Memórias do subsolo

Memórias do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Lianlian 28/03/2024

O mano Dostoiévski tava meio viajado quando escreveu esse. Se eu tivesse que dividir o livro, diria que a primeira parte é ele jogando conversa fora com "os senhores" (nós, leitores) e o resto é ele sendo um completo maluco quando se trata de relações sociais. Muito bom o livro.
Erika Rios 26/04/2024minha estante
Tbm achei isso kkkkk




Clara 27/03/2024

Comecei esse livro pensando " mds q cara pirado, falando nada com nada" e terminei ele com uma baita crise existêncial.
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Carlos531 27/03/2024

Livro menos atrativo, porém valiosíssimo.
Percebi que estava quase me tornando o narrador. Minha vida afundando, homem amargurado e amargo, um homem subterrâneo, relações sociais.
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Lanny 26/03/2024

Meu império romano.
"Ah, quem dera eu não fizesse nada por pura preguiça. Meu Deus, como eu respeitaria a mim mesmo, nesse caso! E respeitaria justamente porque eu teria a capacidade de abrigar, dentro de mim, pelo menos a preguiça; pelo menos haveria em mim uma qualidade mais ou menos positiva, da qual eu mesmo estaria convencido. Pergunta: Quem é esse aí? Resposta: Um preguiçoso. Sim, afinal, seria muito agradável ouvir isso a respeito de mim mesmo. Quer dizer que eu fui definido de forma positiva, que há o que dizer a meu respeito. "Preguiçoso!" Afinal, vejam. só, isso é um título, uma função, isso já é uma carreira, senhores."
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lubzwp 26/03/2024

?Pelo menos, senti vergonha o tempo todo em que escrevi esta ??????: quer dizer que isto já não é literatura, mas um castigo correcional. Afinal, contar histórias compridas, por exemplo, sobre como joguei fora minha vida, metido num canto, por meio da depravação moral, da probreza do ambiente, do afastamento do que é vivo e do rancor vaidoso no subsolo ? juro por Deus, não é nada interessante; num romance, é necessário um herói, mas aqui foram reunidos, ?? ??????????, todos os atributos de um anti-herói.?
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Larissa1313 26/03/2024

Eu tenho o subsolo
"Aniquilem meus desejos, extirpem meus ideais, mostrem-me algo melhor e, então, eu seguirei os passos dos senhores."

"Então, eu sou o único e eles são todos."

"[...] as pessoas ainda são gente, e não teclas de piano, mesmo que sejam as leis da natureza, com as próprias mãos, que toquem essas teclas, [...]."

Memórias do Subsolo traz pontos extremamente fortes sobre o SER humano. Aqui vemos o ponto de vista de um anti-herói, como a maioria das pessoas são, o que nos motiva, qual o lucro oculto por trás de todos os outros lucros... O que nos leva a fazer certas escolhas? a agir de certas maneiras? Somos seres mais complexos do que imaginamos... não somos apenas teclas de piano, temos nossos sonhos, nossos pensamentos, nossas certezas, desejos e ideais... enfim, cada um de nós temos o subsolo.
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SamuelSan 25/03/2024

Loucura esse narrador
Ler esta obra de Dostoiévski foi desafiador, não é uma coisa fácil.

O livro narra as reflexões e angústias de um homem perturbado e amargurado.

Com essa narrativa, Dostoiévski explora temas como o niilismo, a liberdade individual e a alienação social.

O narrador é bem esquisito, ele se perde nos seus próprios pensamentos. Jogou fora diversas oportunidades na sua vida. Chega a ser massivo para o leitor (pelo menos pra mim), a ponto de dar uma leve ansiedade.
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Samara 25/03/2024

Complexo e diferente, foi muito difícil de ler e eu me arrastei muito na leitura, não sei dizer se gostei ou não, é um livro bem diferente.
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Janete72 25/03/2024

Uma história, muitas dobras
O livro em questão é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, um homem de cerca de 40 anos que reside em São Petersburgo. Ele descreve a si mesmo de forma cruel e arrogante e também inteligente.
A narrativa se divide entre o presente e o passado do protagonista, focando em eventos marcantes de sua juventude que o atormentam e o fazem sentir culpado. O texto aborda questões filosóficas pertinentes ao final do século XIX, incluindo a dicotomia entre Razão e Sensibilidade, influenciada por Kant e Schiller. Além disso, discute-se a relação entre vingança e justiça, levantando a questão de quem pode determinar o que é justo ou injusto.
O homem do subsolo é retratado como alguém atormentado por incertezas, autoquestionamentos e conflitos internos, refletindo as mudanças e as complexidades das relações humanas no século XIX. O texto também antecipa temas explorados posteriormente por Freud, como o poder do inconsciente e a busca pelo sentido da vida.
A juventude do personagem é caracterizada por arrogância e uma visão distorcida da realidade, em que a leitura desempenha um papel significativo em sua interpretação do mundo. Em suma, o protagonista vive um conflito interno entre o ego, a razão, a emoção e a busca por significado em um mundo em transformação.
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Karol 25/03/2024

?Juro aos senhores que ter consciência demais é uma doença?
Esse é um livro de um cara triste e insuportável que sabe que é um cara triste e insuportável, mas não me leve a mal, isso definitivamente não é uma ofensa!

Eu me identifiquei com o personagem em diversos pontos da sua história, suas lutas internas (que quase parecem as minhas), sua busca por um significado em um mundo que muitas vezes pode ser considerado absurdo e sem sentido, e sua paixão pelo universo dos livros em detrimento das atividades sociais (porém, o seu ódio pelo mundo é com certeza maior de qualquer desgosto que sinto hahaha! Ô homem do gênio ruim)

No entanto, achei que o livro começou a se perder no meio da sua caminhada. Senti que a primeira parte chegou chegando, iniciou com o pé direito, mas a segunda parte foi perdendo um pouco daquele gás (???)
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Sih 24/03/2024

Desprezível.
Li de ontem pra hoje, meu humor não estava lá aquelas coisas então assim que comecei a ler acabei me identificando com as falas do personagem, rindo sarcasticamente e por incrível que pareça meu ânimo foi melhorando aos poucos e surpreendentemente os pensamentos do narrador coincidiram com o que eu estava sentindo kk
Posso dizer que ler esse livro não me acrescentou em nada, não entendi também o pq esse autor é tão famoso hoje em dia mas odiei tanto que li esse livro quase que num suspiro kkkk
Asqueroso, "nojentinho", bipolar, confuso, e todos os adjetivos mais horríveis que se possam dar a algo ou alguma coisa eu dou ao narrador desse livro. No fim quase senti compaixão por ele, empatia... é um homem tão indigente que não foi nem digno do autor ter dado um nome a ele! Posso dizer que é um livro para se ler quando vc quer jorrar para todos os lados toda a sua extravagância, confusão, raiva e todos aqueles sentimentos que não podemos demonstrar sem estragar nossa vida e perder amizades então, de certa forma ,é uma leitura útil e satisfatória.
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Shalomita 23/03/2024

Preciso reler, com urgência
Tá, a primeira vez foi só um teste, quando eu digerir eu vou reler e mergulhar mais profundo em cada umas das memórias desse louco. De antemão, a vida não pode ser "um mero trabalho", nosso ordinário jamais pode se resumir a um cumprimento de metas vazias. É preciso haver sentido. Não ser como uma "nota de piano" que só obedece a loucuras dos instintos primitivos. Ter coragem de viver com um "ser prático", unido com a razão de um "ser pensante". Assim, não teremos essa súbita necessidade de fugir, de se esconder na tranquilidade de um subsolo que criamos em nossas próprias mentes medrosas e covardes.

Fiodor, você não escreveu, você vomitou tudo que se passa na mente louca de alguém comum.
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Cheirinhodelivro 21/03/2024

Não leia rápido, sério.
"o que é melhor, uma felicidade rasteira ou sofrimentos sublimes?"

"acontece apenas que, na minha vida, eu levei às consequências aquilo que os senhores não se atreveram a levar à metade do caminho, e ainda por cima tomaram sua covardia como expressão de sensatez, e se consolaram com isso, enganando a si mesmos."
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Eduardo.Barba 21/03/2024

Humano demasiado humano
Como nosso querido "homem do subsolo" diz, esse livro não foi feito para ser lido por outrem, portanto o relato é cru, verdadeiro, sem amarras sociais, sem máscaras.
Dostoiévski detalha o ser humano no seu estado mais puro! Munido de egoísmo, inveja, insensatez, medo, vergonha, raiva... O homem do subsolo não precisa de nome, nem de aparência, ele está presente dentro de cada um de nós.
Ele descansa no nosso subsolo, no nosso porão, escondido mas sempre dando opiniões, criando cenários, pensando em se vingar das ofensas que sofremos.
Nosso homem do subsolo pode estar bem amarrado, preso, mas continua fazendo barulho.
E essa narrativa visceral e realista é o que encanta dentro do livro, todo o pensamento do narrador é explícito: o declínio moral, a necessidade de dominação, de vingança, o ar de superioridade como ferramenta de defesa ante a incapacidade de viver em sociedade... O narrador é tão humano quanto eu e você, e isso assusta.
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