Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Rafa P. 27/03/2014

Incrivelmente triste.
Cem anos de solidão narra a história da família Buendía e perpassa por várias gerações , apresentando as histórias desses personagens, assim como seus sonhos, infortúnios, conquistas, desafios e principalmente solidão, que pode ser facilmente entendida com uma maldição da família. O livro é considerado a obra mais importante da literatura latino-americana e cativou milhões de fãs pelo mundo , e ainda continua encantando leitores pelo mundo afora. E eu confesso que me rendi completamente a essa leitura.
A narrativa de Gabriel Garcia é simplesmente incrível. A forma que o autor narra os acontecimentos de maneira não linear, mesclando passado,presente e futuro,e incluindo aspectos irreais e fantasiosos, cria uma história genial. O estilo da narrativa, conhecido como realismo fantástico, dá um tom a história totalmente inesperada e imprevisível, tornando tudo mais interessante e fascinante, mesmo tendo como pano de fundo o cotidiano normal de qualquer cidade ou família.
A construção dos personagens é muito bem elaborada, embora o leitor fique um pouco perdido em decorrência da falta de criatividade em dar nomes aos personagens, já que todos tem praticamente o mesmo nome, ainda assim é algo notável, tanto pela qualidade desta construção como pela afinidade que o autor cria com o leitor.
A história apresenta tudo que se possa imaginar, tragédias, emoções, humor, angústia, fantasias, vingança e até pornografia, eu nem imaginava que era possível unir toda essa diversidade em uma única história.
Essa sem sombra de dúvida foi uma leitura que me marcou. Não é uma leitura fácil, pois é densa e necessita de grande atenção do leitor, mas a recompensa é imensa e incomparável com qualquer outra leitura.
Renata CCS 31/03/2014minha estante
É uma obra incrível, não é mesmo Rafa?
Uma paixão para mim!
Bela resenha!


Rafa 05/11/2017minha estante
Só um detalhe: não é falta de criatividade do autor em dar nome aos personagens, é um traço da cultura espanhola (e de outras?) de colocar nome do avô no filho, do tio, de repetir os nomes dos familiares como homenagem.




Carolina.Viegas 03/05/2021

Dispensa comentários!
Confesso que demorei um pouco pra entrar na história! Mas só depois que a gente lê entende o porquê Gabo é o Gabo, não é a toa!!! Fantástico, de cair o queixo!
Cris 03/05/2021minha estante
Também já tava querendo ler


Carolina.Viegas 03/05/2021minha estante
Lê. Vale a pena!




Fael 28/04/2021

Um morador de Macondo, quase um Buendía
A escrita de Garcia Marquez é genial.
Me senti um móvel dentro dessa mansão dos Buendías, acompanhando os 100 anos de solidão do ciclo repetitivo dessa família e acompanhando o nascimento de Macondo, o apogeu da cidade e o fim melancólico da mesma.
Surto de insônia, 32 guerras, 4 anos de chuva e um furacão devastador fizeram de Macondo um rico cenário.
Aurelianos, Arcádios e os Buendía em geral possuíam cada um suas predestinações, suas obsessões e também a solidão, companheira de cada um.

A solidão, interna a cada ser, resplandece ao longo da história de diversas formas. Igual nas nossas vidas, fora dos livros, a solidão é companheira de todos nós. Muitas vezes calada, outras vezes grita, mas certeiramente ela está lá.

E como lidar com a solidão?
Como lidar com 100 anos de solidão?
Talvez só nos acostumamos com a solidão, igual nos acostumamos aos ciclos de Aurelianos e Arcádios, aos ciclos de guerras, de desastres, de filhos e mais filhos e de uma vida que nada mais é do que solitária.
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Perolitzzz 20/07/2020

Prometo não deixar outros 10 anos se acumularem entre mim e esse livro IN CRÍVEL!!!.
Essa foi de longe a melhor leitura que já fiz desse livro; acho que pq pela primeira vez, eu não me deixei levar pela narrativa frenética e impus um ritmo que me permitiu refletir sobre a história, os personagens...
Leiam o Gabo!!! É gostoso demais... ?
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Juliana 21/05/2020

Não sei se sou capaz de resenhar este livro rs
"Cem anos de solidão" mexeu com meus ossos. Com meu sangue. Parece ter exposto frente aos meus olhos a minha vida e de meus ancestrais. Não tenho vocabulário nem eloquência para explicar o que foi essa leitura. Digo apenas que leiam. Pelo menos uma vez na vida.
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@limakarla 26/05/2023

É difícil escrever sobre um livro que é tão bonito, tão poético, tão cheio de vida. Eu acho que as palavras não conseguem alcançar as sensações quando se trata de um livro assim. A facilidade com que o Gabo brinca com as palavras, os personagens. A forma como ele vai colocando absurdos de uma forma tão fluida que te faz genuinamente acreditar que absolutamente tudo aconteceu? Isso só gênios conseguem.

Eu já havia lido vários outros do Gabo, mas guardava esse para um momento especial e só posso dizer que a espera valeu demais. É lindo acompanhar a história de uma família cheia de altos e baixos, amores, ódios, laços iniciados e partidos, mudanças que o tempo vai trazendo, mas essências que permanecem como herança.

Sentirei saudade dos Buendía no meu dia a dia. Lindo de ver a história de uma família e história de muitas vidas.
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Barbara 27/02/2020

Genial
Um retrato genial da América Latina. Um livro um tanto difícil de ler, mas com sacadas brilhantes sobre as repetições que um sistema capitalista alimenta envolvido em questões familiares pra nenhuma constelação botar defeito. Vale a pena o esforço da leitura.
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Vinnylit 21/01/2023

Borboletas amarelas e formigas ruivas!
Em Cem Anos de Solidão, acompanharemos um século da família Buendía, que começa com José Arcádio Burndía e Ursula, sua prima e esposa, que após alguns infortúnios decidem, junto com um grupo de pessoas, peregrinar rumo ao litoral do Caribe. Viagem, essa, que eles decidem abortar e fundam Macondo, um pequeno vilarejo no meio da floresta. E termina com Aureliano a 7ª geração e fim da estirpe dos Buendía.
Se passando entre os anos 1800 e um pouco depois dos anos 1900, Cem Anos de Solidão nos mostra vida e morte, amor e ódio, felicidade e desgraça. Com inventos e novidades trazidas pelos ciganos, Macondo prosperará, até que tenha o seu fim, junto ao fim de uma família corrompida.

Cheio de reflexões e ligações históricas da Colômbia, Cem Anos de Solidão é um clássico vivo, que ultrapassa gerações.
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Amanda 26/07/2021

Cem palavras
Um dos meus livros favoritos. Eu poderia gastar mais de cem palavras para descrever , mais de mil... não é necessário.

É bom, é apaixonante e empolgante. Também é angustiante. Tem fantasia, romance, realidade, tristeza. Tudo isso cabe em cem anos. Os personagens se repetem, mas cada um deixa uma saudade.
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Vanessa2056 15/04/2021

Se arrependimento matasse...
Fingindo que li inteiro, mas pulei dos 43% pra o final pq não aguentava mais.

ODIEI! Tudo! Super denso, história em terceira pessoa (há livros e LIVROS), pouquíssimos e curtos diálogos, muitos personagens com nomes repetidos (nomes passando de geração em geração), incesto, pedofilia, umas coisas nada a ver com a história também ... ?
A maioria dos livros do Gabo tem esses temas como centro da história. Então esse foi o primeiro e último livro dele que eu tenho contato. Nunca mais! ?
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laah_eugenio 03/02/2022

vivendo 20 anos de solidão
"muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel aureliano buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo"

...

"porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra"

eu não tenho palavras pra descrever esse livro e nem sei se seria capaz. deixo aqui apenas a primeira e última frase dessa obra brilhantemente escrita por esse homem inacreditável.

ps: é o livro com mais incesto que li na minha vida! gabo precisamos conversar
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Pedrorodrigo8 06/06/2020

Obra-Prima
Uma obra-prima que me vez sentir orgulho de ser latino-americano.
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Marcus 14/12/2021

Aurelianos, Josés Arcádios e Macondos.
Desde que terminei o livro quero escrever uma resenha, mas não consegui até agora porque não tinha ideia do que dizer. É um livro muito denso, é difícil acreditar que ele tem 400 páginas, e não +1000, e narra um período longo com muitos acontecimentos: crianças nascendo com rabos de porco, mortos voltando para este mundo, chuvas que duram anos, borboletas que seguem um garoto, uma menina que um dia decide voar e some pelo céu, pétalas amarelas que cobrem a vila, uma infestação de formigas de fogo, uma peste de insônia. Muita, muita coisa acontece nesse livro. Mas o que mais me chamou atenção foi a repetição da história através das gerações.

Fiquei por um bom tempo durante a leitura pensando sobre quem seria a protagonista desses cem anos de solidão. Se seriam os primeiros José Arcádio e Aureliano ou seus filhos e toda a família Buendía. Talvez a vila, Macondo, que tem seu nascimento e seu esquecimento narrados do primeiro ao último parágrafo do romance. Ou se não seria a própria solidão a protagonista dessa obra, por ser o sentimento que domina a todos os personagens, até o fim da estirpe dos Buendía. Contudo, foi quando pensei sobre Macondo sem os Buendía, ou os Buendía em outro lugar que não Macondo, que ficou mais claro que aquela terra e aquela família eram um só, começaram juntos e se encerram juntos também, e possuíram a solidão ligadas a elas durante anos, passando dos pais para os filhos e deles em diante.

Macondo nasce apenas como uma fuga do casal "original" dos Buendía, que fugiram por serem primos e o incesto não ser aceito onde viviam, o que gerava uma angústia nos dois, ainda mais quando o marido teve de matar um homem em um duelo de honra, então preferiram outro lugar isolado daquele. Disso nasceu a primeira solidão da linhagem, em consequência da culpa que os ligava, por causa maldição lançada por aqueles com que viviam. Têm filhos que nascem e crescem na solidão daquela casa criada na solidão também, e o mesmo acontece pelas próximas décadas; os nomes se repetem, os erros se repetem, e o gelo, anunciado por ser o grande invento daquele tempo, do qual todas as casas seriam construídas, toda a vila, todas as pessoas, passa a ser confundido por espelhos, com todos os personagens através de um século parecendo que são um só, até o fim do ciclo, quando nasce alguém de uma relação não baseada na solidão, uma relação que não vai de acordo com o "correto" daquela vila e ainda assim mais profunda que as outras, quando todo o passado daquelas pessoas e daquele lugar é enfim conhecido e calculado e o os personagens e Macondo parecem enfim fugir do ciclo, mas tarde demais, pois logo são esquecidos. Já estavam condenados desde o início, talvez pela maldição lançada sobre eles, talvez por se condenarem ao tentar fugir dela, como acontece com muitos Aurelianos e Josés Arcádios por muitas Macondos.

(Nem consegui falar dos paralelos com a Bíblia e a história da América Latina porque se não a resenha ia ficar ainda mais gigante, mas esse livro fala de MUITO mais coisas, essa foi só uma parte mais pessimista que eu me interessei bastante).
Hassan 14/12/2021minha estante
Morro de vontade de ler. Vou colocar na minha lista de 2022.


Marcus 14/12/2021minha estante
O livro é maravilhoso, vale muito a pena a leitura!!




Marcio 28/10/2020

Ótima leitura
Um tanto peculiar, personagens com o mesmo nome que o autor nos faz distinguir-los de forma fantástica, vale a leitura de cada página.
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