Depois de uma longa e demorada espera a Intrínseca decidiu lançar o livro com sua capa original. Enfim poderia ler sem gastar dinheiro em uma capa horrorosa de filme. Não sabia o que esperar deste livro pois todos os livros de ficção científica que li são antigos, de escritores consagrados no gênero. Não é muito fácil encontrar um livro que acerte dentro desse tema. Aliens, viagens espaciais, outros planetas. Essa é verdadeira ficção científica. Para minha surpresa a leitura foi agradável e até fiquei curiosa para ler o restante da série.
Cada vez que um dos nove morre uma marca aparece no tornozelo dos outros e assim que a terceira marca aparece o número quatro e seu guardião sabem que precisam mudar mais uma vez. Afinal agora ele é o próximo da fila. Ele será caçado e provavelmente eliminado. Achei super bem pensado essa deles só poder ser morto na ordem correta. A história começa com mais uma mudança de cidade para o número quatro e seu guardião. John (número quatro) e Henri (o guardião) se mudam para Paradise e desde o começo John sabe que ali vai ser diferente. Tudo corre bem por semanas até o dia que Sam casualmente comenta sobre um artigo de uma revista que fala sobre os mogadorianos, uma raça que eliminou um planeta inteiro e agora planejam fazer o mesmo com a terra. Óbvio que os dois surtaram.
A partir daí a trama de desenvolve mais rápido e o livro deixa de ser meramente introdutório. Até essa notícia o livro tratou de apresentar a história por trás da fuga dos nove e dos poderes que a maioria dos lorienos possuem. O autor explica através das visões de John como a sociedade funcionava, e descreve sem ser cansativo detalhes de como o planeta era até o dia da invasão. O autor fez o possível para deixar a narrativa atraente e informativa. Ao contrário de alguns primeiros livros esse não se foca apenas uma coisa. Ele une a introdução desse mundo a trama.
Termina em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2011/11/resenha-eu-sou-o-numero-quatro.html