Resenhas - Muito Mais Que Uma Princesa

Thayza Fonseca 06/02/2019

Me apaixonei por esse livro pelo nome, nem tinha lido a sinopse ainda e já estava louca para devora-lo, demorou um pouco mais do que eu pretendia, mas enfim eu consegui degusta-lo e o que era para ser uma distração mal durou um dia e já tinha terminado.

Esse livro conta a história de Lucia, uma mulher forte, linda, sexy, orgulhosa e muito a frente do seu tempo. Tudo que ela quer é ser amada, construir uma família e ter seu felizes para sempre, mas esse não é o plano do pai dela que por um acaso é um príncipe muito babaca, tudo bem que a Lucia não facilita, tudo que não podia naquela época ela foi lá e fez só para afrontar ou simplesmente chamar a atenção do seu tão distante pai, mas isso não justifica a babaquice do pai dela, minha vontade real era socar a cara dele toda vez que aparecia.

O livro começa com a Lucia levando sua irmã que é a princesa legitima e já prometida em casamento para ver o carnaval, tudo estava bem até que elas são pegas e quem sofre as consequências é a nossa protagonista que é mandada para viver com uns parentes distantes, mas acaba fugindo para morar com a mãe que é uma cortesã muito famosa em Londres. Por motivos nada nobres o pai dela decide que ela vai se casar com qualquer nobre que queira a sua mão, tenha dinheiro e seja católico, sem se importar para o que Luci realmente quer. Para que suas ordens sejam cumpridas ele ordena (príncipes não pedem) que o diplomata Ian Moore seja o "casamenteiro" a fim de estreitar os laços da Itália com a Inglaterra, e é ai que os opostos se atraem.

A história do casal é como um cabo de guerra de interesses, Ian quer se livrar do trabalho o mais rápido possível e voltar para sua vida certinha e organizada nos mínimos detalhes, enquanto Lucia quer escolher seu marido pelo sentimento e eles começam uma guerra de inteligência muito legal, um tentando manipular o outro, realmente esse foi o ponto alto da narrativa. Enfim, o que todos já esperavam acontece, Lucia se apaixona pelo certinho Ian e ele por sua vez se apaixona pela imprevisível dama, mas não podem ficar juntos, pois as ordens do pai dela são claras e Ian não se enquadra no papel de marido ideal.

Esse livro me fez rir e chorar, amar e odiar na mesma proporção e se tratando de clichês esse não é diferente e fica fácil saber como a história vai terminar, eu só não sabia por quais meios isso ia acontecer e me surpreendi muito, sinceramente eu esperava o acontecido bem antes e foi me dando uma agonia por que nada estava indo pelo caminho que eu queria, eles não se acertavam o que me dava raiva, pois estava na cara que eles se amavam, mas por causa do profissionalismo irritante do Ian não dá para ter certeza do “felizes para sempre”, então não parei de ler um minuto até concluir a história.

Muito mais que uma princesa tem uma história linda e cativante que vai te prender até a última linha, vai te mostrar que por amor somos capazes de fazer o inimaginável, que para alguns é abrir mão do orgulho e de ser infeliz para que o outro possa ter a felicidade. Se você está à procura de um bom livro de romance, uma dose de sensualidade este é o livro certo, leia e se apaixone pelo casal mais oposto e apaixonado dos romances de época.

Celina 21/05/2018

Desconstruindo os romances de época...3 2 1
Achei muito bacana a ideia da autora em desconstruir o roteiro típico dos romances de época: Mocinho cafajeste-libertino-atrevido que seduz a mocinha dama-certinha-vulcão de volúpia escondido.
Ela criou uma italiana ardente-passional. Manipuladora?!...Não sei se diria isso...nos romances de época o mocinho cafa não compra até o passe da donzela quando fica caído por ela?! Cai matando em cima até conseguir sua presa?! risos...
Aqui neste caso, o mocinho é sério, irritantemente certinho e workaholic. Não comete um deslize pequenininho, nadinha! Realmente ficamos com vontade o tempo todo de bagunçar a perfeição dele, jogar os papéis que ele carrega pra cima e pra baixo todos no chão...kkkk
A história rende boas risadas, é leve e fluida. Gostei muito!

Carla Martins 10/05/2018

Expectativa alta, decepcionei-me um pouco
Mais em: https://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com.br/

Muito mais que uma Princesa é um livro super bem falado por quem já leu e mega difícil de achar. Estava na minha lista de desejados e, depois de muito tempo, consegui um exemplar! Uhuuu!!!

Mas, por conta da expectativa em torno dele, acabou sendo um pouquinho decepcionante. A história não é ruim, mas também não é nada de mais. No decorrer da leitura vamos simpatizando cada vez mais com os personagens principais e com a história de amor deles, mas depois que eles ficam juntos, parece que o livro perde toda a sua graça. Eles realmente eram mais interessantes enquanto se provocavam.

A história é sobre Lucia, filha ilegítima de uma príncipe com uma famosa cortesã. Depois de vários escândalos, seu pai resolve casá-la o mais rápido possível, com o objetivo de passar a responsabilidade para outra pessoa. Naquela época, uma mulher casada passava a "pertencer" ao seu marido e era essa a principal intenção de seu pai, que não estava nem um pouco interessado se ela amaria ou não seu marido.

E a incumbência de encontrar o par de Lucia ficou para Sir Ian Moore, o mais respeitado diplomata britânico. E aí, é óbvio, rola aquela implicância básica e clichê de um com o outro, que vai virando paixão e se transforma em amor.

O livro vale a pena, mas não é incrível como eu imaginei.

Mayhara 27/04/2018

Mediano
Gostei tanto da resenha desse livro, que eu esperava mais, beeeeeeem mais!!!

Achei que faltou aprofundamento em tudo, na relação do casal, na relação dela com o pai, com a irmã com a mãe...tudo. Livro bem raso, e não é por conta do estilo, já li livros com a mesma proposta bem mais interessantes e desenvolvidos.

O final é previsível... Enfim, tô achando que minha paciência para esse tipo de livro acabou. ?

Dani 25/04/2018

Nossa protagonista é a jovem Lucia Valenti, é uma jovem italiana de 22 anos, filha ilegítima do príncipe Cesare de Bolgheri, com a famosa cortesã Francesca, que depois de passar boa parte da vida confinada em escolas e conventos e arrumando confusão por onde passava, agora se vê obrigada por seu pai, a se casar. E Sir Ian Moore é chamado para arranjar um bom partido para a garota, afinal, ilegítima ou não, Lucia ainda é uma princesa.

Os personagens são bem construídos, com backgrounds muito ricos. Posso dizer que me encantei totalmente com a "miss Valenti", como Ian a chama. Descrita como uma personagem bonita, sensual, atrevida, e com traços típicos italianos, é a personalidade forte de Lucia que conquista o leitor, porque apesar de toda teimosia e impetuosidade, ela é uma garota passional, sonhadora e romântica, que quer se casar por amor, e não por obrigação.

Sir Ian também é encantador, o perfeito cavalheiro britânico, responsável, contido em suas emoções, e certinho em tudo o que faz. É praticamente o oposto de Lucia, e desde o primeiro encontro dos dois, nos vemos torcendo por esse casal dar certo. O livro ainda conta com momentos engraçados, e alguns um pouco mais... "calientes", mas que de forma alguma chega a ser vulgar. Sem dúvidas é uma história de amor não convencional, mas muito, muito bonita! A autora descreve os lugares tão bem, que consegue nos transportar para a Europa junto com os protagonistas, acompanhando-os em sua jornada.

Com uma narrativa muito fluída, e personagens extremamente cativantes, Laura Guhrke nos envolve na história com destreza, e é impossível não devorar todas as páginas rapidamente. Indico a leitura para todos que gostam de romances de época, ou para quem se interessar!

Uma curiosidade, é que o livro é na verdade o quarto volume de uma série, intitulada "Guilty Pleasures", porém os outros volumes infelizmente não foram publicados no Brasil. No entanto, o fato de ser parte de uma série, não prejudica a leitura, porque cada volume vai trazer uma história diferente, tendo como ligação apenas os personagens dos outros livros aparecendo aqui ou ali durante a narrativa. Mas posso fizer que gostei tanto da narrativa de "Muito Mais que uma Princesa", que se os outros volumes da série forem publicados aqui no Brasil algum dia, eu com certeza vou querer ler!

site: http://diariosdedanielle.blogspot.com.br/2018/04/muito-mais-que-uma-princesa.html

Jojuana 22/01/2018

De Princesa Lúcia não tem é nada! :D
Eu não conseguia parar de ler, os personagens me cativaram. Lúcia por ser uma dama muito diferente para a época por isso gostei dela, um pouco ingénua mas de genio forte e obstinada. E tem nosso Sir Ian Moore que é um senhor muito certinho e altivo. Uma leitura muito gostosa, cheia de emoção e atrevimento. Recomendo!

Nathy 01/12/2017

(isso não é uma resenha, e sim a minha indignação com esse livro expressada em palavras)
Sei lá, acho que esse livro foi meio tanto faz.
A mocinha é diferente dos romances de época padrão, que é a protagonista de Cinquenta Tons de Cinza na versão século 18, mas tipo... Você não consegue se conectar de verdade com ela, pelo menos pra mim, porque ela quer ser respeitada, mas não toma atitudes pra que isso aconteça.
Ela quer poder controlar seu destinho, mas age de maneira infantil como se fosse uma criança de 5 anos, o tempo todo "ai, como minha vida é sofrida" "AIMEUDEUSEUNÃOQUEROUMMARIDOFEIOEBARRIGUDO" "esse cara até que é legalzinho, mas ele não tem o FOGO" que porra de fogo é esse? sorry, mas achei isso muito brega na história. E também tem aquela coisa clássica e forçada de todos os outros caras do livro serem uns idiotas patetas que estão completamente de quatro por ela - afinal, a moça do livro sempre tem que ser muito gata (as outras podem até ser bonitinhas, mas a protagonista é A MULHER GATA DO PEDAÇO; falando nisso achei esse negócio de ser sexy e provocante da Lucia meio forçado tbm) e todos os caras tem que estar loucos por ele (menos o irmão dele, mas é óbvio que ele não é um possível par romântico na história), e o Ian é o único "homem de verdade, que tem o FOGO que ela tanto procura". Menos, amiga, muito menos.
e, gente... cadê o romance dessa história? Porque absolutamente tudo que eu vi foi um "desejo carnal incontrolável" que o Ian sentia pela Lucia, enquanto a Lucia ficava bolando planos na cabeça pra liberar o "FOGO" do Ian, que era basicamente ficar levantando a saia pra estimular ele a pensar em coisas safadenhas. E eram tudo joguinhos sedutores e eu ficava tipo... E OS DIÁLOGOS? E o momento que eles vão se tornar amigos, e que essa amizade vai evoluir? E o momento que eles vão GOSTAR UM DO OUTRO sem que seja essa coisa do Ian de "quero comer essa moça, embora minha integridade e minha reputação de bom-moço me diga que não devo" e da Lucia de "quero arranjar um homem legal pra que eu possa me apaixonar e me reproduzir com ele, ao mesmo tempo que eu fico me insinuando all the time para o Ian (que supostamente não é uma opção para matrimônio) porque TENHO UM DESEJO AVASSALADOR DELE" eu fiquei cansada. Demorei pra ler porque eu pensava "mano, eu tô nem aí pro que vai acontecer" então eu simplesmente ignorava e lia outra coisa.
Porque, pessoalmente, eu gosto de livros de romance que DESENVOLVEM o romance, que é a coisa principal, e na minha opinião nesse livro não foi desenvolvido. Eu senti que eles eram muito distantes um do outro e não conseguia ver amor nascendo ali. E essa é a única coisa que eu exijo de um romance - que eu consiga enxergar isso crescendo. E o que eu senti foi que eles relacionavam o amor a sentir esse FOGO pela pessoa, que pra mim é puramente querer f**** com a pessoa, e pra mim amor não é isso. Fiquei meio insatisfeita. MUITO insatisfeita.

E, se eu tava achando meio 3/2.5 estrelas antes, eu achei o final péssimo. Quando eles se agarraram na carruagem e o Ian ficava dando as descrições dele lá do "fogo" que ele sentia pela Lucia eu achei meio muito brega kkkk. E a cena do beco foi bem simbólica e poética também, porque enquanto ele ia lá procurar a prostituta pra "satisfazer" as necessidades dele eu fiquei "WTF SÉRIO Q VC DEIXOU A MULÉ LÁ SÓ PQ NAO CONSEGUE CONTROLAR SUA VONTADE DE ENFIAR O PAU EM ALGUM LUGAR???" parece que a afeição dele não é pela própria Lucia, e sim pela ideia de enfiar o pau dele na vagina dela.
Seguindo nessa mesma linha: a cena da primeira vez deles (pra mim) foi horrível. Foi muito engessado, desesperado de-um-jeito-não-bom e automático que eu me senti desconfortável.
Isso é bem loko, mas eu imaginei a cena de Lolita (1997) onde ela tá sentada na cama com o batom vermelho borrado e ele ESTUPRA ela, e um estupro obviamente é desconfortável pra pessoa que está sendo penetrada. E pela descrição estava parecendo um sexo desconfortável (mas claro, a Lucia tinha consentido, então não é estupro). Eu sei que comparar Lolita - que é sobre estupro e pedofilia - com esse livro é totalmente absurdo, mas se você parar pra pensar faz sentido de certa forma.
A primeira cena de sexo deles foi a mesma situação de antes, que ele "não conseguia controlar a vontade enfiar o pau nela" e dessa vez ele o fez. E como estava sendo narrado por ele, eu senti a Lucia muito seca nessa cena, sabe? Como se ela fosse só um objeto ali usado por ele, sem estar gostando daquilo.
E EU SEI QUE NA PRIMEIRA VEZ DÓI E ELA NÃO IA SENTIR PRAZER ANYWAY, mas o que incomodou foi que ele não se preocupou com isso. Ele não se importou se ia machucá-la ou não, se ele podia fazer aquilo ficar mais confortável pra ela ou não. E isso reforçou a impressão que ele não se importa com ela, que tudo que ela representa pra ele é um corpo que ele pode usar e que pode proporcionar prazer a ele. E gente, pelo amor de Deus, isso não é romântico.
E veio o final, que é um final muito chato.
E que é extremamente mal desenvolvido, porque mds KKKKKK JURA que ia ser só a Lucia "sacrificar seu orgulho" por ele que ele ia perceber que não quer ficar longe dela? Sendo que TODA A CONSTRUÇÃO do personagem dele era em cima do emprego dele, que ele amava mais do que tudo? A Lucia, e só ela ia ultrapassar isso e fazer com que ele fique por ela, sendo que ele só casou com ela porque foi forçado pelo que restou da dignidade dele? Para nas últimas 20 páginas perceber que a amava e sempre amou? Isso até poderia fazer sentido se eles tivessem UMA AMIZADE e se eles tivessem química, e não uma química de querer desesperadamente-e-não-de-um-jeito-bom fazer sexo um com o outro, e sim de querer conversar, de estar perto não sexualmente um do outro. Só que infelizmente não foi desse jeito.
Outra coisa: eu ODIEI a forma como a Lucia enxergava o Ian como uma tarefa na lista de vida dela, tipo:

LISTA DE COISAS PRA FAZER NA MINHA VIDA SENDO MULHER
1) ser gata ✓
2) ser sedutora ✓
3) ter todos os caras na palma da minha mão ✓
4) agir como uma criança de 5 anos ✓
5) me apaixonar
6) ter um marido gato como eu
7) me reproduzir (porque ter filhos é de extrema importância na vida de qualquer mulher, claro)
8) não ficar gorda depois que casar e engravidar (IMAGINA SE EU FICAR BARRIGUDA, AFINAL, SER GORDA É ALGO HORRÍVEL E INACEITÁVEL)
9) morrer (porque já me casei e engravidei, então as coisas obrigatórias eu já fiz)
Mente da Lucia: hum, acho que o Ian serve para que eu complete o item 5, 6 e 7 então vai ser ele mesmo. Parece que foi essa a motivação dela, em vez de ser simplesmente ela querer estar perto dele e ele estar perto dela (não de um jeito sexual, please). AFF

Quero dizer por fim que o livro não é RUIM, mas tem muitas coisas quem me incomodaram nele. Tipo MUITAS. E pra você, querida mana (o) que está lendo isso agora, eu achei esse livro uma merda. Mas leia, porque eu não quero ter responsabilidade de tirar algo da sua vida. Mas se você quer ler bosta problema seu né (aquelas KKK). Mentira; o livro não é necessariamente ruim. Como você pode ver em outras resenhas, muita gente gostou. Você pode gostar tbm.
Sou só eu que gosto de épicas histórias de amor e espero encontrar isso em todos os livros de romance que eu pego, quando na verdade nem vai ser tudo isso. Por exemplo: vai ser só um casal com muito tesão do um do outro e que não combinam em nada exceto a vontade louca de se pegar. Enfim (kkk).

bjo

Monica 06/11/2017

Pasma
Este livro me foi o muito indicado e ouvir falar muito sobres ele , indicações e resenhas ...não tenho muito o que dizer , não me cativou, nem um pouco , achei a estória muito ruim . #chateada Paguei muito caro eu um livro que nem novo é.

Fabi129 03/10/2017

PROTAGONISTA MANIPULADORA
Alguém me salva, pois estou numa maré de má escolha de livros!!!
Desse jeito, vou ter que tirar uma féria de leituras novas e partir reler livros que amei.
Depois desse desabafo, vamos à história.
Muito mais que uma princesa, conta a história de Lucia, filha ilegítima de um príncipe e de uma famosa cortesã.
Lucia sempre viveu em conventos ou escolas, separada de sua mãe. Seu pai o príncipe Cesare de Bolgheri nunca a reconheceu; tratou como filha.
Até que há pouco tempo, ela é reconhecida. A moça não é de seguir regras. Sempre fez o que queria, sendo cercada de escândalos por onde passa.
Querendo se livrar o quanto antes da filha, Cesare decide que ela tem que se casar urgentemente. Para arranjar o casamento, Sir Ian Moore, o mais respeitado diplomata britânico, é chamado às pressas.
Ian Moore, chamado por Lucia de inglês, é correto, segue as regras como a sociedade manda. Tudo o que Lucia não é, claro.
Ele faz uma lista de vários candidatos para ela, que são adequados mediante as imposições que Cesare ditou.
Lucia tem apenas 6 semanas para escolher um marido. Mas ela não quer casar se não for por amor.
Mas ora, ora, amigo leitor, quem você acha que Lucia irá gostar? Simmm, do Ian, o homem que vira as costas para ela, só para não ver Lucia se oferecer pra ele.
O cara é todo sério. Ele acha Lucia atraente, mas não quer casar com ela. Motivo? Como seu emprego faz com que ele fique muito tempo longe de casa, ele não quer que sua esposa e filhos fiquem sozinhos. Este é o motivo de Ian fazer jogo duro perante as investidas de Lucia por sua atenção.
A protagonista é daquelas que não ganham minha torcida. Personagens femininas que se jogam literalmente nos homens, não tem minha aprovação.
Lucia controla os homens em suas mãos. Ela usa sua beleza como forma de os manipularem, fazendo todos virarem bobos por ela.
Também não aprovei o que ela fez para ter Ian pra ela. Sério, tinha que ter armado aquilo? Poxa, se Ian gosta dela, ele uma hora ia admitir né? Iria mostrar a Lucia que ele não é tão frio com ela como a faz pensar.
Definitivamente não gostei da mocinha. Muito oferecida. =/ =/
Vi que muitos leitores gostaram deste livro, então deixo a decisão em suas mãos de o ler.
#PraMimNãoDeu.

Ps: Desculpas pra quem gostou do livro hahaha.

Mah 20/09/2017

Perfeito
Sabe aquele livro gostoso de ler, uma leitura fofa e ao mesmo tempo tensa. Te prende do início ao fim. Te faz dar aqueles risinhos sem querer e aqueles suspiros. Amei e recomendo muito. Vontade de ler mais de uma vez. ??

cris.leal 10/09/2017

Delícia de romance...
Sabe aquele livro que você começa a ler e não desgruda dele até acabar e quando acaba, você fica com aquela sensação de "quero mais"? Pois, "Muito Mais Que Uma Princesa", de Laura Lee Guhrke, provoca isso! É um romance encantador, sexy e delicioso, marcado por uma narrativa simples e personagens pra lá de charmosos. A gente ri, chora e suspira com os protagonistas: Ian, um diplomata britânico super controlado, que acaba se rendendo aos encantos de Lucia, uma italianinha rebelde, filha ilegítima de um príncipe e de uma cortesã. Una bella storia d'amore!

site: http://www.newsdacris.com.br/2010/02/eu-li-muito-mais-que-uma-princesa.html

KeilaGil 04/07/2017

Tão bom quando uma amiga vira para você é fala “trouxe para você esse livro. Li e gostei. Acho que você também irá gostar? ” E não é que ela estava certa?! Fazia tempo que não lia um romance de época e esse fluiu muito bem. Leitura boa, mesmo precisando recorrer ao dicionário para algumas palavras (reconheço possível ignorância aqui, mas, por exemplo, não sabia o que significava “coquete”). Ainda não conhecia a autora e numa rápida pesquisa descobri que este livro faz parte da séria “Guilty Pleasures” mas que não tem todos os livros lançados no Brasil.
Vivi uma relação de amor e ódio com a mocinha Lucia. Muitas das vezes julguei suas ações de como “só faz isso para chama atenção. Isso é carência”. Outros achava determinada, a frente do seu tempo. Porém, a classifiquei uma jovem como não mede esforços para seus objetivos e sonhos, custe o que custar. Confesso que me encantei muito com Sir Ian Moore. Um verdadeiro gentleman. Talvez por agir de forma racional. Sem dúvida um lindo romance com uma levíssima pitada hot.

Lay 02/05/2017

Fofo e atrevido
Esse livro foi uma surpresa deliciosa. Desconstrói muitos preceitos impostos pela sociedade londrina da época. Em primeiro lugar, o fato da personagem ser filha de uma cortesã (mulher da vida) e do príncipe, além do fato de possuir uma alma tão vivaz, o que não era adequado para uma dama da época, nem para alguém ligada a realeza.

Em segundo, o nosso protagonista, Ian, "che l'uomo", dio mio. Ele é o típico cara certinho, que so pensa em trabalho e etc. Mas que quando se vê diante de um trabalho que necessita encontrar um marido urgentemente para Lucie, é tomado por um fogo ardente a cada vez que passa a conhecer a jovem. A Lucie é simplesmente maravilhosa, sua autenticidade é algo incrível. Nada como seu charme italiano e todo o seu atrevimento pra fazer as coisas andarem nesse livro.

Eu achei muito legal a protagonista tomar a atitude neste livro, pra tentar conquistar quem ela deseja. Era até engraçado ver o Ian tão puritano e cauteloso a respeito disso. Os diálogos são ótimos. E o enredo um amorzinho. Ótimo pra passar o tempo e devorá-lo em um dia.

Bruna 01/02/2017

Resenha: Muito Mais Que Uma Princesa
Os leitores mais antigos do blog já devem ter se acostumado com as minhas resenhas de livros cujo gênero é romance de época, mas para os novos leitores que acompanham o blog isso é uma grande novidade. Sou uma grande fã dos romances de época, não posso ver um que já fico morrendo de vontade de comprar — nem sempre o dinheiro colabora. Sendo assim, decidi escrever a resenha de um dos meus livros favoritos: "Muito Mais Que Uma Princesa", da Laura Lee Guhrke. Li ele pela primeira vez aos 15 anos, e com foi uma ótima leitura me senti na obrigação de falar dele aqui no blog!

"Filha ilegítima de um príncipe e de uma famosa cortesã, Lucia viveu confinada em escolas e conventos durante a maior parte da vida. Mas, essas experiências não a impediram de provocar um escândalo depois do outro. Exasperado, o príncipe Cesare de Bolgheri decide que a filha deveria se casar o quanto antes. Para arranjar o casamento, Sir Ian Moore, o mais respeitado diplomata britânico, é chamado às pressas. De volta à Inglaterra, ele promete a si mesmo que achará um marido para Lucia, mas logo vê que sua experiência de diplomata talvez não seja suficiente para quebrar a resistência da moça. Apesar de não faltarem candidatos, nenhum está à altura do espírito e da paixão de Lucia. Trata-se de uma história que surpreende o leitor do início ao fim."

Lucia Valenti é a filha bastarda do príncipe italiano Cesare de Bolgheri, que nasceu de um relacionamento que ele teve com Francesca, uma cortesã. Por ser ilegítima e pela condição de sua mãe, Lucia sempre viveu escondida da sociedade. Frequentou muitos conventos, sempre arranjando algum tipo de confusão por onde passava — essa é a característica principal de sua personalidade. Rebelde à garota vivia quebrando as regras, fazendo o contrário do que se era esperado. O seu comportamento está longe do ideal do que se era esperado de uma dama, e aos vinte e dois anos de idade sua reputação estava bastante comprometido.

Depois de um recente escândalo, Cesare se vê obrigado a tomar uma medida para salvar o pouco que resta da reputação dela, e com isso recorre à ajuda de Sir Ian Moore. Ian é um honrado embaixador britânico, famoso por seu profissionalismo e sempre é chamado para resolver as mais complicadas missões diplomáticas. Ele não fica nada feliz em saber que terá de atuar como uma espécie de “casamenteira” para uma jovem italiana, extremamente rebelde e de má reputação. Como se isso não fosse o suficiente, também precisa seguir a grande lista de exigências do príncipe a respeito do homem que irá se casar com sua filha.

“Sem conseguir tirar os olhos daquela boca deliciosa, Ian pensava que nenhum homem que conhecesse aquela moça se importaria com os requisitos convencionais de beleza. As damas da sociedade iriam falar horrores a seu respeito, mas, para qualquer homem que não fosse cego, Lucia Valenti era o mais puro deleite.
Ian respirou fundo. Dava para entender por que o pai a tinha trancado num convento.”

O primeiro contato entre Lucia e Ian de longe teve sucesso. A jovem — que estava morando junto da mãe, após fugir da casa de seus primos — não queria mais alguém para mandar em sua vida, e a ideia de casar com alguém que não amasse não lhe agradava em nada. Mesmo após uma decepção amorosa que ocorrera no passado, Lucia ainda acreditava no amor verdadeiro e tinha o sonho de se casar com alguém que amasse, e não por obrigação.

Tanto Ian quanto Lucia estão dispostos a conseguir o que querem, e para isso ambos vão jogar um jogo que pode se tornar perigoso. Afinal de contas, quem brinca com fogo acaba se queimando em algum momento.

"Sinto muito mesmo. Mas eu não poderia escolher nenhum outro. Eu não aguentaria dar a qualquer outro homem o direito de me tocar da forma como você me tocou."

Inicialmente o leitor pode não se simpatizar com Lucia e o seu comportamento, mas ao passar da leitura fica claro que ela é uma jovem que possui um grande coração e que sofre com a ausência do pai em sua vida. E pessoalmente eu adorei o seu comportamento libertino, foi algo bem a frente das mulheres de seu tempo e em alguns momentos achei a personagem meio atual para a época em que se passava a história.

O que dizer dessa leitura que continua me tirando o fôlego? Cada momento entre Ian e Lucia era o suficiente para me deixar com o coração pulsando, sem dúvida eles têm uma grande química. E o fato de se tratar de um romance proibido, já que ele não corresponde às expectativas do príncipe Cesare — Ian não é um nobre inglês, católico e suas terras estão longe de dar um grande lucro —, apimenta ainda mais a relação deles.

Para as pessoas que amam histórias de amor ou que gostam dos romances de época, a leitura do livro é obrigatória. Me apaixonei por “Muito Mais Que Uma Princesa” em 2012, e me apaixonei novamente quando o reli! Esse é um livro que conta uma emocionante história de amor.

site: http://escritorawhovian.blogspot.com.br/2017/02/resenha-muito-mais-que-uma-princesa.html

Carla Sol 20/11/2016

Esperava mil vezes mais...
Depois de ouvi e ler tantas opiniões maravilhosas sobre esse livro, estava entusiasmada com a leitura e comecei com altas expectativas que, infelizmente, não foram supridas.

O enredo é regular, mediano, nada de extraordinário. Bom para quem está começando a entrar no gênero "romance de época", mas para quem já leu livros com enredos maravilhosos e profundos, esse se torna uma leitura bobinha e meio superficial.

Além disso, uma das coisas que super me incomodou nessa história foram as atitudes da Lucia. E posso dizer que dificilmente consigo gostar de um livro se eu não simpatizar com a mocinha e foi justamente isso que aconteceu.

Teve uma parte especifica da trama em que a achei completamente injusta, egoísta e que coloca somente os seus interesses em primeiro lugar, sem se importar com a vontade e os sentimentos da outra pessoa.

Ela conseguiu criar uma armadilha para que o mocinho caísse em suas garras, mesmo achando que ele não a amava, sem se importar com as consequenciais de seus atos para a vida dele, ou seja, pensou exclusivamente em sua própria felicidade. A partir daí é que definitivamente cheguei a conclusão que não gostava mesmo dela e todas as minhas duvidas quanto a isso se dissiparam na mesma hora depois dessa atitude ridícula.

Além dessa situação, nunca me empolgo com protagonistas que usam o corpo como meio para conquistar os homens e os manipular para conseguir o que querem. Nesse aspecto, a história me decepcionou demais.

Na verdade, na verdade, não considerei esse livro um genuíno romance de época, pois apesar da autora descrever todo o cenário em um século passado, o enredo em si poderia muito bem ter sido desenvolvido em uma época contemporânea. Para mim, não houve preocupação quanto a mentalidade da sociedade daquele tempo.

Explicando melhor, a mocinha se apresenta muito moderninha e com uma cabeça extremamente avançada para aqueles padrões e muitos dos outros personagens acham tudo o que ela faz normal e a compreendem completamente. Como assim gente? A autora queria enganar a quem?

Pode ter certeza que em outro século, se uma moça se comportasse como essa protagonista seria considerada quase como uma meretriz e as pessoas não seriam tão compreensivas como foram na maior parte do livro. Dou como exemplo, a maneira como a mocinha saía beijando qualquer um simplesmente com o intuito de provar o beijo, ou seja, ela achava normal "ficar" com um cara como se estivesse nos dias de hoje e achasse tudo isso natural em sua cabeça.

Além disso, dava uns amassos à noite e escondida em um rapaz do seu passado que ela era apaixonada, tinha o hábito de manipular todos os homens ao seu redor por meio da sensualidade, também se vestia de maneira completamente imprópria para a época, pois usava decotes em seus vestidos aparecendo boa parte dos seios para provocar os aristocratas!

Gente, ela faz coisas em um livro de época que seria super normal nos dias de hoje, mas jamais seria aceito na sociedade daquele tempo. Ainda mais, vindo de uma filha ainda que ilegitima, mas assumida, de um príncipe importante. A cabeça, os valores e o comportamento das pessoas eram completamente diferentes dos dias atuais e a autora tratou tudo isso como se todo aquele comportamento da mocinha fosse banal e aceito por vários personagens. Como assim?

Concluindo, achei a Lucia extremamente atual para os padrões de uma mocinha de outro século. Com certeza era para ela ter sido muito mais mal falada do que o que se demonstra no livro e assim, entendo, que a autora foi muito banal nesse quesito e de forma nenhuma me convenceu. Pra mim, esse livro daria um ótimo romance contemporâneo, mas de época só tem a descrição do cenário mesmo...

Bom, gente, essa é a minha opinião, sei que sou a exceção da exceção, pois a maioria das pessoas ama esse livro. Então, de qualquer maneira, indico a leitura para que vocês tirem suas próprias conclusões, mas infelizmente, pra mim, não desceu em vários aspectos. No geral, considero um livro regular, apesar dos pesares.