Gregor, O Guerreiro da Superfície

Gregor, O Guerreiro da Superfície Suzanne Collins




Resenhas - Gregor, o Guerreiro da Superfície


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Amanda 09/06/2011

Esse livro me ensinou que a Suzanne é realmente boa!
Quando terminei de ler "Em Chamas", segundo livro da série "Jogos Vorazes" da escritora Suzanne Collins, fiquei com vontade de ler outro livro da autora e ver se era possível que ela escrevesse tão bem em todos os livros publicados ou se "Jogos Vorazes" tinha sido um golpe de sorte e um bom editor.
Então descobri "Gregor, o Guerreiro da Superfície", que também é uma série de livros da autora, e foi escrito antes de "Jogos".
Não tive dúvidas. Fui atrás e consegui esse primeiro livro da série, que devorei em dois dias.
O livro não é longo, e assim como "Jogos", conta uma história meio ficção científica onde existe um mundo subterrâneo em baixo da cidade de Nova York.
Uma das entradas desse mundo fica na lavanderia do prédio de Gregor. Um dia, enquanto ele está lá lavando as roupas com sua irmãzinha Boots, a garotinha some, sugada por um duto de ar. Gregor vai atrás dela e acaba nesse mundo subterrâneo, onde existem seres humanos de cabelos prateados e olhos violeta, morcegos que servem como cavalos falantes, ratos vilões e baratas gigantes (que falam de um jeito muito fofo).
Suzanne sabe manter o ritmo de uma história bem fantasiosa, como as que escreve. Ela consegue introduzir o leitor nesse mundo totalmente estranho, e quando você percebe, já está totalmente fisgado, aceitando os personagens bizarrinhos e as cenas rápidas, cheias de informações.
Dá pra ver que sua escrita melhorou muito entre "Gregor" e "Jogos", mas a essência é a mesma: Suzanne realmente sabe criar uma ótima história e te manter com o livro na mão.
Quantos livros ela escrever, quantos eu vou comprar!
Mariane 21/12/2012minha estante
Sim, foi inspirado em Alice no País das Maravilhas ta escrito isso no final do livro.


Bia 06/07/2013minha estante
Arrisco até a dizer que gostei mais do que a trilogia de Jogos Vorazes. Quando li o primeiro, foi antes de ler Jogos Vorazes, mas percebi que Suzanne escreve muito bem. Realmente, quantos ela escrever, eu compro. Eu li umas resenhas, e no livro também diz que Suzanne criou baseado em Alice, e com a contemporaneidade é evidente que ela não cairia por um buraco.


Rosana 20/12/2013minha estante
Olá, gostaria de saber como Gregor recebe as profecias?




Liane 16/03/2021

Gregor_ O guerreiro da superfície.
Bem o que posso falar sobre esse livro? Que foi maravilhoso... Essa leitura considero como uma das favoritas com certeza , claro amei a experiência que foi ler esse livro... Eu quero levar pra vida inteira! Apesar de eu ter só 09 anos né.
Gregor é um garoto muito esperto que conseguiu uma solução pra tudo, e sempre na hora certa, pra salvar todo mundo . Ele faz muitos sacrifícios e tudo pra ver a família dele bem.
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Iris Figueiredo 13/11/2010

Originalmente publicada em: www.literalmentefalando.com.br
E se Alice ao invés de cair na toca do coelho caísse por um duto de ventilação? E então, ao invés de parar no país das maravilhas, ela parasse em um mundo subterrâneo com baratas gigantes e ratos falantes? Foi dessa ideia que surgiu a série Gregor, de Suzanne Collins, aclamada autora da série Jogos Vorazes.
Gregor é um menino de onze anos cujo pai sumiu há dois. Na sua casa, ele vive com a mãe, a avó e as duas irmãs mais novas. Mas um dia, ao ir a lavanderia do prédio com a irmã, ele é sugado por um duto de ventilação e vai parar em um mundo completamente diferente, onde descobre que pode ser o guerreiro de uma antiga profecia - além disso, essa pode ser a única forma de rever seu pai.
Falar sobre um livro de Suzanne Collins após ter lido "Jogos Vorazes" é difícil - ainda mais as duas histórias sendo tão distintas (mas ao mesmo tempo parecidas de alguma forma). A princípio, a história não parece ter sido escrita pela mesma autora. Mas ao analisar com atenção, você vê que a essência de Collins está ali:
Um herói retirado do acaso, sem características marcantes;
Personagens pigmaleões;
A ausência da figura paterna, apesar do pai ter sido importante em algum momento da vida do personagem;
O fato da ausência paterna ter colaborado para uma reviravolta na vida do personagem principal.
Esses quatro fatores, aparentemente sem importância, são o que tornam Gregor tão fascinante. Confesso que de início a história não conseguia me prender por algum motivo que desconheço... Acho que é o fato de ser voltada para um público mais novo, mas ainda assim, chega um momento que a história te pega de jeito e você consegue mergulhar com Gregor no Subterrâneo.
Mais uma vez Suzanne criou um mundo novo para ambientar sua história, com personagens diferentes, mas sem deixar de serem complexos. Talvez menos complexos que os de Jogos Vorazes, mas ainda assim, levando em consideração que o livro foi escrito para o público Infanto-Juvenil e não Jovem Adulto, mais uma vez, ela trata seus leitores como iguais e amadurecidos.

As estranhezas iniciais do livro acabam sendo ignoradas com o decorrer da história. Se eu recomendo? Só o nome da autora é motivo mais que suficiente para você correr e pegar o livro. E se de início não colar, insista. Garanto que vale a pena. E aposto que quando você terminar de ler Gregor, você sentirá simpatia por baratas (nem que seja só por alguns segundos).
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naniedias 10/05/2012

Gregor, O Guerreiro da Superfície, de Suzanne Collins
Gregor era a única criança de sua idade que não havia ido para o acampamento. Aliás, todas as crianças entre 4 e 14 anos tinham partido. Gregor havia ido em outros anos, mas dessa vez ele precisava ficar para cuidar de Boots, sua irmãzinha de apenas dois anos. Ela ainda não tinha idade suficiente para ir para o acampamento e a mãe precisava trabalhar. O pai do garoto, infelizmente, havia desaparecido há mais de dois anos, inexplicavelmente. Dessa forma, mesmo tendo apenas 11 anos, o menino ficaria encarregado de olhar a pequena.
As férias seriam um tédio.
Ao menos, era isso o que Gregor pensava. Até que um duto de ventilação na lavanderia do prédio engoliu as duas crianças, levando-os ao mundo subterrâneo. Um lugar inacreditável, onde eles encontraram insetos gigantes e humanos de olhos violetas, que tinham sua própria cidade construída debaixo de Nova Iorque. Gregor fica preocupado com a mãe e logo quer voltar para casa, mas essa viagem de volta não será nada fácil, pois reserva ao garoto muitas aventuras e surpresas.

O que eu achei do livro:
O máximo!
Vou já agora começar a minha peregrinação por lavanderias que fiquem no subsolo de prédios e me certificarei procurar por dutos de ventilação. E, caso eu encontre, farei vígilias por lá - até que sinta uma corrente de ar que me leve para o mundo subterrâneo! Posso sonhar, né?!
Eu nunca havia lido nada de Suzanne Collins, então esse livro foi o meu primeiro contato com a escritora e eu adorei o que encontrei! A escrita de Suzanne é bem simples, ideal para crianças que adoram aventuras. O livro não é muito longo e a leitura é bem rápida, com um ritmo dinâmico.
Gregor é um garoto comum, o que torna a identificação não só possível, mas certa! Eu nem sou um garoto e pude me "a" Gregor (acho que se eu tivesse onze anos, eu esperaria por uma carta, ou uma camisa laranja ou ainda um duto de ar! Um dos três, certamente, aconteceria). Suzanne Collins leva o leitor a se sentir na pele de seu protagonista e viver intensamente a aventura! E não é só Gregor que é bem construído - eu fiquei verdadeiramente impressionada com Boots, que apesar de ter apenas dois anos é a personagem mais encantadora do livro e trava diálogos hilários. A autora conseguiu construir diálogos bem realistas para Boots, passando a impressão de um bebê que está apenas aprendendo a construir frases.
O mundo subterrâneo criado, entretanto, não foi tão bem explorado. Somos apresentados a algumas criaturas - não diferentes das que já conhecemos: são ratos, baratas, morcegos, aranhas, exceto pelo tamanho (são sempre enormes), mas senti falta de que o mundo fosse melhor explorado. Espero que nos próximos volumes a autora conte maiores detalhes sobre o cotidiano dos moradores do submundo, afinal de contas, eles já estão distantes da civilização da superfície há muitos anos e não tem várias das facilidades do mundo moderno, além de não contarem com sol e chuva. Eu fiquei muito curiosa para saber maiores detalhes sobre essa nova maneira de se viver.
A minha edição é desse ano, uma nova edição lançada pela editora Galera e, portanto, tem uma bola vermalha na capa onde está escrito "Da autora de Jogos Vorazes (Hunger Games)". É a coisa mais feia do mundo. Eu particularmente detestei essa adição à capa, que é tão bonita! Se fosse um adesivo, eu já acharia ruim, por marcar a capa, mas é ainda pior: a bolota vermelha é impressa. Eu não tenho a 1ª edição para comparar, portanto não sei dizer o que mudou, mas já que foi lançada uma nova edição eu senti falta de que o livro fosse revisado de acordo com a nova ortografia. Achei que nunca iria me acostumar à ideia de que ideia não teria mais acento, mas agora o acento já me parece errado e eu ficaria mais satisfeita com um livro com a nova ortografia.
Uma das coisas que mais me agradou foi o final do livro! Quando Gregor... brincadeira! Eu não vou contar o final. Apesar de ter gostado bastante do que aconteceu, tampouco foi isso o que realmente me chamou a atenção. O final do livro é realmente bastante fechado - daquele tipo que poderia fazer com que Gregor, O Guerreiro da Superfície fosse um livro único e não parte de uma série. Claro que há ganchos para uma continuação, mas todo o arco dessa primeira história foi fechado e isso sempre me agrada muito em livros.
A série Crônicas do Mundo Subterrâneo conta com cinco volumes lançados, mas somente três foram traduzidos para o português. A editora Galera Record já prometeu o lançamento do quarto livro para a Bienal de São Paulo desse ano e o quinto também não deve demorar. Eu já estou com o segundo e o terceiro aqui em casa e espero ler logo, pois quero reencontrar Boots, Gregor e outros personagens que me encataram bastante!

PS: Como toda mulher que se preze, não sou uma grande fã de baratas. O livro não me deixou fã desses insetos nojentos (desculpem, baratas, vocês são nojentas), mas acho que nunca mais vou conseguir matar uma.

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 4


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
@apilhadathay 06/06/2012minha estante
Nanie, tenho a mesma opinião sobre as baratas, agora ^^


naniedias 06/06/2012minha estante
Não tem como não ficar apaixonada por essas baratas depois da leitura desse livro, né?! *-*


Vivian 01/11/2012minha estante
e de repente eu me peguei chorando por... ahhn... uma barata :)




Yoshida 29/11/2020

Mais uma saga pela qual me apaixonarei
Bem... quando comecei a ler Gregor, confesso que não esperava muito do livro, mesmo a autora sendo incrível. No entanto, fico feliz em saber que quebrei a cara.
Aconteceu tanta coisa que só agora, após concluir a leitura, consigo respirar direito.
Todos os personagens são incríveis a sua maneira, chegando ao ponto de eu amar duas baratas, e sofrer por uma delas.
Todo o lance da profecia foi um toque especial, o pivô, para ser mais exata.
Enfim, não vejo a hora de ler o próximo e me acabar novamente. Que Gregor continue voando alto.
Felipe 01/02/2022minha estante
Estou igual a você. Nunca achei que iria me apegar a baratas, mas depois de reler a série eu me apeguei mais ainda




Carol 15/10/2011

Depois de ler a trilogia Jogos Vorazes, eu como a maioria, correu para buscar outra leitura da magnífica Suzanne Collins e mais uma vez me deparei com uma agradável leitura.

Em o Guerreiro da Superfície, o primeiro livro da trilogia Gregor, Suzanne nos leva para o mundo vivido no Subterrâneo, um mundo que foi muito bem detalhado e articulado. Suzanne tem todo o cuidado de nos transmitir cada detalhe para que não fiquemos perdidos em suas criações.

Baratas Gigantes, Morcegos, Aranhas, Ratos e um povo que tem a pele translúcida e olhos roxos, são personagens da cidade subterrânea Regália localizada embaixo da lavanderia do prédio de Gregor (uma de suas entradas), um garoto de 11 anos que ao cumprir seus afazeres domésticos é sugado pelo tubo de ventilação junto com sua irmã, a fofíssima Boots.

Ao se deparar com esse mundo "sinistro" Gregor percebe que aquilo já estava planejado há muitos anos antes de nascer. Com uma profecia para desvendar e ajudar a salvar o povo de Regália do objetivo dos ratos de dominar o reinado da cidade, Gregor descobre que também irá se salvar, iré se salvar da tristeza que abalou a sua família e todos os seus dias, o desaparecimento do seu pai há 2 anos, 7 meses e 13 dias.

O livro te joga logo de cara com as Baratas de 1 metro e 20 centímetros que falam, mas não desista dele, continue em frente que depois de pouquíssimas páginas toda essa bizarrice te envolve e você entra no clima do Subterrâneo querendo ser um dos salvadores e viver essa aventura.

Super recomendo, ele pode ser classificado como um livro infanto juvenil, mas te garanto que muito adulto (como eu) tenha um coração de adolescente que irá se envolver com essa história como se fosse um adolescente!
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Menegas 28/12/2021

Por que devo ler Gregor o guerreiro da superfície?
Para os amantes de fantasia é uma boa pedida, Suzanne Collins é uma ótima escritora que sabe brincar com o ritmo da história, fazendo a mesma ser cativante e extremamente dinâmica, é uma história simples e de fácil leitura, o leitor se conecta com Gregor pela sua evolução como personagem inicialmente fraco e medroso para um personagem forte e corajoso, as detalhadas descrições dos personagens e das paisagens subterrâneas dão ao leitor um vislumbre da beleza de cada ato do livro.

?Ao contrário de Gregor, os leitores não vão querer sair do Subterrâneo.?

- Publishers Weekly
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Ana 29/03/2024

Gregor, menino da superfície
Gregor se encontra num verão verdadeiramente quente emcarregado de cuidar de sua irmã mais nova e de sua avó. Era para ele estar no acampamento de verão junto de sua outra irmã, mas a sua mãe, que no momento está sozinha cuidando deles, graças ao desaparecimento de seu pai, precisa de ajuda, e Gregor sabe disso. Desde o sumisso de seu pai, ele passou a ter muitas responsabilidades que não deveriam ser de um garoto de 11 anos. A condição financeira deles também não ajuda nem um pouco. Como se as coisas já não estivessem difíceis o suficiente, uma tarde na lavanderia do prédio, sua irmãzinha vai desbravar atrás das máquinas, e numa tentativa de empedí-la de cair, ambos acabam em uma queda para um lugar chamado Subterrâneo, onde Gregor se vê responsável não apenas pela segurança da própria irmã, mas também como a esperança de todo um povo.

Esse livro é um calorzinho pro meu coração. É um livro que discute questões sobre preconceito, sobre o impacto de pais ausentes, sobre pobreza e precariedade e sobre a importância da infância e da segurança (física e psicológica) das crianças. A maneira que este livro trata desses temas também é muito bem bolada, porque na figura de ratos, baratas, morcegos, guerreiros e princesas, ensinamos as crianças lições importantes sobre o mundo real que nos cerca. Como a autora disse, sua inspiração para o livro se basea no conceito "e se a Alice tivesse caído na toca do coelho nos dias de hoje?" Gregor é um protagonista que comete erros, duvida de seu próprio potencial, mas aprende com eles e não tem medo de admitir que errou e pedir desculpas. Uma leitura infanto juvenil com um ritmo ótimo e lições passadas por bons (não moralmente, mas bem escritos) personagens. Recomendo.
"A coragem só conta quando aprendemos a contar"
" Direi isto sobre você, Guerreiro, você não sofre de falta de bravura."
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heloisa.nas 13/07/2021

Voe alto, voe!
Mesmo com uma escrita bem juvenil Gregor e sua história não deixa de conquistar quem vá lê-lo.
Mais uma vez Susanne Collins se mostra uma ótima criadora de histórias, com uma criação de mundo muito legal e até convincente.
Os personagens desse livro são todos cativantes, que vão dos humanos até baratas e você fica preso ma história até você perceber que acabou.
Não esperava nada muito complexo por que já sabia que era uma escrita juvenil, então não criei tanta expectativa, muito bom pra não quebrar a cara, mas também não esperava tanta aventura e até mortes nesse livro, o que me supreendeu.
A trama é bem rapidinha e os problemaa até que são resolvidos "rápido", mas como passei não precisa ter nada muito complexo pois o público alvo do livro é imfanto-juvenil.
Me diverti lendo, me peguei bastante aos personagens e já quero partir logo para a próxima aventura de Gregor!!

OBS: livro 2 lido na #MLI2021
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Felipe 20/07/2022minha estante
Nunca pensei que ia gostar tanto de baratas também eheheh




Cami 21/05/2012

[Equalize da Leitura] Resenha de Gregor, O Guerreira da Superfície
Gregor não pôde ir para o acampamento de verão junto com sua irmã do meio, Lizzie, pois enquanto sua mãe trabalha, ele estava cuidando da pequena Margaret – mais conhecida como Boots –, de apenas dois anos. Aquele seria apenas mais um dia tedioso e normal se Boots não fosse literalmente sugada por um duto de ar, seguida por Gregor. Depois de uma queda aparentemente eterna, os dois finalmente chegam a um lugar estranho e assustador...

Baratas gigantes que gostam de crianças. Um exército de ratos de mais de um metro de altura que pretende exterminar a raça humana. Uma cidade chamada Regália. Humanos extremamente estranhos com olhos roxos jogando bola montados em morcegos. Aranhas que odeiam barulho. Uma estranha profecia. Um mundo onde os insetos falam, pensam, amam e matam. Bem-vindos ao Subterrâneo, habitantes da Superfície!

Gregor não gostou nada da ideia de aterrissar em um lugar onde muitas baratas gigantes observavam-no, mas Boots pareceu nem ligar, pelo contrário, até fez amizades com as novas companheiras de território. Mas... Como sair daquele lugar estranho? Como Gregor poderia voltar para a lavanderia de seu prédio antes que sua mãe chegasse do trabalho e pensasse que ele e sua irmã haviam desaparecido? Descer foi difícil, subir seria quase impossível...

Imaginando que tudo aquilo era apenas um sonho, Gregor, juntamente com sua irmã, foi levado à cidade de Regália, onde descobriu que o Subterrâneo não era apenas um lugar de insetos gigantes, mas também de pessoas. Primeiramente conheceu a rainha Luxa, que mais parecia uma adolescente mimada, e não gostou nem um pouco dela. Felizmente nem todos os humanos eram como Luxa, um exemplo era Vikus, um homem respeitável e justo que logo ganhou a simpatia de Gregor.

Mesmo o Subterrâneo parecendo um lugar interessante, Gregor apenas pensava em sua mãe que estaria em casa preocupada. Como nenhum dos subterrâneos parecia querer deixá-lo voltar para sua lavanderia, num momento de desespero, o garoto tentou fugir do palácio. Infelizmente foi aí que conheceu os ratos e soube que eles não eram nada amigáveis. Depois de quase morrer e ser salvo pelos humanos e seus morcegos, Gregor decidiu saber um pouco mais sobre onde estava e como poderia ir embora... Investigando sobre isso, soube da tal Profecia Cinzenta que havia sido escrita pelo descobridor do Subterrâneo, onde todos acreditavam que havia um guerreiro da Superfície que vinha para lhes trazer a “luz” – metaforicamente significando a paz.

"- Você perguntou por que os ratos odeiam os habitantes da Superfície tão profundamente. É porque eles sabem que um deles será o guerreiro da profecia – Vikus revelou.

- Ah, entendo – Gregor respondeu. – Então, quando ele vai chegar?

Vikus fixou o olhar em Gregor.

- Acredito que ele já está aqui."

Mesmo tendo certeza de que ele não era esse tal guerreiro, quando soube que seu pai, que havia desaparecido há dois anos, também tinha caído no Subterrâneo e estava aprisionado pelos ratos, o garoto decidiu que a única forma de salvar seu pai e talvez a si mesmo e a Boots seria lutar e fingir ser um guerreiro – mesmo sem saber muito bem como. E foi então que a guerra contra os ratos, prevista na Profecia Cinzenta, começou.

Suzanne Collins criou um mundo diferente do que tudo que sonhamos. Diferente também da trilogia de Jogos Vorazes. A temática dos livros é totalmente outra e não acho que devemos comparar as trilogias, apesar de serem escritas pela mesma pessoa. Em Gregor, cada detalhe descrito se torna importante e uma coisinha pequena nesse momento acaba virando uma grande ajuda dali a vinte páginas. Apesar do começo parecer um pouco massante e chato, quando o livro está perto do fim, as coisas ficam melhores! Mesmo assim, o livro é lindo. Tanto pelo conteúdo, quanto pela edição. A capa representa Regália, a cidade onde os humanos do Subterrâneo vivem e nos ajuda a imaginar como seria esse mundo. O livro acaba sendo bem infantil em algumas partes, mas nem por isso se torna ruim.

A história ensina lições maravilhosas que apesar de parecerem óbvias, acabamos nos esquecendo de vez em quando – como, por exemplo, ajudar um amigo, não julgar as pessoas apenas pela sua aparência ou pela primeira impressão, dar uma segunda chance, confiar em quem prova merecer essa confiança e, principalmente, não desistir apenas porque uma ou outra coisa não deu certo no meio do caminho.

Gregor não desistiu, afinal... E teve sua recompensa: voltar para casa com Boots e seu pai. Mas ao contrário do que o garoto pensou, aquela despedida do Subterrâneo não era um adeus, era apenas um até logo.

"- Não é isso que diz a Profecia da Perdição – Luxa comentou, pensativa.

- O quê? O que é isso? – Gregor inquiriu, sentindo o pânico crescer.

- Vikus não lhe contou? Ela se segue à Profecia Cinzenta – Luxa contou.

- Mas eu não estou nela, estou? Quer dizer, não estou, né? Vikus? – Gregor disse.

A última coisa que Gregor viu ao deixar o palácio foi Vikus acenando. O menino não tinha certeza, mas achou ter ouvido o velho homem dizendo:

- Até logo!"

E então, alguém ainda tem dúvida de que Gregor voltará ao Subterrâneo novamente?

Resenha originalmente postada no Blog Equalize da Leitura.

site: http://equalizedaleitura.blogspot.com.br/2012/05/resenha-gregor-o-guerreiro-da.html
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Will 28/12/2020

Sensacional!!!
Um dos melhores livros que tive o prazer de ler em 2020. Livro curto, história curta, sem muitas enrolações, mas te prende do início ao fim. Personagens super cativantes, quem não ama Boots e Temp??? Sem contar das referências a outras obras como Alice, Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia, um pouco de HP, entre outras. Recomendo fortemente.
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Summy 18/07/2013

Muito divertido
Conheci Suzanne em Jogos Vorazes e quando soube do Gregor decidi ver como era seu outro trabalho.

Que surpresa agradável. Tudo que Jogos tem de deprê, triste, o Gregor tem de leve, divertido.
Lógico que existem momentos tristes, mas por se tratar de um mundo surreal, onde seres tão desprezados por nós como ratos, baratas, aranhas, ganham vida e personalidade, é muito interessante.

Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas me apaixonei pelas baratas do Subterrâneo. Sério! São meus personagens favoritos.

No meu mundo real ainda tenho pavor, mas ok. Acho que é normal.

Gregor e sua irmã Boots vivem altas aventuras e o ponto de vista de um bebê lindo como Boots é maravilhoso. Como no próprio livro se diz, você só aprende a ter medo depois de aprender a contar.

A bondade é algo constante que até Gregor precisa reconhecer quando se trata de sua irmã.

Leitura recomendada para crianças, adolescentes, adultos.

Super interessada em ler o próximo.
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1usuario 18/04/2020

Gostei bastante desse livro,o mundo que a autora criou é muito legal, e nem precisou de tantos detalhes assim para você já conseguir imaginar toda essa imensidão em sua mente. Personagens bem colocados, trama interessante eu só achei que a autora se apressou muito nas últimas 50 páginas, tudo aconteceu tão rápido que eu fiquei pensando "Ué, foi isso?", com o desenrolar da história pensei que seria algo totalmente maior. Mas gostei mesmo assim.
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