Os Trabalhadores do Mar

Os Trabalhadores do Mar Victor Hugo




Resenhas - Os Trabalhadores do Mar


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gabzsch 24/02/2021

Finalmente terminei.
Vou dar duas estrelas por causa do Gilliatt e pela história. Não queria usar o fato do livro ser antigo como um motivo do meu desgosto, mas infelizmente não tem como. Simplesmente detestei o estilo de escrita do Victor Hugo; ele usou umas 10 páginas pra descrever um sentimento sendo que já dava pra entender com dois parágrafos. Tem vários momentos extremamente entediantes - que só consegui passar sem me importar graças a leitura coletiva - que te dão uma vontade imensa de abandonar. Fora que a edição que eu li é horrível. São quarenta linhas por página - num livro que já é suficientemente largo -, ou seja, se ele fosse numa edição mais bem trabalhada, ele pegava fácil umas 500 páginas. Tendo até outras edições dele com 700 páginas. Enfim... o Gilliatt é o que salva, junto da história que é legal, anexado ao plot twist no final.
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Mel Rabelo 04/12/2021

Em seu prefácio, Victor Hugo conta que incidentalmente criou uma trilogia que reúne as três maiores lutas do homem e sem a qual ele não existiria: A religião (retratada em O Corcunda de Notre Dame), a sociedade (Os Miseráveis) e a natureza neste que resenho.
Trabalhadores do Mar foi escrito durante o período de exílio do autor nas ilhas retratadas no mesmo, possibilitando uma das descrições mais lindas que já li.
Nosso herói, Gilliat, chega na cidade acompanhado de sua mãe, que compra uma casa tida como assombrada. O povo não demora em classificá-la como bruxa e seu filho como feiticeiro. O menino cresce e a fama continua, afinal: Ele soluciona os problemas de todos, como poderia não ser um bruxo?
A aventura começa quando sua amada Deruchette diz que se casaria com aquele que recuperasse ao menos o maquinário do navio de seu tio, Mess Lethierry que havia naufragado. Gilliat vai até lá com seu barquinho intitulado ''pança'' e luta incessantemente durante mais de um mês.
As longas descrições e digressões da escrita podem tomar um maior tempo do leitor, como foi meu caso, leitora de Victor Hugo de primeira viagem. Mas quando chegamos ao final, vemos como são essas preciosidades que diferem de tudo que costumamos ler.
A tradução foi feita pelo meu escritor favorito, Machado de Assis, e me surpreendeu por ser bem acessível.
m.r.n 04/12/2021minha estante
Nossa, que top




rdszimiani 08/06/2023

Sentimentos mistos
Se você estiver lendo a versão da Cosac Naify, que vem na caixinha azul, talvez sinta uma certa estranheza com a leitura.

A editora optou pelos textos que Machado de Assis traduziu logo após serem publicados na França, que destoam muito do que nos acostumamos a considerar ?estilo de Hugo?com as traduções mais recentes.

Sobre a história em si, penso que fica alguns degraus abaixo de Os Miseráveis e Notre Dame. O autor se alonga em algumas digressões, muitas das quais parecem ter envelhecido mal.

Diferentemente de outras obras, a trama é focada no meio ambiente das Ilhas Normandas e em seu entorno. Na maioria das vezes, os personagens humanos são meros coadjuvantes. São eles que servem ao cenário, e não o oposto. Seus desígnios são tão inconstantes quanto os da própria natureza marítima.

Em suma, a obra é uma especie de retrato do local de exílio de Hugo, uma contemplação da natureza e uma reverência a ela.
graazifarias 22/03/2024minha estante
Por quanto você comprou essa edição? Tô vendo se vale a pena o valor ofertado por um sebo aqui.




Bell_016 09/12/2009

Um livro que certamente merece uma nota maior, Victor Hugo cumpre o prometido no prólogo do livro, essa é a história de um só homem contra a natureza.

Mas, embora o livro comece muito bem e cheio de ironias muito bem colocadas, logo cai numa série de descrições, metáforas e todo aquele jeitão da escola romântica. Para quem gosta do estilo, o livro é ótimo, mas para quem não gosta, como eu, a leitura torna-se arrastada e as mais de 400 páginas tendem ao infinito.

Dei 3 estrelas justamente porque um livro que, para mim, prometia tanto no início tornou-se uma obrigação de terminar. Mesmo assim eu recomendo a leitura, mas só se você tiver muita paciência ou gostar do estilo romântico. Victor Hugo consegue tirar das coisas pequenas do cotidiano uma dimensão que você não imaginava, o começo do livro é absolutamente fantástico, crítico, irônico e observador, se o livro seguisse esse ritmo 5 estrelas não seriam suficientes.
Jumpin J. Flash 22/12/2009minha estante
A pessoa dá três estrelas para essa jóia da literatura universal, mas se acha no direito de criticar a opinião alheia... não me faltava mais nada! Peço água!


Guilherme 08/01/2010minha estante
Sinceramente, não lembro do livro se tornar essa eternidade toda... Lembro de uma trama envolvente, acontecimentos que nos tornam parte da história, receosos pelo destino de Gilliat. Vou reler e voltar aqui para esclarecer que preferências de estilo não fazem de um livro pior ou melhor!


Tiago 16/01/2010minha estante
Ta difícil expressar a opinião aqui no Skoob.


Anne 07/12/2016minha estante
Concordo plenamente com você




Aline 21/10/2023

Mais um livro muito bonito do titio Victor Hugo
Só quem tem uma certa experiência com o autor vai gostar desse livro logo no começo... Tem digressão? Tem... Muitas... Tem dialeto de marinheiro? Tem... Tem descrição de tudo? Tem! Mas também tem mocinho e bandido e uma jovem para se apaixonar.... Gostei


Raphaella.Saintclair 27/11/2021

Não sei o que falar sobre esse livro,a escrita do Victor Hugo é muito bonita e fluida,porém eu achei esse livro bem confuso em alguns pontos,não sei se entendi bem a proposta do livro,talvez eu releia esse livro futuramente
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Hugo 18/03/2021

Um livro de meu escritor francês favorito o Victor Hugo, com tradução de meu autor brasileiro predileto Machado de Assis tinha tudo pra ser uma obra-prima.
Mas infelizmente não passa de um livro meia boca.
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Jécyka 03/09/2021

Não sei se eu que não estava no clima pra esse livro ou se ele realmente não funcionou pra mim. Mas no geral, é um livro típico do Victor Hugo, com muito altruísmo, sacrifício e descrições. Até a metade eu li empurrando. Depois ficou um pouco melhor mas ainda assim, nem se compara as outras obras dele que já li. Não sei se vou tentar outra vez no futuro. É isso.
Jumpin J. Flash 20/12/2023minha estante
Recomendo minha versão em linguagem atualizada e 506 notas explicativas:
https://clubedeautores.com.br/livro/os-trabalhadores-do-mar-3




Asbel 28/04/2016

Tudo acabou; só restava o mar.
Confesso que fiquei com um certo medo em avaliar esse livro ao final da leitura.

Reconheço a genialidade de Victor Hugo e sua contribuição para a literatura, não só francesa, como mundial.

A história te faz pensar em tantas coisas ao longo da leitura, que apesar de querer saber o final, toda a trajetória dos personagem já se constitui uma grande lição de vida.

Porém, em alguns momentos, o nível de detalhamento e a linguagem rebuscada (talvez familiar para navegantes do século XIX) tornou a leitura cansativa.

Para quem gosta do tema MAR, essa obra é um oceano! (O que não é o meu caso).

Por esses motivos, ouso dar 3 estrelas apenas, sentindo um certo remorso, talvez por estar sendo injusto com a obra, mas justo comigo mesmo.
Thiago Valença 28/04/2016minha estante
Eu já li algumas coisas do Victor Hugo, ele escreve com muito sentimento, sempre muito detalhe, isso me faz dispersar rsrsrs. Mas eu gosto da histórias dele, um dia lerei Os Miseráveis.... mas meta muito pra frente, rs


Anne 07/07/2016minha estante
Concordo plenamente com você, estou lendo mas é uma leitura tão arrastada pelos detalhes, honestamente não está me agradando.


Thaianne 04/07/2019minha estante
Mesma hesitação que eu tive dando 3.5 estrelas kk! O final me emocionou, mesmo eu imaginando de antemão o que ia acontecer, mas houve momentos em que quase me afoguei na leitura kk... Achei que seria injusto valorizar mais a conclusão que o processo


Raquel 07/05/2020minha estante
Achei o final desesperador. Ele morreu, é isso? Eu nunca chorei tanto com o final de um livro, tenho emocional não...




André 24/02/2020

Victor Hugo dizia que essa obra compõe "a terceira luta que pesa sobre a humanidade" - a natureza. A primeira - a religião, presente em "O Corcunda de Notre Dame" e a segunda - a sociedade, presente em "Os Miseráveis". O livro tem início com descrições do local e dos personagens isoladamente e a medida que se vai desenvolvendo a história a vida dos personagens vão se encontrando entre as relações humanas, relação criador-criação e humano-natureza, especificamente o mar que circunda a Ilha de Guersney, onde o autor passou parte de sua vida exilado. O personagem Gilliatt enfrenta os desafios do mar motivado por um propósito que assim como na sociedade e na religião, tornam cada etapa de perdas e ganhos uma contribuição para a evolução humana.
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Lethycia Dias 24/03/2020

Excesso de descrições
Na pequena ilha de Guernesey, no litoral noroeste da França, Mess Lethierry é o bem-sucedido dono do primeiro navio a vapor a navegar pela região, e ganha a vida com o transporte de passageiros e cargas entre Guernesy e a França continental. Os amores de sua vida são seu navio, a Durande, e sua sobrinha criada como filha, que se chama Déruchette.
Quando a Durande naufraga de forma suspeita em uma região perigosa e repleta de rochedos, Mess Lethierry oferece a sobrinha em casamento a quem for capaz de resgatar dos destroços a parte mecânica do navio. Gilliat, um homem pouco respeitado na ilha, porém apaixonado por Déruchette, se oferece para fazer o que todos consideram impossível.
Esse é o terceiro livro de Victor Hugo que eu leio, depois de "Os Miseráveis" e "O Corcunda de Notre Dame". Muitas pessoas falam sobre o estilo descritivo do autor e como ele torna certas passagens de seus livros cansativas. Embora eu goste desse estilo nos outros dois livros, preciso dizer que nesse, as descrições excessivas desviaram a minha atenção e me desmotivaram bastante.
Boa parte do livro é composta de descrições psicológicas sobre os personagens e descrições físicas sobre lugares, especialmente no início. Para ter uma ideia sobre como isso atrasa a história, o acontecimento que move a narrativa, isto é, o naufrágio da Durande, só é contado depois de 150 páginas de apresentação de personagens. Depois disso, a história passa a ter mais ação, e acompanhamos o trabalho de Gilliat na mais absoluta solidão, enfrentando chuvas constantes e fome, pela esperança de se casar com Déruchette.
De modo geral, é uma história boa, porém narrada de uma forma pouco envolve, cansativa e que já não se pratica mais na escrita. Essa edição recupera uma tradução feita por Machado de Assis em 1866 e atualizada de acordo com a ortografia atual, e praticamente não tem notas de rodapé ou materiais de apoio, o que faz muita falta. Eu não leria esse livro de novo, mas para quem quiser ler, recomendo que busque uma edição mais nova, com uma tradução atual e textos complementares.
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eduanton 25/05/2022

Incrível
O início é um pouco difícil pela minuciosa descrição dos personagens e do local. Creio que isto faz parte da época romântica da literatura francesa, da qual Victor Hugo foi seu maior expoente. Em Os Miseráveis também encontramos longas e minuciosas descrições. Mas o autor é fantástico. Tem-se a impressão que é um homem do mar, com profundo conhecimento de tudo ligado à navegação. Se não soubesse quem é o autor, imaginaria que fosse um velho capitão com uma genial verve literária. A história em si é envolvente, fazendo que vibremos, nos decepcionemos, torçamos e nos surpreendamos com o rumo que cada personagem segue, com voltas e reviravoltas. . Depois da metade do livro, não conseguia parar de ler. Valeu muito a pena!!
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gi 26/05/2022

DÁ SONOO
Assim ok entendo que Victor Hugo é um grande nome, um grande escritor e tal, mas sinceramente neste livro, eu achei bem bem BEM chato a forma que ele escreve, as frases são bonitas e tal, mas fica enfadonho e tu não suporta ficar lendo palavra por palavra de tanto que cansa. Eu quase desisti, mas graças ao Clube de Leitura que participo, eu não larguei ele, porque falaram que o final é incrível e vale a pena, e assim, mais sinceramente ainda, eu não achei aquilo tudo, talvez por não ter prestado tanto a atenção dos 1.500 detalhes por folha, eu não me dei ao luxo de ficar frustrada, esse realmente não foi pra mim.
Eu ainda quero tentar ler outro dele, talvez O corcunda de notredame, que falam muito bem, talvez eu reformule minha opinião sobre ele.
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