se torna meio vago e previsível, se você já assistiu um filme desse gênero, não vai mudar muita coisa.
Eu li essa tarde, em umas 3 horas. Um livro bem leve, com 183 páginas. Uma leitura tranquila. Não têm um felizes para sempre, porque o livro deixa claro que Natália vai para faculdades e Connor se manterá na cidade. Mas têm seu final feliz. Acho que foi bem escrito, de qualquer forma, levando em conta todos os medos reais de Natália. Gostei, não entrou no meu top 10, mas é um bom livro.
Bruna 02/08/2013minha estante
Natália? Ai não né




Lisse 24/06/2012

Que tipo de garota você é?
Poucos livros conseguem ficar martelando na minha cabeça por tanto tempo... ainda sinto isso mesmo depois de meses após lê-lo. E esse me fez continuar afirmando que sempre a leitura me ajuda de alguma forma quando estou passando por algum momento difícil. É sou muito sortuda!

Natalie sabe o que quer e não mede esforços para conseguir. Leva tudo muito à sério, é estudiosa; porém a considerei uma pessoa fria, calculista, que não tem nenhum entretenimento e diversão na vida. Até sua amizade com Autumn é estranha, o que contribui para ter uma reviravolta na história por causa do seu jeito mandona e controladora.

"Adorei ver como ela testava a si mesma. Autumn tinha muita coragem, mas estava escondida lá no fundo. Tudo aquilo que ela precisava era um empurrãozinho meu." (será?)

Spencer foi a personagem que ganhou minha afeição. Não que eu aprovasse/concordasse com suas atitudes, acho que simplesmente cada um deve ser o que é, e não uma edição perfeita do que você quer para que os outros possam aprovar. Porque entre querer ser e realmente ser há um abismo! Então por isso a admirei; ela era ela e não fazia nenhuma questão da aprovação de ninguém.

E ainda há o Connor *suspirosintensos*, que diferente do asqueroso do Mike, conquistou meu coração. Aquela voz linda (juro que eu o ouvi! rs), um jeitão calado, mas que é fofo e cavalheiro... pude viver uma experiência linda através da Natalie. Em vários momentos da trajetória deles fiquei com muito dó dela, porque no fundo ela não tinha a mínima ideia do que fazer com tudo aquilo que estava sentindo e acontecendo entre os dois. Era tudo novo. Para ambas as partes.

"Podia ter chorado. Tinha deixado Connor tão distante de mim por tanto tempo que ele não tinha a mínima ideia do quanto eu gostava dele. Meus sentimentos estavam trancados naquele depósito porque estava com medo demais de expressá-los. Só que agora, por alguma razão, não estava com medo de mostrar a ele o que eu sentia. Era a única coisa que queria."

Não importa quantas coisas faremos na vida, o que todo mundo quer é ter amigos, viver a vida da melhor forma possível. E no final de tudo se tornar uma boa lembrança para alguém.

Enfim, espero que esse livro te ajude a descobrir que tipo de garota você é, e agarre-se a isso!

P.S: Enquanto li... ouvi muito "Art of Love" da Jordin Sparks (http://youtu.be/n75lnqmcQrM)
Luana 24/06/2012minha estante
Adorei a sua resenha! Como eu amo os personagens desse livro, exceto, o Mike. #idiota.
Também me senti protetora em relação a Spencer, apesar de não concordar em nada com o que ela fazia. Ela sempre será o meu perfeito 10!! rsrsr
O Connor, ele é o máximo. Ainda me lembro dos potes de geleia!! Vou reler em breve!!




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Lela Tiemi 09/11/2011

Comecei a ler este livro e não parei mais até terminá-lo! É um daqueles livros que a gente lê de uma vez só. Mas apesar de ser um livro bem bacana e gostoso de ler, devo confessar que esperava, não mais, mas algo diferente dele.
Logo no início da leitura pude perceber que a protagonista era uma personagem bem difícil. Ela é um tanto orgulhosa, controladora e certinha demais. Extremamente estudiosa, ela não se permite se divertir, só tem uma amiga e por isto que a controla o tempo todo para não perdê-la, e tem grande dificuldade em perceber seus erros. No começo eu relevei muito suas atitudes, pois acreditava que aos poucos ela cairia na real e iria mudando. Isto acontece, porém demora demais. E chegou uma hora que a paciência acabou e finalmente me permiti ficar irritada com as atitudes dela.
Contudo, há outros personagens que são interessantes. Especialmente, Spencer que apesar de ser um tanto vulgar e bem louquinha, é divertida e autêntica. Mesmo Natalie achando que é ela quem está cuidando de Spencer, é justamente o contrário que ocorre. Spencer a ajuda a se libertar. Assim como Connor Hughes que é um fofo e super paciente. Não é para qualquer um aguentar a Srta. Perfeição Sterling! rs.
A trama trata muito da questão da sexualidade na adolescência; a diferença entre a vulgaridade e valorização do próprio corpo; e sobre feminismo. Trata do perdão a si mesmo e aos outros, também sobre aceitação - dos erros e das diferenças - e o aprender a se permitir ser feliz! Não fim da leitura, a minha irritação pela protagonista se transformou em pena... Dizem que o pior cego é aquele que não quer enxergar, mas têm horas que a vida nos força a abrir os olhos.
De um modo geral, digo que gostei bastante da leitura. Foi leve e divertida. Recomendo!
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Elaise G. Lima 12/08/2011

Resenha do livro Não Sou Este Tipo de Garota
O livro Não Sou Este Tipo de Garota da escritora Siobhan Vivian é mais um grande lançamento da Editora Novo Conceito, que agora está com mais um selo – Editora Novo Conceito Jovem.
Amei o livro, amei a maneira como a autora nos fez ver tudo o que acontece no período escolar dentro da visão de uma adolescente.
Natalie Sterling é uma jovem exemplar que está em seu último ano no colégio, e está vivendo muitos desafios para que esse ano seja brilhante e lhe garanta boas referências para ingressar em uma boa faculdade.
Natalie era uma garota do tipo “certinha”, super dedicada aos estudos e não era do tipo que curtia festas, como seus demais colegas da Academia Ross. Vivia muito bem com a companhia de sua amiga Autumn, tinha sua vida sob controle e estava (pelo menos aparentemente) feliz. Até que certas coisas começam a acontecer e ela vai descobrindo realmente que tipo de garota gostaria de ser...
Que tipo de garota devemos ser? Tímidas, extrovertidas, recatadas, ousadas, aventureiras... A adolescência é um período marcado por essas descobertas.
O último ano de Natalie na escola foi o período em que ela se viu obrigada a tomar decisões, a rever seus conceitos e a se permitir viver!
O livro relata experiências como amizade, mágoas, perdão, e claro... a paixão.
Connor Hughes foi o garoto que fez Natalie rever seus valores e repensar se valeria a pena ou não viver a aventura de se apaixonar pelo cara (aparentemente errado) ou continuar com sua vida regrada, sem riscos, e sem ser o alvo de julgamentos dos demais colegas da escola.
Não Sou Este Tipo de Garota é um livro muito divertido. A leitura é prazerosa até mesmo para quem já passou por essa fase da vida. Vale a pena dar uma conferida!
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Monica 03/04/2012

Não sou este tipo de garota

“Não sou este tipo de garota” segue a linha do livro “Anna e o Beijo Francês”, também lançado pela editora Novo Conceito. Ensino médio, conflitos entre adolescentes, a diferença de posição social (típico “populares inconsequentes x defensores do que, teoricamente, é o certo”) e uma boa pitada de romance. Também expressa o esforço feito pelos estudantes para que consigam uma vaga em uma boa instituição de ensino superior.
Temos como protagonista uma personagem que demonstra força nas questões sociais, mas que, ao mesmo tempo, rende-se aos delírios adolescentes e a vontade de que esteja fazendo com que esse período faça diferença e que, chegado o fim, tenha-se a impressão de que “valeu a pena”, e não sentimentos de que “poderia ter sido melhor”.
Seja nos EUA ou no Brasil, seja quem está cursando ou já concluiu o Ensino Médio, o livro certamente trará a sensação de reconhecimento e até mesmo nostalgia em relação ao enredo.

Como terceiranista do EM, já me bateu aquela saudadezinha disso que estou vivendo há 4 anos e que em 4 meses chegará ao fim. Sou daquelas que defende esse período da vida com unhas e dentes, e falo com o peito estufado que essa é/foi a melhor época da minha vida. Os amigos, as irresponsabilidades, a despreocupação, a rotina, as loucuras... E além dos estudos, do que aprendi lendo, exercitando e ouvindo, também levo a lição que aprendemos sem horário fixo: a cumplicidade, a união, o respeito, a paciência, o desejo de dar sempre o melhor de mim, a certeza de que os sonhos jamais deverão morrer, certeza de que precisamos ambicionar para que possamos realiza-los.
E com essa review já deixo aquele pedido de desculpas pela falta da atualização. Os últimos 4 meses dessa batalha não serão em vão, e tive que abrir mão de alguns hobbies para poder dar maior atenção ao meu colégio lindo e que está acabando rápido demais. Logo estarei com o meu canudo e rumo à faculdade, assim seja.
Um beijo para todos que leram até aqui.
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Bárbara 29/09/2011

Não sou este tipo de garota - Siobhan Vivian
Quando recebi o lançamento da Novo Conceito Jovem, me apaixonei rapidinho pelo kit completo. A bonequinha linda, as roupinhas acompanhando e, claro, o livro. A capa retrata bem a história do livro, então este é mais um ponto positivo para ele.

Não vou chegar aqui e dizer pra vocês que gostei do livro por completo porque não foi bem assim. Fiquei com raivinha em alguns momentos porque o livro me pareceu feminista demais. As ideias da Srta. Bee, uma professora da Natalie, nossa protagonista, me deixaram com raiva. Todo aquele papo de que as mulheres são melhores que os homens e de que nós não precisamos deles… E ainda mais a Natalie concordando e tentando mostrar para todas as garotas do colégio que aquilo era o bom. Quer dizer, que as mulheres não precisam dos homens – que eles são uns porcos e que deviam aprender a se comportar melhor.
Uh, vamos tentar fazer com que eu me explique melhor para vocês.
Natalie é uma típica nerd, que só pensa em estudar e se preparar para o SAT (parecido com o nosso vestibular lá nos Estados Unidos), que se preocupa com as mínimas coisas na escola, que se comporta perfeitamente bem e que participa de tudo o que puder participar apenas para ser aceita numa boa Universidade.
A Natalie tem uma melhor amiga, Autumn, que passou uma barra há alguns anos na escola porque se envolveu com um garoto. Saiu com fama de fedorenta depois de dizer não quando o namorado insistiu que eles transassem no banheiro da escola. Aquele episódio, para a Autumn, é algo que maxuca apenas de ser lembrado, coisa que Natalie insiste em fazer, tentando mostrar a todas as garotas que os homens, de forma geral, não prestam.
Mas o imprevisível (ou não tão imprevisível assim) acontece. Connor, um dos garotos mais populares do colégio, olha para Natalie de uma forma diferente – ele gosta dela.
Depois de um acontecimento numa, digamos, noite do pijama para garotas no colégio, ela faz de tudo para esconder o que sente por Connor – de si mesma, de Autumn e de Spencer, uma garota nova no colégio, mas não tão nova assim na vida de Natalie.

Eu gostei muito do livro. Ele é bem fácil e rápido de ler – o típico YA. Recomendo a leitura e parabenizo a Editora por ter trazido um lançamento tão bacana para nós, brasileiros.
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@apilhadathay 22/08/2011

Deliciosamente rápido ^^
***
Fiquei pensando se devia ou não dizer alguma coisa. Mas só por um segundo, pois se eu tivesse um pedaço de espinafre nos meus dentes, ou se meu zíper estivesse aberto, teria preferido que me contassem a ter feito papel de boba. Momentos constrangedores tinham uma vida útil surpreendente na escola. Em um minuto, você é uma garota normal, e no outro você será conhecida como ‘bunda de fora’ pelos próximos quatro anos. (P. 15)
***

NÃO SOU ESTE TIPO DE GAROTA é o livro de estreia do Selo Novo Conceito Jovem - novo selo da Editora, divulgado no Twitter, no mês passado. Este é o tipo de livro que você lê em um dia sem se cansar: Siobhan tem uma escrita muito leve, simples, e que flui com facilidade, especialmente pelos capítulos curtos - uma característica que adoro - e pelas cenas engraçadas. Ri horrores com o nome escolhido pelas novatas para o próprio grupo e com o Caso da Farpa. Gente, a pessoa passa cada situação na vida!

Durante a leitura, encontramos um romance simples, com vários tópicos comuns da adolescência, como: a insegurança das primeiras experiências; os melhores amigos, a sua importância nesta época e a iminente separação devido à faculdade; a necessidade de se provar, uns aos outros, aos professores e às universidades pretendidas; a futilidade de uns e a surpreendente crueldade de outros; os limites a que os jovens chegam nesta fase em que qualquer problema é um tipo de apocalipse pessoal; a questão da sexualidade na adolescência.

Natalie Sterling é a aluna e a filha perfeita, super responsável e orgulhosa de sempre ter tomado as decisões certas. Centrada, focada, presidente do conselho estudantil, organizadora de eventos e nerd, ela traça o caminho certo para concluir o colegial com louvor e partir para uma boa faculdade. Evitou relacionamentos e qualquer outra coisa que, na sua visão, viesse a ameaçar os seus objetivos. Mas os problemas da juventude afetam até aqueles que fingem não passar por ela.

Com a chegada de Spencer, de quem ela fora babá, à escola (e digamos apenas que esta figurinha não passa despercebida), as coisas começam a mudar e, a partir deste momento, situações antes inimagináveis tomam lugar na vida da protagonista. Nat acaba julgando as suas recentes atitudes e desejos como quem não se reconhece na própria pele; vive experiências novas, impensadas, e que ameaçam seus planos supostamente infalíveis, gerando alguns conflitos internos.


O livro chega a retratar, por alto, o movimento feminista e o poder das mulheres na escola – o espelho do mercado. Nada com muita profundidade, infelizmente. Adorei a capa super bem bolada, uma boa captura da história; também, a diagramação interna lindíssima (cada início de capítulo é decorado) e o kit, que apesar de ser mais juvenil, é muito lindo. Não nos aprofundamos muito nos perfis dos outros personagens, só conhecemos bem Natalie, mas o livro me deixou algumas mensagens muito interessantes.

É quase impossível não se identificar com pelo menos um dos personagens, por mais curtas que as cenas sejam – ou mesmo rever, diante dos olhos, um filme do seu próprio passado escolar, enquanto a gente lê. Nessa fase, imagem e reputação são tudo, especialmente quanto aos rótulos que recebemos então.

***
A melhor coisa em se tomar decisões erradas é que isto não te proíbe de acertar depois. É mais difícil, mas não é impossível. (P. 239)
***

O livro me lembrou o tempo todo de uma das minhas listas engraçadinhas - que é mais séria, a propósito: 7 motivozinhos básicos para o sucesso de histórias sobre a fase escolar, porque as lembranças e associações foram inevitáveis ^^

Recomendo para todos os públicos o//

Resenha completa em: http://canto-e-conto.blogspot.com/2011/08/resenha-nao-sou-este-tipo-de-garota.html
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Nathi 03/08/2011

Resenha - Não sou este tipo de garota
Natalie Sterling está no último ano da Academia Ross, e tudo o que ela deseja é manter suas ótimas notas, se candidatar ao cargo de presidente do conselho estudantil, passar o tempo com sua melhor amiga Autumn, e claro, conseguir ser aceita em uma faculdade de prestígio.

Mas tudo muda quando Spencer, uma garota a qual Natalie foi babá, entra na Academia Ross. Natalie é controladora, perfeccionista, obsessiva em relação a seus planos, e faz de tudo para passar despercebida pela escola. Spencer é totalmente o oposto; não tem medo de mostrar sua sensualidade e deseja que os estudantes a notem. E ela tem apenas 14 anos.

Sentindo-se responsável por Spencer, Natalie tenta ajudá-la a não passar pela mesma situação de sua melhor amiga, que confiou no garoto errado e acabou sendo motivo de piada na escola por muito tempo. Mas por mais que suas intenções sejam boas, Spencer não aceita e diz que sabe cuidar de si própria. Como se não bastasse, Autumn e Natalie têm uma discussão e ficam sem se falar.

E toda situação só piora quando ela começa a se envolver com Connor Hughes, o lindo jogador de futebol, um garoto que vai contra seus princípios, e que ela teria recriminado, se estivesse namorando qualquer outra garota.

Agora, além de estar profundamente entristecida em relação à Autumn, ela tem receio de que Connor a magoe e a faça passar pelo mesmo que sua melhor amiga; Natalie se encontra em um momento cheio de dúvidas e incertezas, onde nada parece estar em seu devido lugar. Ela não quer ser comparada a Spencer, ou a nenhuma das outras calouras, afinal ela não é este tipo de garota.

Para ler a resenha completa: http://www.booksinwonderland.com/2011/08/resenha-nao-sou-este-tipo-de-garota.html
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Rebecca 02/11/2011

Não deixem de conferir e comentar!
http://www.temosmuitomaispradizer.com/2011/09/na-minha-estante-nao-sou-este-tipo-de.html
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Mirela L. 27/09/2011

Resenha que eu fiz para o Inteiramente Diva
Não Sou Este Tipo de Garota foi um livro que me cativou aos poucos, confesso que no início me deixou um pouco entediada, mas com o desenvolvimento da estória fui me sentindo mais envolvida; bem mais envolvida. Uma narrativa leve, que aborda assuntos [do tipo: hormônios à flor da pele, rs.] relativos à fase da adolescência.

A protagonista, Natalie Sterling, está no ensino médio e é o tipo de aluna aplicada e filha perfeitinha. Não vai a festas, é totalmente voltada para os estudos e não pensa em garotos [na verdade abomina o assunto: garotos]. Esta opinião, que ela nutre, é uma consequência de uma situação que a sua amiga Autumn passou num relacionamento, e por conta do fato, foi vítima de bullying. Ou seja, se envolver com garotos é sinônimo de decepção e humilhação.

Spencer Biiddle, uma garota de 14 anos, vai estudar no colégio [da sua antiga babá] de Natalie. E ela é o tipo de garota que usa a sua sensualidade para impressionar todos a sua volta [especialmente os garotos]. E para evitar que ela passe pela mesma situação que sua amiga Autumn, Natalie faz o que pode [e o que não pode] para orientá-la. Mas será que Spencer quer mudar?

Spencer é do tipo que acredita que a sensualidade, que é nato da mulher, é para ser explorada, e que todas as garotas deveriam fazer o mesmo que ela. Já Natalie é do tipo conservadora, mas mesmo com tudo sob controle, ela acaba se envolvendo com Connor Hughes. E Connor é um fofo! Será que Natalie quer ser este tipo de garota?

Achei interessante a forma como a Siobhan nos conta a estória, de forma imparcial, deixando que o leitor tire suas próprias conclusões. Não Sou Este Tipo de Garota não é só um romance com diálogos adolescentes, mas também aborda questões sérias e que levam o leitor a refletir; além de possuir toques de humor e diversão.

Eu acredito que as coisas não são daquele tipo e pronto. Que por mais que nós tenhamos certeza das nossas próprias convicções, nós sempre [até o fim das nossas vidas] estaremos nos descobrindo diferentes, e essa é a graça afinal, não é?! rs. Recomendo ;]

“Eu sempre achei que soubesse que tipo de garota eu era, só que eu não sabia.”

Confere lá: http://inteiramentediva.blogspot.com/2011/09/resenhando-24-nao-sou-este-tipo-de.html ;]
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Tathy 18/10/2011

Que a chave do sucesso dos Young Adults é a identificação com o leitor, isso nós já sabemos...
Para conferir a resenha completa com links ativos e imagens, acesso o blog Eu sou assim: www.tathy.com.br

Não sou este tipo de garota conta os dramas juvenis de três estudantes do Colégio Ross. Natalie, Autumn e Spencer estão tentando lidar com os problemas que surgem no colégio, problemas pra manter as amizades e as injustiças que um julgamento mal feito pode trazer pra vida de uma adolescente. Além disso, elas precisam aprender a agir com a pressão de ter sua primeira relação sexual. Natalie, a protagonista, é a garota no estilo Nerd/CDF que não consegue se divertir, pois só pensa no seu futuro e com isso sua adolescência vai passando e ela vai entrando em conflito com as amigas, pois seus interesses são diferentes. Até que Natalie encontra um garoto. E se apaixona. E essa história, vocês já conhecem…

Que a chave do sucesso dos Young Adults é a identificação com o leitor, isso nós já sabemos. Mas em Não sou este tipo de garota, isso fica evidente. E olha que faz um tempo que passei por essa fase. Mas mesmo assim, é impossível não se identificar com a personalidade de um ou outro personagem e mais que isso, é impossível não ver esses personagens cometendo os mesmos erros adolescentes que um dia cometemos.
No caso deste livro, os costumes não são comuns por aqui, como a orientação de calouros, por exemplo. Mas os dilemas enfrentados especialmente nessa época da vida, são os mesmos em qualquer parte do mundo.

As coisas que, de modo geral são prioridades para uma garota, não são para Natalie, que sempre esteve tão preocupada em “ser adulta” que se esqueceu de coisas simples, como o som de um high five é maravilhoso.

Outro ponto de identificação é aquele momento em que duas grandes amigas percebem que não possuem mais nada em comum, que a vida as está levando para caminhos diferentes. Porém neste livro, elas não são maduras suficiente para continuarem amigas e continuarem se respeitando.

O livro é lindo e possui aquela dinamicidade própria deste gênero literário, o que faz com que a leitura flua deliciosamente. Além de tudo isso, ele ainda tem um “q” de especial pra mim, pois foi o primeiro livro debatido no The Five, Book Club. Super recomendo!

Quotes que amei:

Momentos constrangedores tinham uma vida útil surpreendente na escola. Em um minuto você é uma garota normal, e no outro você será conhecida como “bunda de fora” pelos próximos quatro anos.

Desde a noite da fogueira, percebi que ele vinha me observando. Não que isso me interesse. Ele estava livre para olhar para quem quisesse. E eu, livre para ignorá-lo.

Eu sempre achei que soubesse que tipo de garota eu era, só que não sabia.

O tempo tinha ensinado a ela. E agora ela estava ensinando a mim.

A mudança não era mais algo a ser temido. E apesar de o meu retrato estar pendurado na parede, não me importava nem um pouco com a forma com que seria lembrada. Contanto que nunca me esquecessem.

http://tathy.com.br/2011/08/nao-sou-este-tipo-de-garota-de-siobhan-vivian/
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