A solidão dos números primos

A solidão dos números primos Paolo Giordano




Resenhas - A Solidão dos Números Primos


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Leandro 14/04/2013

Quanta dor... quanta solidão...
O que me motivou a ler "A solidão dos números primos" foram algumas resenhas positivas sobre o livro e isso me gerou muitas expectativas quanto ao livro.

Logo no início, Giordano nos mostra de forma ágil e precisa sua narrativa poderosa e os acontecimentos da estória.

Os dois primeiros capítulos nos apresentam os protagonistas, Alice e Mattia, na qual o autor já relata os acontecimentos marcantes que perdurarão na vida dos personagens por todo o livro.

Vemos duas crianças crescerem cheias de solidão, ressentimentos, amarguras e dor diante de fatos que marcaram sua vida já em sua fase inicial... é como se eu tivesse lendo e pudesse vislumbrar os sentimentos desses personagens tão bem criados por Giordano.

A estória dos dois jovens é "bela", cheia de encontros e desencontros... o título do livro já relata que a relação entre eles não seria fácil, ou seja, entre os números primos gêmeos, sempre teria um número par que os separariam de estar perto um do outro.

O Autor trata de vários temas como a bulimia, o bullyng, a solidão, autoestima e sexualidade de personagens que se sentem tão excluídos das relações sociais que o permeiam e encontram-se um no outro, talvez pelo olhar, aquilo que os completa.

"...porque o amor de alguém a quem não se ama deposita-se na superfície, e logo se evapora." Pg.236

O final te deixa com um gostinho de "quero mais saber o que acontecerá a esses personagens tão marcantes"... Talvez não tenha sido contemplado com o turbilhão de emoções que eu aguardava ao ler a obra, mas de qualquer forma, vale muito a pena sua leitura.

* * * * Muito bom!
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Nicole 28/08/2021

Não é uma leitura das mais fáceis, é um tanto quanto pesada, mas é tão precioso esse livro. Sem dúvida é uma das minhas leituras preferidas.
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Emanuele19 15/09/2021

.
cara esse livro sem condições com ele pq ele é muito bom, eu achei que os personagens principais ( Alice e Mattia ) foram muito bem desenvolvidos, eu achei que o livro teve uma história boa, porém o final um pouquinho triste, que quando li pela primeira até chorei não nego, mais quero reler ele pra lembrar de toda a história e dos problemas deles, que sem os problemas a história não seria a mesma,
recomendo muito, porém pode haver alguns gatilhos ent CUIDADO =)
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Franciele Witz 06/08/2012minha estante
Um dos meus livros preferidos.
Angustiante, a forma como o autor descreve cada detalhe deixando a história cada vez mais envolvente. A solidão que Mattia e Alice partilhavam, a covardia que fica evidentemente presente no fim do livro.
Confesso que fiquei um pouco triste quando o terminei, mas se no final eles ficassem juntos o livro não teria esse sabor melancólico, belo.




San... 28/12/2012

Uma história de amor delicada entre duas almas extremamente feridas, desencontradas. Adentrei um mundo totalmente desconhecido para mim, de protagonistas com lembranças dolorosas, de vidas sinuosas, de almas acorrentadas a acontecimentos do passado e que refletiram de forma brutal nas escolhas feitas. Denso, de certa forma assustador. Triste e poético, os personagens centrais são tão herméticos, tão afeitos à solidão que os consome que passei a narrativa toda esperando por uma catarse que arrebentasse as muralhas erguidas pelos dois, possibilitando-lhes uma felicidade simples e quieta. Gostei muito.
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Nai Lima 21/01/2022

Que o livro é melancólico isso a gente já sabe.
Talvez eu tenha ido com alta expectativa com o livro o fato é q comigo não fluiu
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Camilla.Conti 31/12/2021

Melancolia
Desde a sinopse imaginei que se tratava de um livro melancólico, e não estava enganada. Por muitas vezes senti na pele o sofrimento de Mattia ou Alice, que não se encaixam no mundo como ?pessoas normais?. Também senti raiva pelas decisões tomadas pelos personagens, mas entendo que, por serem diferentes, eu não compreenderia o motivo de suas escolhas. Recomendo a leitura para quem gosta de livros tristes e melancólicos.
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Iraiane 18/03/2022

Comecei sem muita expectativa e pensei em deixar de ler diversas vezes, mas a regra é clara. Comecei um livro, irei até o fim.
Como o livro retrata o crescimento dos protagonistas, conforme os anos passavam eu fui me aprofundando mais nos abismos de ambos. Seus fantasmas, sonhos e desejos.. esquecidos, sinuosos.
Foi melhor do que imaginei mas exige paciência para ser devidamente absorvido por conta de sua atmosfera arrastada e densa. Os assuntos tratados são muito interessantes e me fez criar dúvidas e teorias sobre a condição dos personagens.
E a maior seria: Michaela morreu msm?
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Philipa 19/07/2011

Faltou algo!
Acabei de ler o livro e nas páginas finais foi me dando uma ansiedade pelo desfecho, uma apreensão, quando vi que faltavam poucas páginas para o fim e o autor não dava sinais de "amarrar" a estória, de realmente concluir o livro.... é, ele deixou tudo em aberto... e realmente eu não gosto deste tipo de final... fica parecendo que mais do que deixar cada leitor imaginar o seu próprio "the end" que o autor não se sentiu seguro ou não soube como terminar a estória que aliás começou tão cativante!

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jota 18/09/2011

Como dois e dois são cinco
Foi inicialmente o título deste livro que me motivou a lê-lo (depois que me informei melhor a respeito, claro). Mattia, o menino, e Alice, a garota, os personagens principais, são crianças "diferentes", que se sentem um tanto estranhas no mundo em que vivem: são, por vezes, hostilizadas pelas famílias e colegas de escola. Usando da analogia: são diferentes como são "especiais" ou "fechados em si mesmos" os números primos, daí o título do livro.

Os capítulos iniciais do livro de Paolo Giordano se passam entre os anos de 1983 e 1995, depois a ação salta para para 2003 e finalmente o livro termina no ano de 2007 (foi publicado em 2008).

Alice, quando garotinha, era obrigada pelo pai a aprender a esquiar, não gostava; sofreu um acidente (em parte causado por ela mesma) e tem uma perna defeituosa e uma enorme cicatriz na coxa. Mattia não apreciava acompanhar a irmã Michela a toda parte, exigência da mãe. Michela apresenta retardamento mental e uma noite ele a deixa sozinha num parque, por algum tempo, para ir a uma festa de crianças; ele sente vergonha da irmã, ainda que a ame. Michela desaparece para sempre - Mattia se sentirá eternamente culpado então. E tem uma forma terrível de expiar sua culpa, que demonstra ao colega Dennis durante uma aula no laboratório do colégio. Tanto, que é expulso. Vai para outra escola e lá conhece Alice – melhor, Alice é que mostra interesse por ele.

Alice e Mattia se tornam unidos, mas de um modo especial, como Giordano escreve à página 113: eles "tinham construido uma amizade defeituosa e assimétrica, feita de longas ausências e muito silêncio, um espaço vazio e limpo em que ambos podiam voltar a respirar, quando as paredes da escola ficavam muito próximas, para ignorar o sentimento de sufocamento." História pontuada de muito sofrimento e dor, mas sempre interessante e nunca piegas.

O tempo passa mais um pouco e Alice busca na fotografia sua salvação; não que ame fotografar, mas sim preparar as máquinas, os filmes, revelá-los, etc., tudo o que precede e se segue a uma foto propriamente. Mattia se volta para a matemática e no futuro sua tese versará sobre a zeta de Riemann (veja sua função na Wikipedia, se interessar). E os números primos do título o acompanham para sempre.

Sabemos que eles são aqueles números divisíveis apenas por um e por si mesmos. Mas existem alguns números primos especiais - os “primos gêmeos”. Números raros como o 11 e o 13, o 17 e o 19, o 41 e o 43, etc. - são casais de números primos muito próximos, separados apenas por um número par, que os impede de tocar-se verdadeiramente. Se agora (em 2003) o matemático Mattia é o número primo gêmeo 11 (ou 17 ou 41...) e a fotógrafa Alice é o 13 (ou 19 ou 43...), o jovem médico Fabio (que cuida da mãe doente de Alice) é o número 12 (ou 18 ou 42...), e se coloca entre eles.

Mattia vai embora da Itália (nunca se diz a cidade deles, seria Turim?), dar aulas e continuar seus estudos matemáticos na terra do sol da meia-noite (também nunca se diz que é a Noruega), Alice se aproxima mais de Fabio, até que um dia, no hospital ela vê... (Aqui não dá para contar mais nada). Mas isso ainda está longe do final. Faltam três ou quatro capítulos para atingirmos a última página, saber como tudo ficará

A resenha foi refeita (com poucas alterações) pois acabei vendo o filme homônimo (produção de 2010), que infelizmente perde muito quando comparado ao livro (como quase sempre acontece). Daí que recebeu uma nota regular no IMDb (em 18.09.2011 é 6,5/10; quando comecei a ler o livro era 6,8/10). Mudaram o final, talvez para agradar aos cinespectadores, os flashbacks são muitos que podem acabar confundindo as pessoas (especialmente quando se trata do acidente de Alice ), os atores não se parecem tanto assim entre si para interpretar os personagens principais durante as diferentes fases da história, aquilo que era sugerido como a Noruega cede lugar à Alemanha, deram sumiço à personagem Nadia, etc.

De volta a Paolo Giordano: A Solidão dos Números Primos prende nossa atenção o tempo todo, é emocionante e comovente na medida certa, sem exageros. Mas não é um daqueles livros para se colocar ao lado das obras dos mestres da literatura universal, ainda que seja bastante superior a muita coisa que se lê por aqui. Então, na minha avaliação mereceria uma nota entre 4,5 e 4,7. Como isso não existe no Skoob, então vou de 5 estrelas mesmo.
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Lilian Casimiro 01/01/2011

"Porque ela e Matia estavam unidos por um fio elástico e invisível, encoberto por um monte de coisas sem importância, um fio que podia existir apenas entre pessoas como eles: dois que reconheceram a própria solidão, um no outro".
Um livro muito gostoso de ler, pra uma primeira obra de um escritor que é formado em física, realmente, é de tirar o chapéu!

O que marca nesse livro, são as lembranças que temos de nossa adolescência, os colegas que tivemos, que pra gente eram diferentes, esquisitos... e que muitos julgavam de estranhos, não sabíamos o que se passava no íntimo de cada um, as tristezas, os traumas, a falta de amor e diálogo dos familiares... a dificuldade em conviver com uma pessoa com problemas mentais....

É um livro que serve de reflexão pro gente pensar nos outros, principalmente aqueles bem próximos a nós!



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Gio 10/09/2015

Lindo e Terrível
Eu gosto livros escritos para não agradar os leitores, porque são os livros que mais nos surpreendem. A Solidão dos Números Primos é assim. Amigos tem em comum o gosto pelos livros, filmes, viagens. Mas Alice e Mattia são dois jovens unidos pelas tragédias pessoais que marcaram suas vidas para sempre. Eu gosto desse livro porque, em nenhum momento, ele tenta agradar ao leitor. É triste, doloroso, surpreendente, mas há uma beleza no fundo, em tudo isso. Não leiam se estiverem MUITO tristes, porque é um livro pesado.
Sinopse: Não é vulgar um livro reunir o consentimento de ambas as partes, mas A Solidão dos Números Primos, o primeiro romance do jovem escritor Paolo Giordano, é consensual: trata-se de uma das mais interessantes estreias literárias dos últimos anos. A história do livro, tal como o título, é forte e dramática, inquietante e surpreendente. A Solidão dos Números Primos conta a história de Alice e Mattia, ambos vítimas de experiências pessoais trágicas e cujas vidas acabam por cruzar-se. Dois números primos, na realidade. Duas vidas tão próximas quanto distantes. Dois jovens que amadurecem ao longo da história e guiam o leitor ao longo de gerações distintas, vivenciando momentos de ternura, tristeza, desconsolo e tenaz esperança. Segundo o autor, o romance resultou das “sugestões iniciais vindas de histórias de amigos, pessoas próximas”. Para a escrita do livro, Paolo Giordano referiu ter usado a matemática “como uma base metafórica e como método: o método matemático permite ser rigoroso, sério, veloz, constante”.
O resultado? Um romance delicado e terrível.

site: https://instagram.com/p/2UYzkgStw3/?taken-by=monlivre
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Glória 02/04/2022

Em menos de uma semana ?
Uma agradável surpresa, num romance pouco convencional e com final pouco espectável.
Consegue transmitir muitas sensações.
Recomendo vivamente ??
Boas leituras.
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Aline 22/08/2011

Muito bom
Trauma, deslocamento e sentimento de inadequação. Esses foram os aspectos que afetaram a infância de Alice e Mattia e modificaram suas vidas até a idade adulta. “A Solidão dos Números Primos” trata de emoções muito íntimas de forma sincera e muito humana. Chega a ser perturbador. Sem dúvida, o melhor livro que eu li nos últimos tempos.
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Andresa 10/04/2019

Inexplicável!!!
O que falar sobre um livro ignorado em uma biblioteca, que passaria por mim sem emoção, mas que quando resolve-se dar uma chance se torna um dos melhores da vida??? Não sei o que dizer o que me encantou mais: se a percepção sobre a vida... Se como os personagens amadurecem durante a história... Sobre o nível em que esse livro mudou tudo em mim. E eu me sinto tão acolhida. Tão feliz, alegre.
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