Monica Quintal 17/09/2023
"Em Cem anos de solidão, um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe de solitários para a qual não será dada "uma segunda oportunidade sobre a terra" e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX."
Demorei muito pra criar coragem e ler esse livro: eu tinha (literalmente) medo da escrita, de travar na leitura, de não entender, ou qualquer coisa do tipo. Não faço ideia de onde veio esse medo, mas era totalmente real, e agora que conclui a leitura, percebo o quão besta eu fui! Que livro envolvente, personagens marcantes, te prende do início ao fim. Torci por alguns personagens, tive raiva (e ranço) de outros, me espantei, dei risada, me emocionei... Decorei uma árvore genealógica de 7 gerações, sendo que a maioria dos personagens têm nomes iguais, realmente uma "casa de loucos"!
AMEI a experiência, entendo totalmente a quantidade enorme de pessoas que tem esse livro como favorito da vida. Ah, e a Úrsula se tornou umas das minhas personagens favoritas, que mulher forte!
"Os senhores levaram muito a sério esse jogo espantoso, e fizeram bem, pois estão cumprindo com o seu dever. Mas não se esqueçam de que enquanto Deus nos der vida, nós continuaremos sendo mães, e por mais revolucionários que os senhores sejam, temos o direito de baixar suas calças e dar-lhes uma sova na primeira falta de respeito."
"A única diferença atual entre liberais e conservadores é que os liberais vão à missa das cinco e os conservadores vão à missa das oito."
"Um minuto de reconciliação tem mais mérito que uma vida inteira de amizade."
"O mundo terá se f***** de vez no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga."