Não Sou Este Tipo de Garota

Não Sou Este Tipo de Garota Siobhan Vivian




Resenhas - Não Sou Este Tipo de Garota


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CarolM 21/06/2012

No livro acompanhamos os acontecimentos sobre o ponto de vista de Natalie Sterling, uma garota que tem tudo para irritar muita gente. Ela é sincera com relação ao que pensa sobre qualquer assunto ou pessoa. É arrogante, teimosa e tem um completo desprezo pelos garotos, principalmente após sua melhor amiga, Autumn, ter sido vítima de bullying por causa de um garoto. Natalie está no último ano de escola e só consegue pensar em se preparar para a prova do SAT, que irá definir para qual faculdade ela irá e, também, na eleição para presidente do conselho estudantil da escola.

Um dia, enquanto se dirigia à sala de aula, Natalie encontra Spencer, uma adolescente de quem ela havia sido babá anos atrás, sendo motivo de falatório entre os garotos por ter se descuidado (ou não) e deixado sua calcinha a mostra. Seguindo suas crenças de que todos os garotos só enxergam as mulheres como objetos sexuais, Natalie prontamente parte em defesa da garota. Mas ela não esperava que Spencer, com apenas 14 anos, já soubesse muito bem o que queria e tinha suas próprias convicções com relação aos homens e sua própria sexualidade.

Além disso, Natalie começa ver suas convicções sendo postas a prova à medida que passa a se envolver, mais do que gostaria, com Connor, um garoto lindo, membro do time de futebol da escola e amigo de um dos garotos que mais despreza, Mike Domski. Mas será que Connor é como todos os outros garotos?

Natalie é uma personagem que me irritou profundamente, ela é muito obsessiva em suas crenças e se sente superior a todos e, apesar de muitas vezes saber que está errada, não consegue admitir isso nem para si mesma. Mas não dá para negar que ela é bastante humana em suas atitudes. Através das ações de Natalie nos deparamos com lições de amizade, perdão, amor e descoberta da própria identidade. Ela mesma descobre não ser o tipo de garota que acreditava ser, a princípio.

Spencer foi uma das personagens de que mais gostei. Apesar de ter algumas atitudes bastante idiotas e infantis, ela me pareceu ser muito mais segura de si e convicta sobre quem ela realmente é do que qualquer um dos outros personagens. E Connor era uma gracinha também, e parecia ter muito mais certeza sobre o que queria do que a própria Natalie.

Não Sou Este Tipo de Garota, de uma forma leve e divertida, nos leva a refletir sobre questões que nos deparamos com a chegada da adolescência como sexualidade, auto-estima e a relação entre garotos e garotas. Que tipo de garotas nós somos? Será que todas as ações que cometemos são um reflexo da pessoa que nos tornaremos um dia?

Uma ótima leitura, principalmente para aqueles que vivem ou já viveram esse período escolar, para quem gosta de histórias sobre amizade, superação, descobertas e, claro, romance ou para aqueles que buscam, simplesmente, relembrar esse período que é tão intenso em nossas vidas e cheio de novas experiências. Você é hoje o tipo de garota que imaginava ser no passado?

Resenha completa no Blog Vida de Leitor
http://www.vidadeleitor.blogspot.com.br/2011/08/nao-sou-este-tipo-de-garota-siobhan.html
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Tathy 18/10/2011

Que a chave do sucesso dos Young Adults é a identificação com o leitor, isso nós já sabemos...
Para conferir a resenha completa com links ativos e imagens, acesso o blog Eu sou assim: www.tathy.com.br

Não sou este tipo de garota conta os dramas juvenis de três estudantes do Colégio Ross. Natalie, Autumn e Spencer estão tentando lidar com os problemas que surgem no colégio, problemas pra manter as amizades e as injustiças que um julgamento mal feito pode trazer pra vida de uma adolescente. Além disso, elas precisam aprender a agir com a pressão de ter sua primeira relação sexual. Natalie, a protagonista, é a garota no estilo Nerd/CDF que não consegue se divertir, pois só pensa no seu futuro e com isso sua adolescência vai passando e ela vai entrando em conflito com as amigas, pois seus interesses são diferentes. Até que Natalie encontra um garoto. E se apaixona. E essa história, vocês já conhecem…

Que a chave do sucesso dos Young Adults é a identificação com o leitor, isso nós já sabemos. Mas em Não sou este tipo de garota, isso fica evidente. E olha que faz um tempo que passei por essa fase. Mas mesmo assim, é impossível não se identificar com a personalidade de um ou outro personagem e mais que isso, é impossível não ver esses personagens cometendo os mesmos erros adolescentes que um dia cometemos.
No caso deste livro, os costumes não são comuns por aqui, como a orientação de calouros, por exemplo. Mas os dilemas enfrentados especialmente nessa época da vida, são os mesmos em qualquer parte do mundo.

As coisas que, de modo geral são prioridades para uma garota, não são para Natalie, que sempre esteve tão preocupada em “ser adulta” que se esqueceu de coisas simples, como o som de um high five é maravilhoso.

Outro ponto de identificação é aquele momento em que duas grandes amigas percebem que não possuem mais nada em comum, que a vida as está levando para caminhos diferentes. Porém neste livro, elas não são maduras suficiente para continuarem amigas e continuarem se respeitando.

O livro é lindo e possui aquela dinamicidade própria deste gênero literário, o que faz com que a leitura flua deliciosamente. Além de tudo isso, ele ainda tem um “q” de especial pra mim, pois foi o primeiro livro debatido no The Five, Book Club. Super recomendo!

Quotes que amei:

Momentos constrangedores tinham uma vida útil surpreendente na escola. Em um minuto você é uma garota normal, e no outro você será conhecida como “bunda de fora” pelos próximos quatro anos.

Desde a noite da fogueira, percebi que ele vinha me observando. Não que isso me interesse. Ele estava livre para olhar para quem quisesse. E eu, livre para ignorá-lo.

Eu sempre achei que soubesse que tipo de garota eu era, só que não sabia.

O tempo tinha ensinado a ela. E agora ela estava ensinando a mim.

A mudança não era mais algo a ser temido. E apesar de o meu retrato estar pendurado na parede, não me importava nem um pouco com a forma com que seria lembrada. Contanto que nunca me esquecessem.

http://tathy.com.br/2011/08/nao-sou-este-tipo-de-garota-de-siobhan-vivian/
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Kel Costa 05/10/2011

Divertidíssimo a ponto de nos fazer pensar “qual tipo de garota” queremos ser.
Não Sou Este Tipo de Garota é um livro gracinha. Daquele tipo de filme colegial americano que a gente gosta de ver, sabe? Eu não gosto de personagens politicamente corretos e já cansei de dizer isso aqui, mas não tem como não gostar de Natalie. Ela acaba só fazendo besteira e se encrencando cada vez mais, então o fato dela tentar a todo custo ser certinha e querer salvar o mundo, acaba sendo abafado por suas burradas.

E o que dizer de Connor? Não dá para não suspirar por ele e resistir ao impulso de torcer para que o galã do colégio dê uns amassos na menina mais careta do ensino médio (rs). Todas nós gostamos disso. E a relação de cão x gato dos dois é muito fofa, eu adorei. Isso sem falar em Spencer, que é aquela adolescente completamente irritante, que só quer aparecer, mostrar o corpo e ficar falada por todos os jogadores de futebol. Porém, até mesmo Spencer me cativou, por ela ser tão sem noção. Apesar dela não fazer a menos questão de limpar sua fama de “bitch”, a menina idolatra Natalie e mostra que sempre estará ao lado dela. Eu só não gostei mesmo foi de Autumn, a melhor amiga de Natalie e não entrarei em detalhes da minha antipatia, para não soltar spoilers.

O livro todo é cativante e a história é daquelas leves, feitas para divertir o leitor. Li rapidinho, queria mais e mais, sem ter coragem de parar e não saber o que ainda tinha para acontecer. Não é o tipo de livro que irá mudar a vida de alguém, mas sim um livro com intrigas e romances do universo adolescente, explorando a época do colegial e o bullying que vem acompanhado dele. Com o passar dos capítulos, a história acaba nos mostrando como é fácil nos deixarmos levar pelo medo de sermos julgados.

Não Sou Este Tipo de Garota tem uma capa muito fofa, que já fala por si só. O livro tem uma diagramação bem legal, com detalhes lindos a cada início de capítulo, coisa que eu adoro. As letras são miúdas, mas como as páginas são amareladas, não dificulta tanto a leitura. Eu adorei o estilo de Siobhan Vivian e adoraria ver outros livros dela publicados por aqui! Não preciso dizer que com certeza recomendo a leitura, né?

It Cultura
www.itcultura.com
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Beatriz Gosmin 01/09/2011

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.blogspot.com

- Estou orgulhosa por tudo que você está tentando fazer aqui, Natalie. Sempre soube que você era especial. Outras garotas da sua idade, bem... elas só pensam em garotos. Você, minha querida, é totalmente independente. Tem inteligência, e , francamente, me dá esperança de que o feminismo não morrerá com sua geração.


Natalie Sterling é uma veterana do tipo certinha. É inteligentíssima, super preocupada com suas notas e sempre tenta engajar-se no maior número de projetos sociais possíveis.
Sua melhor amiga é a Autumn, uma garota que, por causa de um erro no primeiro ano, ganhara o apelido de "Isca de peixe" e por isso vive a 'se esconder' de certa forma das pessoas da escola.
Natalie, depois de vencer Mike Domski - um dos meninos mais populares da escola e um dos mais retardados também - e se tornar presidente do Conselho Estudantil, sente como se tudo estivesse perfeito: seu último ano seria incrível, tiraria ótimas notas e teria um magnífico histórico escolar, e no final, por ser uma brilhante aluna, encontraria as portas de uma das faculdades mais importes do país abertas para ela.

Tudo ocorria perfeitamente bem, até que uma caloura com atitudes nada dignas de uma dama chega à escola.
Natalie descobre então que a menina é Spencer: uma garota que ela fora babá anos atrás.
Como seu instinto é de 'salvadora da pátria', Natalie se vê na obrigação de acender uma luz no caminho da menina, principalmente por já ter cuidado dela quando menor. Mas, pelo jeito Spencer não quer ser ajudada, pois continua fazendo coisas inadequadas na concepção de Natalie. Então, com o apoio do diretor e da sua professoa Srta. Bee - uma professoa feminista que mais puxa saco à admira - ela monta um grupo só para meninas com a intenção de ajudá-las a fazerem escolhas certas, principalmente em relação aos garotos (não queria mais uma 'Isca de Peixe').

Mas, a coisa só tente a piorar, uma vez que Spencer continua sendo uma menininha malvada e Natalie começa a perder o controle da situação. Não de Spencer, mas dela mesma.
Sem mais nem menos ela se apaixona pelo melhor amigo de Mike, o Connor. Então começa a tomar atitudes e a fazer coisas que jamais faria em sã consciência.
Com o afastamento de Autumn, envolvimento com Connor e as resposábilidades de presidente e estudante, Natalie começa a mudar o tipo de garota que ela achava que era.

Essa era a pior parte de tudo: saber que era errado, mas fazer mesmo assim, não me importando com o qunato aquilo ia profundamente contra o tipo de pessoa que eu era.

Sabe o livro que você lê e lê esperando que algo aconteça e quando percebe já está no final do livro e não aconteceu praticamente nada? Pois é. Tive esta triste sensação ao ler este livro. Mas, creio que seja porque ele tem o objetivo de passar uma "moral" para nós, e não de ser uma história cheia de coisas diferentes acontecendo. Em um ritmo bom, ele mostra acontecimentos que podemos assimilar com nosso dia-a-dia para que possamos tirar nossas próprias conclusões. Ele nos faz pensar no tipo de garota que queremos ser.

Assim, gostei bastante do livro. Em alguns momentos senti raiva, pena e decepção pela Natalie, no entanto, apesar de reprovar algumas de suas atitudes, eu acabei me identificando muito com ela.
O livro faz com que façamos algumas comparações da história com a nossa vida, e aposto que assim como eu, várias estudantes que lerem o livro irão parar e pensar: "Nossa, isso já aconteceu na escola!" ou "Eu já fiz isso...".

Achei muito legal como o livro conseguiu relatar o cotidiano dos adolescentes no colégio, envolvendo amizade, amor, apelidos, fama, atitudes, certezas e incertezas de modo cativante.
Creio que seja um livro mais feminino, por isso indico para todas as estudantes ou ex-estudantes de plantão, que sabem muito bem como é lidar com o dia-a-dia do colégio!
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Jaqueline 08/08/2011

Natalie Sterling tem 18 anos é veterana e sempre procurou fazer as coisas certas, pois ela pensava muito na sua entrada para a faculdade, e ter uma reputação manchada não era o que ela queria.
Sua melhor amiga Autumm passou por momentos difíceis no Academia Ross que era onde elas estudavam e somente Natalie ficou ao lado dela apesar de tudo, os demais só conseguiam criticá-la e mais nada.
Como Natalie estava no ultimo ano do ensino médio, entrar para a universidade e se tornar a presidente do conselho estudantil era o que ela planejava, e como sabia que estava chegando à hora de seguir caminhos diferentes ela também pretendia aproveitar o tempo com a sua melhor amiga, a Autumm.
Natalie sempre foi estudiosa, a melhor da classe, e se preocupava muito com a sua reputação, porém, com a chegada da caloura Spencer, que por “obra do destino” era a garotinha que ela tinha sido babá aos 12 anos, a reconhece e a partir desse reconhecimento, Natalie terá que fazer difíceis escolhas para os dilemas da sua vida no ensino médio, como toda adolescente.
Seu último ano será recheado de emoções, decisões e indecisões, paixões e muita confusão, sua vida no ensino médio caminhará de forma muito diferente do que ela esperava, e acabará se tornando inesquecível.
Esse livro é daqueles em que você ler de uma só vez. O livro passa uma lição muito bacana, mais não vou contar rsrs. A história é boa, mas não me surpreendeu tanto.
Os personagens são bem comuns, mas a Natalie, pelo amor de Deus, tem momentos em que ela é tão feminina, mais tão feminina que passa a ser machista ¬
Se você está à procura de ter uma leitura rápida, simples e sem tantas surpresas, esse é um livro indicadíssimo.
O livro não é ruim, só não foi muito emocionante para mim, mas vale à pena ler algo mais suave de vez em quando.
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Matheus Frizon 08/08/2011

Quando a Novo Conceito divulgou a capa de Eu Não Este Tipo de Garota eu logo pensei: mais um livro para garotas tsc, tsc, tsc. Devo dizer que até possa parecer, mas o que os olhos ver o coração não sente... Então eis que acabo sendo presenteado pela Novo Conceito com este livro, e hum, devo admitir o quanto ele ultrapassou os limites das minas expectativas.
Natalie Sterling: o tipo certo da garota errada. A melhor garot, a melhor a aluna da Academia Ross, a melhor amiga, a melhor filha, a melhor pessoa, a melhor conselheira [...] e tudo o que Natalie mais deseja é continuar sendo a melhor para poder ingressar numa boa universidade.
Tendo como melhor amiga Autumn desde a infância, Natalie tenta aproveitar o máximo da amizade de Autumn antes de separarem por conta da faculdade, só que o último ano escolar foge controle...
Quando Spencer surge na Academia Ross, Natalie não sabia o quanto isso parecia um divisor de águas para o seu ego perfeito, uma vez que no passado Natalie era nada mais e nada menos que a babá de Spencer e agora, no presente, ela tem de lidar com uma nova garota que só pensa em curtir a vida como se fosse o último de sua vida sem se importar com as concequências de seus atos. Resumindo: Spencer se tornou uma piriguete e Natalie se sente no dever de ajudar a amiga ser uma pessoa respeitável... O que Natalie não contava era que Spencer tinha crescido e muito – mesmo com seu quatorze anos.
Em meio a conselhos, desentendimentos, pautas e blá, blá, blá, Natalie se sente irresistivelmente encantada por Connor, o rapaz que com toda a certeza muda o rumo de tudo, fazendo Natalie ter conflitos internos o tempo todo.
Com uma leitura agradável, Eu Não Sou Este Tipo de Garota te prende e quando você pisca os olhos já terminou de lê-lo, além de te levar de volta ao ensino médio, onde sentimos semelhas com a personagem, afinal quem não quer ser aquele em que até mesmo os professores sentem orgulho?, sem falar que é um tapa na cara daqueles quem deixa de viver a vida pensando no que as pessoas vão achar de você. O livro também tem muitos pontos positivos, como exemplo: o sexo na escola, a amizade e perdão. Eu só achei que o desfecho foi corrido demais, Siobhan poderia ter explorado um pouco mais.
Eu adorei o livro, desfiz toda a minha ideia de antes. Claro que recomendo o livro, vale super a pena conferir essa história, não dá para ficar adiando essa leitura!


http://inthebookworld.blogspot.com/
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AndyinhA 24/10/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON


No seu último ano tudo muda, ela está prestes a se formar e seu foco é o vestibular e conseguir passar nas boas universidades. Estudar é prioridade, bem como aquelas atividades que as faculdades observam.

Ao entrar para ser a representante do colégio, ela percebe que essa linha de meninas para lá e meninos para cá não pode existir, senão ela não vai conseguir dar conta da presidência e para piorar as coisas, suas amigas querem se divertir um pouco mais. E que Natalie precisa se soltar!

O livro se foca nesse drama será que ser boa aluna significa ser certinha, não sair, só estudar? Se você por acaso sair ou conhecer alguém deixará de ser uma boa pessoa? Esse é o drama da personagem, ceder ao que as amigas querem ou se manter irredutível?


Para saber mais acesse:http://bit.ly/p0vWKA
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Dani 15/11/2011

Não Sou Este Tipo de Garota não é um livro oh meu Deus, que sensacional!, mas ainda é bom. Siobhan Vivian escreveu um YA um pouquinho diferente dos padrões Meg Cabot, por exemplo, e eu gostei bastante desses novos ares. E, ainda que a história tenha bastante enfoque no romance, não foi esse o objetivo principal.

É, gente, pasmem: um YA onde o mundo não gira ao redor do casal.

Então achei que o livro tinha tudo para eu amar. Só que, ainda assim, tudo pareceu meio "parado". Quer dizer, mesmo que a leitura flua rapidamente, ainda mais com os cliffhangers ao final de vários capítulos, você sente que não há muito progresso na história. Eu tinha lido mais ou menos um terço do livro e ainda não sabia quando o negócio ia começar a pegar fogo de verdade.

Outra coisa que me incomodou foi a atitude da Natalie. Ela começa com a cabeça de um jeito, inflexível em suas opiniões, e muda do nada. É claro que nada a impede de mudar da noite pro dia numa epifania, porém eu ainda preciso de motivos para achar a mudança convincente. Não sei se foi porque eu li muito rápido ou o quê, mas não vi a Natalie dando uma explicação satisfatória sobre suas atitudes, considerando que este é um livro narrado em primeira pessoa por ela mesma. Eu simplesmente ficava sem entender por que ela subitamente começava a fazer uma coisa que jurava jamais fazer.

Quanto ao clímax, achei que faltou ser melhor trabalhado. O motivo de todo aquele auê não me pareceu grande coisa, assim como tudo pareceu se resolver rápido demais, fácil demais. Contudo, o livro realmente passa uma mensagem legal sobre amizade, aceitação e essas coisas coloridas. Na minha opinião, vale a pena ler, só que como uma leitura descompromissada.

Resenha completa em: http://danificavel.blogspot.com/2011/08/nao-sou-este-tipo-de-garota-de-siobhan.html
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Nina 14/08/2011

Não sou esse tipo de garota
Natalie Sterling sempre soube exatamente o tipo de garota que era. Do tipo estudiosa, que tira as melhores notas da turma, boa filha, boa amiga. Aquela que vai entrar numa boa universidade e sair de uma vez por todas daquela pequena cidade onde vivia. Percebe-se pelo quote acima que ela não confia em garotos. Para ela meninos são apenas entraves, obstáculos que a separam do futuro glorioso que a aguarda. Essa situação piorou muito quando sua melhor (e única) amiga Autumn se envolve com um garotão da escola e acaba tendo sua reputação manchada por causa de fofocas. Isso acabou com sua popularidade e lhe rendeu um desagradável apelido: isca de peixe.

Tudo estava indo muito bem para Natalie no início do seu último ano letivo na Academia Ross. Ela venceu as eleições para presidente do conselho estudantil, tinha a aprovação da srta. Been (sua professora preferida) e suas notas não podiam estar melhores. Mas tudo muda quando ela reencontra Spencer Biddle, uma caloura na Academia de quem Natalie tinha sido babá há algum tempo atrás. Ela começa então a se sentir responsável pela garota, pois Spencer tem um comportamento nada convencional. Ela acredita que não deve ocultar seus desejos e que pode manipular os garotos por meio do sexo.

"Que direito alguém tem de me dizer o que fazer com meu corpo? Não vou me sentir culpada só porque gosto de ser sensual. Não ficarei envergonhada. (...) Forçar as garotas a ficar envergonhadas por terem comportamentos que são naturais é um preconceito ridículo. Francamente, deveríamos mandar todos aqueles que nos julgam para aquele lugar."

Spencer vai criar muitas confusões na escola e Natalie vai se ver envolvida nelas, mesmo sem querer. E essas confusões aliadas ao seu temperamento orgulhoso e egoísta, vão fazê-la perder a amizade de Autumn, sua amiga à anos. Mas tudo ainda pode piorar quando Natalie se vir envolvida com Connor Hughes, que era a síntese de tudo o que ela odiava em um garoto: popular, jogador de futebol, e melhor amigo de Mike Domski, seu arqui-inimigo.

Mas todas essas reviravoltas vão levar Natalie a perceber que as pessoas não têm rótulos e que nem tudo é tão simples como ela imaginava. Jogadores de futebol também podem ser garotos meigos e companheiros, e a menina taxada como "Rosstituta" pode ser uma amiga incrível.

"Tinha percebido isso agora e ia continuar percebendo pelos anos que viriam: não importa se eu for a garota que faz sexo, a garota que tem o retrato na parede da biblioteca, a garota que entra na melhor faculdade, a garota que conta tudo para os pais ou a garota adorada pelos professores. Só preciso ficar bem com todas as garotas que são como eu."

O livro é totalmente fofo! Ele me prendeu de tal forma que foi devorado por mim em dois dias, só não terminei no mesmo dia porque tinha que trabalhar...
Me identifiquei muito com Natalie e acho que qualquer um que ler o livro vai ter a mesma sensação: como a gente sofre na adolescência! Como tudo é tão difícil! Eu ia lendo as descrições e pensando que eu também me sentia assim. Eu também fui muito orgulhosa, tive dificuldades em admitir que estava apaixonada pelo meu Connor, rsrs. Eu andava pela cidade de nariz em pé, muito senhora de mim com meu cabelo azul, mas quase morri quando perdi minha melhor amiga.
Ler esse livro foi reviver muito da minha adolescência.

Os personagens são incríveis. Claro que minha preferida é a Natalie, mas não tem como não amar o Connor. Autumn e Spencer também me conquistaram, e apesar de parecerem o oposto uma da outra, eu achei que elas se complementam. Gostei também da srta. Bee, ela me pareceu aquelas professoras mal amadas, que vencem suas frustrações vivendo a vida de seus alunos. Deus me livre ficar assim!

Apesar de ser do selo jovem da Novo Conceito, eu recomendo esse livro para todas as idades, até para que é bem mais velho, pois é sempre muito bom se lembrar de como éramos na adolescência.
Leitura recomendada, com certeza vou guardar esse livro para meus filhos.

B-jussss! ♥
;-p


Resenha postada no meu blog: Pronto.Falei!
http://ninattavares.blogspot.com/2011/08/nao-sou-esse-tipo-de-garota-siobhan.html
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Clícia 30/08/2011

Resenha do Blog: Silêncio Que Eu To Lendo
AQUI: http://www.silencioqueeutolendo.com.br/2011/08/nao-sou-este-tipo-de-garota-siobhan.html

"Era bem provável que ela estivesse certa, mesmo assim aquilo me incomodava. Mais do que isso, me desapontava. Afinal, tentei. Tentei ajudar a Spencer no banheiro naquele dia, busquei envolvê-la no conselho estudantil, mas toda a minha boa vontade tinha ido por água a baixo. Como se não bastasse, desviou para si toda a atenção que deveria ter sido dada ao meu trabalho de decoração no corredor dos veteranos. As coisas que tornam alguém popular na escola chagam a ser irritantes." - Página 77


Natalie Sterling, tem metas para tudo na vida. É séria e nem parece uma adolescente do terceiro colegial. E está simplesmente louca para ganhar o Grêmio Estudantil, concorrendo com Mike um adolescente popular e bonitão.

Sua melhor amiga Autumm foi vítima de um menino cruel e ganhou o não tão legal apelido de “isca de peixe”. Acontece que Natalie não a deixa esquecer do ocorrido, faz questão de usá-la como exemplo, para todas as outras meninas do colégio. Mas as coisas começam a mudar quando Spencer, uma garota de quem Natalie era babá entra no primeiro colegial.

Spencer é espontânea e conquista a atenção de todos rapidamente, mas a forma como ela faz isso, às vezes usando o corpo é que desagrada Natalie. Quando Natalie consegue a liderança do grêmio estudantil, as coisas começam a sair do seu controle, pois acaba se envolvendo com Connor, e será que ela vai se tornar aquele tipo de garota?

Ta eu sei que meu resumão do livro, não ficou bom, mas é que já discuti tanto sobre esse livro que não sei se consigo mais resumi-lo sem colocar minha opinião que é extremamente pessoal. =/

Natalie é o tipo de garota que não se acha, que não tem seu espaço. Do tipo que é autoritária e mesmo sem perceber acaba deixando todos ao seu lado de mal com a vida. E é exatamente isso que ela faz com Autumm! Sua melhor amiga é doce e encantado e quando perde o brilho pelo incidente que acontece com ela, Natalie a ajuda e acabam virando super amigas. Mas Autumm não tem força o suficiente para se impor sobre Natalie e elas acabam tendo várias discussões.

O mesmo teria acontecido com Spencer, mas essa personagem já é mais forte se impôs e acabou ensinando algumas coisinhas para Natalie. Que por exemplo ela não deve querer impressionar ninguém além dela mesma.

Quando Natalie consegue o conselho, ela se envolve secretamente com Connor, tudo pelo medo que sente do que sua professora/tutora vai achar dela. E aí as coisas começam a feias, pois ela acaba passando tempo demais com Connor e começa a esquecer suas responsabilidades!

Connor (*Suspira*) é tranquilão e bonitão. Imagino eu! Não tem como não querer dar um berros com a Natalie quando ela dá uns foras nele. E isso acontece várias vezes. O Connor é super fofo e sempre contorna a situação. Chega até a ser um pouco bonzinho demais. Entendem?

"Em algum momento no meio da nossa sessão de pegação, Connor parou de me beijar e começou a pensar. Isso era exatamente o que eu vinha tentando evitar." - Página 177
"E então, antes de perceber o que estava fazendo, virei-me para ele e coloquei meus dedos na alça da calça dele. Subitamente, queria muito que ele me desejasse a ponto de fazer qualquer coisa por mim, a ponto de me dar tudo o que eu pedisse. Era esse o tipo de poder que queria exercer sobe Connor Hughes." - Página 191

O final foi o único ponto do livro que me deixou um pouco receosa. Pois a mudança que ocorre com Natalie é muito repentina e rápida. Sabe aquele tipo de pessoa que é bem cabeção? É como eu imagino a Natalie e do nada ela resolve acordar pra vida! Pessoas com a personalidade forte como a da Natalie não muda tão facilmente! Entendem-me?

Indico o livro para todo tipo de leitor. A leitura é leve e divertida, várias vezes me peguei dando risadinhas escondidas. Sem contar que a emoção é garantida, uma vez que tenho certeza que todo mundo vai ficar com um nervozinho com relação a Natalie.
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Paola 15/09/2011

Terminei de ler hoje o livro Não Sou Esse Tipo de Garota, de Siobhan Vivian e da Editora Novo Conceito. A leitura me levou a um filme bem teen, que eu adoro!

Natalie é uma adolescente no último ano do ensino médio. Uma menina decidida, que sabe o que quer e de muita personalidade. Ela está pronta para virar Presidente do Conselho Estudantil, se preparar para entrar para uma boa faculdade e ter um ano escolar ótimo!

Seu plano para o ano estava perfeito até ela encontrar Spencer, uma menina que ela foi babá há alguma tempo, que depois que cresceu é o oposto de Natalie. E com a sensação de proteger Spencer das "garras" do pessoal do colégio, Natalie coloca a sua reputação em jogo.

Natalie é uma menina muito certinha, que pensa nos outros antes dela e tem uma cabeça muito no lugar para a sua idade. Pensa muito também no que as pessoas vão pensar de suas atitudes e com isso acaba metendo os pés pelas mãos, as vezes. E em uma dessas vezes a sua amizade com Autumm está por um fio. Garotos?! Ela começa a se envolve com Connor, um dos jogadores do time da escola. Porém, esse envolvimento é no mais absoluto segredo, afinal, Natalie não pode colocar o seu futuro a perder. No entanto, quando o coração começa a balançar demais ela acaba dando mais uma mancada e com isso percebendo várias coisas.

O livro tem uma história super gracinha! Fala muito sobre amor e amizade e, principalmente, sobre como não devemos parar a nossa vida em função dos outros. Que o que as pessoas falam sobre você nem sempre é importante, contanto que a sua consciência esteja tranquila e feliz com cada passo que dá.

Para quem quer uma leitura calma e gostosa, Não Sou Esse tipo de Garota é super recomendado!!!
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Priscilla 09/04/2012

http://fatoselivros.blogspot.com.br/
Pense em alguém irritantemente perfeccionista, aplicada e estudiosa… Esse alguém poderia ser Nathalie! Os objetivos para seu último ano de colégio era passar todo o tempo com sua inseparável amiga, Autumn, ser eleita presidente do conselho estudantil e conseguir uma vaga na faculdade de seus sonhos. Mas para seu azar- ou sorte- as coisas aconteceram muito diferentes do que ela esperava.

Para começar, uma bomba em forma de adolescente feminista liberal reapareceu em sua vida. Nathalie que já foi babá de Spancer se sente ainda responsável por ela pois agora, com 14 anos, a menina é portadora de uma elevada carga sexual e acaba causando várias polêmicas na academia Ross.

À partir de então, o ano que estava minuciosamente planejado, virou de cabeça para baixo. A amizade com Atumn fica fragilizada, a boa aluna vira relapsa, o futuro se torna duvidoso, os conceitos- e preconceitos- desmoronam, a menina que tinha que mantinha distância de qualquer possibilidade de se apaixonar conhece Connor- um dos mais populares e bonitos jogadores do colégio.

Tanto Nathalie quanto Spancer são líderes natas. Ambas possuem posturas extremistas, fato que em certas horas se torna irritante. Elas são os dois polos de um mesmo tema, em busca do meio termo.

Falando em personagens, a autora não se prende muito a caracteristicas, deixando a imagem a cargo do leitor. Ao invés de adjetivos, a autora descreve jeitos e posturas. Para a personagem que eu amei, Connor, ela deu um sorrisinho de lado coisa mais linda. Eu gostei tanto do Connor, que mesmo sabendo que eu deveria pensar "Que casal lindo!", na verdade eu pensei "Shit! Larga que ele é meu!" #aloka

A principal reflexão do livro é a aceitação. A verdade é que o mundo é machista. Até as mulheres. A ideia do livro é justamente mostrar que não existe tipos de mulheres. Não existe tipo de mulher certinha; estudiosa, boazinha. Não existe o tipo de mulher fácil, má, sem escrúpulos. Todas somos um pouquinho de tudo. Somos todas mulheres apenas errando e acertando.

Eu não esperava gostar tanto do livro. A leitura tão gostosa que mesmo depois de ler, ainda fiquei com aquele gostinho bom e a sensação leve. Mas o que eu mais gostei foi o tema atual e relevante que foi muito bem abordado.
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