Os Trabalhadores do Mar

Os Trabalhadores do Mar Victor Hugo




Resenhas - Os Trabalhadores do Mar


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Carolina 15/05/2022

Victor Hugo
Eu ainda não sei o que sentir dessa obra.

Lenta no início, quando a gente pega o ritmo fica lento novamente...
Mas esse plot twist do final me deixou boquiaberta. Algo q nunca imaginei (mas tbm não é algo extraordinário) e nem suspeitei ao logo da história.

Não acredito que seja o melhor livro do autor, O corcunda de Notre Dame ainda é o meu preferido, maa vale a pena a leitura.
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hylle 20/12/2023

Lindo, triste, dramático, chato, admirável
Bom, talvez o título não seja bem nessa ordem, mas fazer o que... Realmente pensei que o dia de fazer essa resenha nunca chegaria, mas os dias de glória vieram! (uma pena que nem pra todos).

A primeira coisa que preciso dizer, é que se você, assim como eu, leu "Os miseráveis" e veio pra esse livro esperando encontrar algo do mesmo nível, eu sinto te dizer o seguinte: impossível, cara. supera. Infelizmente, acho que começar pela obra prima de um autor te dá essas decepções. Coloquei sim muitas expectativas nesse livro, e isso pode ter estragado um pouco a minha experiência. Mas o fato é que o Victor ainda é o Victor. Você ainda vai ter personagens incríveis, capítulos lindos e muitas digressões (talvez ele só tenha perdido a mão nessa última).

Como eu comecei odiando o livro pra depois ter os meus refrescos, é justo eu começar metendo o pau também, né? O foco desse livro é a natureza (a sinopse fala uns negócios bonitos sobre sociedade e religião, mas eu realmente não lembro), e eu tenho até vergonha de admitir isso, mas achei de uma bobeira tremenda isso. Não que eu ache a natureza uma bobeira, longe de mim, mas me deixem explicar: achei muito dramático, gente. Realmente, o autor consegue escrever bonito sobre quase tudo, mas 20 páginas falando sobre o vento? sobre um polvo? sobre uma tempestade? desculpem, eu ri. Acho que isso é uma coisa bem pessoal, mas não acho a natureza uma coisa tão sentimental quanto o Victor passa nesse livro não. Tem uma frase que eu até achei bem cômico ter sido colocada pelo autor: "Toda a natureza devora ou é devorada. As presas mastigam-se umas às outras. Entretanto os sábios que também são filósofos, e por consequência benévolos para a criação, acham ou acreditam achar a explicação disto". E é exatamente isso que ele faz. Se ele acreditar achar a explicação ou se só acredita muito que não há uma explicação, ele escreve. Escreve bastaante sobre.

Mas, fora essa enrolação (que, repito, as vezes consegue ter um tom poético muito bonito) a história desse livro é maneiríssima! E melhor que a história, é o personagem principal, Gilliat. Depois desse livro, minha opinião de que Victor Hugo é um dos melhores autores do quesito "criar personagens com um caráter impecável" só se fortaleceu, porque caramba! Que personagem incrível é esse nosso Gilliat. Acompanhar ele dá um gostinho ímpar pra história. Fora os outros personagens, que também são bem marcantes (se marcam ódio ou amor em você, aí depende bastante). Fora que quando você menos espera, o livro te surpreende (não, não é um tédio total, eu juro!)

E eu não poderia deixar de comentar o final, né. Por mais cansativa que possa ser essa leitura, eu digo que vale a pena! Vale a pena acompanhar essa aventura. Que final sensacional. Claro que ele te dá muitas outras emoções, mas eu prefiro ser vaga aqui. O desfecho me pegou muito de surpresa, e confesso que eu estava decidida a dar 3 estrelas pra essa leitura, mas, depois de ter essa experiência que foi o final (é uma experiência), tive que mudar meu veredito. Uma coisa que eu posso afirmar que é uma habilidade que o Victor mantém tanto em "Os miseráveis" quanto aqui, é fazer umas cenas visualmente lindas. Sim, você vai precisar se esforçar pra visualizar, mas a recompensa é incomparável. Que cenas lindas esse livro tem. Que cenas linda de morrer! rsrs
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dontartaruga 23/07/2023

Foi uma leitura MUITO lenta, o autor as vezes focava um capítulo inteiro em descrever coisas. Não vou mentir que da metade pro final isso já tava me enchendo o saco e eu pulei descrições inúteis que eu n ia entender nem se lesse mil vezes. Tirando essa falta, de resto a escrita foi ótima, explorou os personagens, deu personalidades intrínsecas e construiu uma narração cativante.
Particularmente me apaixonei por Gilliat, o jeito único e que se joga de peito aberto. Conseguiu ser perfeito e apaixonado até o final.
Enfim, eu diria que é mais uma história de aventura (mesmo que parada e reticente) e reviravoltas do que um romance. Conta muito sobre marinheiros e é praticamente centrado nisso.
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Leila Marisa 30/07/2014

Homenagem para minha filha Isabelly Marisa.
Isabelly...., é uma criaturinha...., que se
pudessemos ve-la como realmente é,
em vez de menina, mostrar-se-ia
pássaro. Imagina que a tem em casa,
supõe que é Isabelly. deliciosa
criatura! dá vontade dizer: Bom dia,
mademoiselle alvéloa. não se vêem
asas, mas ouve-se-lhe o gorjeio. canta
as vezes, tem mistérios aquele
canto. Pensa-se ao ve-la: que boa que
ela é em não bater as asas para ir-se
embora! A meiga e familiar criatura
acomoda-se em casa, de ramo em
ramo, isto é de quarto em quarto,
entra, sai, acerca-se, afasta-se, alisa as
penas, ou penteia os cabelos, faz
toda espécie de rumores delicados,
murmura um não sei que de inefável
aos teus ouvidos. há uma porção
celeste nessa menina. Alegras-te por
vê-la tão esquiva, tão ligeira, tão
fugitiva; agradece-lhe a bondade de
não ser invisível, ela, que poderia,
creio eu, ser impalpavel. Neste
mundo o lindo é necessário. Há
poucas funções tão importantes
como esta de ser encantadora. exalar
alegrias, irradiar venturas, possuir no
meio das coisas sombrias uma
transudação de luz, ser
o dourado do destino, a harmonia, a
graça, é favorecer-te. A beleza basta
ser bela para fazer-te o bem. Há
criaturas que tem consigo a magia de
fascinar tudo quanto a rodeia; as
vezes nem ela mesmo o sabe, e é
quando o prestígio é mais poderoso;
a sua presença ilumina, o seu contato
aquece, se ela passa, ficas contente, se
pára, és feliz; contemplá-la é viver; é a
aurora com figura humana; não faz
nada, nada que não seja estar
presente, e é quanto basta para
endenizar o lar doméstico; de todos
os poros sai-lhe um paraíso; é um
êxtase que ela distribui aos outros,
sem mais trabalho que o de respirar
junto á nós; tem um sorriso que
ninguém sabe a razão, diminui o peso
da cadeia enorme arrastada em
comum por todos os viventes, que
queres que te diga? É divino.
A Isabelly tem este sorriso.
Te Amo menina, você é minha vida.
De: Leila Marisa Martins,
para minha adorada filha:
Isabelly Marisa Martins.
*Obs: contém trechos do livro: Os
trabalhadores do mar, de Vitor Hugo.*
30/07/2014
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Albuquerque 06/07/2010

Victor Hugo!
O livro é muito bom, o personagem principal é o cara, a única coisa que não me agradou muito foi o final, mesmo, mas o desenrolar da história compensa muito! Victor Hugo é um "monstro"!
Têco 01/08/2010minha estante
O final é deslumbrante e o revelar de toda a obra (a vontade superior da alma maior e "espírito santo" "descompromissada" ou apenas tímida - força x timidez), na minha opinião! Chega até a ser absurdo, mas de uma beleza incomensurável. Lembra o jovem personagem dos Os Miseráveis que "não conseguia chegar" na jovem moça no parque, no período em que estava Jean escondido na capela.


Albuquerque 02/08/2010minha estante
Olha, Têco, por mais bonito e surreal que o final possa ser, eu esperava um fim melhor para o Gilliatt... o cara sofreu demais, enfrentou nada mais nada menos que o mar, sozinho, e realizou o impossível pela amada. Eu costumo ficar chateado quando o final ocorre como no "Trabalhadores do Mar". Fico frustrado, ainda mais quando gosto da personagem! Mas o livro é um primor assim mesmo. "Os Miseráveis" é outra obra prima!




Daniel Fessler 24/01/2018

O sonho é o aquário da noite
Meu livro favorito em todos os tempos. Não há uma linha sobrando, faltando ou fora de lugar. Victor Hugo domina as palavras de uma maneira que nunca vi igual. Creio que a tradução de Machado de Assis, outro gigante, só torna a experiência ainda mais impressionante.
O livro tem passagens que me comovem só de lembrá-las e que jamais sairão da minha memória, não apenas por seu significado, mas pela maneira como o autor as escreveu. A cena final do livro está gravada na minha mente de maneira quase cinematográfica.

Paro por aqui. Sinceramente, não vale a pena fazer uma sinopse da trama: isso já foi feito em diversas resenhas, de maneira muito mais competente do que eu seria capaz. Minha resenha, na verdade, é quase um agradecimento público ao maior dos escritores franceses, por ter, sem nenhum exagero, causado um impacto definitivo na minha vida.
schmidt 26/02/2018minha estante
"Os Trabalhadores do Mar" tambem é meu livro preferido, voce disse tudo no seu 1o paragrafo. Parabens pelo poder de sintese.


Daniel Fessler 28/02/2018minha estante
Agradeço pelas palavras, Schmidt. Um abraço.




Luã 09/01/2022

Victor Hugo nunca decepciona. Toda obra do francês é uma singularidade que trata de diversas e profundas questões humanas. Lê-lo é sempre um prazer!
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Bruno 18/07/2015

Inconstante
Anos atrás tentei ler esse livro e, por algum motivo que não me recordava, desisti.

Pois bem, eis que resolvo dar uma nova chance ao mesmo, na dúvida de por que resolvi desistir de sua leitura. E me surpreendo com a qualidade do primeiro terço do livro. Ele tem um início extremamente prazeiroso. Apesar de tratar-se somente da personificação dos personagens - o grosso da história em si só começa a ser contado depois de mais de cem páginas de leitura - essa personificação é de uma ironia e humor deliciosos, nos quais é impossível não sorrir frente às situações em que o autor coloca seus personagens.

Infelizmente, o romance não segue essa linha de narrativa até o fim. Se o fizesse, sem dúvidas figuraria na lista de grandes títulos que tive o prazer de ler. Ao fim dessa 'introdução' e o começo 'pra valer' da história, o autor mostra-se um autêntico expoente da literatura romântica: Páginas e mais páginas, capítulos e mais capítulos de descrições vazias e metáforas que só postergam o desenrolar da história. Ideias que poderiam ser passadas em dois ou três parágrafos são arrastadas por cinco, oito, dez páginas.

Tudo isso poderia ser perdoado (em parte) se o desfecho da história fosse mais interessante. Infelizmente não o é. Apesar da virada promovida pelo autor, o modo como o fim da história se desenrola, principalmente para o nosso 'herói', é algo tão sem graça que deixa um sabor amargo ao fim da leitura.

Enfim. Uma obra que se inicia com um enorme potencial, que é desperdiçado do meio para o final. Caso você goste dessa escola literária, talvez a leitura valha a pena. Caso contrário, existem outras obras sobre o homem versus a natureza muito mais interessantes (e filosóficas) do que essa aqui. Hemingway ("O Velho e o Mar) é uma boa pedida.

Possui um início genial. E um final medíocre.
Anne 07/07/2016minha estante
Perfeito, descreveu exatamente o que penso




angelica.martin 12/08/2021

O meu boy magia
Pessoal sério, vou falar um negócio, sempre que tem um personagem homem legal na literatura uma fada morre dentro de mim por não poder ficar com o crush. Mas ô homem pra sofrer esse viu, se bem que o Vitor hugo sempre faz isso com os protas, é sofrimento que não acaba mais. Uma mistura de náufrago com descrições brilhantes de paisagens e uma narrativa trágica fazem desse livro um grande deleite pra quem ama o estilo de escrita desse francês. E esse é o meu caso, amo de paixão. Mas que final desnaturado esse, eu tô indignada brasiiil.
Jociana 25/08/2021minha estante
Tô rindo, mas tô com medo do fim? tô indignada com fim de AnnaKerienina




jpbattisti 07/10/2015

Amo e odeio Victor Hugo
Uma leitura hora técnica, hora narrativa. Quando técnica, prolixa, quando narrativa, imersiva. Essa variante de na escrita torna o livro mais amado e odiado, torna a leitura de cada capítulo indispensável, torna cada linha de texto mais emocionante.
Hora parado, hora agitado. Em cada ação somos levados pra dentro da mente de cada personagem, temos conhecimento de todos os seus pensamentos e entendemos cada uma de suas ações. A ação é suportada pelas Coisas, há a explicação natural e física de tudo, há a ciência em cada ato de fé, há a fé em cada demonstração de ciência.
Não há o implausível.
Não prende o leitor como Dan Brown, JK Rowling, CS Lewis, RR Martin ou outros autores que inserem elementos de suporte ou terminam cada capítulo como se fosse o final de um seriado televisivo. Tem que querer continuar, tem que querer ler mais, a leitura é massiva mas ao mesmo tempo apaixonante, monótona mas imersiva, prolixa mas necessária.
Por fim, considero, dentro da gama de livros que já li, um dos mais imersivos, tão detalhado quanto Os Sertões, tão grandioso quanto O Inferno de Dante, tão apaixonante quanto O Senhor dos Anéis. O local descrito existe, os personagens não existiram, a imersão temporal é real, a história não. O Canal da Mancha passa a ser mais que uma ligação entre França e Inglaterra, o Século XIX é mais do que apenas histórias. Guernsey é um lugar foda e quero ainda visitá-lo, Gilliatt não existiu , mas é, hoje, o melhor personagem que um autor já colocou na minha cabeça.
Passo a amar Victor Hugo, mas odiá-lo mais.
Isso é Os Trabalhadores do Mar
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Sayuri 26/03/2021

Cadê meu óculos, ninguém sai
Caramba, incrível como o mar é realmente uma das estrelas do livro, levando fortuna e prosperidade pra um, uma prova e possibilidade de casamento pra outro, fim da ganância para outro. E o final?..... Eu meio que já tinha sacado mas poxa, pensei que o protagonista teria um outro final.
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Bells 17/08/2013

Obra Emocionante
Minha primeira experiencia com Victor Hugo, Sua escrita nos aproxima muito dele, como uma especie de intimidade amistosa; Um livro agitado, que não apenas conta a história de Gilliath, mas os pensamentos do autor em diversos assuntos. Um livro para emocionar no fim,uma linda história sobre a capacidade humana e seus limites.
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Zana 11/03/2014

Não convence!
Em uma tradução talvez se perca, altere ou se modifique algo do original, devido à barreira da língua, sentido linguístico, ou mesmo quem sabe, devido ao próprio tradutor. Contudo, se assim for, as características e particularidades de Victor Hugo estão impecavelmente reconhecíveis em "Os Trabalhadores do Mar”, cuja tradução coube ao conhecido Machado de Assis.

Tomando como base “Os Miseráveis” (primeiro livro que li do autor sob a tradução de Martin Claret) em um comparativo, percebe-se que mesmo em menor intensidade, o apego de Hugo a minúcias, devaneios e apartes também está presente em "Os Trabalhadores do Mar", características que já reconheço como indubitáveis ao autor. Esses atributos não contribuem para uma leitura fluida, embora, essa morosidade termine por ser ofuscada pela admirável capacidade narrativa do autor. Apesar de "Os Trabalhadores do Mar” ser considerado por muitos críticos e leitores como a verdadeira obra-prima de Victor Hugo, a meu ver não chega aos pés de “Os Miseráveis”, nem de longe é tão intenso e marcante.

Como o título encerra, a história do livro envolve personagens e costumes do mar de uma pequena ilha chamada Guernesey, situada na Normandia, local utilizado por Hugo para viver seu auto imposto exílio. O livro conta a história de Gilliat, um jovem trabalhador repudiado pela comunidade em que vive, apaixonado por Déruchette, a linda sobrinha do armador Lethierry. Para viver esse amor impossível, Gilliat, enfrenta um duelo com a natureza para recuperar o motor do navio a vapor naufragado de Lethierry, um grande invento da época.

Os núcleos de personagens masculinos são destaque na trama, enquanto os femininos quase inexistem. Para esta leitora Victor Hugo é bom em qualquer circunstância, mas depois de rotular “Os Miseráveis” como um dos melhores livros já lido confesso que "Os Trabalhadores do Mar" não convenceu.
Luciana.Rabelo 26/09/2019minha estante
Para mim também Os miseráveis é a obra-prima de Vitor Hugo.




Yago 18/03/2022

Livro bom.
Definitivamente não leio mais livros de autores romancistas, não é nada sobre a leitura é o estilo mesmo, sempre esse amor inconrrespondido essa melosidade não aguento mais...
Bom sobre o livro podemos destacar a força de vontade e perícia naval do personagem principal que chega a ser quase um ser divino. E a natureza humana que os outros personagens nós expõem e é bem bacana.
Vale ressalva sobre os pensamentos e a filosofia que o autor expõem com muita classe e sabedoria. Mas o final é uma bosta enrolada em um jornal.
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