Memórias do subsolo

Memórias do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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mmoarasousa 09/03/2024

Infelizmente ou normalmente, não sei, em vários momentos pensamos e agimos igual o homem do subsolo. Ele consegue ser uma figura petulante, arrogante, contraditória, cômica e digna de pena ao mesmo tempo. Tenho duas dicas: Se conseguirem, leiam a primeira parte sem pausas e assistam o vídeo do canal Quadro em Branco - ?Dostoiévski e Scorsese num táxi para o subsolo?.
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micheledmedeiros 09/03/2024

Humano e reflexivo
Não é um livro fácil mas sem dúvidas vai te fazer pensar profundamente sobre questões importantes da vida. Não foi feito para ser lido rápido, caso contrário você não tirará proveito algum da leitura.

Resumidamente, o livro é sobre um homem pobre e culto vivendo no subsolo e você está lendo as anotações dele. Ações e sentimentos paradoxais ao longo da história trazem à tona diversas questões para refletirmos, como ?então a frieza humana esconde fragilidade??

Esse livro me colocou em um turbilhão de pensamentos. Sempre vou me lembrar dele.
ferpere.ira 09/03/2024minha estante
Esse resumo me motivou a ler ??


micheledmedeiros 09/03/2024minha estante
Que bom!




Cakichi 09/03/2024

Muito, muito, muito bom. acho que o fiodor retratou muito bem o subsolo de nós todos. acho que todos nós temos um, cheio de memórias que talvez queiramos esquecer ou manipular para que se tornem mais bonitas, mais protagonizadas ao nosso favor
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Tori Rios 08/03/2024

Bom começo
Ok, Fiódor, você um coitadinho, vindo diretamente da coitadolância, com a nacionalidade de Tadim do Sul. Que dó de você! haha
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PudimDeOvo 08/03/2024

Costumava pensar que ler Dostoievski seria difícil, e talvez até seja, não pela linguagem rebuscada (porque não é, pelo menos nessa edição, tudo fluiu bem e tem notas úteis com contextos importantes), mas pela sinceridade que Dostoievski escreve a natureza humana. O protagonista é ?nojento?, despreza a tudo e todos, incluindo ele, ao mesmo tempo que se acha o único ser humano digno, manipulador, egoísta e egocêntrico, mas ele é, acima de tudo, humano, real. Por isso, talvez, ler Dostoievski seja difícil: porque ele nos mostra o ser humano de forma sincera, falha e irritante em certos pontos, e nós, os leitores, somos humanos, falhos e irritantes.
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Beatriz3280 08/03/2024

Primeiro Dosto
Não sei dizer se foi o melhor livro pra começar a ler Dostoievski, mas pude sentir qual é a pegada do autor. A leitura é até que fluída, porém a personagem principal é um pouca chata.
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Vinicius José 07/03/2024

A ironia do jovem de subsolo
De antemão aviso que diferente do Crime e Castigo, aqui não há redenção. Foi uma leitura meio amarga as vezes, mas acho que ter lido o drama de Raskolnikov me ajudou a estar preparado para esse.

Vamos lá, li esse livro durante o mês de janeiro para inaugurar bem o ano de 2024. Confesso que achei confuso em alguns momentos, mas entendi alguma coisa. O protagonista é nojento e em sua construção consegui enxergar uma prefiguração do Raskolnikov... Ele é um niilista. Ele se odeia e odeia a todos, mas gosta de fazer as vestes de alguém erudito e se engana nisso, muitas vezes se colocando como alguém superior (alguém de cultura!) e sempre colocando a culpa de suas dores e sofrimentos nas outras pessoas, mas no lá fundo ele reconhece a sua imundice e para não se afogar em agonia ele a projeta nos outros e procura nisso algum sentido para os seus rumos. Ao contrário do que eu imaginava, que, em como em Crime e Castigo, o protagonista teria a sua redenção. Mas, apesar de esboçar uma possível virtude nos seus discursos feitos à Liza, o livro pareceu-me uma constante tragédia.

Esse livro serviu de inspiração para o filme Taxi Driver (1976), cujo protagonista é tão problemático quanto o do livro, bem similares em seus estados emocionais. Lembram muito o fenômeno dos jovens "sigma" de internet. É muito interessante ler e reparar nessas similaridades e a coisa fica ainda mais irônica quando esses jovens pegam personagens como o protagonista do Taxi Driver como "simbolos" de masculinidade e do meme "literalmente eu" (sim, literalmente você: um marmanjo depravado e infantil)

Enfim, é uma leitura essencial para quem queira se aventurar pela literatura russa e sobretudo pela vasta obra de Dostoiévski. Recomendo também a quem tem por interesse o estudo da mente humana, sobretudo das doenças, distúrbios e paixões que contestam a serenidade da alma.

Observação aos meus irmãos de fé: Vale lembrar que apesar de não ser literatura católica, grandes autores católicos como o Gustavo Corção não deixaram de ler os russos. Antes mesmo, São Basílio tratou da forma que devemos nos relacionar a literatura pagã em sua "Carta aos Jovens sobre a Literatura Pagã"
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ladysnow 06/03/2024

"Sou um homem doente [...] sou um homem sem graça nenhuma"
Memórias do subsolo, o romance escrito por Fiódor Dostoievski em 1864, conta a história de um homem amargurado, um homem que vive no subterrâneo, sem nome ou relações sociais, um empregado aposentado, que não vê nenhum sentido na própria existência.

Esse livro é dividido em duas partes: memórias do subsolo (um monólogo, narrado por um homem nada confiável, que mente e se desmente a cada página e está sempre amargurado), e a propósito da neve molhada (onde o narrador conta aos leitores sobre uma memória muita antiga que ele guardou durante anos). A leitura não foi nada fluída, em muitos momentos eu me esforcei para ler, pois a história não me prendeu, a narrativa é super cansativa, não por causa de palavras complicadas, mas por um raciocínio difícil de acompanhar. Apesar desse detalhe que me fez demorar um mês para ler um livro de 184 páginas, eu simplesmente não poderia dar menos que 4 estrelas para ele. Eu amei toda a complexidade desse personagem, suas reflexões e análises eram tão profundas e identificáveis que muitas vezes eu ia dormir pensando nelas e refletindo sobre vários aspectos diferentes da minha vida. Memórias do subsolo se tornou um livro muito íntimo, certeza que meu mano Dostoievski fez ele pra mim.
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Julia5748 06/03/2024

Uma obra ainda muito atual
Acho impressionante a capacidade desse velhote de descrever com tanta precisão todos os pensamentos que atordoam a mente de qualquer garota adolescente na fase dos 13 anos. Nós, simples mulheres loucas, sabemos e sentimos exatamente tudo oq ele escreve.
te amo dosto?
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Cassie15 06/03/2024

Somos camundongos perdidos.
Neste livro, nós vemos várias reflexões sobre a sociedade e a natureza humana. Essa obra aborda temas como a solidão, a humilhação e a busca por significado na vida. Essa obra pode ser desafiadora para alguns leitores. Eu achei que não ia entender muito bem a ideia que o Dostoievski passa para nós, meros mortais. Mas, como uma apreciadora de grandes perguntas filosóficas e reflexões de rachar a cuca, Dostoievski conseguiu me prender perfeitamente na ideia que o ser humana é patético, masoquista e broxa.
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claragvns 04/03/2024

Um dos livros mais impactantes que tive o prazer de ler este ano, obrigado a quem indicou. e torna-se até difícil colocar em palavras todas a sensações que Dostoiévski transmite ao leitor com a caminhada que o narrador faz entre se sentir um ninguém mas ainda assim superior a todos, caminhamos por suas memórias entre a oscilação desses sentimentos (que não ha quem não se identifique com tais) abordando o seu pior de uma maneira sublime e impactante. agonizante em diversos momentos, sendo honesta, me trouxe tanta reflexão sobre mim mesma e com via o mundo que o livro esta todo rabiscado, escrito e marcado. não indico pra quem está com emocional fragilizado mas pode ser que tenha um efeito de acolhimento ou pertencimento, porém
com certeza é pra aqueles que querem refletir.
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Layla173 04/03/2024

Memórias do subsolo
Acredito que Dostoiévski tem uma habilidade de nos mostrar o lado mais sombrio dos seus personagens, revelando a essência humana. Neste livro somos apresentados a um homem desesperado por provar sua importância, mas que acaba se envolvendo em situações humilhantes, piorando sua própria condição.
Confesso que a narrativa me desagradou em alguns momentos, mas foi possível me identificar com os sentimentos comuns retratados pelo personagem.
O título me parece sugerir que as memórias descritas são as que ficam enterradas na mente, cheias de vergonha, humilhação e ações impensadas em busca de provar certa superioridade.
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André 03/03/2024

Sensacional
É a segunda vez que leio esse livro, a primeira vez não gostei, mas como sempre falam bem, resolvi reler e percebo que foi devido a falta de bagagem que não gostei da primeira vez, nesta releitura acabei me identificando muitas vezes com o personagem e passei a refletir sobre o que guardamos no subsolo da nossa mente.
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