Monique 03/05/2012
Resenha: A Deusa do Mar
Deusa de Mar é um livro expetacular que encanta completamente quem lê pela sua história doce e cheia de magia. Para quem conhece o trabalho da P.C. Cast, sabe que ela arrasa em qualquer história. Não foi diferente nesse livro, que conta a história de Christine Canady, sargento da Foeça Aérea dos Estados Unidos. Uma mulher muito correta, inteligente e completamente independente.
Na noite do seu aniversário de 25 anos, ela se vê sozinha em seu apartamente com pote de frango frito e uma garrafa de champanhe, tendo que comemorar sozinha mais um aniversário. Na caixa postal de seu telefone há mensagens, mas nenhuma delas com um parabéns. Se achando completamente esquecida por seus amigos e pais, ela enche a cara e tem diálogos bem divertidos com o seu telefone, quem ela chama de Sr. Telefone. Nisso, ela deseja ter um pouco de magia em sua vida, e faz um ritual a Deusa Gaia, a mãe da terra. Esse ritual torna ela uma das filhas de Gaia, e passa a ter uma certa magia dentro de si.
Após esse acontecimento, Christine precisa sair numa missão no exterior e entra no avião do exército com outros homens, sendo a única mulher presente. Nesse avião, Chris conhece Sean, um cara muito bonito que chama a sua atenção logo de primeira. Um acidente acontece nesse avião, que cai no meio do mar e Sean morre antes mesmo do avião cair, assim como outros passageiros. Ao morrer no mar, mesmo sem saber, ela é puxada para baixa por uma sereia maravilhosa. Ondine, é filha legítima de Gaia, e faz a ela uma proposta irrecusável. Uma troca de corpo, onde ela voltaria sendo Chris e ela seria Ondine, vivendo no mar. A princípio, Chris não entendeu porque ela poderia querer trocar de corpo com ela, para viver uma vida tão sem graça como era a sua antiga.
Assim que Chris passou para o corpo de Ondine, ela é atacada por um parente, seu meio-irmão Sarpedon, filho de Poseidon. (Não, não é o Percy Jackson, gente. Esse aqui tem barbatanas!) Ele tenta estrupá-la, o que fez Chris imediatamente querer se afastar o mais rápido possível. Com a ajuda de Gaia, ela consegue fugir para a terra em forma humana, mas não no seu antigo mundo e sim em um totalmente diferente, lendário. Ela é resgatada por um cavaleiro de armadura brilhante, que deveria ser o seu príncipe dos sonhos. O cavaleiro a ajuda, levando-a para um mosteiro onde ficou sob os cuidados dos monges e suas criadas, mesmo que sua beleza, digo, beleza estonteante de Ondine assustasse todos por ali.
Depois de três dias, Chris se vê obrigada a voltar ao mar como uma necessidade maior do que tudo. Ao assumir sua forma de sereia novamente, ela conhece Dylan, um doce, lindo e sensível tritão que parecia já conhecer Ondine de algum lugar. Chris descobre depois que ele escondia uma grande paixão por Ondine desde pequeno, mas que nunca conseguiu chegar perto dela o suficiente por medo. O que Chris não esperava era se apaixonar por um tritão que nunca poderia ser dela, caso todo aquele sonho acabasse de uma hora para outra. Mas, o amor falou mais alto e não teve como resistir.
Chris se vê sem saida quando percebe as investidas do cavaleiro que a salvou da morte, assim como as visitas macabras de Sarpedon que parece possuir o corpo do cavaleiro para se comunicar com Ondine. Sem falar do monge que não gosta dela e fica em seu pé dia e noite para descobrir qualquer coisa, um qualquer deslize da parte da garota para acusá-la de feiticeira.
As visitas a Dylan acontecem sempre a cada três dias, até que descobrem as escapadas de Chris e a prendem em seu quarto sob vigilância de guardas do mosteiro. Uma grande agonia nessa parte, até porque sem ir ao mar a cada três dias ela corre perigo de vida. Porém, Chris consegue fugir para o mar com a ajuda das criadas que viraram suas amigas ao decorrer da história. E essa visita a Dylan pode ser fatal com Sarpedon a espreita.
Uma guerra entre os tritões acontece e é fatal para os dois. No final, Chris precisa escolher se permanece ali ou se volta para o seu mundo. É uma escolha difícil na altura dos acontecimentos, mas ficar ali não fazia mais parte dos planos dela sem Dylan. Ao voltar, ela está novamente na cena do acidente onde a ajuda já chegou para ajudar aqueles que cairam no mar. Um surpresa: Sean está vivo e se recuperando no hospital para uma visita a ela em breve, onde tudo vai mudar.
Apesar de fofa, a história pode ser considerada um tanto viajada e totalmente impossível de acontecer. Mas, essa é a magia dos livros fictícios, certo? Histórias impossíveis que são boas para sonhar com mundos que nunca vamos poder chegar perto. Eu gosto muito, mas tem gente que prefere algo mais real, algo mais aceitável no nosso real. Enfim, vai de cada um julgar a história.