Quando Cai o Raio

Quando Cai o Raio Meg Cabot




Resenhas - Quando Cai o Raio


109 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Haru 30/05/2021

Para relaxar... ou se preocupar com tempestades de raios??
Meg Cabot, a rainha da literatura juvenil, nos brinda com essa série que não deixa nada a desejar se o pedido for um livro fofo, engraçado e ao mesmo tempo com um toque sobrenatural. Desde "A mediadora" venho sempre buscando mais livros nesse viés, mais juvenil e relaxante, nada muito pesado, e apostar na escrita da Meg é acertar em cheio. Como sempre a autora traz a protagonista e o mocinho que nos fazem rir, e nada como uma personagem principal que não é nem um pouco chata ou que força uma lamentação por conta da situação paranormal que ela passa a viver. Nesse aspecto a protagonista de "Quando cai o raio" me lembrou muito a Suze Simon de "A mediadora", o que me fez amar mais ainda a história. Favoritado?????
comentários(0)comente



Milena; 14/04/2011

Eu andava um tanto decepcionada com Meg Cabot. Dos três últimos livros que li dela, apenas 'Tamanho 42 não é gorda' me conquistou, e diga-se de passagem, não é dos mais recentes. Após 'Pegando Fogo' e 'Como ser popular', comecei a pensar que talvez meu tempo de Meg tivesse acabado. Pura ilusão.

Quando cai o raio é o típico livro da Meg, com uma protagonista que conquista qualquer leitor, tiradas engraçadas, uma confusão das grandes e romance, é claro. Mas por mais óbvia que a fórmula possa parecer, a mulher sabe escrever livros irresistíveis!

Meg usa os clichês sabiamente e quando você começa, não consegue mais parar. E não foi diferente com Quando cai o raio. Demorei menos de 24 horas para terminá-lo e na última página só conseguia pensar na continuação desesperadamente.

A narrativa é rápida e engraçada, Jess é uma heroína e tanto, a melhor amiga dela, Ruth, também é das melhores. Só o par romântico de Jess que não entra pro hall dos melhores. Rob é ótimo, mas nada que se compare a Michael e Will.

Quando cai o raio acaba de entrar para os meus favoritos da Meg, perdendo só para 'O Diário da Princesa' e 'Avalon High'. Irresistível!
comentários(0)comente



maxfds 29/11/2011

Pra ler e se divertir!
Quando cai o raio estava na minha lista para ler (como pode ser visto na lateral do blog) e como eu não queria ler nenhum de romance ou algo assim, e nem queria ler agora o Jogos Vorazes, decidi optar pelo da Meg, já que eu amei Diário da Princesa, Cabeça de Vento, então eu estava meio ansioso pra saber como era esse livro dela...
Bem, esse é o tipo de livro que você poderia ler na praia (eu bem que gostaria de ter feito isso), mas tudo bem eu li ele deitado numa rede e foi bom também.
O livro conta a história de Jessica Mastriani, uma jovem garota de Indiana (uma das cidades que a autora já morou) e é por isso que ela acrescenta alguns fatos para quem não conhece, uns bem engraçados! Ok, Jessica é uma adolescente comum, não é popular, nem tem muitos amigos, apenas Ruth. Ela não é feia nem nada, porém não chama muita a atenção dos garotos, na verdade só a de um em especial, mas essa relação deles tem um impedimento, o que já era esperado num romance gostoso de se ler. Jessica toca flauta e é ótima e é ótima também em arrumar encrencas as quais sempre as levam para a sala do conselheiro da escola e para a detenção todos os dias depois da escola.
Tudo vai bem para ela quando num dia Ruth decidi que ambas devem voltar para casa à pé, para perderem alguns quilinhos e é aí que tudo acontece: uma estranha tempestade se formar, chuva, raios, trovões e ventos fortes as atacam e elas acabam se escondendo nas arquibancadas de metal dos campos da escola... O que não foi de jeito nenhum uma boa ideia, pois Jessica é atingida por um raio que atingiu a arquibancada.
Na hora nada parece estranho, porém no dia seguinte ela acorda sabendo a localização de duas crianças desaparecidas que estavam na caixa de leite (um deles é chará meu). Toda inocente ela liga para o Disque-Desaparecidos e informa a localização deles. E okay, nada acontece, até que no dia seguinte ela acorda novamente com a localização das novas crianças da caixa de leite. Aquilo começa a assustá-la.
E a história não fica só nisso, tem outra trama enquanto a de Jessica se desenrola: o irmão dela, Douglas, é esquizofrênico. Jessica relata algumas de suas crises e no decorrer da história dar pra ver o quanto ela ama ele e se importa, mas ela não pode fazer muito por ele.
Depois de umas três ligações pro Disque-Desaparecidos o FBI entra na história. Como uma garota comum sabe todas essas informações? A coisa complica para Jessica e a vida dela vira de cabeça pra baixo e enquanto isso ela se ver apaixonada por Rob Wilkins, um bad boy motoqueiro, que porém é um "caipira" - o que Ruth e muitas pessoas da sua escola não aceita muito bem, já que são "urbanas". Essa é só uma classificação que a autora criou e deu ao livro aquele clima de real e engraçado para a história, típicos da Meg.
Toda a históra é contada em um relato escrito pela Jessica para os oficiais do FBI e da Base Militar Crane, então você vai ver os pensamentos, sentimentos e coisas típicas da escrita em primeira pessoa no livro. Se você gosta de um livro bom, com um ritmo leve, que às vezes pode ser rápido e frenético, uma história fácil, envolvente e com um toque de realidade, então esse é um livro ótimo para você.

Personagem favorito:
Eu devo dizer que é o Douglas; eu não sei por que, mas ele me cativou. Eu fiquei com tanta pena dele, espero que a Meg desenvolva mais ele ao longo dos outros livros.

Por que eu gostei?
Ele é o tipo de livro que pela capa você não pegaria para ler, mas lendo a sinopse talvez você quisesse ler, assim como eu, mas depois que você pega ele pra ler só vai largar depois do final. Fácil, leve, envolvente. Perfeito para tardes de férias.

Mais resenhas, você pode encontrar no blog www.garotoentrelivros.blogspot.com
comentários(0)comente



Victoria 24/01/2024

Amo os livros da meg e essa serie eu ja queria ler a um tempo. A protagonista é bem parecida com a de A mediadora, engraçada e teimosa. O livro é bem fluido e divertido, o final deixa um gancho bom pro proximo volume, estou ansiosa
comentários(0)comente



DAbora311 21/02/2022

Como sempre a escrita dessa mulher sendo maravilhosa, esse livro me prendeu do início ao fim, amei a personagem principal e já quero ler os outros da série.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Paola 02/06/2011

Resenha aqui:
http://uma-leitora.blogspot.com/2011/05/quando-cai-o-raio-desaparecidos-vol1.html
comentários(0)comente



Celle 23/06/2011


http://treslapis.blogspot.com/

Eu queria colocar alguma sinopse já pronta aqui para vocês e ser mais direta na minha opnião, mas eu achei que a parte de trás do livro tem uma linguagem fútil demais e as orelhas são um resumão do livro. Você nem precisa mais ler o livro, depois de ler suas orelhas (só um pouquinho de exagero). Então não deu.

Sendo assim, lá vamos nós! Jessica Mastriani, a Jess, é uma boa menina, a terceira filha, 16 anos. Toca flauta e é boa atleta. Mas, outra atividade extra-curricular dela é... a detenção. Todos os dias por uma hora depois da aula. E em silêncio. Só seria pior se não existisse o Rob... um motoqueiro gato e misterioso, também sempre presente na detenção.

Mas a história começa quando, ao invés de ir de carro dar uma carona para Jess, Ruth, sua melhor amiga, aparece na escola uma hora mais tarde com uma faixa na cabeça e pronta para voltar para casa caminhando. Como assim caminhando? São três quilômetros e era óbvio que ia chover. Tudo isso porque ela havia sido chamada de gorda por um idiota mais cedo. Pelo menos ele teve o que merecia, diga-se de passagem. E Jess, mais uma semana de detenção.

Quando, então, elas mal haviam saído da escola, começou a chover... depois a chuva se transformou em uma tempestade... até que começou a chover canivetes granizo. E o trovão. E o raio.

Crianças, nunca se esquecem de que metal não é legal em tempestades, ok?

Mas foi embaixo da arquibancada de metal onde Ruth e Jess se abrigaram. Não foi uma experiência saudável. Atingida por um raio, Jess apenas insistiu em continuar indo para casa. E tudo parecia bem e normal. Até a manhã seguinte. Afinal, A Manhã Seguinte Sempre Chega.

Jess acordou sabendo o nome e o endereço de duas pessoas, mesmo que ela não fizesse ideia de quem fossem essas pessoas. Um efeito do raio, certo? Só poderia ser. Mas não pararia por aí.

Quando Cai o Raio é o primeiro livro da Série Desaparecidos, com cinco volumes já lançados nos Estados Unidos. Eu, como fã já antiga da Meg, não tenho Desaparecidos como minha série favorita da autora. Para quem conhece, a Jess segue uma linha Suze de A Mediadora. Mas eu prefiro a Suze. Ambas são bastante agressivas e confiantes. Ao contrário da Mia de O Diário da Princesa. Quando se trata de séries da Meg, eu sempre preciso fazer umas comparações.

Mesmo não sendo a que eu mais gosto, eu ainda gosto muito. Eu sempre vou amar os livros adolescentes da Meg, não tem jeito. Dessa forma, deixo aqui minha recomendação: leiam Quando Cai o Raio. E é incrivelmente rápido, aliás rápido demais.
comentários(0)comente



Amanda 25/06/2011

Daria um filme ...
Este livro tem tudo para virar um filme ...

A história é cativante e bem diferente , como sempre Meg Cabot nos surpreende com suas histórias cheias de ação ...
Gostei muita da Jess, ela é inteligente, briguenta , amiga e muito familia ....
Só senti falta de romance , ai gente acho que eu ando romântica demais ...rsrs
Mas eu indico com ctz este livro, afinal Meg Cabot é Mega Cabot ,não da para ficar sem ler ...


comentários(0)comente



Andrea 31/05/2011

- O que foi aquilo? - gritei enquanto Rob acelerava.
- Um helicóptero - gritou Rob de volta. - Só uma tática de distração, pra confundir o inimigo.
- Você pode explodir um helicóptero mas não pode sair comigo? - Não dava pra acreditar. - Qual é o seu problema?


Muito me divirto com esse livros da Galera Record. Mais ainda quando são da Meg Cabot. Ela realmente sabe como nos prender e fazer com que não larguemos um livro até terminá-lo.
(OK, na maioria das vezes, não sempre.)

Não tinha muitas expectativas pra essa história porque mal conhecia a sinopse, mas comecei animada e não demorou muito pra estar completamente mergulhada. Os personagens são ótimos e a narrativa flui muito bem. Tão bem que, quando você se dá conta, o livro terminou!

A sorte é ser uma série. O azar é ser uma série. Estou curiosíssima pelo próximo livro!
comentários(0)comente



Estante Mofada 07/05/2013

Quando cai o raio (Desaparecidos #1)
Jess Mastriani é uma garota normal de 16 anos que vive em Indianapolis. Ela estuda junto com sua melhor amiga, Ruth, que também é sua vizinha, na Ernest Pyle High School, e está constantemente metida em brigas, o que a faz passar meses e meses na detenção.
Depois de cumprir seu horário na detenção, Ruth vai buscá-la, e resolve que elas deveriam voltar para casa a pé. Depois de muita insistência, Jess aceita a proposta da amiga. No caminho, elas são surpreendidas por um enorme temporal, e Jess é atingida por um raio.
A princípio, ela não sente nada de diferente. Na manhã seguinte, ela acorda sabendo da localização exata de duas crianças das quais nunca ouviu falar. Quem são essas crianças? Por que Jess sonhou com elas?? E será que isso tem alguma ligação com o raio que a atingiu na tarde anterior???

Resenha extraída de: www.blogestantemofada.blogspot.com.br
Página no Facebook: www.facebook.com/EstanteMofada
Twitter: @estantemofada

comentários(0)comente



_marice 27/07/2013

-
A vida de Jessica Mastriani é normal. Aliás, na medida do possível.

Seu pai é dono de três restaurantes. Sua mãe adora fazer as duas usarem roupas iguais. Seu irmão Mike é um nerd e seu irmão Douglas tem certos probleminhas. Hobbies? Tocar flauta e bater em caras do dobro do seu tamanho. E por isso, ficar sempre de detenção.

E se você pensa que isso é algo ruim, tenho algo a te dizer: não é! É sentada por uma hora que ela vê Rob Wilkins. O único problema é que ele é caipira e ela urbana. A escola de Jessica é dividida entre os “urbanos” e os “caipiras”. E eles não se misturam.

A vida dela muda dramaticamente quando, indo para casa com sua melhor amiga, Ruth, é atingida por um raio. E, desde então, Jessica sabe onde pessoas desaparecidas estão. Coincidência? Acho que não. E as coisas parecem piorar, quando aparecem dois agentes federais na sua escola querendo falar com ela.

Não tem muito o que dizer. Meg é Meg.

Eu adorei esse livro. Ele é bem divertido. Gostei bastante da personalidade de Jessica, ou seja, gostei de ver uma garota de 1,57 metros de altura batendo em caras com no mínimo 1,86. Ela é do tipo que defende com unhas e dentes os amigos e a família, sabe?

Só que, na minha opinião, seria melhor se não fosse uma série. Não sei, mas acho que a história daria um ótimo livro. Só um. Ficariam umas cem páginas, no mínimo, a mais, mas valeria à pena.

Enfim, estou ansiosa para o próximo volume. O final me deixou extremamente curiosa. Não acredito que acabou daquele jeito até agora...

site: http://mundo-da-noite.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Ana Carolina 09/08/2013

Jessica Mastriani achava que seu único problema era ela gostar de um motoqueiro “proibido” para ela. Isso muda quando, indo para casa depois da escola no meio de uma tempestade ela é atingida por um raio e acorda no dia seguinte sabendo onde duas crianças desaparecidas estão.

Depois de ligar para o Disque – Desaparecidos algumas vezes, com informações sobre onde algumas crianças estavam, agentes do FBI vão atrás da Jessica para investigar como e porque ela sabia onde encontrar essas crianças.

Quando Jessica conta tudo aos agentes eles a convidam para ir a uma unidade de pesquisas fazer alguns testes, mas ela ainda precisa ajudar um dos meninos que estava desaparecido e que aparentemente não queria ser encontrado e dar um jeito no seu romance que esta parecendo uma catástrofe.

O livro é narrado em primeira pessoa pela Jessica e é muito divertido acompanhar essa personagem que se vê de repente cheia de problemas.

É uma leitura muito rápida porque o livro é bem leve e gostoso, além de não ser um livro grosso. Gostei bastante da leitura, a Jess é uma personagem super engraçada e corajosa. Ela não tem medo de levar e de dar uma surra. Fiquei bem satisfeita com a leitura. Tudo fica bem fechado tirando pela última folha que deixa uma abertura bem legal para o próximo livro da série e que me deixou super ansiosa para ler logo Codinome Cassandra.

Recomendo para quem gosta de uma leitura leve e engraçada.

site: http://aquelecheirodelivronovo.com/
comentários(0)comente



S. Entre Amigas 14/10/2013

Quando cai o raio...
Jessica Mastriani é uma menina aparentemente normal, com seus 16 anos de idade. Mora com seus dois irmãos - Mike e Douglas -, e seus pais - Antonia e Joe -. Tem uma única melhor amiga de infância chamada Ruth, que é acima do peso. Douglas é esquizofrênico, e na escola alguns meninos chamavam ele de doido, perturbado, entre outras coisas, e Jess sempre estava lá pra ajudar. Tá, ai é o problema, o "ajudar" dela, rs, ela dava soco nos garotos. E por esse motivo ela estava sempre na detenção, 1 hora todos os dias após acabar a aula. Na verdade, ela até gostava da detenção, pois lá estava Rob, um delinquente e caipira, mas que segundo Jess, era um gato.

Jessica estava na fila do almoço quando Jeff Day (colega da escola) chama Ruth de gorda, ela acha isso motivo suficiente para dar uma surra no rapaz, com isso ela ganhou mais uma semana de detenção. Fato ao qual já estava acostumada. Ruth sempre saia às 15:00 e Jess às 16:00 por causa do seu "castigo", mas nesse dia Ruth não foi de carro para a aula, ela estava disposta a voltar andando para casa a fim de perder uns quilinhos, mesmo com o céu dando sinal de uma tremenda chuva com ventos, trovões, e raios, sim, o bendito raio.

Elas estavam no meio do caminho quando a chuva começou, elas se esconderam embaixo das arquibancadas da escola, e foi aí, o raio atingiu Jessica Mastriani! Depois do acidente ela ganha o dom de encontrar pessoas desaparecidas, o FBI acaba por descobrir esse dom e se coloca atrás dela.

Agora ela tem que cuidar de si, de um dos desaparecidos, e ainda despistar os agentes do FBI, gente, ela só tem 16 anos... No final das contas ela consegue, ou pelo menos acha que sim.

Esse é o primeiro livro que leio da Meg Cabot, e muitos dizem que esse não é o melhor dela, porém, eu achei muito legal e espero que os outros que eu venha a ler sejam melhores ainda. Não tem como não se encantar por uma narrativa clara e boa, você começa a ler e não quer mais parar.

O livro é uma declaração, escrito em primeira pessoa por Jessica. A narração é muito boa, bem direta e bem escrita, gente, é Meg Cabot. As cenas encontradas no textos se formam de forma rápida em nossa mente, e o desenrolar da história flui bem. O livro é da série DESAPARECIDOS e é o primeiro volume. Estou louca para continuar a série. Eu li em apenas um dia, uma leitura muito gostosa mesmo. Vale muito a pena ler, principalmente quem tá cheio de leituras pesadas e quer se descontrair.
comentários(0)comente



Bella Nine 25/10/2013

Resenha ==> Quando Cai O Raio - Desaparecidos
Jess, 16 anos, parece viver uma vida normal. Menina um tanto quanto encrenqueira, já que tem a fama de socar as pessoas que a provocam, ou que pegam no seu pé. A garota precisa passar uma hora a mais na escola. Não, ela não faz nenhuma atividade extracurricular. Pelo contrário, os 60 minutos transcorrem junto de outros alunos, em um anfiteatro, na detenção. E, como se isso já não fosse o bastante, a adolescente é capaz de encontrar crianças desaparecidas.

"É tudo culpa da Ruth"

Meg Cabot, Quando Cai O Raio - Desaparecidos, pág. 05, 2011


Ruth é uma menina gordinha que após ter se zangado e levado a sério a piada de mal gosto de um companheiro de escola, decide voltar para casa, junto de Jess, a pé. As melhores amigas precisam andar cerca de 3km até as suas residências, antes que uma tempestade terrível se forme. Mas, acredite, nem o mais veloz dos maratonistas conseguiria realizar esse feito. Assustadas com a chuva de granizo que as atinge, as adolescentes decidem abrigar-se embaixo de uma arquibancada de metal. E, como todos nós sabemos que este material é fio condutor de eletricidade, o raio atinge a arquibancada e, em seguida mira em cheio em Jess.

Calma, blogueiros, podem ficar tranquilos. Nada acontece à garota rebelde. Ela desmaia, é fato, porém, a mesma desperta com a melhor amiga chamando-a. como se isso já não soasse IMPOSSÓVEL. Quer dizer, pensa comigo: a garota é atingida por um raio e, em vez de Ruth chamar uma ambulância para socorrê-la, ela simplesmente sacode a melhor amiga para fazê-la acordar. Fa-lou, amiga! E, como se tudo isso já não soasse muito IRREAL, as duas garotas retornam para casa a pé.

Assim que somos apresentados à família de Jessica conhecemos um lar bastante diverso. Cada familiar é possui uma personalidade: Tonie, a mãe é bastante zelosa com os filhos, chegando a ser insuportavelmente protetora, em alguns momentos. O pai de Jess é dono de 3 restaurantes, um cara tranqüilo, pé no chão e que faz o possível para compreender e aceitar os filhos, cada um a seu modo. Mike é literalmente um nerd; vai estudar em Harvard, passa os dias solitários em seu quarto, em frente ao computador. Já Douglas é o irmão mais complicado; diagnosticado com Esquizofrenia, a mãe o superprotege, fazendo-o ficar em seu quarto, isolado de todos, lendo revistas em quadrinhos, como se isso fosse amenizar o problema e o fizesse voltar ao que era antes. O Doug, como os familiares o chamam, pode até ter problemas, mas, por incrível que pareça, ele é o primeiro a descobrir que a irmãzinha fora atingida por um raio.

O que precisa ficar claro é que quando a atmosfera surgiu para que a trama desse início, sério, o enredo torna-se muito interessante. Porém, de verdade, eu não sei o que deu na Meg Cabot para conseguir ESTRAGAR a ideia principal do livro.

A primeira noite de Jessica, após ter sido atingida por um relâmpago consegue, do nada, descobrir onde crianças desaparecidas estão localizadas. A coisa toda sobrenatural soaria muito mais empolgante caso a autora mostrasse, nas páginas do livro, de que forma acontecem os sonhos. Quer dizer, como o paradeiro das crianças surge em meio ao sono profundo? Ela vê a criança e, como se ela estivesse navegando no Google Maps ela descobre a exata localização do desaparecido? Como ela pode saber em qual rua virar, qual caminho tomar e qual cidade a criança está? Como detalhes são colocados, de forma tão clara, na mente sonhadora da menina?

Outro ponto que ficou muito a desejar foram as inúmeras “dificuldades” tão fáceis de serem resolvidas. Por exemplo: o FBI descobre sobre os poderes de Jess e propõem levá-la à uma base militar para que ela possa desenvolver de forma mais branda e natural o seu dom. entretanto, o que parecia tarefa agradável e orientadora torna-se um verdadeiro pesadelo. Todavia, no mundo de Jessica brincar com os militares e fazê-los de idiota soa um passatempo qualquer. Uma garota de 16 anos leva a maior sobre um bando de agentes e ainda os faz de bobos. Sinceramente, a coisa toda torna o livro muito infantil.


Mesmo com tantos pontos negativos a leitura ainda é agradável. Há um toque doce de romance adolescente. Há toda uma lição de como viver em família. E, por mais absurdo que pareça ver ações insolúveis sendo dissolvidas, a ideia principal ainda prende e intriga o leitor.

http://nessuno-sa.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



109 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR