Destino

Destino Ally Condie




Resenhas - Destino


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Vanessa 03/07/2011

Destino?
Imagine viver em uma sociedade onde você não tem escolhas: não escolhe onde você mora, o que/onde você come, onde/no que você trabalha, como você se diverte, o que você pode ler ou ouvir, quem você ama... A Sociedade por conveniência e oportunidade, define isso por você.
Cassia sempre acreditou nessas escolhas, afinal é o único mundo que ela conheceu desde que nasceu.

Cassia, ao completar 17 anos, terá o seu grande dia: o Banquete do Par, um evento que a Sociedade promove para anunciar quem será seu companheiro de toda uma vida. Naquele momento é revelado o seu par: Xander, seu melhor amigo, lindo, inteligente e atencioso. Tudo parece perfeito!

Ao receber as informações de seu companheiro, Cassia percebe um erro cometido pela Sociedade, por um instante, não é o rosto de Xander que aparece e, sim, de seu vizinho Ky, que ela quase não tem contato.

Sua vida agora está sem sentido. Será que a Sociedade está errada? Será que Ky é o seu verdadeiro par? E Xander? Será tudo destino?

Achei a leitura de Destino um pouco arrastada. Tinha partes do livro que eu achava que estava lendo uma versão adolescente e romântica de 1984 (que eu também estou lendo). Outras partes eu pensava: boring.

Quando termina o livro é que Cassia vê o embate realmente, porque até então eram só hipóteses e especulações.

Na minha opinião, Destino é uma introdução para o segundo livro da série que ainda não foi lançado (Crossed). O final não meu deixou com muita vontade de ver o que vai acontecer depois, porque ele enrolou tanto, que meio que perdeu a graça.

Poderia ter levado 4 estrelas ou até 5, se a história fosse mais dinâmica e ficasse claro o embate neste primeiro livro. Por isso, dou 3 estrelas.
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charlotte 03/09/2011

A future with no choices.
NO FUTURO, A SOCIEDADE ESCOLHE: ONDE VOCÊ MORA. O QUE VOCÊ COME. ONDE VOCÊ TRABALHA. COMO VOCÊ SE DIVERTE. COM QUEM VOCÊ SE CASA. QUANDO VOCÊ MORRE.

Cassia Reyes acaba de completar 17 anos quando recebe a tão aguardada notificação sobre seu Banquete do Par, onde a Sociedade anunciará seu Par, a pessoa com quem ela se casará. A surpresa é enorme quando descobre que é seu melhor amigo, Xander Carrow.

Tudo parece perfeito, eles conviveram juntos desde a infância, sabem tudo sobre um ao outro e não precisam mais confiar seus futuros nas mãos de pessoas a qual não sabem nada. Não existe um melhor Par para nenhum dos dois.

Então, quando Cassia chega em casa e coloca no terminal o microcartão que têm informações sobre o Par e as Orientações de Namoro, algo acontece de errado. A tela se escurece no rosto de Xander e depois desaparece, dando lugar para outro rosto. O rosto de Ky Markham.

Na Sociedade, tudo é definido por ela. Há muitas regras a ser seguidas, e tudo é bem selecionado, há somente os 100 melhores de cada coisa: poemas, músicas, obras de arte e por aí vai. Todo o resto foi destruído. Mas as pessoas que vivem na Sociedade não se importam com isso, eles vivem por mais tempo, não precisam se preocupar com compras, comidas e nem com suas casas. Estão livres de doenças e até seus empregos são garantidos.

Mas Cassia começa a questionar se sua vida é realmente perfeita. Depois de ver o rosto de Ky no terminal, dúvidas sobre a Sociedade começam a crescer em sua cabeça. Será que tudo em que sempre acreditou não é o que parece?

Aos poucos ela vai convivendo e conhecendo Ky, ele parece estar em todos os lugares que ela. Ou ela que nunca tinha reparado?

Cassia arriscará tudo para descobrir, acompanhada de Ky, as verdades sobre sua vida e sobre a Sociedade? Ou ficará do lado da ordem e da vida programada com Xander?

Não vejo a hora do próximo livro da série ser lançado. Destino é um livro diferente de todos que já li, além do romance de Ky e Cassia, as críticas sobre a sociedade, a liberdade de escolha e sobre quem somos são bem marcantes. Há várias coisas a serem ditas sobre o livro, mas deixo a curiosidade como um incentivo para vocês lerem-no.

http://letrasdecha.blogspot.com
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gleicepcouto 20/06/2011

A Sociedade decide por você - Um futuro não muito diferente do presente
Destino, da autora norte-americana Ally Condie, foi lançado nos EUA em Novembro de 2010, e rapidamente chegou ao Brasil pela editora Suma de Letras, em Abril deste ano. Isso porque o livro, o primeiro de uma trilogia, caminha rumo ao sucesso, chegando a 3ª posição da lista dos mais vendidos do New York Times e se mantendo por 13 semanas no ranking. Os direitos da obra já foram vendidos para mais de trinta países e a Disney ganhou a briga com a Paramount Pictures para adaptar a obra para o cinema.
Eu já sabia disso tudo quando o livro caiu em minhas mãos. Então, imaginem a minha desconfiança. "Óh, céus. Lá vem mais adolescentes com hormônios a flor da pele vivendo em um mundo fantástico, em uma trilogia que podia ser contada em apenas um livro. Desperdício de tempo, dinheiro e neurônios."
Como eu estava enganada. Felizmente.
Destino, narrado em 1ª pessoa pela protagonista Cassia, nos apresenta uma Sociedade futurista, tranquila, saudável e organizada, onde escolhas não estão no menu do dia. A Sociedade decide onde você deve morar, o que comer, onde trabalhar, como se divertir, com quem se casar e quando se deve morrer. Livros, filmes e músicas ficaram reduzidos a uma lista autorizada e escolhida pela Sociedade - todo restante é considerado ilegal, por estar fora dos padrões ditados pelo governo.
A adolescente acredita cegamente nesse modelo de vida que afirma ser justo e livre de falhas. Essa certeza toda, porém, será colocada em xeque após ver um rosto que não é o do seu Par escolhido pela Sociedade – seu melhor amigo Xander – em um microchip que somente deveria conter informações sobre ele. O rosto intruso é de Ky Markham, um vizinho, com quem não mantém muito contato.
Com esse 'incidente' uma sementinha de desejo de escolher é plantada em Cassia, que começa a questionar as imposições da Sociedade e ver que nem tudo é tão perfeito quanto parece. E mais: será que o seu destino é realmente a segurança de ficar com Xander ou o risco de conhecer Ky? Se a Sociedade nunca erra, como e porque apareceu o rosto de Ky no microchip?
Se você levar em consideração o pano de fundo da Sociedade e toda a estrutura de controle das massas, percebemos que Destino não é uma ideia super original e que já vimos isso em outro lugar. É difícil não se lembrar do clássico 1984, de George Orwell, ou do filme Equilibrium, estrelado por Christian Bale.
A diferença aqui é no modo como isso é abordado na história. Não fique preso ao triângulo amoroso. Apesar de ser o grande atrativo do livro, há mais em Destino, muito mais. É uma sutil crítica a certas ditaduras impostas pela sociedade atual e até por nós mesmos.
O romance é jovem, é doce, é pueril... Quase lúdico. Impossível não se render ao relacionamento alegre e de uma vida de Cassia e Xander, ou então aos pequenos e simples (mas perigosos) segredos que ela e Ky compartilham.
A autora consegue fazer você mudar de ideia junto com a protagonista. No início, você realmente acredita que aquele modelo de vida é o ideal, você torce por Cassia e Xander, mas depois torce por ela e Ky. Você sente a angustia da adolescente em meio a tantas descobertas misturadas ao sentimento de culpa que ela tem por começar a pensar diferente.
Cassia não é uma mocinha chata em crise existencial por qualquer assunto banal. Não está somente em dúvida se deve ficar com um garoto ou outro; a grande questão é que ela está em dúvida de deve “viver ou deixar morrer”. Vemos o seu amadurecimento de modo cadenciado e não forçado, no ritmo certo. Tudo faz tanto sentido que, mesmo com o coração na mão e do tamanho de um grão de arroz, você sequer imagina as situações tomando um rumo diferente do escolhido por Ally.
A Suma de Letras está de parabéns por dois motivos: primeiro ao manter a capa original, que é linda (arte de Theresa Evangelista e foto de Samantha Aide), e segundo por ter reduzido o tamanho da fonte utilizada na edição americana, o deixando leve e de fácil manuseio. Nos EUA, o livro parece uma Bíblia de tão grande e pesado – culpa de uma fonte que deve ter sido escolhida a dedo para míopes de cinco graus que perderam seus óculos. A tradução de Lívia de Almeida se manteve fiel ao original e o trio responsável pela revisão (Ana Kronemberger, Lilia Zanetti e Bruna Fiuza) também se saiu bem.
A continuação do livro, Crossed, será lançada em Novembro deste ano nos EUA, mas ainda está sem data de lançamento por aqui. O último livro da série, ainda sem título divulgado, está previsto para sair lá fora em Novembro de 2012.
A minha ansiedade em saber como a história continua faz as datas parecerem distantes, mas sei que a espera vai valer a pena. Ally Condie conseguiu dar vida e cor a uma Sociedade monótona e cinza.
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Psychobooks 05/03/2011

Resenha Dupla: Alba e Mariana
Alba: O livro retrata um futuro apocalíptico. A Sociedade controla a destino de todos, definindo a hora em que se acorda, come (e o que come), estuda, trabalha, namora, se diverte... Morre. Enfim, TUDO! Todos os indivíduos que compõem a Sociedade são pacatos e acatam todas as ordens dadas a eles. O castigo para quem não aceita as regras é uma infração em seu perfil ou a realocação para outras profissões. Apenas a ameaça desses castigos faz com que todos andem na linha.

Mari: A Sociedade controla até as atividades de recreação! Só foram escolhidas 100 músicas, 100 pinturas e 100 poemas, dá para acreditar nisso? Eu acho que não conseguiria viver com apenas 100 músicas! O que você come e a quantidade de comida também é controlada e compartilhar sua comida com alguém é proibido, a não ser em alguma ocasião especial. Outra coisa que me deixou arrasada foi ter dia certo para morrer. Sim, no dia que você completa oitenta anos você morrerá, independente do seu estado de saúde.

Alba: Nossa protagonista é Cassia, nós a conhecemos no dia do seu aniversário que também coincidiu com o dia de sua escolha do Par. Todos, dentro da sociedade, que desejem formar uma família, devem se inscrever para a escolha do par quando estiverem com 17 anos. Naturalmente quem escolhe seu par perfeito, de acordo com suas características, é a sociedade. Na sociedade não existe loteria genética, tudo é bem-definido para que só os melhores sobrevivam.

Mari: É claro que antes do baile os adolescentes podem sair com quem quiserem, mas eles têm plena consciência que não vale a pena desejar qualquer pessoa que não for escolhida para ser seu Par que geralmente é de outra cidade ou até mesmo de outra Província.


Alba: Cassia é doce e forte. Apesar de ter sido criada sob os dogmas da Sociedade, passa a se questionar sobre os reais valores das intenções por trás desses dogmas e se todos devem realmente fazer tudo que lhes é mandado sem questionar.

Mari: Gostei bastante da evolução da Cassia, primeiramente ela é aquela garota meiga mas com personalidade forte que aceita tudo o que a sociedade impôs pois é só o que ela conhece do mundo, aos poucos começam alguns questionamentos que vão ficando cada vez mais frequentes e de maior importância.

Gostou? Quer ler mais sobre o livro Destino? Acesse:

http://www.psychobooks.com.br/2011/02/destino-ally-condie.html
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moraislopes.ana 31/01/2018

Foi realmente o DESTINO !
Geralmente eu não conto o tempo.
Todo lugar é lugar, e toda hora é hora pra ler.
Acontece que o "TEMPO" dessa vez mudou tudo.
Esses livros: DESTINO / TRAVESSIA / CONQUISTA foram meus companheiros nos piores momentos de um tempo que eu nem queria viver, foram minhas companhias nas noites de insônia, algumas frases foram meu consolo junto as lagrimas e os personagens meus amigos e exemplos durante cada um dos capítulos.
Pode ser que caso um de vocês leia, as sensações sejam diferentes, afinal, não estaremos no mesmo momento e nunca meu tempo será o seu.
Mas vale a pena compartilhar.
Queria que todos amassem meus amigos:
O piloto o poeta e o curador.
Ky, Cássia e Xander.
E mesmo que vocês não possam amar, eu posso agradecer.
Mesmo fictícios, algumas vezes foram mais reais do que quem esteve ao meu lado.
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Natália 05/11/2012

http://www.vireapagina.com
Durante o começo e meio do livro, uma resenha super negativa estava se formando na minha cabeça. Estava pronta para esculachar Ally, tanto que desisti da leitura porque estava avançando de forma sofrida. Porém, o peso na consciência de abandonar mais um livro me fez retomar Destino. Ainda bem.

Como vocês já perceberam, o começo e meio foram muito ruins, na minha opinião. Ally criou uma distopia em cima de uma sociedade reconstruída, logo o modo de vida das pessoas é completamente diferente do atual. Ela usa terminologias diferentes, nomes nunca vistos antes e não os explica. Não sei se foi lerdeza da minha parte não ter entendido tudo nos mínimos detalhes, mas muitas coisas não me ficaram claras. Até agora não entendi direito o que é ser uma "classificadora", a vocação da nossa protagonista, Cassia. Esse é o primeiro ponto.

O segundo é a falta de história. No começo, Cassia fica só se lamentando pela morte do avô e se indagando sobre a vida e seus sentimentos. É uma lentidão de pensamentos, de conversas internas, coisas que não levarão a lugar nenhum. Pois a maioria dos livros contados em primeira pessoa têm muitos diálogos internos, mas, por trás disso, há um pano de fundo, ou seja, uma trama acontecendo. No começo e meio de Destino, não há NADA acontecendo. Um mistério a ser desvendado, um objetivo a ser alcançado, NADICA DE NADA, por isso abandonei a leitura.

O terceiro ponto é o triângulo amoroso sem sentido. Cassia recebe como Par, ou seja, o menino com quem vai casar, Xander, seu melhor amigo. Porém, há um erro e ela visualiza outra pessoa na tela. Isso tudo por, no máximo, uns cinco segundos. O rosto que ela vê é o de Ky, um vizinho. Bastou isso, apenas isso, menos de cinco segundos, para ela se apaixonar perdidamente por ele. A Desiree já falou sobre isso em uma de suas resenhas, não lembro qual agora. Foi um romance total Sedex 1000! No final houve uma explicação pra isso, mas sabe quando a coisa não te desce?

O quarto ponto é a narrativa. Ela não flui, avança lentamente porque. Ally. Usa. Frases. Curtas. A leitura fica pausada, sem ritmo, tornando-se cansativa.

Felizmente as coisas mudam nas últimas oitenta páginas. Cassia finalmente arranja uma missão, descobre coisas e toda aquela lenga-lenga do começo se amarra de alguma forma. A narrativa inicial serviu de base para as decisões de Cassia. De tanto pensar no modo como vivia, em Ky, Xander e suas decisões, ela tomou um caminho importante e mais agitado para Travessia.

Simpatizo com Cassia. Ela é esperta e a partir do momento em que lhe dão uma brecha, começa a questionar a Sociedade e as leis impostas sob os cidadãos de sua província. Além disso, ela tem um jeito meio poético de ver a vida, por isso toda aquela discussão mental do começo. Cassia é movida pelo amor. Em outro cenário, ela poderia facilmente ser uma escritora, apesar de sua mente classificadora (seja lá o que isso quer dizer).

Ky e Xander são mocinhos bons. Ky é meio apagado. Seu destaque se deve todo a sua ligação com Cassia e sua história em particular, mas Xander é interessante por si só, pelo jeito como vê as coisas, como permanece calado, mas sua cabeça funciona sem parar. Gostei bastante dele e, apesar de não acreditar muito nisso, gostaria de ver mais dele em Travessia.

Outros personagens bastante interessantes são os pais de Cassia. Eles e a filha possuem uma ligação muito especial, de confiança mesmo. Difícil ver esse tipo de coisa em YAs. Gostei da novidade.

Bom, não sei como classificar esse livro. As últimas páginas compensam as outras duzentas de pura chatice? Talvez sim, já que estou ansiosa pela continuação.

Quem gosta de distópicos com bastante rebeldia, vai gostar de Destino. E quem gosta de romances fofos e melosos também. Só recomendo que não parem a leitura no meio, como fiz, caso fiquem irritados com a lentidão do começo. O final é muito bom e deixa ótimas lacunas para a sequência.
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Dani Santos 17/10/2011

Mais do que um biscoito, um bolo de chocolate
mimimiespertinho.blogspot.com

dani-i.blogspot.com

Destino foi daqueles livros que a resenha na primeira vez que eu li, simplesmente não me atraiu. Eu nunca fui fã de nada futurista ou de ficção científica. Normalmente prefiro coisas do passado ou presente - até mesmo realidade paralela, mas nenhuma menção ao futuro. E nem sei explicar o motivo disso.
Comprei por impulso, porque lembrei de ter lido uma boa crítica em um site. Eu estava chateada e achei que o livro era fino - tamanho certo para me servir de biscoito (como eu chamo todos os livros que leio apenas para passar o tempo).

Quando comecei a ler, eu achei o começo um pouco enfadonho. Cassia vive naquela bolha, onde tudo que lhe é imposto, não é questionado. E quando, ela cita sobre uma cota de poemas e arte, eu quase morri. Porque só de pensar em controle de "criação", eu me senti mal. Ela vive presa no sistema, e tudo lhe parece perfeito. Mas, quando no Sistema de Pares (esquema para juntar os casais) ocorre um pequeno defeito - um erro, um mal entendido, ela começa a pensar: Por quê? E tudo muda a partir disso.

Conforme a relação dela com Ky vai tomando forma, eu confesso, o livro melhora. Ky não é somente um cara sensível, ou o que for, é ele que traz para ela o pensamento novamente e a criação. Enquanto, o Xander é a sua segurança, o sistema, a comodidade.

A melhor sacada do livro é nos fazer refletir sobre nós mesmos. E até acho que a escritora deveria ter ainda mais explorado essa parte.

Não tem como ler o livro e não se afetar. Você precisa por a cabeça para pensar: refletir sobre si mesmo, sobre o mundo, sobre o rumo de tudo que lhe cerca.

Amei de verdade, achei que estava levando para casa um biscoito, e no fim, levei um belo bolo de chocolate - inteiro, recheado, com cobertura.
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Leonardo Drozino 05/06/2011

Destino : Literatura poética
Eu adorei esse livro.
Li ele em uma semana, por que estava muito ocupado, por que senão, engoliria o livro inteiro em dois dias.
O livro é distópico, o que eu amo.
O livro em si, é leve.
Você fica curioso para virar as páginas, mas não curioso demais.
Não é a toa que é chamado de o 'novo Crepúsculo'.
Ambos livros tem uma escrita gostosa de se ler.
A autora criou uma protagonista incrível, um amor de pessoa.
E criou um triângulo amoroso,muito original também.
Esse livro tem cenas clichês, que são praticamente humilhadas em relação a criatividade da autora ao escrever esse livro.
Destino aborda muito a questão da liberdade, e ao ler o livro, creio que todos sentirão uma agonia. A mesma agonia de se sentir preso. Ter sua liberdade roubada.
Tem personagens para todos os gostos, eu particularmente,gostei de todos,até daqueles que devem ser considerados como vilões.

Um fato interessante de se abordar, é o carater dos personagens, que é moldado a partir da situação que eles vivem.
A vida humana na Sociedade, é quase robótica.
Tudo planejado.
O livro, apesar de ser o primeiro da série, passa uma mensagem, bem crítica para nossa sociedade atual : Vida sem liberdade,não é vida. Viver sob regras e leis, é violação da liberdade.



Gabriele 13/01/2014minha estante
Estou louca para ler este livro, mas tenho um pé atras pois parece que foca muito na questão de qual dos dois ela vai escolher. Então queria saber se ele vai alem como se ela começasse a questionar o sistema em que vive, algo do gênero?




Dé (@livroturista - insta) 22/09/2020

Destino - Ally Condie
Em uma sociedade onde tudo é programado e determinado pelos administradores, inclusive a escolha de pares, vive Cassia que está prestes a ir para o banquete onde conhecerá seu par. No jantar oficial é revelado que seu par será Xander, seu melhor amigo desde a infância, porém em casa, ao ver o chip que são entregues com as informações do par, aparece mais um rosto, o de Ky. Agora Cassia se vê na dúvida de quem é a escolha certa.
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Giovanna 23/06/2011

Excelente!
Destino foi um desses livros que não precisou fazer esforço pra me chamar atenção. Na primeira vez que vi a sinopse e a capa na internet, eu soube que queria lê-lo o quanto antes.

Não sei bem explicar. A capa é belíssima, ok. No entanto não é como se a idéia do livro fosse original. O que gostei foi que essa idéia (de um futuro com um governo controlador e uma pessoa que decide questionar) esteja em um livro novo, com uma linguagem simples e jovem. Pronta para atingir essa nova massa de adolescentes ávida por livros de ficção.

O livro chegou aqui em casa sábado à noite, e mesmo com outras leituras em curso, não resisti. E não me desapontei. A pesar do começo meio parado, e da narração no presente (que geralmente me incomoda) Ally Condie me cativou. Ela escreve de um jeito tão doce. É simples, envolvente.

(Leia mais em http://tudoporumchocolate.blogspot.com/2011/05/resenha-de-livro-destino.html)
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naniedias 10/06/2011

Destino, de Ally Condie
Cassia é uma adolescente de 17 anos. E por isso mesmo irá participar do Banquete do Par - um evento onde ela ficará sabendo o par que a Sociedade escolheu para ela.
Ela fica muito surpresa quando descobre que Xander, seu grande amigo, foi o escolhido. Entretanto, essa não é a única surpresa que terá.
Ela confia plenamente na Sociedade - obedece todas as imposições, não faz perguntas, é feliz com o que a Sociedade determina que seja o melhor para sua vida. É um cidadão exemplar.
Até que vê o rosto de Ky, um vizinho, no lugar onde apenas o rosto de Xander deveria aparecer.
As coisas, então, começam a mudar de figura. Cassia não consegue mais ser apenas aquela menina que confiava na Sociedade e achava que estava tudo bem. Porque ela agora precisa de mais e mais e mais. Precisa de respostas. Precisa escolher.
"Deitada na cama, com o corpo e a alma machucados e cansados, percebo que os Funcionários têm razão. Assim que você deseja alguma coisa, tudo muda. Agora eu quero tudo. Mais e mais e mais. Quero escolher meu trabalho. Casar com quem eu escolher. Comer torta no café da manhã e correr numa rua de verdade, não num rastreador. Ir rápido quando quiser, e devagar quando quiser. Decidir quais são os poemas que eu quero ler e quais as palavras que quero escrever. Há tanta coisa que quero."

O que eu achei do livro:
Destino foi uma grata surpresa! Estava com altas expectativas quanto ao livro e posso dizer que não me decepcionei, muito pelo contrário!
Ally Condie criou o mundo perfeito - onde tudo dá certo, as pessoas vivem muito, casam com o melhor par possível, comem uma refeição balanceada, tem horas de lazer em locais apropriados, não há violência, não há doenças. Entretanto, não há liberdade. Escolhas, questionamentos, desejos - nada disso existe no mundo em que Cassie vive. Não é possível ler esse livro sem se perguntar "estou deixando que me levem?", "estou questionando pouco?", "estou deixando que outros façam escolhas por mim?". E só por me fazer questionar minhas próprias escolhas, esse livro já ganhou meu coração. Gosto de livros que me façam pensar. E esse é um deles.
Tudo no mundo de Cassie é restrito e escolhido pela Sociedade. São apenas 100 poemas, 100 canções, 100 lições de História. Nada pode ser criado - apenas copiado. Você não tem o direito de fazer o que quiser, ou de escolher o que irá comer. A Sociedade define tudo. Até mesmo o seu Par. E embarcar nesse mundo criado por Ally Condie é uma delícia. Uma delícia porque nos faz refletir sobre as nossas escolhas na nossa sociedade. No que estamos fazendo para que o nosso mundo chegue lá. Não seria assim algo tão absurdo de acontecer. Eu até posso imaginar os meus tataranetos vivendo em um mundo. Não que eu queira. Essa é a questão. O que podemos fazer para não chegar lá.
A escrita de Ally Condie é simples e gostosa. O ritmo do livro não é tão rápido, mas tampouco é lento demais. É gostoso, leve, fluidio. E sim, para as aficcionadas em romance, tem romance no meio. Inclusive, é esse romance que não me deixa dar nota máxima ao livro. Porque eu não consegui entender completamente as aflições amoras de Cassie e tampouco consegui discernir as suas dúvidas. Entender os seus motivos. A única parte, portanto, que não me agradou tanto assim foi o romance. Eu gostaria de ter visto um pouco mais do questionamento de Cassia quanto a outros pontos na Sociedade, sua rebeldia contra o sistema. Ainda assim, parece que a continuação irá trazer mais disso - mesmo que a base seja o romance.
Enfim, Destino é um livro inesquecível. Que irá lembrá-lo do quanto é importante questionar. Do quanto é valorosa a nossa liberdade!
"E lembre-se: você tem o direito de questionar."

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Dyana 22/11/2011

Blog Desejo Literário (www.desejoliterario.com)
Cassia é uma menina normal, com uma família normal, amigos normais.. o único problema é que nem ela nem ninguém podem tomar decisões quando se vive na Sociedade, onde é determinado a hora que você vai dormir, a hora que você levanta, em quê você vai trabalhar, onde você vai morar, quanto e o quê você vai comer, já que a comida é personalizada pra cada pessoa; quando você vai morrer e com quem você deve se casar.

Esse último caso era pelo qual nossa protagonista estava passando. Com 17 anos, a garota tinha o seu Banquete do Par, onde era determinado com quem ela ia viver o resto da vida, pois até nisso a Sociedade fazia cálculos para que o casal fosse compatível e tivessem crianças saudáveis criando, assim, gerações que vivessem longos anos.

No dia do seu Banquete, foi determinado que Cassia iria se casar com seu fiel amigo Xander. Os dois ficam felizes por tal acontecimento e vão pra casa levando seus chips que contém informações sobre o(a) futuro(a) companheiro(a). Ao colocar o chip no computador, Cassia se assusta. Pois, por alguns segundos, aparece o rosto de Ky, um rapaz que estudava na mesma escola que ela e que era uma Aberração, segundo a classificação da Sociedade.

A garota fica sem entender o que aconteceu e se intriga com tal coisa. Mesmo depois de uma Funcionária dizer que o problema foi uma brincadeira de mau gosto, Cassia não se deixa convencer por isso. E é aí que a história realmente começa.

Leia Mais: http://migre.me/6daTQ
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Oliveira 06/09/2012

Destino | Blog Literatura: Um Mundo Para Poucos
Destino é uma distopia estranha. Pronto, falei. Não que o livro não seja bem elaborado e a história não tenha seu toque de originalidade, pois ela tem. Porem eu simplismente, não suporto personagens sem personalidade ou vontade própria. Tudo bem que o assunto no qual a trama do livro gira em torno é a falta de livre arbítrio, o controle total de um ser humano sobre o outro.
Só que a autora escreve a história de modo que pareça com que a personagem principal vá se descobrindo e se rebelando. Para quem não se depara com situações onde a mocinha da história é destemida e independente, esta protagonista será ótima. Porem para alguem como eu, que é extremamente feminista e não suporta ser controlada o livro se torna cansativo.
Sobre a trama. O personagem pelo qual a garota se apaixona, comicamente não é apaixonante. Ele é previsível. Uma fofura, querido e tal. Nos garotas gostamos de caras desse tipo. Porem o Kay é tão perfeitinho que parece irreal e irritante.
O restante dos personagens são bem remotos. A alguns outros fundamentais, e de certa forma, mesmo não sendo tão bem trabalhados, são mais faceis de engolir.
Em se tratando da trama, a autora teve mais sucesso. Ela conseguiu fazer uma história que te leva um lugar um tanto triste e que te vezes que te emociona. A momentos em que você para com o livro na mão e fica encarando a parede, enquanto pensa consigo mesmo: é verdade. Esses momentos provem das poesias contidas no livro, todas tão bem posicionadas, vindos na hora em que eu estava quase dormindo de tédio que eu tenho que dar certo credito a ela. soube realmente como me manter lendo o livro até o fim. E a continuação, promete. Talvez ea desenvolva melhor os personagens nesse segundo livro e eu ossa fazer uma resenha totalmente positiva.
Afora isso, a ortografia e gramatica da editora Suma de Letras esta excelente. Se encontrei algum erro, foi tão insignificante que nem mesmo ficou marcado na memória.
E com toda certeza, apesar dos momentos chatos, indico essa leitura. Como já citei, esse livro vai faze-lo pensar, e até mesmo, se rebelar contra as injustiças reais as quais você se submeti antes.
Ao menos comigo foi assim.
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Karina.Calheiros 21/05/2024

Um livro para matar a saudade das distopias com personagens que salvam o mundo aos 17 ?
Eu gostei bastante da leitura, me fez lembrar de outras distopias muito boas, como Divergente e o filme O doador de memórias.
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