Resenhas - Jane Eyre

Geórgia 01/04/2020

Leitor, casei-me com ele
A famosa frase que termina esse clássico da literatura, nos deixa satisfeitos com um final feliz depois de muito sofrimento. Uma história de redenção tanto pra Jane quanto para os próximos a ela. Na jornada, nossa heroína afeta a todos, modificando suas vidas com sua força e simplicidade, nunca abandonando sua essência e verdade. Um lindo romance. Leiam, por favor.

carstairs 09/08/2021

jane eyre uma verdadeira heroína
ler clássicos quase nunca é fácil mas eu encontrei nesse livro uma leitura fluida que você consegue manter um bom ritmo acompanhando a trajetória de jane na sua infância sofrida até sua vida adulta
acompanhamos a personagem pela sua luta por um lugar no mundo, ela sofre bastante na sua infância e adolescência, sendo órfã de pais jane é tratada pela sua tia que a despreza e mais tarde a manda para uma escola integral aonde ela vive durante anos, a partir disso podemos acompanhar como ela sobrevive e encontra um lar para trabalhar e lá acha o amor porém nada é fácil na vida dessa moça ela passa por poucas e boas, me senti lendo uma verdadeira história de uma heroína, jane busca e encontra o seu lugar no mundo a partir de suas próprias ações uma verdadeira heroína que não se deixou submeter a ninguém

Ju 09/09/2020

A Jane é incrível
me apeguei a personagem como ninguém nesse livro, amei a personalidade dela, tão diferente do que eu já tinha visto e mesmo assim tão fácil de se identificar. Um dos melhores clássicos que já li

Natalia.if 31/12/2023

Todas somos um pouco Jane
Amei, amei e amei esse livro! A Jane é um personagem muito envolvente e acredito que isso vem do jeito que a Charlotte Bronttë descreve a mente dela e todo o processo de tomada de decisão por trás das ações da personagem. Além disso adorei a forma como a escritora conversa com o leitor e como a escrita é dinâmica, bem diferente da escrita de clássicos da época. Achei interessante que a coragem pra ser mulher naquela época permanece da mesma forma hoje! Todas somos um pouco Jane e precisamos dar ouvidos para os nossos instintos e princípios diante de uma sociedade que nos oprime! Esse se tornou um dos meus livros preferidos da vida ?

spidey 16/11/2020

emocionante
tão bem escrito e tão envolvente, a jornada da jane e os seus princípios foram o que mais me encantaram

Ruan Lipe 12/11/2020

Amei sim.
Amei, gostei, e é muito difícil eu me apegar a livros de época, mas, que delícia.

Palavras são impossíveis de definir, então deixo por aqui com puros sentimentalismo e êxtases do meu consciente individual.

Camila Ramos 27/08/2020

Uma vida arrebatadora e história esplêndida
Leitura clássica que eu estava muito, mas muito ansiosa para ler. Comprei a edição maravilhosa da Martin Claret e me apaixonei completamente pelo livro inteiro.

(Sinopse aqui nos skoob)
Jane Eyre, da Charlotte, uma das três irmãs Bronte, é um livro de escrita esplêndida. Eu já tinha lido O Morro dos Ventos Uivantes, de sua irmã Emily, mas não foi uma experiência muito boa, então estava um pouco receosa com essa leitura aqui. Mas olhem só, eu estou até agora em abstinência, com uma saudade imensa dessa história.

Nós acompanhamos a vida da Jane desde seus 10 anos de idade. E que vida complicada, sofrida, que nos faz ter muita pena por ela e muita raiva por toda injustiça que essa criança passa. E aí sua vida muda, o cenário muda e a gente vai continuando essa trajetória que a própria personagem vai nos contando.

Eu achei fantástica a narrativa desse livro. A Jane do futuro vai nos revelando aos poucos seu passado. E no meio de tudo, ela vai se intrometendo na história, ela interrompe uma parte da narrativa para fazer comentário ao leitor. E eu amei isso, porque me deixava ainda mais curiosa para saber o que terá sido da vida dela.

Eu achei que o livro poderia ser divido em 4 partes. Na minha cabeça fez todo sentindo. Seriam as quatro etapas da vida da Jane que ela nos conta. E gente, que vida. Sério! Eu sofri, eu senti meu coração apertado por ela. Eu senti alegria quando algo mudava para ler, quando ela conseguia subir um degrau. Eu senti tudo o que Jane Eyre sentiu. E nesse ponto a autora foi magnífica, conseguiu transmitir todos os sentimentos e emoções para o leitor.

O livro também tem romance, o que foi uma surpresa, eu não sabia. E eu gostei muito do desenvolvimento, dos diálogos e desenrolar dessa parte da trama. Também teve várias reviravoltas inesperadas por mim. Eu fiquei chocada com vários acontecimentos, principalmente mais pro final. A história também era envolta de um mistério, que acabou partindo o coração de nossa querida Jane.

O livro é sobre Jane Eyre e seu coração que nasceu para ser livre. A narrativa não deixa dúvida alguma sobre isso. Eu achei muito lindo todo o desenvolvimento da personagem. Tudo que ela passa, como ela cresce, como ela aceita certas coisas e desafia outras.

Toda a história é belíssima, com uma escrita belíssima e muito fluida. A autora fez várias críticas e abordou temas sociais e religiosos de um jeito explícito maravilhoso, ainda mais para a época.

Eu amei o livro. A história ficou na minha cabeça mesmo quando eu pausava a leitura. Foi uma jornada arrebatadora e eu estou cheia de saudades!

Suélen 02/09/2022

Jane Eyre é um livro que achei que me agradaria muito mais do que realmente agradou durante a leitura e isso se deve muito a dois personagens e são eles o foco da minha resenha
Jane Eyre - O inicio de vida dela me pegou por toda a carga sofrida de estar naquela família e sempre ser lembrada que não era daquela família que até o abajur era mais membro da família que ela, mas doloroso que isso são os requintes cruéis do primo que agride fisicamente e psicologicamente Jane. Todo esse trato bem como a educação que ela tem naquela espécie de colégio interno que ela vai ser encaminhada, vão estar presentes na figura dela durante todo o enredo, ressalto também que estamos falando de um romance vitoriano e aqui a gente vai ter um tonzinho instrucional e devocional. Porque é necessário levar isso em consideração? Porque Jane Eyre se torna na sua fase adulta uma mulher que em determinados momentos abdica de si mesma em função do outro, ela tem uma necessidade de servir ao próximo de amparar que chega ser surreal. Foi um choque para mim ler que Jane Eyre pede a Deus uma nova servidão, quando ela quer sair do local que ela está como docente no qual anteriormente ela era aluna.
Jane é a bondade ao extremo, ela não questiona, ela perdoa, ela faz tudo por todos e só consigo ver em dois momentos muito particulares que a Jane sai do tom, quando ela diz não tanto ao Rochester e ao primo, mas essa negação vem atrelada a um sentimento de culpa pensando que o outro vai ficar infeliz.
O Rochester é para mim o fundador do chernoboy, todo contraditório, todo errado, sempre criando situações ou fazendo a Jane passar por situações que ela não precisava, para mim a história do casamento dele e como ele sai colocando a culpa em Deus e o mundo, como se todos soubessem que estavam encaminhando ele para o precipício e mesmo assim estavam lá empurrando, outra coisa que me incomodou foi a forma como ele lidou com a esposa, ele é um homem rico e a esposa veio com um dote ele poderia ter dado um condição melhor de vida do que aquele quartinho, ela que fica no quartinho presa e vigiada, mas é ele que padece pobre coitado... me poupe.
Esperava mais desse livro, quem sabe em uma releitura ele não cresça

Alessandra @euamolivrosnovos 03/09/2020

Jane Eyre teve uma infância desafortunada, não somente pela ausência de meios para se sustentar sozinha, como pela carência de afeto por parte da família Reed. Dona de uma amargura imensa, a viúva, e seus filhos, tornaram a juventude de Jane solitária e, por fim, a menina acabou sendo enviada para a escola Lowood para tentar a sorte e sobreviver como pudesse.

A comida parca e ruim não esmoreceram o espírito determinado e simples de Jane que, com o passar dos anos, aproveitou todas as oportunidades que teve para aprender o que pudesse e, enfim, se tornou professora da escola.

Decidida a mudar de ares, ela coloca um anúncio no jornal e recebe a proposta de ser governanta de Adèle, uma menininha protegida de Mr. Rochester. Ao chegar perto da mansão, se depara com o patrão num encontro inusitado, sem saber que ele era seu benfeitor e, a partir daí sua vida toma rumos inesperados.

Em primeiro lugar, preciso dizer que essa é uma das protagonistas mais incríveis da literatura. Jane é, como muitos apontam, uma mulher a frente de seu tempo, que não se deixa abater pelas circunstâncias e prefere uma vida simplista e feliz do que uma existência endinheirada e amargurada.

Um romance digno de ser considerado um clássico, dos melhores, que consegue prender o leitor pelas reviravoltas, pelos diálogos bonitos e bem estruturados e pelas situações impensáveis durante a narrativa.

A trama traz, inclusive, um toque de mistério e misticismo no enredo que agrega muito à história como um todo, tornando-a ainda mais inesquecível.

Das irmãs Brontë, conhecia apenas Emily, que acabou não sendo minha escritora favorita. Já Charlotte roubou meu coração com esse livro encantador, do qual vou me lembrar para o resto da vida.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos

Lisarb Souza 30/08/2021

Favoritado
Aviso um mar de sensações pode despertar! É uma autobiografia e ao lê-lo passamos por todas as fases da vida de Jane e que vida viu...
Em relação ao Sr. Rochester para uma primeira leitura não o julgo em nenhum momento acredito que a escritora desenvolveu o personagem com defeitos/qualidades e que apesar de suas escolhas ele queria apenas ser privilegiado com o amor com tentativas frustradas já que as circunstâncias sociais impostas não o permitiam.
Eu gostei do final primeiro porque percebemos que Jane mesmo recebendo a herança e tendo sua independência não era feliz plenamente, faltava algo e ao finalizar a obra acredito sim que ela conseguiu ser feliz não pelo estado de dependência que o seu amado se encontrava já que o amor puro não está na aparência superficial, mas na alma.

Fer 26/11/2023

Demorei para ler, mas foi uma delícia de livro. Acompanhar o crescimento da Jane foi emocionante. Uma personagem forte que não se deixou levar nem por familiares e nem por homens, mas apenas pelas suas próprias convicções.
Não foi apenas um romance de formação comum, foi surpreendente em vários momentos. Gostei e recomendo muito!

Izabella 17/07/2023

Jane eyre
Eu admito que por não ter me dado muito bem com os clássicos que eu tinha lido até chegar o momento desse eu estava receosa de achar uma leitura massante ou complicada, mas fui agradavelmente surpreendida pelo o que encontrei achei que esse livro se passou como se eu estivesse assistindo um filme e foi muito bom, amei do começo ao fim, com certeza recomendo a leitura desse clássico.

Camila487 28/05/2023

Que história!
Comecei lendo Jane Eyre super empolgada com toda a história da infância até sua juventude. Chegou um momento que a leitura ficou um pouco cansativa, mas depois que retomei simplesmente me apaixonei por ela. A história de uma mulher forte, independente e que não tinha medo de se impor, em pleno ano de 1847.
Foi muito bom conhecer a Jane!

chel 27/04/2020

Alucinante e imprevisível
?É loucura uma mulher permitir que um amor secreto queime dentro dela. Amor que, desconhecido e na?o correspondido, devora a pro?pria vida que o alimenta. E, se revelado e retribui?do, pode levar, como um fogo-fa?tuo, a um pa?ntano de onde na?o ha? como sair.?
A riqueza de detalhes e acontecimentos é imensurável, cheios de paixão e vida; Charlotte foi uma das maiores romancistas de todos os tempos, Jane Eyre não deixa dúvidas, mas nos afirma isso.

Carol 09/02/2021

Atual e lindo de ler
"Tem-se a crença de que as mulheres, em geral, são bastante calmas, mas as mulheres sentem as mesmas coisas que os homens. Precisam exercitar suas faculdades e ter um campo para expandi-las, como seus irmãos costumam fazer. Elas sofrem de uma restrição tão rígida, e de uma estagnação tão absoluta, como os homens sofreriam se vivessem na mesma situação. É um pensamento estreito de seres mais privilegiados do sexo masculino dizer que as mulheres precisam ficar isoladas do mundo para fazer pudim e cerzir meias, tocar piano e bordar bolsas. É fora de propósito condená-las e rir delas, se elas desejam fazer mais ou aprender mais do que o costume determinou que fosse necessário para pessoas do seu sexo."